Buscar

Trabalho Individual - Ciências Contábeis - Unopar 2º/2015

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�PAGE �
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 Rescisão de contrato de trabalho	4
2.2 Fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS)	6
2.3 As mudanças iseridas pela Lei no Seguro- Desemprego	9
2.4 Indice de desemprego	10
��2.5 Princípios fundamentais do direito do trabalho	11
��2.6 Correção monetária e juros do FGTS	12
3 CONCLUSÃO	14
REFERÊNCIAS	15
��
INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda os modelos existentes de rescisão de contrato de trabalho, um breve histórico do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), as mudanças que ocorreram na Lei do seguro desemprego. Uma visão geral das normas e procedimento bem como informações básicas do assunto.
 Nos leva a refletir sobre a aplicabilidade da Legislação em direitos simples do trabalhador. Os princípios gerais do direito são fontes subsidiárias de direito e assim acontece no Brasil, como preconiza a Lei de Introdução ao Código Civil no seu artigo 4º. No campo do direito do trabalho, os princípios são a base, a fundamentação, a diretriz que deve ser seguida para a interpretação da norma trabalhista.
O tema deste trabalho vai de encontro com as expectativas do desenvolvimento das relações trabalhistas que permeiam empregados empregadores e está inserido no escopo desta disciplina.
 
DESENVOLVIMENTO
REscisão de contrato de trabalho
Um assunto jurídico que é sempre recorrente nas nossas discussões profissionais são as modalidades e formas de rescisão do contrato de trabalho. A seguir temos as normas que se aplicam a todo e qualquer empregado celetista, ou seja, aquele que é regido pela CLT (tem registro na carteira de trabalho). 
A rescisão do contrato de Trabalho coloca fim ao vínculo jurídico na relação do emprego, sendo que são oito as modalidades existentes: Dispensa sem Justa Causa, Dispensa por Justa Causa, Pedido de Demissão, Rescisão Indireta, Rescisão em Contratos por Prazo Determinado, Culpa Recíproca, Extinção da Empresa, Falecimento do Empregador e Falecimento do Empregado. 
Dentre os tipos acima mencionados, podemos classificar a Dispensa Sem Justa Causa e o Pedido de Demissão como as modalidades mais corriqueiras, sendo que, por exemplo, a Rescisão Indireta e a Culpa Recíproca ocorrem, por vezes, através de Reclamação Trabalhista.
A seguir temos o funcionamento das principias rescisões de contratos de trabalho.
Dispensa Sem Justa Causa - Ocorre quando o fim do contrato se dá por vontade única do empregador, sem que o trabalhador tenha cometido falta grave. Nessas circunstâncias, o empregado tem direito ao aviso prévio, férias vencidas, acrescidas de 1/3, férias proporcionais, décimo terceiro salário proporcional, saldo de salário, além de multa de 40% sobre o FGTS, que é a penalidade para a dispensa imotivada. Tem direito também de sacar os depósitos do FGTS. O empregador ainda tem que emitir os documentos necessários para que o trabalhador possa se habilitar ao recebimento do Seguro-Desemprego.
Dispenda Por Justa Causa – Acontece quando o empregado comete faltas graves fazendo desaparecer a confiança e a boa-fé entre as partes, tornando indesejável o prosseguimento da relação empregatícia, como por exemplo, casos de desonestidade ou má conduta, indisciplina, negligência, abandono do emprego, violação de segredo da empresa, embriaguez em serviço, agressão física e à honra contra colegas, chefe e empregador, entre outras, como previsto no art. 482 da CLT. Nesse caso, o empregado só recebe o saldo de salário, 13º salário proporcional, férias proporcionais acrescidas de 1/3 constitucional e, se houver férias vencidas. Quando a dispensa ocorre por justa causa, o trabalhador não tem direito a sacar o Fundo de Garantia (FGTS) e de requerer o Seguro Desemprego.
