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TALES DE MILETO
ANAXIMANDRO DE MILETO
ANAXÍMENES DE MILETO
ANAXÁGORAS DE CLAZOMENE
Os filósofos pré-socráticos
(s. VI ate metade do s. V a.C.)
EMPÉDOCLES
DEMÓCRITO DE ABDERA
HERÁCLITO DE ÉFESO
1
OBJETIVOS DOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
Encontrar explicações naturais para os processos da natureza.
Os pré-socráticos são os filósofos da natureza e do estudo do belo.
A pergunta que os orienta é: 
Sempre existiu “alguma coisa”.
Retórica dos Sofistas
Os sofistas eram um grupo a parte. Uma espécie de retóricos de aluguel. 
Valendo-se da arte da argumentação eles relativizavam a ética e a moral defendendo a quem quer que fosse, desde que sendo bem pagos.
Platão chamou a eles de impostores, malabaristas de argumentos.
O papel dos sofistas pré-socráticos era de ensinar a argumentação.
De apresentar um tema, debater o tema a fim de buscar a verdade que lhes era conveniente.
Eles queriam buscar “outras verdades”.
Surge a importância da oratória, da retórica, da argumentação, o dom da palavra.
Quem atua na tribuna e busca convencer determinada parte , uso da retórica – maximiza a razão que você tem e subtrai a razão que você não tem.
Argumentos dos sofistas
Deus é amor.
O amor é cego.
Deus é cego.... (Claro que não...)
Outro argumento:
Quantos números existem entre 2 e 3. Infinitos.
Então nunca pode contar. 
Então os números são iguais. ( Depende de que conjunto de números, vc trabalha se números reais, irracionais, etc...)
Os sofistas são apresentados como perdedores.
Civilização greco-romana
É o berço da civilização, tendo como seus principais representantes: Sócrates, Aristóteles e Platão;
Tem como princípio o desenvolvimento individual do ser humano;
Preparação para o desenvolvimento intelectual da personalidade e a cidadania;
Ideais pautados na liberdade política e moral e no desenvolvimento intelectual.
Maiêutica de Sócrates
SOCRATES
Sócrates
Nasce em Atenas 470 (a.C.); 
Filho de um escultor e uma parteira.
Foi soldado, escultor, senador e na maturidade FILOSOFO.
Participou de perto da democracia, tinha parentes na política, viu de perto as mazelas da corrupção, ao qual foi adversário.
acusado de corromper a juventude e de ir contra os Deuses de Atenas . 
é condenado a beber cicuta e morre em 399 aos 71 anos. 
Ele é submetido a um júri que o condena a pena capital. 
Ele se defende não apresentando defesa = sendo irônico. 
Sócrates
Cicuta.
Tocando citra na prisão é interpelado pelos seus seguidores tentando libertá-lo.
o saber fundamental é o saber a respeito do homem (daí a sua máxima: "conhece-te a ti mesmo"), 
Sócrates
SÓCRATES
Alegando que desde criança ouvia a voz de Deus instigando o oficio da filosofia, 
Socrates passou a perambular pelas ruas de Atenas, feito um pregador laico em missão de ajudar as pessoas a descobrir nelas mesmas o conhecimento que conduziria a virtude. 
SOCRATES
Busca do “nomos”- questões existenciais do homem.
A natureza do homem.
O que é o conhecimento?
O que é a verdade?
Quem somos nós?
Discussões ocorriam na ágora de Atenas – praça publica. Ganhavam as discussões que melhor se saísse na retórica.
SÓCRATES
 Sem cobrar dinheiro algum estava aberto a quem quisesse ouvi-lo – ricos ou pobres. 
A pergunta essencial de Sócrates era: 
SÓCRATES
E ele respondia:
O homem é a sua alma. 
Alma como razão o eu consciente. 
A consciência intelectual e moral. 
O que o distingue de todos os seres da natureza.
Sócrates
Buscar a verdade é o fundamento da sua filosofia.
No mundo onde a gente tem o poder da palavra, mas a palavra não tem compromisso com a verdade, Sócrates vai questionar os cidadãos.
