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Prévia do material em texto

1 Nome dos acadêmicos: Anderson Batista Miranda; Antônia Juliana Frutuoso Fereira; Geraldo 
Muller; Luis Antônio Latarulo; Rodrigo de Souza 
Correia 
2 Nome do Professor tutor externo: Vinícius Coelho de Oliveira 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Engenharia Civil (FLC 038 ECE) 
Seminário Interdisciplinas: Terra Armada 26/11/2024 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E 
HIDROSSANITÁRIAS EM UMA RESIDÊNCIA 
UNIFAMILIAR 
 
Acadêmicos¹ 
Anderson Batista Miranda 
Antonia Juliana Frutuoso Ferreira 
Geraldo Muller 
Luis Antônio Latarulo 
odrigo de Souza Correia 
 
Tutor externo² 
 Vinicius Coelho de Oliveira 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho aborda o dimensionamento das instalações elétricas e 
hidrossanitárias de uma residência unifamiliar de dois pavimentos, destacando a 
importância desses projetos para a edificação. Enfatiza o dimensionamento 
adequado conforme as normas vigentes e a compatibilização das soluções de 
forma econômica e viável para a execução. A pesquisa baseou-se em literaturas 
especializadas, normas técnicas e uma planta arquitetônica fornecida ao grupo, 
além de utilizar softwares como AutoCAD e Excel no desenvolvimento dos projetos. 
Para apresentar o trabalho, serão anexadas as pranchas detalhadas das 
instalações, juntamente com o memorial descritivo de cálculos e materiais. 
 
Palavras-chave: Instalações Elétricas. Instalações Hidrossanitárias. . Projeto. 
Residencial 
 
 
 2 
 
ABSTRACT 
 This work addresses the design of electrical and plumbing installations for a 
two-story single-family residence, highlighting the importance of these projects 
within the building. It emphasizes proper sizing in accordance with current standards 
and the integration of solutions in an economical and feasible manner for 
implementation. The research was based on specialized literature, technical 
standards, and an architectural floor plan provided to the group, as well as the use 
of software such as AutoCAD and Excel in the development of the projects. To 
present the work, detailed layout drawings of the installations will be attached, along 
with a descriptive report of calculations and materials. 
 