Pedido de Demissão - É a prática habitual quando o empregado não tem interesse em prosseguir com o contrato de trabalho. O empregado deve manifestar essa intenção por escrito, apresentando ao empregador carta com o pedido de demissão, com data e assinatura. Nestes casos, é o empregado quem deve conceder ao empregador o aviso prévio de trinta dias. Se aquele não trabalhar pelo período respectivo e não for liberado deste trabalho por liberalidade do empregador, pode ter o salário equivalente ao período não trabalhado descontado das verbas rescisórias. Aquele que pede demissão tem direito à percepção das seguintes verbas: saldo de salário; 13º salário proporcional ao período trabalhado no ano; férias simples e vencidas, acrescidas de 1/3, se for o caso; férias proporcionais acrescidas de 1/3 (independente do tempo de contrato, ou seja, devida inclusive em contratos com menos de doze meses). Não pode levantar o FGTS, que fica retido na conta da Caixa Econômica Federal, e não tem direito à multa de 40% sobre o FGTS. Também não tem direito à percepção do seguro-desemprego.
Rescisão Indireta - Ocorre quando o empregador ou seus prepostos (chefes, gerentes, entre outros) cometem atos culposos que constam do art. 483 da CLT, tais como: exigir do empregado serviços superiores às suas forças, proibidos por lei, contrários aos bons costumes; quando o empregado for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; quando o empregador não cumprir as obrigações do contrato. Nesse caso, o empregado tem direito às mesmas verbas trabalhistas devidas no caso de dispensa sem justa causa.
Rescisão por Culpa Recíproca - A rescisão do contrato de trabalho pode ocorrer por culpa recíproca, ou seja, quando o empregado e o empregador praticam infrações trabalhistas. Nesse caso, há justa causa de ambas as partes. Somente a Justiça do Trabalho pode declarar a rescisão do contrato de trabalho por culpa recíproca. Nesse caso, algumas verbas rescisórias são devidas apenas pela metade, sendo elas: multa do FGTS, aviso prévio indenizado, 13° salário proporcional e férias proporcionais acrescidas de 1/3.
FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO (fgts)
Foi instituído em 1966 e é atualmente regulado pela Lei nº 8.036/90 e pelo Decreto 99.684/90. Trata-se de um conjunto de recursos captados do setor privado (empresas em geral) e administrados pela Caixa Econômica Federal com a finalidade principal de amparar os trabalhadores em algumas hipóteses de encerramento da relação de emprego, em situações de doenças graves e até em momentos de catástrofes naturais, sendo também destinado a investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura. Como dito, a principal fonte de recursos do FGTS são os depósitos mensais dos empregadores nas contas vinculadas dos trabalhadores, abertas na Caixa Econômica Federal.
O FGTS foi instituído pela Lei n° 5.107, de 13/09/1966, como alternativa ao regime de indenização por rescisão do contrato de trabalho e estabilidade no emprego, sendo opcional ao trabalhador. No Brasil vigorava o regime CLT que englobava o sistema indenizatório e o sistema de estabilidade. 
 O sistema indenizatório é aquele que prevê, na rescisão do contrato de trabalho por prazo indeterminado, indenização de um mês de remuneração por cada ano de serviço ou por cada período superior a seis meses. 
 O sistema de estabilidade prevê, que quando o empregado alcançasse dez anos de trabalho na mesma instituição, ele adquiria a estabilidade, sendo assim não poderia ser dispensado a menos que fosse por motivo de falta grave ou força maior, ainda assim a dispensa só seria efetivada após uma série de investigações jurídicas para apurar o real motivo da falta grave. 
 A partir da Constituição Federal de 1988, o FGTS deixou de ser tratado como uma opção e passou a vigorar para todos os contratos de emprego regidos pela CLT. Atualmente, o FGTS é regido pela Lei 8.036/1990, cujo art. 2° estabelece ser o mesmo “constituído pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualização monetária e juros,de modo a assegurar a cobertura de suas obrigações”. 
