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Adesão e sistemas adesivos

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IRIS PIMENTEL 1 
 
 
 
Colagem e adesão 
• Conjunto complexo de mecanismos físicos, 
químicos e mecânicos que permitem a junção e 
a união de uma substância a outra 
 
O ambiente bucal passa por muitas variações de 
temperatura, de pH e tensões, com isso há grande 
possibilidade de que ocorram infiltrações na interface 
dente/material restaurador. Por isso, sempre se 
procurou vedar tal interface, o que é possível com 
certos materiais como o amalgama, que liberam 
produtos de corrosão e podem selar margens de 
restauração. No entanto, para outras classes de 
materiais, como a dos polímeros, o uso de uma “cola” é 
fundamental, pois eles se contraem em decorrência da 
polimerização e não possuem características própria 
que possa evitar falhas marginais. 
 
 
Um sistema adesivo odontológico tem três funções 
essenciais 
• Promover a resistência à separação de um 
substrato aderente (esmalte, dentina, metal, 
compósito, cerâmicas) de um material 
restaurador ou de cimentação 
• Distribuir tensão (estresse) ao longo da 
superfície de colagem 
• Selar a interface através de colagem adesiva 
entre a dentina e/ou esmalte e o material 
restaurador 
o Aumentando a resistência à micro 
infiltração e diminuindo o risco de 
sensibilidade pós-operatória, 
manchamento marginal e cárie 
secundária 
 
Aplicações da adesão 
 
• O condicionamento ácido 
o Um dos métodos mais eficazes de 
promover a retenção da restauração e 
assegurar uma união interfacial 
hermética na margem das restaurações 
o Promove uma união forte e durável 
o Base para procedimentos 
Indicações dos sistemas adesivos 
 
• Restaurações diretas de resina composta 
• Restaurações indiretas de resina e cerâmicas 
• Pinos 
• Dessensibilização dentinárias 
• Próteses fixas adesivas 
• Braquetes ortodônticos 
 
 
Mecanismos de adesão 
 
• Para que a adesão real de materiais 
restauradores a estrutura dentária seja 
alcançada, três condições devem ser 
satisfeitas 
o Estrutura dental sadia deve ser 
conservada 
o Retenção ideal deve ser alcançada 
o Microinfiltração deve ser prevenida 
• Mecanismos fundamentais de adesão à 
estrutura dental 
o Troca de materiais inorgânicos 
provenientes do dente 
(hidroxiapatita) são substituídos por 
resinas sintéticas 
• Envolve dois passos 
o Remoção de hidroxiapatita para criar 
microporos 
o Infiltração de monômeros resinosos e 
sua subsequente polimerização nos 
microporos 
• Prolongamentos de resina são formados 
o Levam a interpenetração e ao 
travamento com tecidos 
mineralizados 
• Pode haver interações químicas com o 
substrato dental se os monômeros envolvidos 
apresentarem grupamentos funcionais 
acídicos ou promotores de quelação 
• Fatores que podem influenciar na adesão 
o Energia de superfície e molhamento 
o Interpenetração (formação da 
camada hibrida) 
Adesão e Sistemas Adesivos 
Materiais Dentários 
Iris Pimentel 
02/06/2022 
 
IRIS PIMENTEL 2 
 
o Retenção micromecânica 
o Adesão química 
 
Molhamento 
• Passo essencial para o sucesso 
• Um adesivo só é capa de formar retenção 
micromecânica, adesão química ou redes 
interpenetrantes se formar um contato intimo 
com a superfície, se espalhar e penetrar por 
capilaridade em quaisquer irregularidades 
micro ou submicroscópicas 
• Ou seja, o adesivo deve ser conseguir molhar a 
superfície 
• A molhabilidade é caracterizada pelo ângulo de 
contato entre dois materiais 
• O ângulo é medido a partir do liquido 
• O molhamento pode ser melhorado através do 
aumento da energia do substrato 
• Superfícies dental limpa, com microasperezas, 
tem maior energia de superfície 
• O molhamento fica comprometido se um 
material com baixa tensão superficial 
contaminar a superfície 
• A técnica do condicionamento ácido remove 
contaminantes e cria microporisidades. 
Promove alta energia de superfície no dente e 
auxilia o molhamento 
 