 
Keywords: Electrical Installations. Plumbing Installations. Project. Residential 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Os projetos de instalações prediais abrangem uma variedade de 
documentos essenciais para a infraestrutura de uma construção. Para que seu 
desenvolvimento seja eficiente, é necessário um planejamento detalhado, 
conduzido por profissionais especializados, uma vez que cada tipo de instalação 
possui características específicas que demandam uma análise cuidadosa. Além 
disso, é fundamental que os projetos atendam às necessidades reais e à realidade 
do usuário. Dentre os projetos essenciais de instalações prediais, destacam-se os 
projetos elétrico, hidráulico e sanitário, que são responsáveis por assegurar o 
funcionamento adequado de um edifício. Esses projetos são a base para a 
execução da obra e indispensáveis para o seu início. 
 As instalações elétricas desempenham um papel central na funcionalidade 
e segurança das edificações modernas. O dimensionamento correto garante não 
apenas o funcionamento adequado dos equipamentos, mas também a proteção 
dos usuários contra riscos elétricos. De acordo com Oliveira (2014), os projetos de 
baixa tensão devem atender às normas técnicas, considerando as especificidades 
de carga, eficiência energética e segurança operacional. 
 3 
 O objetivo deste trabalho é destacar a importância da elaboração correta 
dos projetos considerando fatores de demanda, a distribuição de cargas e 
dispositivos de proteção para garantir a segurança e eficiência das instalações 
elétricas. Ressalta a necessidade de separar circuitos de uso geral e específico, 
além de elaborar quadros de distribuição conforme as normas. A análise também 
inclui diagramas unifilares e isométricos, mostrando a organização e integração dos 
sistemas. Assim como nas instalações hidrossanitárias que atualmente mais 
apresenta patologias, é preciso se atentar aos componentes, suas alturas, 
melhores localizações de passagens das instalações e pontos de maior e menor 
pressão de forma a garantir o bom funcionamento da mesma. Para evitar 
desconfortos como por exemplo: ruídos, mau cheiro, entupimento das tubulações 
e retornos de esgoto. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 A literatura técnica apresenta uma sólida base conceitual para o 
dimensionamento de instalações elétricas. Oliveira (2014) afirma que o projeto deve 
considerar a distribuição equilibrada de cargas, o dimensionamento adequado de 
condutores e a escolha de dispositivos de proteção, com base na análise de 
consumo energético e demandas específicas. Esses elementos garantem não 
apenas eficiência, mas também a conformidade com os requisitos de segurança. 
Wolff e Seidel (2019) enfatizam que a resistência de um condutor varia 
proporcionalmente ao comprimento e inversamente à sua seção transversal. “A 
resistência de um condutor é diretamente proporcional ao seu comprimento e 
inversamente proporcional à área da seção transversal.” (Wolff e Seidel, 2019, p. 
9). Esses princípios são fundamentais para evitar quedas de tensão e 
superaquecimento, problemas comuns em instalações mal dimensionadas. 
Os componentes das instalações elétricas são: tomadas de uso geral 
(TUG’s), tomadas de uso específico (TUE’s), interruptores, disjuntores, eletrodutos, 
condutores e elementos de proteção. O dimensionamento deste sistema começa 
com o levantamento da carga de iluminação. Para a previsão da carga, em 
princípio, considera-se a quantidade mínima dos pontos de luz. Esta deve ser ao 
menos um ponto de luz no teto, controlado por um interruptor. Deve-se também 
 4 
atentar às arandelas no banheiro, pois precisam estar distantes, no mínimo, 60 cm 
do limite do boxe. Analisado a quantidade mínima de pontos de luz, verifica-se a 
potência mínima de iluminação, para que os cômodos fiquem satisfatoriamente 
iluminados. A carga da iluminação é calculada de acordo com a área de cada 
cômodo da residência. A norma sugere que para áreas pequenas (menores ou 
iguais a 6 m²), utilize-se no mínimo 100 VA; no caso de áreas grandes (superiores 
a 6 m²), considerar o valor mínimo, acrescido de 60 VA para cada acréscimo de 4 
m² inteiros. As áreas externas não são mencionadas, ficando assim, como decisão 
do profissional e desejo do cliente. 
Segundo Roberto de Carvalho Júnior, entende-se que: 
 [...]As instalações prediais hidráulico-sanitárias têm como 
f inalidade fazer a distribuição de água, em quantidade suf iciente e 
sob pressão adequada a todos as peças de utilização e aparelhos 
sanitários da edif icação, promover a coleta e o afastamento 
adequados das águas pluviais e das águas servidas, impedir o 
retorno de águas poluídas nas canalizações de alimentação dos 
aparelhos bem como a entrada de gases de esgotos, roedores ou 
insetos nos edif ícios, criando, desta forma, condições favoráveis 
ao conforto e segurança dos usuário. 
 