Contrario aos sofistas Sócrates se opunha ao relativismo dos seus valores – A ética e moral.
SÓCRATES
Frase de Sócrates:
“A escrita petrifica e a palavra vivifica.”
O que Sócrates quis dizer a respeito desta frase?
Naquele tempo as obras eram escritas, sem poder modificar. 
Aquilo que eu escrevo petrifica, Aquilo que eu falo perpetua ao longo do tempo e as pessoas relativizam conseguem compreender o tempo em que é dito.
Sócrates não escreveu nada, quem escreveu por ele?
SÓCRATES
PLATAO – é seu maior protagonista.
XENOFONTES – foi discípulo de Sócrates.
ARISTOFANES – satirizou SOCRATES. Afirma que foi um desserviço para a filosofia. Escreveu - “As Nuvens” –
“As nuvens” ARISTOFANES – 
Narra a historia de um homem que de tanto olhar para o céu, cai num buraco e morre. 
Esse homem que se preocupa muito mais com a idéia e pouco com a realidade, que quer mudar a realidade que existe. 
Narra a historia de um filosofo – de maneira satírica que por acaso se chama Sócrates. 
SÓCRATES
NIETZSCHE – É um dos maiores odiadores de Sócrates. Diz que um dos maiores maus que ele fez foi tomar cicuta. Isso o eternizou na historia da filosofia. 
O transformou em protagonista em :
Apologia de Sócrates
O banquete ou Do Bem
A republica
Alcebíades I
Fédon ou Da Alma
Idéias Socráticas
Todos nascem com o conhecimento.
O rio das almas.
SÓCRATES
O rio das Almas.
Rio das Almas
Para ele o conhecimento esta na alma. 
O corpo recebe uma alma que possui o conhecimento, mas essa alma esqueceu o que conheceu.
 A medida que o tempo vai passando vai rememorando.
Rio das Almas
Segundo a teoria toda alma, antes de migrar para o corpo passa por um rio chamado Rio das Almas.
A água desse rio faz com que ela se esqueça tudo o que sabe – a aletheia – a leth migra para o corpo. 
Ao chegar no corpo com a alma esquecida você começa e rememorar aquilo que já viveu. Dejavu. 
Na verdade você esta só lembrando.
SÓCRATES
Acreditava que todos já nascem do conhecimento e que cabia ao mestre realizar o parto desse conhecimento.
Ele entendia que só o conhecimento que vem da alma é capaz de revelar o verdadeiro discernimento do que é justo, bom e certo.
SÓCRATES
Para partejar esse conhecimento Sócrates aplicava um método dialógico chamado MAIEUTICA.
Termo do latim – obstetrícia – referencia sua mae.
Ser sábio, para Sócrates:
Significa você ser humilde perante o conhecimento e as formas de conhecimento.
Buscar a verdade mas sempre pensando que o ser humano nunca vai conseguir conquistar a verdade absoluta.
SÓCRATES
A maiêutica de Sócrates conduz uma pessoa a descobrir o conhecimento sobre um determinado objeto de discussão. 
 Sócrates que supunha haver ideias inatas, sobre uma determinada coisa, a maiêutica consistia, mais precisamente, em fazer recordar, despertando os conhecimentos virtualmente possuídos. 
SÓCRATES
SOCRATES
Foi o mestre da retorica – mas ele não usava esta retórica para poder convencer as pessoas ao que ele queria sem um propósito.
Ele sempre buscava uma verdade maior.
SO SEI QUE NADA SEI.
(-HUMILDADE DE CONHECIMENTO)
(-DESEJO DE CONHECER SEMPRE MAIS)
SOCRATES
É PRECISO AMAR BUSCAR A VERDADE, MAS NUNCA DEFENDÊ-LA.
Pois quem defende a verdade absoluta, julga estar possuindo esta verdade e, segundo suas ideias ninguém possui todo conhecimento.