O molhamento é essencial, essencial, mas não é 
suficiente para garantir a durabilidade da adesão 
 
• Os monômeros devem adaptar-se intimamente 
com o esmalte e preencher as irregularidades 
e/ou infiltrar-se na rede colágena criada pela 
desmineralização da dentina 
• Estabilidade hidrolítica (resistência a 
degradação química pela água) 
o Esmalte e dentina são tecidos 
hidratados, hidrofílicos e permeáveis a 
água 
o Para que um adesivo possa molhar 
tecidos dentais mineralizados, ele deve 
ser um tanto hidrofílico, para aumentar 
a compatibilidade com a água, como 
resistente à hidrólise, para assegurar a 
longevidade 
 
 
Camada de esfregaço (smear layer) 
 
• Camada com fraca adesão à dentina 
produzida durante o preparo cavitário 
• Também se refere a um depósito de debris 
(restos de algo) microscópicos que cobrem a 
superfície de esmalte e dentina após preparo 
cavitário 
• Sempre que esmalte e dentina são 
mecanicamente preparados, uma camada de 
debris e biofilme bacteriano (camada de 
esfregaço) é deixada na superfície 
• Impede a adesão adequada 
• Difere de acordo com técnicas e 
instrumentação usadas no preparo cavitário 
• Na dentina essa camada fica impregnada nos 
túbulos e diminui a permeabilidade 
o Pode ser considerado um efeito 
protetor 
• Agentes de limpeza ou condicionamento são 
usados para a remoção dessa camada, ou 
para aumentar sua força coesiva (atração 
entre moléculas da mesma espécie) 
o A camada possui força coesiva baixa, 
o que impede a adesão adequada 
 
Técnica do condicionamento 
ácido 
 
 
 
Condicionamento de esmalte 
 
• Substrato altamente mineralizado, 
constituído por 96% de mineral e 4% de 
substância orgânica e água. O conteúdo 
inorgânico do esmalte é composto 
principalmente de cristais de hidroxiapatita e 
 
IRIS PIMENTEL 3 
 
a matéria orgânica forma uma fina rede que 
aparece entre os cristais 
• O ácido fosfórico é o mais utilizado para a 
adesão ser alcançada 
• Aumenta as porosidades da superfície exposta 
mediante a desmineralização seletiva dos 
prismas de esmalte, criando microporosidades 
onde o sistema adesivo se infiltrará e será 
fotopolimerizado 
• 30 segundos 
• Dependendo a concentração remove a camada 
de esfregaço e aproximadamente 10 mícrons 
de esmalte 
o Expondo prismas de esmalte e criando 
uma superfície com alta energia, 
altamente retentiva, com formato 
semelhante ao de uma colmeia 
 
 
 
• Maior superfície de energia garante um 
molhamento melhor 
• Resinas compostas não possuem um 
mecanismo para contrabalancear os efeitos da 
infiltração 
o Ex: corrosão do amalgama com o 
tempo produz uma fina camada de 
óxido de estanho e/ou de oxicloreto de 
estanho ao longo da interface dente-
restauração, formando um selamento 
relativamente a prova de infiltração 
• A remoção da camada de esfregaço resulta em 
adesões mais resistentes e mais duradouras, já 
que as resinas podem então aderir à superfície 
mineralizada do dente 
 
 
 
