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SUMARIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	DFC MÉTODO DIRETO CIA BABY JOY	�
42.2	RELATÓRIO DE ESCLARECIMENTOS A GERENCIA	�
93	conclusao	�
104	REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos apresentar um pouco da disciplina de Contabilidade Avançada, destacando a Demonstração do Fluxo de Caixa que são classificados por atividades operacionais de investimentos ou financeiras, o seu objetivo, a sua obrigatoriedade que iniciou no Brasil a partir da Lei nº 11.638/07, e que a partir daí a DFC tornou-se obrigatória para as companhias abertas e também para outras companhias, ou seja, para as sociedades por ações de capital fechado ou sociedades de grande porte, que tenham patrimônio líquido superior a dois milhões de reais, são duas as formas de apresentação da DFC: método direto e indireto, e também apresentaremos o fluxo de caixa da Cia. Baby Joy.
DESENVOLVIMENTO
DFC MÉTODO DIRETO CIA BABY JOY
	Fluxo de caixa Método direto Cia Baby Joy
	
	Atividades Operacionais
	Recebimento de clientes
	400000
	Pagamento de fornecedores
	-150000
	Pagamento de juros a fornecedores
	-2000
	Pagamentos de impostos sobre vendas
	-100000
	Pagamento de despesas administrativas com vendas
	-30000
	Pagamento de imposto de renda e Csll
	-10000
	Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais
	108000
	 
	 
	Atividades de investimento
	Recebimento de venda de Imobilizado
	10000
	Pagamento de Aquisição de imobilizado
	-80000
	Pagamento de investimento
	-15000
	Aplicação Financeira
	-10000
	Caixa Líquido Utilizado pelas Atividades de investimento
	-95000
	 
	 
	Atividades de Financiamento
	Recebimento de financiamento
	30000
	Pagamento de financiamentos
	-12000
	Caixa Líquido Gerado pelas Atividades de Financiamento
	18000
	 