Essa atitude de questionamento Sócrates tinha andando pelas ruas, fazendo perguntas simples para as pessoas, a respeito de um determinado assunto, com objetivo de conhecer a forma de pensar do homem, a respeito de valores e preconceitos da sociedade, e ter uma nova ideia, uma opinião sobre um determinado assunto era a maieutica socratica. 
SÓCRATES
A maiêutica para Sócrates se baseia na ideia de que o conhecimento está oculto na mente do ser humano, e pode ser descoberto pelas perguntas e respostas. 
Ele não aceitava uma definição superficial, a cada resposta ia fazendo mais perguntas, indagando, até chegar à resposta mais precisa possível.
 Mas que nunca aceitava como uma posição definitiva. 
SÓCRATES
SÓCRATES x Maieutica
Assim como a parteira ajuda a trazer a luz a vida, o filosofo ajuda a luz a verdade, basta usar a razão.
No começo do dialogo Sócrates
se posicionada como se não conhecesse nada do assunto. 
E dava inicio ao colóquio com uma pergunta a seu ouvinte, que a respondia com seu próprio jeito de pensar.
SÓCRATES
O mestre fazia de conta que aceitava seu ponto de vista, porem com senso de humor que desorientava o interlocutor - a chamada ironia socrática, ele contra argumentava e buscava convencer o ouvinte da esterilidade e contradições de suas reflexões. Levando-o a admitir o equivoco e o desconhecimento.
Maiêutica 
As pessoas precisam sair do nível da OPINIAO.
Opinião é um conhecimento muito superficial...precisamos conhecer mais...
SÓCRATES
As perguntas feitas por Sócrates são próprias da Dialética Socrática, isto é o exercício de contrapor argumentos contrários.
Basicamente apresenta três elementos:
 
SÓCRATES
A DIALETICA:
1passo- EXORTAÇÃO (convite ao dialogo)
Surge o debate: O amor é isso; é aquilo, é próximo disso, próximo daquilo. 
2passo- INDAGAÇÃO – buscar senso comum –as opiniões.
3 passo- REFUTAÇÃO (IRONIA) – vai destruindo as opiniões pouco fundamentadas. Pra mostrar que você não entende completamente daquele assunto.
4 passo – MAIÊUTICA – parturiência- homenageia a vida – o acesso ao conhecimento.
Papel do filosofo – auxiliar o nascimento da verdade.
REFUTAÇAO
Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo as perguntas com outras perguntas, levava o interlocutor a cair em contradição, Sócrates o conduzia a confessar a própria ignorância. 
SÓCRATES
SÓCRATES
O jurista se vale da maiêutica e da dialética. 
Ele não exorta o tema? Sim
Qual o tema desse caso? Ele indaga o tema.
Quais são as questões importantes aqui?
Você refuta o tema .Porque?
Para saber como justificar, como advogar, como atuar naquela demanda. 
Quais seriam os argumentos contrários ao que penso?
Ao saber os argumentos voce fica mais forte, mais robusto, e é justamente isso que se deve buscar. 
A robustez do seu argumento.
A refutação vai trazer uma robustez maior, aquilo que voce não sabia com tanta segurança.
Texto apologia de Sócrates revela que a Pitonisa do oráculo revela o mais sábio dos sábios a Xenofontes. 
Esse era Sócrates.
Ele procura políticos, poetas e artífices para dizer que ele era o mais sábio. 
Porem decepcionado com sua arrogância e soberba Sócrates relata finalmente entender o que significava ser sábio para Delphos.
SÓCRATES
Sábio é o homem capaz de perceber os seus limites e imperfeições.
Compreender as ilusões das aparências, a efemeridade das paixões e com a razão controlar-se.
SÓCRATES
Só assim conseguira depurar o seu coração da alma e agir com justiça e retidão.
A CONDENAÇÃO DE SOCRATES
Três crimes:
1 – corromper a juventude de Atenas – (fazendo a juventude pensar questionando a sociedade )
2- desacreditar nos deuses de Atenas - levando os discípulos a essa ideia. Ele apenas questionava o poder dos sacerdotes e das atitudes dos cidadãos
 3 – ir contra a democracia de Atenas. (0 bom cidadão não é aquele que vai na agora e ganha as discussões ,mas aquele que tem compromisso com sua cidade. A democracia pode ser corrompida se não for composta por bons cidadãos.