Em projetos hidráulicos, é essencial considerar a localização dos 
reservatórios para garantir a harmonia visual e funcional, além de assegurar 
acessos adequados para limpeza e inspeção, com uma abertura mínima de 60 cm. 
O abastecimento pode ser feito diretamente pela rede pública ou por um sistema 
de recalque, sendo comum o reservatório elevado ser colocado na cobertura para 
reduzir perdas de carga. A ABNT NBR 5626/20 estabelece que a capacidade do 
reservatório deve atender ao consumo de água do edifício, com uma reserva 
mínima de 500 litros para residências pequenas. Caso o volume seja maior, é 
importante garantir a potabilidade da água. 
As instalações sanitárias devem ser posicionadas seguindo o modelo 
arquitetônico, de forma a possibilitar manutenções com o mínimo de restrições nos 
ambientes e evitar o mal cheiro. O dimensionamentodeve ser realizado seguindo 
a ordem do aparelho sanitário até o coletor predial e somando as Unidade Hunter 
de Contribuição (UHC) que passaram por cada parte constituinte do sistema predial 
 5 
de esgoto. Além disso, deve-se respeitar a inclinação mínima de 1% para 
tubulações com diâmetro maior ou igual a 100 mm e 2% para tubulações com 
diâmetro menor ou igual a 75 mm. 
Para escolher os tipos de componentes do sistema de captação de águas 
pluviais é necessário observar em princípio, a área da coberta, a área de 
contribuição (área que limita o percurso da chuva em direção ao telhado), calha e 
a intensidade pluviométrica do local (que pode ser obtido através da ABNT NBR 
10844/1989). A partir do projeto arquitetônico, avalia-se as áreas e escolhe-se o 
tipo de calha e sua inclinação. O dimensionamento deve ser realizado seguindo a 
norma, de acordo com o material escolhido e o formato. A partir da mesma, é 
possível escolher os condutores verticais de seção circular de acordo com a área 
e a vazão de projeto. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
4. 
 Neste estudo, foram utilizadas bases de dados acadêmicas amplamente 
reconhecidas para a coleta de literatura relevante. As principais bases de dados 
acessadas incluíram PubMed, Scielo, Google Scholar e a Biblioteca Digital 
Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), uma vez que essas plataformas 
oferecem amplo acesso a estudos e artigos científicos relacionados ao treinamento 
esportivo, tanto em modalidades coletivas quanto individuais. A seleção dos artigos 
foi realizada de acordo com os critérios estabelecidos a seguir. 
 A metodologia deste trabalho baseia-se na análise de normas técnicas, 
estudos acadêmicos e plantas arquitetônicas. Oliveira (2014) e Silva (2015) foram 
referências essenciais para compreender os princípios normativos e aplicá-los no 
dimensionamento de sistemas elétricos residenciais. As plantas baixas e 
diagramas executivos fornecidos (XREF_RES e 
2022_06_ELE_Res_Crispim_Neto) serviram como base para a prática do projeto. 
Foram utilizados softwares como AutoCAD para elaboração dos projetos e 
Excel para a elaboração de tabelas que auxiliaram o desenvolvimento e 
dimensionamento dos componentes das instalações. Baseando-se nos padrões 
das normas ABNT NBR 5626/2020 de instalação predial de água fria, ABNT NBR 
 6 
8160/1999 de sistemas prediais de esgoto sanitário e a NBR 5410/2004 para 
instalação elétrica de baixa tensão. 
A planta arquitetônica da residência unifamiliar utilizada possui dois 
pavimentos, uma área construída de 307,34m². No térreo os ambientes são: área 
externa - com jardim, garagem coberta em sua frente e um deck (espaço gourmet) 
nos fundos. Em seu interior observa-se a integração de áreas sala de estar, jantar, 
TV e cozinha. Além disso, possui um escritório que pode ser reversível. O primeiro 
pavimento, é composto por quatro suítes. Apresenta-se, a seguir, a planta baixa do 
térreo e pavimento 1. 
 
Figura 1: Projeto Arquitetônico – Térreo e Pavimento Superior 
 7 
 
Fonte: Autoral, 2024 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 Nesta seção, serão apresentadas as informações decorrentes do cálculo, 
dimensionamento e detalhamento dos projetos complementares da edificação em 
estudo. 
 
4.1 Instalações Elétricas. 
 
 8 
Para iniciar-se o dimensionamento da rede de instalações elétricas, dividiu-
se o modelo arquitetônico em áreas e extraiu-se os valores das áreas e perímetros 
através do Revit. A partir destes valores, obteve-se a potência mínima de utilização 
para a carga de iluminação, e a potência mínima de carga de tomadas de uso geral 
(considerando tomadas de 100 W e até 3 tomadas de 600 W na cozinha e no 
banheiro). Observando a necessidade de tomadas de uso específico, listou-se os 
itens necessários, segundo norma, com a potência 24 aproximada segundo Cavalin 
e Cervelin (2006), 
Inicialmente, foram calculados os valores mínimos para potência de 
iluminação e tomadas, levando em consideração a circulação de pessoas e o uso 
dos ambientes. Os circuitos foram divididos em iluminação, tomadas gerais e 
específicas. O diâmetro do eletroduto foi definido como 25 mm, com a distribuição 
dos condutores respeitando a limitação de 9 condutores por eletroduto, para não 
exceder 40% de ocupação. 
Em seguida, foram avaliadas as seções dos condutores, considerando 
características como isolamento em PVC, temperatura ambiente de 30°C, e a 
tensão do circuito de 220 V. A corrente de projeto foi corrigida por um fator de 1,45, 
e os disjuntores foram escolhidos para atender à corrente corrigida, respeitando a 
capacidade dos condutores. Para maior segurança, foi decidido adicionar um 
dispositivo de proteção diferencial residual (IDR) em cada circuito, conforme 
sugestões de Hilton Moreno (2003). 
 
 
 
 
Tabela 1 – Escolha do IDR 
 
Fonte: Hilton Moreno (2003). 
 