	 
	Variação de caixa (Equivalentes de Caixa)
	31000
	 
	 
	Saldo inicial
	14300
	Saldo Final
	45300
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RELATÓRIO DE ESCLARECIMENTOS A GERENCIA
O fluxo de caixa permite a análise da geração dos meios financeiros e da sua utilização, num determinado período de tempo. Na Contabilidade, uma projeção de fluxo de caixa demonstra todos os pagamentos (direito) e recebimentos esperados em um determinado período de tempo. O controlador de fluxo de caixa necessita de uma visão geral sobre todas as funções da empresa, como: pagamentos, recebimentos, compras de matéria-prima, compras de materiais secundários, salários e outros, por que é necessário prever o que se poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje. O fluxo de caixa é o instrumento que permite ao administrador financeiro planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua entidade para um determinado período. (NEVES 1998:19) uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste "mapa" que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais. 
Visa mostrar como ocorreram as movimentações das disponibilidades e o Fluxo de Caixa em um dado período de tempo. Vem substituindo em alguns países a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), e é fundamentada pela Lei n° 11.638/07 no Brasil. Evidencia a origem das entradas de caixa e aplicação das saídas de caixa num determinado intervalo de tempo. Considera a movimentação do Disponível (Caixa + Bancos). 
A DFC no Brasil não era um demonstrativo obrigatório, até a Lei nº 11.638, de 27 de dezembro de 2007, que instituiu sua obrigatoriedade para as sociedades de grande porte em substituição à Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR). Mas, apesar de não ser obrigatória, muitas empresas publicavam a DFC como demonstração acessória, principalmente aquelas que possuíam ações No Brasil, a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, estabeleceu, no art. 176, as demonstrações contábeis obrigatórias que deveriam ser apresentadas pelas companhias, sendo elas: balanço patrimonial (BP); demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA); demonstração do resultado do exercício (DRE); e demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR). No § 4º do mesmo artigo, foi ressaltado que as demonstrações contábeis obrigatórias seriam complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou, ainda, demonstrações contábeis necessárias para o esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. Sua obrigatoriedade encontrou amparo no § 4º do art. 176 da Lei n° 6.404-76, pois tal demonstração complementa as demais, auxiliando no esclarecimento da situação patrimonial da companhia, principalmente no aspecto financeiro do patrimônio, servindo de apoio ao processo decisório na gestão empresarial e proporcionando, por meio de suas informações, os dados necessários aos usuários mais interessados na capacidade de geração de caixa das empresas. As empresas que, normalmente, publicavam a DFC de forma espontânea no Brasil, como uma informação acessória, eram as que possuíam ações nas bolsas de valores. 
A Lei n° 11.638, de 27 de dezembro de 2007, tornou obrigatória a elaboração e publicação da DFC, a partir de 01 de janeiro de 2008, sendo o demonstrativo regulamentado em nível nacional, conforme Quintana (2009), por meio do Pronunciamento Técnico CPC 03, aprovado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e pela Resolução nº 1.125, do Conselho Federal de Contabilidade, que aprovou a NBC T 3.8 – Demonstração dos Fluxos de Caixa.
	A nova demonstração instituída pela Lei nº 11.638, de 28.12.2007, em substituição ao DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos) é obrigatória a todas as sociedades por ações, com exceção daquelas de capital fechado, com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$2.000.000,00 (dois milhões de reais). As demais sociedades, como as limitadas, também estão dispensadas da DFC. Todas as companhias abertas, independentemente do seu patrimônio líquido, estão obrigadas à DFC.
Todas as empresas obrigadas a publicar suas Demonstrações Financeiras devem publicar a DFC, exceto as que tiverem patrimônio líquido inferior a R$ 2 milhões. Como houve a exclusão da Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), que foi substituída também houve alteração do valor do patrimônio líquido que desobriga as companhias fechadas e elaborar a DFC, Portanto, a partir de 01/01/2008, a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
A DFC propicia ao gerente financeiro a elaboração de melhor planejamento financeiro, pois numa economia tipicamente inflacionária não é aconselhável excesso de Caixa, mas o estritamente necessário para fazer face aos seus compromissos. Através do planejamento financeiro o gerente saberá o montante certo em que contrairá empréstimos para cobrir a falta (insuficiência) de fundos, bem como quando aplicar no mercado financeiro o excesso de dinheiro, evitando, assim a corrosão inflacionária e proporcionando maior rendimento a empresa. Mas só através do conhecimento do passado (o que ocorreu) se poderá fazer uma boa projeção do Fluxo de Caixa para o futuro (próxima semana, próximo mês, próximo trimestre, etc.). A compensação do Fluxo Projetado com o real vem indicar as variações 6 que, quase sempre, demonstram as deficiências nas projeções. Estas variações são excelentes subsídios para aperfeiçoamento de novas projeções de Fluxos de Caixa.
Existem dois métodos de elaboração para a Demonstração dos Fluxos de Caixa, o método direto e o método indireto. 
Método Direto – consiste na classificação dos recebimentos e pagamentos de uma empresa com a utilização das partidas dobradas. Por essa razão
é conhecido, também, como abordagem das contas T. Uma das vantagens do método direto é a eliminação de qualquer transferência da legislação fiscal, pois gera informações baseadas em critérios técnicos (CAMPOS FILHO, 1999). 
Método Indireto – esse método concilia o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações, sendo chamado por esse motivo de método de reconciliação. Na utilização do método indireto é necessário remover do lucro líquido os diferimentos que foram caixa no passado, assim como as alterações dos saldos das contas a receber e a pagar do período. Neste método é preciso também remover do lucro líquido as alocações ao período do consumo de ativos de longo prazo e aqueles itens cujos efeitos no caixa sejam classificados como atividades de investimento ou financiamento, além dos ganhos e perdas na baixa de investimentos (IUDÍCIBUS et al., 2008). Não existe uma definição quanto a qual método deve ser utilizado, existindo apenas a recomendação do Financial Accounting Standards Board (FASB) e International Accounting Standards Board (IASB) para que seja utilizado o método direto, tendo em vista que este método demonstra as principais classes de recebimentos e pagamentos.
A diferença entre os métodos direto e indireto são limitadas, exclusivamente, aos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de financiamento e de investimento são demonstrados de forma igual nos dois métodos.
Se seu plano de negócios não estiver sendo usado para solicitar financiamento, será possível criar um plano informal cuja principal função é uma ferramenta de planejamento e um dispositivo para mantê-lo no caminho correto. Um plano informal também pode ser mostrado aos possíveis associados e sócios da empresa. Para que a empresa bem-sucedida, é preciso saber quais são as metas e como alcançá-las. Criar um plano de negócios exige a definição de objetivos, determina os recursos necessários para a realização do plano e prevê os problemas que normalmente se enfrenta. Todos os planos de negócios, mesmo os informais, devem incluir pelo menos: descrição da empresa, mercado alvo, concorrentes, posicionamento, clientes, distribuição de vendas e marketing, e o fluxo de caixa. 
Os investidores sabem o que procurar em um plano – querem saber se a empresa crescerá rapidamente e se um dia terá um lucro que valha a pena. Muitos produtos excelentes tiveram problemas para conseguir financiamento, pois os investidores não entenderam como convencer as pessoas a comprá-los. Portanto, é preciso mostrar como vender seu produto ou serviço. Se os possíveis investidores acharem o resumo executivo interessante, possivelmente lerão o restante do plano. Porém, eles provavelmente não o lerão na ordem. Alguns investidores vão diretamente para a descrição da equipe de gerenciamento – querem verificar se algum dos envolvidos com a empresa tem experiência com empresas iniciantes bem-sucedidas e se tem experiência relevante neste setor. Outros podem ir diretamente para a seção sobre financiamento para saber quando e como você planeja conseguir o lucro a longo prazo.
Os indicadores de rentabilidade ou índices de rentabilidade servem para medir a capacidade econômica da empresa, isto é, evidenciam o grau de êxito econômico obtido pelo capital investido da empresa. Segundo Assaf Neto (2009, p. 228), “esses indicadores têm por objetivo avaliar os resultados auferidos por uma empresa em relação a determinados parâmetros que melhor revelam suas dimensões. ”
O embasamento adotado para comparar o estudo dos resultados empresariais são o ativo total, o patrimônio líquido e as receitas de vendas (ASSAF NETO, 2009).
O ROA (Retorno Sobre o Ativo) significa a “taxa de retorno gerado pelas aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos. Indica o retorno gerado por cada $ 1,00 investido pela empresa” (ASSAF NETO, 2008, p. 229). Logo, é calculado da seguinte forma: ROA = Lucro Operacional / Ativo Total Médio
O ROI (Retorno Sobre o Investimento) de acordo com Wernke (2008), “o interesse por este indicador deve-se ao fato de que este combina fatores de lucratividade (como receitas, custos e investimentos) e os transforma em taxa percentual. ” Por isso, é possível o comprá-lo com a taxa de retorno de outros investimentos, internos ou externos à companhia. O ROI pode ser apurado através da seguinte equação: ROI =Lucro operacional (antes do Imposto de Renda) / Investimento Médio (Passivos Onerosos + PL) Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE) “evidencia o retorno do capital próprio (PL) aplicado na empresa. ” Ou seja, os acionistas são os que mais se interessam em acompanhar o desempenho desse indicador, uma vez que este se trata do retorno do investimento que foi feito, analisando se foi superior às outras alternativas ou se ultrapassou as taxas de rendimento do mercado financeiro (WERNKE,2008). Para calculá-lo usa-se a seguinte expressão: ROE = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido Médio.
		 