Os atenienses julgaram Sócrates e os juízes o condenaram;
Fim de Sócrates.
Quem vai para a melhor sorte .
Isso é segredo
Exceto para Deus.
APOLOGIA DE SOCRATES
Platão
Platão nasceu em Atenas, em 428 ou 427 a.C., sua genitora descendia do grande legislador Sólon e Irma de Carmides e prima de Critias todos políticos da época.
Foi discípulo de Sócrates, com quem aprendeu a se opor aos sofistas, a desmascará-los como os que utilizavam da palavra independentemente da verdade 
Platão
Seu verdadeiro nome era Aristoclés, em uma homenagem ao seu avô.
Principais interesses: Retórica, Arte, Literatura, Justiça, Virtude, Política, Educação, Filosofia.
Da cidade justa iremos para o indivíduo e assim Platão constrói seu pensamento.
Teoria da Cidade Justa. 
Uma organização social com os papeis claramente divididos.
A partir de avaliações , a cada sete anos, será revelado o papel de cada pessoa.
Existe três categorias básicas que as pessoas podem ocupar na sociedade, podendo ser classificada em: 
Modelo Meritocrata
1 virtude
Temperança
BRONZE
produtores
2 virtudes
Corageme
Temperança
PRATA
guardas
3 virtudes
Sabedoria
Coragem e
Temperança
OURO
governante
Modelo Meritocrata
A justiça consiste em cada um exercer o seu papel.
Como poderá cada um exercer seu papel?
Sendo um bom governante, sendo um bom guarda e um bom produtor.
Todos fazem a mesma avaliação e para Platão a igualdade não esta no ponto de chegada, mas no ponto de partida.
Os bons alunos vão ascendendo na habilidade de governar.
Os que não são tão bons para governar vão produzir.
Cada um vai exercer bem o seu papel.
Desse modo o governante que vai exercer seu papel é sábio, justo, temperante e corajoso.
Cadê a justiça
"Os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graça, ponham-se a filosofar verdadeiramente." (Platão, Carta Sétima, 326b).
 
 - Magistrados e Militares não deveriam manter nenhuma posse, pois:
 “ a propriedade impede as pessoas de se dedicarem ao bem da coletividade”
 - O casamento e a vida familiar seriam proibidos, as uniões seriam decididas por juízes, com o objetivo de manter o vigor da raça
 - O que Platão imaginava como uma sociedade perfeita não passava de um novo regime aristocrático, dirigido por homens e mulheres inteiramente dedicados ao serviço público e ao aperfeiçoamento da raça humana
Quem tem sabedoria é que tem que governar.
Perguntam a ele quem tem sabedoria...
Ele responde...Quem tem sabedoria eu não sei, mas eu sei quem é amigo dela...
É o filosofo....
Resumindo
Metáfora sobre a ilusão do mundo sensível
Alegoria da Caverna
Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou a verdade de vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo, uma vez que as pessoas acreditavam em discursos que não condiziam com a realidade, mas eram só uma forma de enganar. 
Contudo, como vimos, Sócrates desagradou muita gente ao tentar esclarecer as pessoas sobre a verdade e, por isso, foi condenado a morte.
O Mito da Caverna
Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade. 
Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as sombras e não a realidade em si. 
Discute-se penas
Discute-se coercitividade das leis.
Coercitividade - Força constitucional que uma norma tem de se impor sobre as demais.
As Leis
O mito de Giges
O mito de Giges
O mito de Giges
O mito de Giges
O mito de Giges
O mito de Giges
O mito de Giges
Reflexão 
Quando estamos invisíveis ás leis fazemos coisas injustas.
O Banquete 
Platão
"O Banquete" é um livro de diálogos de Platão atribuído a ele mesmo e não a Sócrates, seu mestre, e é escrito como se fosse uma peça de teatro. O plano de fundo consiste nos sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Diz-se que depois de muitas festas, com bebidas em excesso, resolveram fazer uma pausa nos excessos (comida, bebida, mulheres) e começaram um encontro filosófico sobre o elogio ao deus Eros, na casa de Ágaton, sugerido por Erixímaco. Os oradores entraram pela seguinte ordem: Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Ágaton, Sócrates e Alcibíades.
