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IMUNO CLÍNICA - AULA 9 pdf

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13/10/2015
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IMUNOLOGIA CLÍNICA
CONCEITOS
Profº Evaldo Moreira
Imunologia Clínica
A imunologia clínica estuda doenças que possam afetar o
sistema imunológico assim como as técnicas utilizadas
para diagnosticar tais doenças.
Os laboratórios de análises clínicas são divididos em
setores e dentre eles pode se apresentar o setor de
imunologia clínica, responsável pelo diagnósticos de
doenças como rubéola, hepatites, HIV, toxoplasmose,
citomegalovírus, marcadores tumorais, entre outros.
IMUNOLOGIA CLÍNICA DOENÇAS DIAGNÓSTICO
Para estudarmos os imunoensaios, devemos entender
como ocorre a interação entre os antígenos e os
anticorpos, pois os imunodiagnósticos são técnicas
imunológicas que determinam a presença de antígenos
(Ag) ou de anticorpos (Ac) no organismo do paciente.
PROBLEMA 
DE SAÚDE
CONSULTA 
MÉDICA EXAME
AG
AC
Antígenos (Ag)
São moléculas que interagem com anticorpos, células ou
receptores do sistema imune. Essas moléculas podem ser
estruturas relacionadas a patógenos, substâncias alérgicas
(alérgenos), estruturas celulares de doadores de órgãos e
tecidos (antígenos celulares) ou até mesmo estruturas
próprias, como ocorre nas doenças auto-imunes. Nosso
organismo, em condições normais e saudáveis, diferencia
as moléculas próprias de moléculas não-próprias invasoras
ao organismo. Esse reconhecimento é necessário para
que uma resposta imune seja iniciada contra os antígenos
estranhos ao corpo.
Propriedades do Antígenos
• Antigenicidade é a interação do antígeno aos anticorpos
ou receptores celulares;
• Imunogenicidade é determinada pela capacidade do
antígeno ativar uma resposta imune e induzir a produção de
anticorpos específicos a ele;
• Determinante antigênico ou epítopo
é a menor porção do antígeno que
interage com o sistema
imune. Determinante antigênico é a
região no antígeno onde ocorre as
interações intermoleculares com o
anticorpo.
Imunoglobulinas
Conhecidas como anticorpos, são produzidos
por plasmócitos, os quais são linfócitos B
ativados. Apresentam uma estrutura molecular
semelhante a um "Y", formada por quatro cadeias
(duas cadeias leves e duas cadeias pesadas). As
duas regiões localizadas na extremidade da Ig são
chamadas de regiões variáveis ou fragmento de
ligação ao antígeno (Fab), com atividade
antigênica. A outra extremidade, única, é chamada
de região constante (Fc), com atividade biológica,
pois interage com células do sistema imune ou
proteínas do sistema complemento.
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• Existem cinco classes de imunoglobulinas: IgA, IgM,
IgG, IgE e IgD. Os primeiros anticorpos a serem
produzidos na resposta imune humoral são da classe
IgM. Subsequentemente, ocorre mudança de classe e a
célula passa a secretar as outras moléculas de
imunoglobulinas. A especificidade do anticorpo (sítio
recombinatório) não muda com a mudança de classe.
• Na fase aguda das doenças há presença de anticorpos
IgM circulantes, o qual desaparece logo que ocorre a
mudança de classe para IgG. A presença desse anticorpo
indica memória sorológica também chamada
de cicatriz sorológica, pois o indivíduo o imunizado
produz continuamente anticorpos específicos para o
microrganismo ou antígeno que induziu a sua produção.
Interação Antígeno-Anticorpo
As interações entre antígenos e anticorpos são
biologicamente significativas e vários fatores estão
envolvidos nessa interação como a afinidade,
especificidade e a avidez.
 Afinidade: é a força de ligação entre o Ag-Ac;
 Avidez: é a manutenção da ligação entre o Ag-Ac;
 Especificidade: probabilidade do anticorpo ser
especifico para um epítopo.
Outros conceitos
 Imunogenicidade (ser imunogênico): capacidade de
ativar o sistema imunológico e induzir a produção de
anticorpos;
 Antigenicidade (ser antigênico): capacidade de se ligar
aos anticorpos, receptores da célula B (BCR) e
receptores da célula T (TCR);
 Haptenos: moléculas pequenas (menos de 4 kDa),
imunogênicas somente quando ligadas a proteínas
carreadoras.
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Fatores que interferem no 
diagnóstico de infecções
 Reação Cruzada: ocorre quando um antígeno interage
com anticorpo, que possui o mesmo epítopo
recombinatório. Contudo, não foi o antígeno responsável
pela indução da produção desse anticorpo (antígeno
heterólogo).
 Antígeno homólogo: Ag que possuí o epítopo que
desencadeou a produção do Ac;
 Antígeno heterólogo: Ag que possui o epítopo que não
desencadeou a produção do Ac;
 Janela Imunológica: é o tempo existente entre a
aquisição da infecção e a detecção de anticorpos
circulantes (soroconversão). Nesse período, os
imunoensaios são resultados não reagentes apesar do
indivíduo já ser portador e capaz de transmiti-la.
Exemplo: janela imunológica HIV
Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de
30 a 60 dias após a exposição ao HIV.
 Período de Incubação: é o tempo existente entre a
aquisição da infecção e o surgimento de sinais e
sintomas clínicos inespecíficos à doença;
 Período de Latência: É o tempo existente entre a
aquisição da infecção e o surgimento sintomas
clínicos específicos à doença. Em algumas doenças, o
período de incubação e o período de latência podem ser
confundidos, pois ocorrem concomitantemente. Como
exemplo, podemos citar a gripe, na qual o período de
latência e incubação é em torno de 3 dias. Outras
doenças, como no caso do HIV ou Hepatite C, possuem
um período de incubação distinto do tempo de latência.
Importância na pesquisa de Ac
Elucidar processos patológicos com sintomas e sinais
confundíveis;
Diferenciar a fase da doença;
Diagnosticar doença congênita;
Selecionar doadores de sangue;
Avaliar o prognóstico da doença;
Avaliar a eficácia da terapêutica e a suspensão da
mesma;
Avaliar a imunidade especifica natural ou artificialmente
induzida;
Verificar o agravamento da patologia.
Anticorpos Monoclonais e Policlonais
 Anticorpo Policlonal: possuem vários clones, ou seja,
se originam de diferentes linfócitos B, o que significa que
reagem com vários epítopos de um antígeno;
 Anticorpo Monoclonal: são produzidos por um único
clone de um linfócito B, sendo portanto, idênticos quanto
a suas propriedades químicas e biológicas. São feitos em
laboratórios.
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Produção de Anticorpos Policlonais
1. Antígeno: purificação de antígeno;
2. Imunização: o Ag é inoculado no animal (cabra, coelho,
camundongo). Após alguns dias o sangue do animal é
recolhido e os anticorpos separados;
3. Purificação: os Ac produzidos de interesse são
separados dos demais.
Produção de Anticorpos Monoclonais

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