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DE MARACUJÁ
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Muito além da sala de aula! 
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Muito além da sala de aula! 
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Muito além da sala de aula! 
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 Presencialmente 
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Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rendimento geral 
395 
REFERÊNCIAS 
Presencialmente 
1 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 Antes de começarmos os estudos, quero que você, 
querido(a) aluno(a), fique atento ao que vou dizer: em tudo a 
química se soma. Portanto, não adianta querer pular tópicos, 
pois o conteúdo é acumulativo. Além de tornar tudo mais 
parazeroso, essa linha temporal vai facilitar muito o 
entendimento. Vai ser bom de verdade! Garanto a você! 
 Sabe o que é ainda mais legal? Todo o material foi 
preparado com base na BNCC (Base Nacional Comum 
Curricular), o que prova que ele está alinhado ao que é exigido 
no Ensino Médio e, principalmente, no ENEM. 
 Você irá fechar essa prova, amém? 
 Bom, como sabemos, a química está presente em todos 
os momentos das nossas vidas. Ela está diretamente ligada ao 
nosso dia a dia: seja na produção de pães, na digestão dos 
alimentos, na interação de medicamentos, no tecido das 
roupas que você usa e até mesmo em processos de vida ou 
morte. Tudo isso está relacionado a processos químicos. 
 Neste primeiro módulo, vamos explorar a importância 
da química e apresentar seus conceitos iniciais. Vamos lá? 
 
1.MÉTODO CIENTÍFICO 
 Tudo que você escuta na internet ou de alguém você 
acredita, ou busca fontes seguras, como livros, artigos com 
embasamento? Ou ainda, caso fosse uma informação que 
salvasse a vida de alguém da sua família, você só iria escutar ou 
iria atrás de fontes confiáveis? Pois é, com certeza de fontes 
confiáveis. Acontece que essas fontes confiáveis vêm de 
estudos e etapas que normalmente são pré-estabelecidas e são 
cientificamente embasadas, que nós chamaremos de método 
científico! 
 Imagine desenvolver uma solução para um problema 
global, como aconteceu recentemente com o desenvolvimento 
das vacinas contra a COVID-19(2020), como um exemplo 
recente e poderoso do método científico em ação. Cientistas 
observaram o comportamento do vírus, formularam hipóteses 
sobre como bloqueá-lo, realizaram experimentos e, em tempo 
recorde, mesmo com algumas falhas, foram capazes de criar 
vacinas que salvaram milhões de vidas. Aprender o método 
científico não é só sobre ciência, é sobre pensar de forma 
crítica, curiosa e criativa. Vamos lá. 
 O método científico é basicamente, como vimos acima, 
a ferramenta essencial utilizada pelos cientistas para investigar 
fenômenos naturais, resolver novos problemas, formular 
hipóteses e validá-las com experimentos, além de criar teorias 
o científicas, ou ainda questionar conhecimentos previamente 
estabelecidos. Basicamente, o objetivo central do método 
científico é compreender e explicar fenômenos da natureza 
e do universo. 
 Destaco ainda que esse método não é um procedimento 
rígido e fixo, como muita gente pensa; ao contrário, é uma 
sequência de etapas que pode variar dependendo da área de 
estudo e do tipo de problema investigado. 
 Apesar da flexibilidade, o método clássico segue uma 
sequência de etapas organizadas que ajudam a organizar 
o raciocínio científico e a criar modelos que descrevam 
o comportamento dos fenômenos estudados. Vamos lá. 
Observação do fenômeno 
 O ponto de partida do método científico é a observação 
de um fenômeno natural ou experimental que desperta 
curiosidade ou levanta uma questão, afinal, você tem que 
visualizar primeiro e pensar depois, certo? Lembre assim, rsrs. 
 Aqui na observação, devem ser feitas análises críticas dos 
fatos, utilizando características qualitativas ou quantitativas. 
 Por exemplo, podemos observar que algumas 
substâncias queimam mais rapidamente que outras e nos 
perguntar o motivo. 
Elaboração da hipótese 
 Agora que você já viu o fenômeno, a ideia seria pensar no 
que aconteceu, ou seja, elaborar uma pergunta ou identificação 
de um problema a ser resolvido. No caso da combustão, 
uma hipótese poderia ser: “A combustão ocorre devido à 
combinação do combustível com o oxigênio presente no ar”. 
 Essa hipótese deve ser clara e passível de ser testada. 
Testes da hipótese 
 Bom, agora que você já viu, já pensou no que aconteceu, 
chegou a hora de “testar”. A ideia seria já pensar numa possível 
resposta a uma pergunta ou solução de um problema. Portanto, 
na sequência, deve ser feita a realização de experimentos ou 
observações controladas para testar a validade da hipótese. 
 Por exemplo, no caso da combustão, seria necessário 
realizar a reação na presença de diferentes gases como oxigênio, 
nitrogênio ou gás carbônico, verificando em quais gases desses 
a combustão ocorre. 
Análise dos resultados(dedução) 
 Praticamente, já estamos no final. Aqui, a ideia é formar 
uma previsão possível baseada na hipótese. Assim, agora a 
ideia é organizar os dados colhidos e analisar os dados obtidos 
nos experimentos de forma detalhada e assim determinar se 
confirmam ou discordam da hipótese inicial. 
 Caso a hipótese seja negada, novas hipóteses devem ser 
formuladas e submetidas a testes adicionais. 
Generalização 
 Por fim, quando os resultados de vários experimentos 
apontam consistentemente para a mesma conclusão 
levantada, agora sim é possível formular uma generalização 
que, em termos científicos, são chamadas de leis científicas. 
 No exemplo da combustão, a generalização seria: “Para 
que haja combustão, é necessário a presença de oxigênio”. 
Proposição de teoria 
 Portanto, essas explicações validadas por observações e 
experimentos tornam-se agora teorias científicas, que são 
conjuntos de ideias aceitos pela comunidade científica para 
explicar determinado fenômeno. Diferentemente das leis 
científicas, que descrevem fenômenos, as teorias explicam o 
“porquê” deles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HABILIDADE (EM13CNT101) 
Introdução 
 Química Geral 
Figura 1.1 – Ilustração método científico. 
Fonte: REIS, Martha. Química Geral. Vol 1. São Paulo.Àtica., 2013. p. 98. 
 