Fedro, é o primeiro a falar, coloca Eros como
um dos mais antigos deuses, que surgiram
depois do Caos da terra, é o mais carregado
de glória, que pode proporcionar a virtude 
e a felicidade aos homens nesta vida e depois
da morte. Pelo facto de ser antigo, traz a causa
dos nossos maiores bens, que é o amor de um
amante. Tudo o que os homens precisam se 
quiserem viver bem na vida são os laços de 
parentesco, a glória e a riqueza, nada
no mundo
pode, como Eros, fazer nascer a beleza. É Eros que
incentiva os homens a fazer as coisas com brio. Só 
os amantes aceitam morrer por outro. 
Fedro
Pausânias, é o segundo a falar, contradiz o elogio a Eros, feito por Fedro, porque o deus Eros não é único, pois há o Eros Celeste e o Eros Vulgar. Ele tenta definir a espécie de Amor que devemos elogiar, ele concebe o amor a duas deusas: a mais antiga, Afrodite Celeste (uraniana), que não teve mãe e é filha de Úrano, é a filha do céu, e a Afrodite Pandêmia (pandemiana), que é filha de Zeus, e de Dione. Para ele, qualquer coisa praticada não é em si mesma nem boa, nem má. Para que uma ação seja boa, tem de ser bem aplicada, ou seja, com justiça. O mesmo se dá com o amor. O Eros Vulgar é o que leva os homens a amar mais o corpo do que o espírito. O Eros Celeste, é o que leva ao amor, pela beleza do carácter, ou seja, a parte espiritual.
Pausânias
Erixímaco, é o terceiro orador a falar, segundo ele o amor não exerce influência apenas nas almas, mas dá ainda, harmonia ao corpo. Formado em medicina, quer acabar o discurso de Pausânias, dizendo que o Eros não existe somente nas almas dos homens, mas também nos outros seres, nos corpos dos animais, em todas as plantas, e na natureza em geral. Para ele, a natureza orgânica comporta dois Eros, a saúde e a doença, e que "o contrário procura o contrário", frio contra calor, amargo contra doce, etc. Um é o amor que reside no corpo são; o outro é o que habita no corpo doente. Tal como a medicina procura a convivência entre os contrários, o amor deve procurar o equilíbrio entre as necessidades físicas e espirituais.
Erixímaco
Aristófanes, o quarto orador, começa por relevar a importância da total ignorância por parte dos homens acerca do poder de Eros. Para conhecer esse poder, ele diz que é preciso antes conhecer a história da natureza humana e, dito isto, passa a descrever a teoria dos andróginos. Segundo Aristófanes, a princípio havia três géneros entre os homens, e não dois, como hoje, que eram duplos em si mesmos: havia o género masculino masculino, o feminino feminino e o masculino feminino, o qual era chamado de Andrógino. O Masculino foi inicialmente um rebento do sol, o feminino, da terra, e o masculino feminino, da lua.
Aristófanes
Ágaton, o quinto orador, critica os oradores que já falaram, pois acha que eles deram demasiada importância a Eros, sem contudo explicar a sua natureza e os seus dons. Ele ao contrário de Fedro, caracteriza o amor como o mais feliz, porque é o mais belo, o melhor, e por isso é o deus mais jovem. Embora Ágaton concorde com Fedro, ele não concorda com o aspecto de que o amor seja mais antigo, que Cronos e Jápeto. Depois passa a enumerar as suas virtudes, ou seja, a justiça, a temperança e a importância desse deus terno e jovem. Desde que Eros nasceu o amor da beleza tornou tudo melhor para os deuses e os homens. 
