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A história dos Direitos Humanos

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A história do Direito sempre se confundiu com uma historia de lutas, onde o Direito do mais forte sempre prevaleceu. Se estivesse do lado certo, estaria seguro. Com a historia dos Direitos Humanos , não fora diferente. 
Logo após a conquista da Babilônia por Ciro, O persa, dono do maior império do mundo àquela época,decretou em um ato revolucionário, que todos os povos exilados regressassem às suas terras de origem e ainda disse que as pessoas estavam livres para escolherem por suas crenças, não importando de qual grupo faziam parte e logo após eles registraram essas palavras em cilindro de barro, que ficou conhecido como ” Cilindro de Ciro” e esses foram os primeiros artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A ideia espalhou-se por Grécia, Índia e finalmente Roma. A história dos Direitos Humanos se confunde ainda com o jusnaturalismo ou Direito Natural , que são direitos inerentes da pessoa humana, já ao nascermos com vida somos sujeitos desse direito, mas que os poderosos ignoram ou ignoravam por algum tempo da nossa história. E a luta foi árdua, na Inglaterra os direitos do povo estavam reconhecidos através da Magna Carta que assegurava que nem mesmo o rei poderia privar-lhe de tais direitos. Anos depois os franceses seguiram com sua própria revolução na busca por próprios direitos, contrariando os ideais de Napoleão de conquistar o mundo e trazendo à tona novo questionamento sobre os Direitos Humanos; foi quando um jovem advogado indiano decidiu que já tinha visto demais, citando a Europa invadindo, conquistando e consumindo o resto do mundo, Hitler exterminou metade da população judaica da terra, depois de duas grandes guerras o mundo desesperado por mudança então os países da terra juntaram-se e formaram as Nações Unidas com propósito de reafirmar a fé nos direitos humanos fundamentais ,na dignidade e valor da pessoa humana. Surgindo sob a a supervisão de Eleanor Roosevelt a Declaração Universal dos Direitos Humanos. A questão é: Qual conceito de humano? Contrariando aquela figura do homem com base em prerrogativas exclusivamente biológicas, prefiro acreditar no ser Humano, não o ser homem qualquer, mas uma espécie particular que respeita acima de tudo o próximo. Se um homem é capaz de agredir o seu próximo a fim de trazer-lhes prejuízos irreversíveis, a este não deveria ser dado a honra de incluí-lo na espécie Humana. Este seria apenas mais um da espécie em evolução do Homo Sapiens. Ser Humano mesmo é aquele que enxerga a dificuldade do vizinho como sendo a sua própria, não me refiro aqui a dificuldades rotineiras peculiares das adversidades da vida, faço menção às deficiências que por vezes diminuem a dignidade da pessoa humana quando não são respeitadas. Hoje ainda é utopia que o Estatuto da Pessoa Com Deficiência ,por exemplo, algum dia será cumprido na sua íntegra. As pessoas ainda não se reconhecem enquanto ser humanos dignos de direitos. Desconhecem inclusive seus direitos fundamentais, mantendo-se inerte, numa atitude condenável e contrária a mais íntima essência do direito. Negando suas origens de luta e reconhecimentos. A humanidade parece que necessita de direitos, mas na verdade carece mesmo é de compaixão, que saibamos e ou aprendamos que os Direitos Humanos são responsabilidades que compartilhamos, respeito uns aos outros, são escolhas que fazemos, temos uma responsabilidade todos os dias ao nosso redor; precisamos nos dar conta disso.

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