 Portanto, para os trabalhadores de empresas privadas, o FGTS tem a finalidade de ser um mecanismo de proteção social, na medida em que constitui um pecúlio a ser recebido quando de sua aposentadoria ou de sua demissão sem justa causa. Para o governo federal, representa um instrumento de poupança compulsória, gerido pelo poder público, o qual assegura aos trabalhadores, a remuneração dos saldos das contas e a garantia de sua liquidez. 
 O FGTS, como instrumento de poupança compulsória, possibilita a aplicação de investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura, os quais geram novos empregos, especialmente, para a mão-de-obra menos qualificada, e proporcionam melhoria da qualidade de vida da população, principalmente, das famílias mais carentes, que são as maiores beneficiárias das obras realizadas.
 A principal contribuição arrecadada do FGTS constitui-se dos depósitos mensais que as empresas são obrigadas a fazer, em nome de seus empregados, no valor equivalente ao percentual de 8% das remunerações que lhes são pagas ou devidas, representando 1,067 salários/ano, uma vez que inclui a gratificação do 13º e o adicional de férias de (1/3 do salário).
 Existe ainda a contribuição imposta às empresas, a título de multa por rescisão sem motivo do contrato de trabalho, no valor de 40% de todos os depósitos realizados na conta do trabalhador. Todos os depósitos são feitos em contas vinculadas do FGTS, abertas em nome de cada empregado, cujos saldos ficam sob a gestão do governo federal até o seu saque pelo titular, quando de sua aposentadoria, demissão sem justa causa ou outros motivos previstos em lei. Além dos saques na rescisão do contrato de trabalho, a legislação descreve a utilização dos valores da conta vinculada do FGTS em outras hipóteses conforme discriminamos abaixo:
Demissão sem justa causa
Término do contrato por prazo determinado;
Aposentadoria;
Suspensão do Trabalho Avulso;
Falecimento do trabalhador;
Quando o trabalhador for portador do vírus HIV;
Quando o trabalhador ou seu dependente for acometido de neoplasia maligna (câncer);
Permanência da conta sem depósito por três anos ininterruptos, para os contratos rescindidos até 13/07/90, e para os demais, a permanência do trabalhador por igual período fora do regime dos FGTS;
Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
Rescisão do contrato por extinção total ou parcial da empresa.
Como consultar o extrato do FGTS
O trabalhador que desejar consultar o extrato da sua conta vinculada ao FGTS tem três alternativas:
Através da internet: acessando o site oficial do FGTS: Serviços On-line. Caso o trabalhador não possua a senha de acesso, deve cadastrar uma senha no primeiro acesso, procedimento que pode ser realizado no mesmo site. É possível consultar o extrato dos últimos lançamentos ou o extrato completo, que tem todos os lançamentos.
Através do Cartão do cidadão: O trabalhador deve ir até um caixa eletrônico da Caixa Econômica Federal portando seu Cartão do cidadão, então selecionar o extrato dos últimos lançamentos. Caso o trabalhador não possua a senha de acesso, deve procurar uma casa lotérica ou agência para efetuar o cadastro.
Através de requerimento: O trabalhador faz um requerimento formal endereçada à Caixa Econômica Federal informando seus dados pessoais, número de inscrição (PIS/PASEP/NIT), juntando cópia de um documento de identificação (Cédula de identidade, CNH ou Carteira de Trabalho), devendo entregar a documentação pessoalmente. A Instituição tem até 15 (quinze) dias para responder ao requerimento.
AS MUDANÇAS INSERIDAS PELA LEI NO SEGURO-DESEMPREGO 
A partir da sanção da presidente Dilma Rousseff, a Lei nº 13.134/15 promoveu mudanças substanciais nas regras relativas ao programa do seguro-desemprego, instituído inicialmente pela Lei n. 7998/90. O seguro-desemprego tem como objetivos principais prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indireta; e auxiliar os trabalhadores na busca de emprego, com ações integradas de orientação, recolocação e qualificação profissional. 