Condicionamento da dentina 
 
• Tecido duro, elástico e avascular que envolve 
a câmara pulpar. 
• É composta por aproximadamente 50% de 
material inorgânico, 30% de material orgânico 
e 20% de água, o que a caracteriza como um 
substrato heterogêneo com alterações 
fisiológicas e patológicas que tornam o 
mecanismo de adesão mais complexo 
o Seu componente inorgânico consiste, 
principalmente, de cristais de 
hidroxiapatita e a fase orgânica é 
constituída pelas fibrilas de colágeno 
• A dentina se caracteriza pela presença de 
túbulos dentinários, preenchidos pelo fluido 
dentinário, dispostos muito próximos e que 
se estendem desde a junção amelodentinária 
até a polpa, tornando-a um substrato 
naturalmente úmido 
• Técnica do condicionamento ácido total 
(1979) 
o Permitiu com que o condicionamento 
da dentina fosse mais aceito 
o Tanto a dentina como o esmalte são 
condicionados de maneira simultânea 
o Ácido fosfórico 37% 
o Aplicação seguida de enxagueo Chamada também de técnica de 
condicionamento e enxague 
• Camada híbrida 
o Resinas hidrofílicas podem infiltrar a 
camada superficial desmineralizada 
pelo ácido 
o Forma uma camada de dentina 
infiltrada por resina com alta 
resistência coesiva 
• É mais sensível que no esmalte, pois a 
estrutura da dentina é mais complexa 
• Alguns estudos mostraram que a força de 
união dos sistemas adesivos à dentina cariada 
é menor quando comparada à dentina normal 
• O ácido remove a hidroxiapatita da dentina 
sadia, expondo uma rede de colágeno com 
microporidades suspensa em água 
• O esmalte condicionado precisa ser 
completamente seco 
 
IRIS PIMENTEL 4 
 
• A dentina condicionada deve ser mantida 
úmida 
o Se não houver água suficiente a rede 
de colágeno colapsa e forma uma 
camada impermeável a infiltração do 
adesivo 
o Água em excesso torna o ambiente 
propício para infiltração com o passar 
do tempo 
• Resinas hidrofóbicas não se aderem bem a 
dentina. Isso resulta em deslocamento, 
sensibilidade e infiltrações 
• Somente o condicionamento ácido não é 
suficiente 
o Devido a isso, foram desenvolvidos 
líquidos com a missão de colar o 
material a dentina e ao esmalte 
o Hoje esses sistemas adesivos se 
encontram na sétima geração 
• A aplicação do primer é necessária para manter 
a rede de colágeno hidratada ao mesmo tempo 
em que o excesso de água é removido 
 
 
 
Procedimento adesivo e 
fatores que o afetam 
 
Tempo de condicionamento 
 
• O tempo pode variar 
o Depende de exposições prévias da 
estrutura dental ao flúor e outros 
fatores 
• Em dentes decíduos o tempo de aplicação do 
ácido é mais prolongado 
o Para melhorar o padrão de 
condicionamento no esmalte, que 
apresenta característica mais 
aprismática (sem padrão) 
• O tempo recomendado para a maioria dos 
géis é: 
o 15s em dentina 
o 30s em esmalte 
• Conservam a estrutura dental e produzem 
resistência de união aceitável 
 
Enxágue e secagem 
 
• O ácido deve ser removido com um enxágue 
cuidadoso 
• Jato de água por aproximadamente 20 
segundos 
o A água deve ser descartada 
• Quando apenas o esmalte é condicionado 
para ser tratado com um ácido hidrofóbico, a 
superfície deve ser completamente seca 
o Jato de ar aquecido até que o esmalte 
adquira uma aparência 
esbranquiçada e fosca 
• A dentina não suporta uma secagem tão 
agressiva 
o Causaria falha na união 
o Formação de fibras colágenas 
colapsadas, impermeável à infiltração 
do adesivo 
• Técnica do condicionamento ácido total 
o Um agente de união dentinário e um 
primer devem ser usados, 
compatíveis com substrato de 
esmalte e dentina úmidos 
o Primer= resina hidrofílica de baixa 
viscosidade, promove adesão a um 
substrato adente, tal como a dentina 
 