Ágaton
Sócrates, o sexto orador, é considerado o mais importante dos oradores e começa por elogiar o discurso de Ágaton. Fala sobre o conceito do amor afirmando que o amor é algo desejado, mas este objeto do amor só pode ser desejado quando este falta e não quando se tem, pois ninguém deseja aquilo de que não precisa mais. Segundo Platão, o que se ama é somente "aquilo" que não se tem. O "objeto" do amor está sempre ausente, mas é sempre solicitado. Aquele que contempla as coisas belas do amor, ostenta o belo, e perceberá algo maravilhoso e belo em sua natureza. A verdade é algo que está sempre mais além, sempre que pensamos tê-la atingido, ela escapa-nos por entre os dedos. Sócrates revela os ensinamentos de Diotina sobre o amor, ela disse-lhe que o amor se encontra entre dois extremos, o belo e o feio, o amor fica no meio.
Sócrates
Alcibíades, o sétimo orador, faz um elogio a Sócrates e não a Eros. Quer provar que Sócrates é o amante, e não o amado.
Alcibíades
JUSTIÇA
Para Aristóteles a excelência moral mais perfeita que existe é a excelência da JUSTIÇA. 
Livro V -Bom Juiz – para Aristóteles é a figura fundamental para efetivação da justiça. 
Por isso deve se valer constantemente de todos os conhecimentos para que possa alcançar a verdade e conseqüentemente agir de maneira justa.
Juiz não pode ser jovem em experiencia – precisa conhecer as coisas – a realidade social, a historia de seu próprio pais. 
Não compreende a sociologia, a antropologia, ele não pode ter o conhecimento e a capacidade de julgar corretamente .
Emenda constitucional 45 – altera o art.93 e 129 da CF –experiência profissional da magistratura e MP – experiência mínima de 3 anos para ingressar na carreira.
Juiz é figura fundamental.
Eqüidistante - não deve se posicionar.
Então, o juiz para Aristóteles não é aquele que tem a posse da justiça, mas aquele que a faz atuar, ligando-a a uma pessoa. 
Por isso, o fim do Estado é formar os cidadãos, capacitando-os a cumprir boas ações.
ARISTÓTELES.
cidade grega perto das fronteiras da Macedônia. 
Um dos maiores filósofos da historia da Grécia.
Diferentemente da escola socrática/platônica, o conhecimento em Aristóteles adquire certa materialidade e objetividade.
Nasceu em Estágira 384 a.C.
aristóteles
Era classificado de pensador Plural. Um realista.
Tinha diversos pensamentos e atuava nas mais diversas áreas.
Atuava na astronomia, zoologia, biologia, retórica, poesia, historia natural, metafísica, lógica e na filosofia. 
Viajou para Atenas para ingressar, como estudante, na Academia de Platão.
 Permaneceu por vinte anos até a morte de Platão e a sucessão do sobrinho deste à frente da Academia. 
Inicia cursos e estudos sobre Filosofia e Política, depois de tres anos se transfere para Mitilene, situada na ilha de Lesbos, onde, junto com o discípulo Teofrasto, continua seus cursos.
aristóteles
Funda sua própria escola, em Atenas, conhecido Liceu, que recebe esse nome por estar localizado nos jardins do templo dedicado a Aeolo Lício.
aristóteles
Nesse período Aristóteles escreve suas principais obras.
Alexandre, o Grande, de quem Aristóteles foi o preceptor, se tornou o maior guerreiro de sua época, comando tropas e fundando o império helenico-macedonico por toda a Grécia , Egito e Pérsia.
Professor de Alexandre – o Grande.
Em 323 morre Alexandre, o Grande. 
Atenas retoma sua autonomia e busca expulsar todos os considerados invasores macedônios.
Ironicamente, o filósofo que em tudo preconizava a justa medida é acusado por seus concidadãos de não reconhecer a medida certa que distingue deuses e mortais. 
Ciente do perigo que corria, Aristóteles se retirou para Eubéia, cidade da região onde nascera.
 Afastado de seus cursos e de seus discípulos, faleceu em 322 a.c em Cálcis, na Eubéia, ilha do mar Egeu.
Frases de Aristóteles
O verdadeiro discípulo é aquele que consegue superar o mestre.

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