 
2 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 
 
 
2.CONCEITO DE QUÍMICA 
 
 De modo simples, química é o ramo da ciência que estuda: 
a matéria; 
as transformações da matéria; 
e a energia envolvida nessas transformações. 
3.MATÉRIA 
 Para começarmos, é importante entender que o objeto 
de estudo da química é a transformação da matéria ou 
simplesmente fenômeno, mas o que seria matéria? 
 Assim, toda e qualquer alteração sofrida pela matéria, 
chamamos de transformação material. 
 Uma sequência bem simples para entendermos seria: 
árvore (matéria); 
tronco da árvore (corpo); 
cadeira feita de madeira (objeto). 
 Segue abaixo uma imagem para ilustrar melhor:é muito importante. 
 A explicação é basicamente, as “substâncias normais” 
tem densidade do sólido ser muito maior que a do líquido, 
o que impede que a transformação ocorra. Em resumo, a 
densidade elevada do sólido não permite essa transição. 
 Já no caso da água sólida, como veremos, a sua 
densidade do sólido é menor que a do líquido, o que 
permite que essa transformação aconteça. 
18 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 Diagrama de fases pt 2 
 Agora, vamos olhar o diagrama de fases em outra 
perspectiva e aprofundar o restante. Bora fazer juntos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
o Curva número I (Sólido + gasoso): sistema bifásico. 
No exato toque dessa curva: recebe o nome de 
sublimação, pois toca o sólido e o gasoso. 
 Nesse exato ponto, em cima da região de transição 
entre o sólido e o gasoso (número 1), está tocando 
tanto a área sólida quanto a área gasosa. Portanto, 
dizemos que, nesse ponto, há sólido + gasoso, certo? 
Assim, haverá dois estados físicos e duas fases. 
 
o Curva número II (Sólido + Líquido): sistema bifásico. 
No exato toque dessa curva: recebe o nome de 
fusão, pois toca o sólido e o líquido. 
Nesse exato ponto, em cima da região de transição 
entre o sólido e o líquido (número 2), está tocando 
tanto a área sólida quanto a área líquida. Portanto, 
dizemos que, nesse ponto, há sólido + líquido, certo? 
Assim, haverá dois estados físicos e duas fases. 
 
o Curva número III (Líquido + Gasoso): sistema bifásico. 
No exato toque dessa curva: recebe o nome de 
ebulição, pois toca o líquido e o gasoso. 
Nesse exato ponto, em cima da região de transição 
entre o líquido e o gasoso (número 3), está tocando 
tanto a área líquida quanto a área gasosa. Portanto, 
dizemos que, nesse ponto, há líquido + gasoso, 
certo? Assim, haverá dois estados físicos e duas 
fases. 
Ponto triplo 
 Ponto triplo, como o nome sugere, compreende os 
três estados físicos da matéria, de forma simultânea, ou seja, 
um sistema trifásico. Dizemos aqui que elas estão em 
equilíbrio(depois aprofundaremos). 
 Veja abaixo o ciclohexano no exato ponto triplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Para a água, o ponto triplo ocorre a uma temperatura de 
aproximadamente 0,01°C (273,16 K) e uma pressão de 611,657 
Pascal (aproximadamente 0,006 atmosferas). Não decore. 
 Ponto crítico 
 