Limpeza das superfícies de colagem 
 
• Devem ser mantidas limpas (livres de 
contaminantes) e suficientemente secas 
o Até que o adesivo seja aplicado 
• A contaminação pode diminuir o nível de 
energia da superfície condicionada 
 
IRIS PIMENTEL 5 
 
o Torna o molhamento da superfície pelo 
adesivo mais difícil 
• Contato momentâneo com saliva ou sangue 
pode comprometer a resistência de união 
• Óleo liberado pelo compressor é um 
contaminante 
o Pode ser transportado até a ponta da 
seringa tríplice 
o Remover o contaminante e condicionar 
novamente por 10s 
 
Sistemas adesivos 
 
 
• Os sistemas adesivos são os materiais 
responsáveis por produzir a adesão do material 
restaurador às estruturas dentais. 
• São a combinação de monômeros resinosos de 
diferentes pesos moleculares e viscosidades, 
diluentes resinosos e solventes orgânicos 
1° Passo 
• Condicionamento ácido do esmalte e da 
dentina 
• 30s em esmalte e 15s em dentina 
 
2° passo lavagem e secagem 
• O ácido deve ser lavado pelo menos pelo dobro 
do tempo de condicionamento para assegurar 
a completa remoção dos subprodutos de 
reação e do mineral solubilizado na superfície 
• A remoção do excesso de água não deve ser 
realizada com jatos de ar da seringa tríplice, o 
que pode ocasionar o ressecamento demasiado 
da estrutura dentinária levando a um colapso 
da rede colágena 
• Devem ser utilizadas bolinhas de algodão 
hidrófilas ou pedaços de papel absorvente 
colocados nas margens do preparo 
• Para adesivos que contêm água na sua 
composição, a superfície da dentina deve ser 
mantida ligeiramente mais seca, sem que se 
perceba a presença de uma lâmina de água 
sobre ela (sem brilho) 
• Para adesivos que não contêm água na sua 
composição, a superfície dentinária deve ser 
mantida visivelmente úmida, com a presença 
de uma lâmina de água sobre a mesma (com 
brilho) 
 
3° passo 
• Aplicação do primer ou primer/adesivo 
• Após a aplicação do primer ou 
primer/adesivo, recomenda-se esperar 30 
segundos antes da fotoativação, para permitir 
a evaporação da água e do solvente, e 
durante este tempo, pode-se aplicar um leve 
jato de ar, com aproximadamente 10-20 cm 
de distância do preparo, o que favorece a 
circulação de ar na área e a evaporação 
• Após 30 segundos, verificar a presença de 
brilho no preparo, o que indica a camada de 
adesivo existente, porém, caso esteja opaca, 
deve-se aplicar uma nova camada e aguardar 
mais 30 segundos previamente à 
Fotoativação 
• Deve ser fotoativado por 20 segundos. 
 
 
Um sistema de adesão bem sucedido deve 
apresentar: 
 
1. Remoção ou dissolução adequada da camada 
de esfregaço de esmalte e dentina 
2. Manutenção ou reconstituição da rede de 
colágeno dentinário 
3. Bom molhamento 
4. Eficiente difusão e penetração de monômeros 
5. Polimerização enquanto impregnado na 
estrutura dentária 
6. Copolimerização com a matriz da resina 
composta restauradora 
 
Geralmente um sistema de união inclui: 
• Condicionadores 
o São ácidos geralmente fortes 
o Removem a camada de esfregaço 
o Ácido fosfórico 37% 
o Geralmente em forma de gel aquoso 
o Regiões onde se formam bolhas 
durante a aplicação não são 
condicionadas adequadamente 
 
IRIS PIMENTEL 6 
 
o Pode ser aplicado com microbrush. 
• Monômeros resinosos 
• Solventes 
o Diminui a viscosidade e leva o sistema 
adesivo onde quer que haja umidade 
• Iniciadores e inibidores 
• Partículas de carga inorgânica 
• Agentes antimicrobianos 
 