 9 
A seleção do DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos), considera a 
tensão do sistema e a localização da residência. Observando sua localização na 
cidade separada de grandes edifícios e com Tensão de 220 V, escolheu -se o DPS 
de 275 V, 40 kA, Classe II. 
A seguir será mostrado as tabelas de dimensionamento dos circuitos 
utilizadas para elaboração do quadro de distribuição: 
 
Tabela 2 : Balanceamento de fases / Equilíbrio de carga - Térreo
 
Fonte: Autoral, 2024 
 
 
 
Tabela 3 : Balanceamento de fases / Equilíbrio de cargas – Pav. Superior. 
 10 
 
Fonte: Autoral, 2024 
 
 
Com as informações das tabelas acima foi elaborado o diagrama unifilar. 
 
Figura 1: Diagrama unifilar do quadro de distribuição - Térreo. 
 
 
 Fonte: Autoral, 2024. 
 11 
Figura 2: Diagrama unifilar do quadro de distribuição - Pavimento Superior
 
 Fonte: Autorial 2024 
 
 
Figura 3 : Projeto de Instalações Elétricas - Térreo e Pavimento Superior 
 
Fonte: Autorial 2024 
 12 
Esta planta ilustra a disposição de tomadas e pontos de iluminação, 
destacando os circuitos planejados conforme as diretrizes normativas. Para uma 
melhor visualização será mostrado o detalhamento em um cômodo da residência. 
 
Detalhamento das Instalações Elétricas. 
 
Fonte: Autorial 2024 
 
4.1 Instalações Hidráulicas 
Em princípio, criou-se divisões dos pontos de consumo, ou seja, consumos 
para o térreo e pavimento superior. Logo após a divisão, subdivide-se os pontos de 
consumo do térreo entre o banheiro e os pontos de consumo da cozinha e da área 
de serviço. Na saída de cada reservatório, posicionou-se um registro gaveta de 
forma a possibilitar a manutenção de um dos reservatórios sem interferir no 
 13 
sistema. Entre o reservatório e a primeira distribuição do barrilete, colocou -se um 
registro gaveta, de forma a possibilitar a manutenção geral do sistema. Na primeira 
divisão de pontos de consumo, foram colocados registros de gaveta para prevenir 
possível manutenção em cada pavimento. Além destas, posicionou-se registros na 
distribuição de cada ambiente, de forma a possibilitar a manutenção em apenas um 
local sem interferir nas outras distribuições. Antes de dimensionar o barrilete, 
avaliou-se os aparelhos de acordo com os cômodos, seus pesos, o diâmetro dos 
sub-ramais e dos ramais. Embora os valores dos diâmetros dos sub-ramais serem 
pequenos, e possibilitando a utilização de tubulação de 20 mm, na prática, adota-
se o mínimo de 25 mm. Mesmo com a soma dos pesos dos aparelhos, a distribuição 
dos mesmos permite a utilização de tubos de 25 mm de diâmetro. 
 
Figura 4 : Projeto de Instalações Hidráulicas - Térreo e Pavimento Superior 
 
 
Fonte: Autorial 2024 
 
 14 
 
Para uma melhor visualização será mostrado o detalhamento sistemas 
hidráulicos no projeto. 
Figura 5: Detalhamento - Banheiro 
 
 
Fonte: Autorial 2024 
 
 
 
 15 
Figura 6: Detalhamento - cozinhae área de serviço 
 
Fonte: Autorial 2024 
 
 
4.3 Instalações Sanitárias 
 
 As instalações sanitárias foram projetadas para atender as águas servidas 
geradas por todos os pontos de consumo (áreas molhadas) com água fria (pontos 
receptores de esgoto). Todo o esgoto gerado na residência unifamiliar será 
coletado em caixas de inspeção, caixas de gordura, toda a rede será interligada por 
tubulações de PVC obedecendo as devidas inclinações. 
 
 
 16 
RAMAIS DE DESCARGA/ESGOTO 
Os ramais de descarga foram dimensionados em conformidade com o item 5.1.2 
da tabela 3 da NBR 8160:1999 mostrada a seguir: 
 
 Fonte: NBR 8160 (ABNT, 1999). 
 
 
Os ramais de ventilação foram dimensionados de acordo com a tabela 8 da NBR 
8160:1999 abaixo: 
 
Fonte: NBR 8160 (ABNT, 1999). 
 
 
 
 
 
 
 17 
As colunas e barriletes de ventilação foram dimensionados de acordo com a tabela 
2 (trecho) da NBR 8160:1999 abaixo: 
 
Fonte: NBR 8160 (ABNT, 1999). 
 