conclusao
O fluxo de caixa DFC, bem com a sua análise é muito importante para que se consiga mensurar e verificar se a empresa esta obtendo verdadeiramente um retorno do que investiu ou ainda verificar se o valor que ela tem em caixa ou em nos bancos, realmente é dinheiro que esta sobrando ou se já é está todo comprometido.
Nem sempre dinheiro em caixa é sinônimo de lucratividade. O DFC apresentando ao senhor Otávio, mostra que a empresa esta em uma condição confortável onde está obtendo uma sobra de caixa, mesmo depois de honrar todos os seus compromissos.
A maioria das empresas de médio e pequeno porte hoje em dia não se importam com esta demonstração, e muitas nem fazem a validação das projeções e realizações do fluxo de caixa, porém a empresa que usa tal ferramenta continuamente consegue prever melhor seus débitos e suas entradas em caixa, e com isso podem antecipar-se a possíveis problemas financeiros mantendo assim a empresa sempre com o controle total de suas finanças.
REFERÊNCIAS
DA COSTA, José Manoel, Daniel Ramos Nogueira. Análise das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
SCARAMUZZA, Bruno Cezar, Nádia Brunetta. Plano de Negócios e Empreendedorismo: Processos gerencias. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
FRANÇA, Gladius André. Contabilidade Avançada. São Paulo: Pearson EDUCATION DO BRASIL, 2010.
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Wellington Aparecido Silva
Jordão Silva do Vale
Marcos Revelino Nassar
Maristela de Souza
Ana Paula Ferreira da Silva
TÓPICOS AVANÇADOS
Cascavel
2015
WELLINGTON APARECIDO SILVA
JORDÃO SILVA DO VALE
MARCOS REVELINO NASSAR
MARISTELA DE SOUZA
ANA PAULA FERREIRA DA SILVA
TÓPICOS AVANÇADOS
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestal na disciplina de Análise das demonstrações contábeis, Plano de negócios e empreendedorismo, Contabilidade Avançada, na UNOPAR – União Norte Paraná de Ensino LTDA.
Orientador: Joenice Leandro Diniz dos Santos, Juliane Regina Bettin Santana, Fábio Rogério Proença, Regiane Alice Brignoli Moraes.
 
Cascavel
2015

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