Primers 
 
• É um promotor de adesão, uma resina de baixa 
viscosidade, com propriedades hidrofílicas e 
hidrofóbicas 
• Tem afinidade pelas fibras colágenas expostas 
e capacidade de se copolimerizar com o 
adesivo hidrofóbico aplicado sobre ele 
• O condicionamento da dentina é muito sensível 
• Rede de colágenos desmineralizada pode 
ressecar 
• O primer mantem a rede de colágeno 
expandida ao mesmo tempo em que o excesso 
de água é deslocado 
 
Classificação 
 
 
 
Adesivos de condicionamento prévio 
 
 
 
• Tres passos (quarta geração) 
o Mais estabelecido e mais confiável de 
adesão 
o 3 passos 
o 1. Aplicação do condicionador ácido 
o 2. Aplicação do primer 
o 3. Aplicação do adesivo 
• Dois passos (quinta geração) 
o Simplificado 
o O primer e o adesivo são combinados 
no mesmo frasco e aplicados em 
conjunto 
o É mais efetiva em alcançar a adesão 
estável ao esmalte 
 
 
Adesivos autocondicionantes 
 
 
• Dois passos (sexta geração) 
o Não envolve um passo separado de 
condicionamento ácido 
o 2 tipos, acidez forte ou moderada 
• Passo único (sétima geração) 
o Condicionador, primer e adesivo no 
mesmo passo 
 
 
 
 
 
IRIS PIMENTEL 7 
 
Agentes de cimentação e 
resinosos 
 
• Vários materiais para cimentação estão 
disponíveis 
o Cimento de fosfato de zinco, cimentos 
de policarboxilato, CIV 
• Cimentos resinosos precisam aderir a 
diferentes substratos, incluindo a estrutura 
dental, resinas compostas, ouro, ligas 
metálicas, titânio e porcelana e outras 
cerâmicas 
• Cimentos resinosos podem ser aplicados em 
seguida ao adesivoou sem uso prévio de 
adesivo (autoadesivos) 
• Cimentos de fosfato de zinco apresentam 
baixos valores de resistência de união à dentina 
por causa da falta de adesão e ausência de 
formação de ligações químicas com a estrutura 
dental 
o A adesão depende da retenção 
micromecânicas e valores maiores de 
resistência de união a materiais 
restauradores 
• Dependendo do processo de polimerização, 
cimentos resinosos podem ser quimicamente 
ativados, fotoativados ou apresentar 
mecanismo de ativação dupla 
• Cimentos autoadesivos são materiais de 
ativação dupla e podem ser usados para 
cimentação de restaurações indiretas na 
maioria das situações clínicas 
• Para facetas cerâmicas o uso de um cimento 
fotoativado é preferível 
• Cimentos resinosos tem propriedades 
melhores para cimentação de restaurações 
indiretas 
 
Resinas para cimentação de 
brackets ortodônticos 
 
• Brackets e bandas são utilizados no tratamento 
ortodôntico 
• Bandas são anéis metálicos acomodados ao 
redor dos dentes 
• Brackets geralmente são colados ao esmalte 
• Cimento de policarboxilato, CIV convencional 
e modificado por resina são utilizados 
• Passos 
o Profilaxia da superfície 
o Condicionamento ácido 
o Enxágue com água 
o Secagem com ar comprimido 
o Aplicação do selante ou primer 
o Colagem dos brackets com cimento 
resinoso 
o Fotoativação do cimento 
• Cimentos autoadesivos não são 
recomendados pelos fabricantes para 
cimentação de aparelhos ortodônticos fixos 
o Tem baixos valores de resistência de 
união ao esmalte intacto 
• Para o tratamento ortodôntico, a adesão na 
maior parte das vezes envolve esmalte como 
substrato 
o Em alguns casos o bracket pode ter 
que ser colado a restaurações 
• A colagem não confiável torna o tratamento 
ineficiente, demorado e caro 
• Criar irregularidades em materiais 
restauradores ajuda a aumentar a resistência 
de união 
o Promove uma retenção 
micromecânica e química 
 