As caixas de gorduras foram dimensionadas conforme as recomendações do item 
5.1.5.1 da NBR 8160:1999 abaixo: 
 
 
4.4 Instalações Águas Pluviais 
 
 O projeto de instalações de instalações de águas pluviais foi desenvolvido de 
modo a disciplinar a instalação de sistemas de captação, condução e afastamento 
das águas pluviais de superfície e de infiltração das edificações. 
Para o sistema de águas pluviais, considerou-se adotar uma calha quadrada; 
inclinação de 5%; e dimensões de 30 cm x 15 cm; altura útil de 12 cm; 14,2 m de 
comprimento e um condutor vertical por calha. O dimensionamento do condutor 
horizontal foi realizado com inclinação de 1% e com diâmetro de 125 mm, foi 
utilizada a Tabela 4 da NBR 10844/1989, que apresenta o diâmetro mínimo de 
125mm para condutor vertical e horizontal. 
 18 
Figura 7 : Projeto de Instalações Sanitárias e Águas Pluviais - Térreo e 
Pavimento Superior 
 
Fonte: Autorial 2024 
 
 19 
Figura 8: Detalhamento sistema - cozinha e área de serviço 
 
Fonte: Autorial 2024 
 
Figura 9: Detalhamento sistema de esgoto - banheiro
 
Fonte: Autorial 2024 
 20 
Segue o link para acesso aos memoriais descritivos e de cálculo dos projetos: 
Elétrico e Hidrossanitário. 
https://drive.google.com/drive/folders/1t7BdRnpitsNyPNAXxsGHXJAzy5aDlFOd?u
sp=sharing 
 
5. CONCLUSÃO 
 As instalações prediais desempenham um papel crucial na funcionalidade, 
segurança e eficiência de uma edificação, sendo fundamentais para o conforto e 
bem-estar dos usuários. Este trabalho destacou a importância da aplicação das 
normas técnicas no desenvolvimento de sistemas elétricos e hidrossanitários que 
atendam às necessidades específicas de cada projeto. 
 Durante o dimensionamento das instalações, percebeu-se a necessidade de 
conhecimentos práticos que muitas vezes são obtidos apenas com a experiência e 
vivência no dia a dia. Além disso, se fez necessário o entendimento de possíveis 
manutenções e boas práticas de posicionar os sistemas (por exemplo, evitar a 
passagem de conduítes por paredes que podem vir a ter algum tipo de fixação por 
pregos ou parafusos). 
 Assim, conclui-se que a combinação da análise teórica com o uso de 
ferramentas práticas, como plantas executivas e softwares de simulação, são 
ferramentas indispensáveis para otimizar o processo de elaboração e execução 
desses projetos. Portanto, é imprescindível que os profissionais da área se 
atualizem constantemente, buscando a excelência na qualidade e sustentabilidade 
das instalações prediais. 
 
 
 
 
 
 
 21 
REFERÊNCIAS 
 
DE OLIVEIRA, Carlos Alberto Soares. Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 
2014. Dissertação de Mestrado. Universidade do Porto (Portugal). 
 
SILVA, André Ponte. Projeto e dimensionamento de instalações elétricas de 
baixa tensão. 2015. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) – 
Universidade do Algarve, Faro, 2015. Disponível em: 
https://www.proquest.com/openview/4795c4b36e0af24c36a704f46d5a0e5b/1?pq-
origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y. Acesso em: 18 nov. 2024. 
 
WOLFF, Julia Grasiela Busarello; SEIDEL, Léo Roberto. Práticas de eletricidade 
e eletrotécnica. 1. ed. Indaial: UNIASSELVI, 2019. 205 p. ISBN 978-85-515-0331-
7. 
ABNT. NBR 8160: Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário - Projeto e Execução. Rio 
de Janeiro: ABNT, 1999. 
 
ABNT. NBR 5626: Sistemas Prediais de Água Fria e Água Quente - Projeto, 
Execução, Operação e Manutenção: ABNT, 2020. 
 
ABNT. NBR 12218: Projeto de rede de distribuição de água para abastecimento 
público. Rio de Janeiro: ABNT, 2017. 
 
ABNT. NBR 10844: Instalações prediais de águas pluviais: ABNT, 1989. 
 
BORGES, C.A.M. O conceito de desempenho de edificações e a sua 
importância para o setor da construção civil no Brasil. 2008. 263 f. Dissertação 
(Mestrado em Construção Civil) – Departamento de Engenharia de Construção 
Civil, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. 
 
 
https://www.proquest.com/openview/4795c4b36e0af24c36a704f46d5a0e5b/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y
https://www.proquest.com/openview/4795c4b36e0af24c36a704f46d5a0e5b/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y

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