A Lei nº 13.134/15 surgiu de um pacote de  Medidas Provisórias 664 e 665, publicadas pelo governo federal no final do ano passado.  As medidas previam também alteração no abono salarial, mas a proposta foi vetada pela presidenta Dilma. Assim, permanece a vigência de 30 dias de trabalho no ano para poder receber até dois salários mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado.
A lei também foi sancionada com veto no  o artigo quarto. A proposta rejeitada dava direito ao seguro-desemprego para o trabalhador rural desempregado dispensado sem justa causa que comprovasse ter recebido salários de pessoa jurídica ou de pessoa física; entre outras regras. 
A lei inclui, ainda, mudanças no auxílio-doença, pensão por morte e seguro-defeso, pago a pescadores artesanais. Segundo o governo, as alterações aumentam o rigor na concessão dos benefícios e vão gerar uma economia de R$ 18 bilhões por ano para a União a partir de 2015. 
No final de maio, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou uma cartilha com as novas regras para a concessão do seguro-desemprego e do abono salarial. Entre as principais novidades, o trabalhador terá que comprovar vínculo com empregadores por pelo menos 18 meses da primeira vez em que requerer o benefício, nos 36 meses anteriores ao pedido. No segundo pedido, serão necessários menos 12 meses de trabalho. A partir da terceira solicitação, o prazo mínimo será de seis meses, como acontecia anteriormente. 
Outra mudança será na quantidade de parcelas (uma parcela é equivalente a um salário mensal) recebidas. Pela regra atual, no primeiro pedido o trabalhador recebe três parcelas se tiver trabalhado entre seis e 11 meses, quatro se tiver trabalhado entre 12 e 23 meses, e cinco se trabalhou pelo menos 24 meses. A partir de março, o trabalhador receberá quatro parcelas se tiver trabalhado entre 18 e 23 meses e cinco após 24 meses de carteira assinada. Na segunda solicitação, o funcionário terá direito a quatro parcelas se tiver trabalhado entre 12 e 23 meses e a cinco a partir de 24 meses. No terceiro pedido, não houve alterações: serão três parcelas até 11 meses de trabalho, quatro entre 12 e 23, e cinco a partir de 24 meses. 
Os valores das parcelas não sofreram alterações. Quem ganhava até R$ 1.222,77 receberá 80% do salário médio; quem recebia de R$ 1.222,78 a R$ 2.038,15 terá parcelas do valor que exceder a R$ 1.222,77 dividido por dois e somado a R$ 978,22; e para quem ganhava mais de R$ 2.038,15, a parcela será de R$ 1.385,91.
INDICE DE DESEMPREGO
 O secretário de Desenvolvimento da minha cidade, Juiz de fora, André Zuchi, afirmou em entrevista ao G1 que o saldo de empregos na cidade deve ficar negativo em 2015. Os motivos são a crise econômica atual e a desconfiança das empresas no mercado. 
Só em maio de 2015 a cidade perdeu 781 vagas de trabalho, o que representa o pior resultado, comparado a 2014, os desligamentos dobraram. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e indicam que os setores de comércio e serviços foram os que mais demitiram. 
Muitos setores são obrigados a demitir mais do que contratar para se manter no mercado. De acordo com André Zuchi, a queda no número de empregos é drástica. “Nós chegamos a gerar seis mil empregos anuais. Com a crise se agravando e os investidores reavaliando seus investimentos, tivemos uma geração líquida em 2014 próxima de zero. Esse ano, devemos perder mil empregos”, disse.
Ainda segundo Zuchi, a situação pode piorar. “A atração dos investimentos está complicada. As empresas que já estão no município, estão adiando seus investimentos e as que estão querendo vir para a cidade estão preocupadas”.
Desde fevereiro de 2015, o número de atendimentos no Ministério do Trabalho mais que dobrou. Antes, 127 trabalhadores iam até o local solicitaro seguro desemprego por dia. Atualmente, são cerca de 300. Na Unidade de Atendimento Integrado (UAI) este padrão se mantém. 