Cimentos endodônticos 
 
• Selantes endodônticos são usados em 
conjunto com materiais sólidos ou 
semissólidos (cones) para preencher espaços 
vazios e selar canais radiculares durante a 
obturação 
• Esses selantes também são conhecidos como 
cimentos 
o Devem promover um selamento 
hermético entre o núcleo e as 
paredes dentinárias do canal 
o Prevenindo ou minimizando a 
infiltração 
o Sepultando microrganismos residuais 
o Preenchendo áreas de difícil acesso 
do sistema de canais radiculares 
• A seleção dos cimentos pode influencias o 
resultado do tratamento 
 
IRIS PIMENTEL 8 
 
• Guta-percha tem sido utilizada como material 
obturador solido, em combinação com 
cimentos de óxido de zinco e eugenol ou 
hidróxido de cálcio 
• CIV convencional ou modificado também são 
usados 
• Devido à complexidade do ambiente no canal 
radicular, é bastante difícil alcançar altos 
valores de resistência de união e minimizar a 
infiltração através da formação de uma camada 
híbrida na dentina do canal radicular, até 
mesmo com os sistemas adesivos mais 
modernos. 
• A obturação de canais radiculares 
inerentemente requer vários materiais 
diferentes e envolve múltiplas interfaces, assim 
criando maiores desafios do que a maioria das 
outras aplicações da odontologia adesiva 
• Diferentes protocolos de tratamento 
endodôntico estão sendo investigados para 
otimizar a qualidade da obturação do canal 
radicular 
 
Ionômeros de vidro restauradores 
 
• Pertencem a uma classe de materiais que 
apresentam adesão química a estrutura dental 
• Consiste em um pó, um vidro de alumínio-
silicato solúvel em ácido e uma solução aquosa 
de ácido poliacrílico 
• Grupos carboxílicos interagem com íons de 
cálcio da dentina ou do esmalte, o que 
constitui o seu mecanismo de adesão 
• Um breve tratamento com ácido 
polialquenoico pode ser usado para limpar a 
superfície e remover a camada de esfregaço 
• Em razão de sua capacidade de liberar flúor, os 
materiais restauradores à base de ionômero de 
vidro são especialmente úteis para pacientes 
com alto risco de cárie 
• A longevidade clínica depende não apenas da 
resistência de união, mas também da 
resistência a forças de deslocamento 
• Devido à maior tensão gerada por forças 
intraorais em áreas oclusais, uma maior 
ocorrência de fraturas e descolamentos é 
registrada 
 
Amalgama adesivo 
 
• o mecanismo responsável pela adesão do 
amálgama ao adesivo é de natureza 
predominantemente mecânica. 
• A retenção mecânica é produzida durante a 
condensação do amálgama sobre a camada 
viscosa e plástica de adesivo, assim 
produzindo áreas macrorretentivas que 
formam embricamentos depois da 
polimerização 
 
Selantes de sulcos e fissuras 
 
• Vários materiais e técnicas foram propostas 
para prevenir cáries em sulcos e fissuras 
• As técnicas mais populares de selamento 
empregam sistemas resinosos aplicados às 
superfícies oclusais 
• O objetivo do uso de selantes é que a resina 
penetre nos sulcos e fissuras e proteja essas 
áreas da invasão bacteriana e do acúmulo de 
restos de alimentos 
• O sucesso de técnicas seladoras depende 
majoritariamente da habilidade de obter e 
manter íntimo contato do selante com a 
estrutura dental. 
• selantes precisam apresentar viscosidade 
relativamente baixa, para que sejam capazes 
de molhar a estrutura dental e fluir 
prontamente na profundidade de sulcos e 
fissuras 
• a superfície dental precisa primeiro ser limpa 
e condicionada por ácido

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