Ou seja, as pessoas estão buscando vagas, buscando empregos, porque as demissões foram maiores que as admissões nesse período. Esses dados representam vários aspectos negativos, pois com o crescimento do desemprego aumentam também a violência, a fome, as doenças e et. Ou seja a cidade e a população ficam prejudicadas.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO DO TRABALHO
Como profissional contábil é necessário defender os direitos trabalhistas como um todo, seja decorrentes de lei, acordo ou convenções coletivas, ou mesmo de ajuste direto entre empregado e empregador, não podem ser objeto de renúncia por parte do empregado, a não ser em situações excepcionalíssimas, cercadas de formalidades que sempre têm por objetivo garantir que a manifestação de vontade do empregado não está viciada. 
Ou seja, a renúncia de direitos somente será possível se feita de forma expressa e dentro das situações previstas em lei, inexistindo, no Direito do Trabalho, o que ocorre nos demais ramos do Direito Privado, ou seja, a possibilidade de renúncia tácita. O direito ao aviso prévio, por exemplo, é irrenunciável pelo empregado, conforme entendimento jurisprudencial sumulado no Enunciado nº 276 do TST.
Alguns autores defendem, ainda, que o princípio da irrenunciabilidade decorreria do vício presumido do consentimento do trabalhador a renunciar aos seus direitos, uma vez que o mesmo não teria total liberdade para emitir a sua vontade em razão da subordinação a que está sujeito. O trabalhador sempre estaria, portanto, sob coação psicológica ou econômica, ou, ainda, em determinados casos estaria na condição de quem desconhece seus reais direitos.
Independentemente da teoria adotada, verifica-se que a nulidade de pleno direito atribuída às alterações contratuais que possam ser entendidas como prejudiciais ao empregado, leia-se, que impliquem em renúncia a direito garantido por lei ou contrato acaba por engessar as relações de trabalho. 
Embora este princípio tenha como finalidade a proteção ao empregado, o mesmo acaba por ser um entrave à flexibilização do Direito do Trabalho, vista como uma moderna solução para o problema do desemprego, pelo menos em algumas camadas da sociedade.
Correção monetária e juros do ftgs
A correção monetária das contas do FGTS está garantida na Lei nº 8.036, de 11 de maior de 1990 no art. 2º: “Art. 2º O FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, devendo ser aplicados com atualização monetária e juros, de modo a assegurar a cobertura de suas obrigações.”.
Além da correção mensal, a lei do FGTS mantém a determinação de que sobre o saldo das contas vinculadas e de outros recursos a ele incorporados devem ser aplicados juros: “Art. 13. Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização juros de 3% (três) por cento ao ano.”.
Nem sempre o FGTS foi corrigido pela TR (Taxa Referencial), desde a criação do FGTS, os depósitos na conta dos trabalhadores estavam sujeitos a correção monetária, de acordo com a legislação específica, e capitalização de juros.
As formas de correção dos depósitos vinculados ao FGTS sofreram várias mudanças ao longo dos anos. Essa correção foi trimestral até 1969, semestral de 1969 a 1972, anual de 1972 a 1975, trimestral de 1975 a 1989 e, finalmente, mensal a partir de 1989. As correções trimestrais e semestrais dos saldos das contas foram extremamente danosas, representando perdas significativas para os trabalhadores. Além disso, nem sempre os índices utilizados para a correção dos saldos representavam a verdadeira evolução dos preços da economia.
Tudo isso se constituía em confisco do patrimônio do trabalhador, especialmente durante a segunda metade dos anos de 1980 e início dos anos de 1990, período de inflação muito elevada e de vários planos de estabilização, quando ocorreram diversas mudanças nos critérios de cálculo da inflação, que resultaram em expurgos de parte da correção monetária devida sobre o saldo das contas vinculadas dos trabalhadores. Em setembro de 2000, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a reposição de 68,90% dos expurgos ocorridos, relativos aos Planos Verão (16,65%) e Collor (44,80%), nas contas existentes entre dezembro de 1988 e abril de 1990.
A Taxa Referencial (TR) foi instituída na economia brasileira pela Lei nº 8.177, de 31/03/1991, que ficou conhecida como Plano Collor II. Seu objetivo foi estabelecer regras para a desindexação da economia. À época, foi extinto um conjunto de indexadores que corrigiam os valores de contratos, fundos financeiros, fundos públicos, bem como as dívidas com a União, entre outros.
A TR é calculada pelo Banco Central, a partir do cálculo dos juros médios pagos pelos CDBs (Certificados de Depósito Bancário) e RDB (Recibos de Depósito Bancário) pelos 30 maiores bancos. Em 1995, o Banco Central introduziu na fórmula um redutor sobre esse cálculo.
Exemplo de cálculo
- Supondo um salário de R$ 1.500,00 mensais e sabendo que a empresa recolhe 8% por mês de FGTS, quanto renderia de juros compostos ao final de 12 meses aplicados a taxa de 3% aa.
Sendo que o capital é: 1500 * 0,08 = 120
i = 3% a.a = 0,03
n = 12 meses = 1 ano
c = 120
J = C * i * n
J = 120 * 0,03 * 1
J = 3,6 % a.a
M = C.(1+i) t
M = 120. (1+ 0,03)12
M = 120. (1,426)3
M = 171,12
J = M – C
CONCLUSÃO
Neste trabalho, realizado através de pesquisas baseadas a aplicabilidade da Legislação em direitos simples do Trabalhador. Sabemos que o trabalho existe desde os primórdios, mas se figurou de forma diferente em épocas distintas, como a escravidão e o servilismo; foi interpretado por um longo tempo como atividade subalterna e desonrosa, pois trazia fadiga e cansaço. Somente na era cristã que se pregava o amor ao próximo que o trabalho passa a ser encarado como meio de elevação do homem a uma posição de dignidade, diferenciando-o dos outros animais. 
Com o surgimento do Capitalismo e da industrialização o trabalhador é explorado e submetido a condições degradantes de trabalho: baixos salários, horas extensas, locais inadequados, e principalmente, inexistência de direitos.  Eclode-se a luta de classes, de um lado, o dono do capital (empregador) e do outro, o detentor de força física (trabalhador), e consequentemente, a necessidade de normas para regular essa relação.
 Nesse momento, coube ao Estado interferir para manter a ordem e paz social, ele passa de mero espectador do drama social para interventor na relação trabalhista. Para alcançar esse equilíbrio, o Estado protege juridicamente o hipossuficiente para compensar a desigualdade econômica; e o que vai nortear essa elaboração de leis favoráveis ao trabalhador são os princípios trabalhistas.
 Dentre esses princípios, se destaca o Princípio da Proteção, de onde advém o princípio da norma mais favorável ao trabalhador. 
. 
REFERÊNCIAS
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2007. 
BARROSO, Luiz Roberto. Temas de direito constitucional. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar 2002.
BRASIL, Decreto – Lei nº 5.452, de 01.05.1943. Consolidação das leis trabalhistas. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
CAMPANHOLE, Hilton Lobo; CAMPANHOLE, Adriano. Consolidação das Leis do
Trabalho e Legislação Complementar. 108 ed. São Paulo. Atlas: 2015.
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 1999.
LAKATOS, Eva Mari; MARCONI, Marinda de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LIMA, Jorge de Souza. Legislação Social e Direito do Trabalho. Belo Horizonte.
Revista da Faculdade de Direito de Itabira: 2015.
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2015/06/juiz-de-fora-deve-fechar-2015-com-deficit-de-empregos-diz-secretario.htmlhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8036compilada.htm	
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
Vanessa aparecida oliveira
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
“Contabilidade Empresarial e Trabalhista – 2º Semestre”
Juiz de Fora
2015
Vanessa aparecida Oliveira
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
“Contabilidade Empresarial e Trabalhista – 2º Semestre”
Trabalho de Ciências contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral.
Orientador: Equipe de Professores do 2º Semestre
Juiz de Fora
2015

Outros materiais