 Ponto Crítico: é o ponto que, conforme o gráfico, indica 
que, acima dele, não há distinção entre as fases líquida e 
gasosa. Portanto, não é mais possível transformar o líquido 
em gasoso. Cada substância possui um ponto crítico. 
 Acima desse ponto, a substância entra no estado que 
chamamos de fluido supercrítico e que jajá falaremos. 
 Dizemos também que ocorre também a diferenciação entre 
o vapor e o gás, como podemos ver no gráfico. 
 Podemos dizer também que é o ponto em que não 
conseguimos mais forçar a mudança de fase pelo aumento de 
pressão, como ocorre com líquido em vapor. 
 Quando uma substância está acima da temperatura 
crítica, ela não pode ser transformada em líquido apenas com 
o aumento da pressão. Assim, se você visualizar o gráfico, 
perceberá que o gás não retornará ao estado líquido, 
independentemente de quão alta seja a pressão aplicada. 
 Nessas condições, a substância é chamada de gás 
verdadeiro. De forma conclusiva, podemos dizer que para 
transformar o gás em líquido, isto é, liquefazer, com certeza 
será necessário mexer na temperatura. 
 Por outro lado, quando a temperatura está abaixo da 
crítica e o aumento de pressão ainda permite a condensação, 
ela é classificada como um vapor. Separei as diferenças abaixo. 
 
 
 
Estado gasoso 
 
 Basicamente, como vimos, ao falar de estado gasoso, ele 
compreende o vapor e o gás, nessa ordem, que, de maneira 
geral, são considerados sinônimos. 
 Inclusive, alguns autores tratam condensação e 
liquefação como sinônimos, mas há diferenças. 
 Veja abaixo as distinções entre vapor e gás. 
 
 
 
Vapor 
 
 Conceitualmente, é a fase gasosa de uma substância 
que, como percebido no gráfico, está abaixo do ponto crítico. 
 Normalmente, o vapor é o primeiro estado após o 
líquido e, por isso, é o estado presente durante a evaporação 
(VAPO = VAPOR, para ajudar na memorização). 
 O vapor pode ser revertido para o estado líquido ou 
sólido apenas aumentando a pressão. Assim, visualizando no 
gráfico, podemos ver que consigo aumentar a pressão e 
transformar de vapor para líquido e os gases não. 
 É a fase gasosa que coexiste em equilíbrio com o líquido 
e pode ser revertida facilmente com mudanças de pressão ou 
temperatura. 
 Dizemos também que o vapor sofre 
condensação(junção dos átomos), enquanto o gás sofre 
liquefação, pois necessariamente precisa resfriar. Veja o 
gráfico. 
 Também é possível realizar essa reversão apenas 
diminuindo a temperatura (resfriando). 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.32 – Ponto triplo – Ciclohexano. 
Fonte: SCHET. 
 
19 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
Gás 
 
 É um estado fluído da matéria (jajá veremos). 
 Chamamos de gás ao estado em que as moléculas estão 
muito afastadas, isto é, no limite máximo de separação (veja 
o gráfico), e não estão em equilíbrio com o líquido ou sólido. 
 Aqui, não há líquido presente. 
 Como vimos no gráfico de diagrama de fases, o gás 
está acima do ponto crítico, o que significa que, para 
transformar completamente a água em gás, é necessário 
alcançar condições extremas (temperaturas e pressões altas) 
acima do ponto crítico. 
 O gás só poderá voltar a ser líquido se, obrigatoriamente, 
resfriar e, depois, aumentar a pressão. Assim, aumentando-se 
apenas a pressão, sem resfriar, não conseguimos transformar 
o gás em líquido. Visualize no gráfico do ponto A(Pag 17). 
 Pra você ter uma ideia, o ponto crítico da água é 374 0C, 
ou seja, se pra ser gás tem que ser acima dessa temperatura, a 
água praticamente nunca será gás, exceto em casos raros. 
 Um conceito mais aprofundado seria afirmar que os 
gases estão acima da temperatura crítica, que, como o nome 
sugere, é a temperatura acima da qual é impossível mudar do 
estado gasoso para líquido apenas pelo aumento de pressão. 
Assim, há a única forma de promover a mudança de estado é 
diminuir a temperatura que é a diferença principal deles. 
 Para entrarmos em fluido supercrítico, precisamos 
resgatar o conceito de fluidos, que, basicamente, são estados 
que podem escorrer ou fluir. Assim, eles se adaptam à forma 
do recipiente em que estão contidos. 
 Podem ser líquido ou gás, visto que, se você olhar 
o gráfico, verá que, ao aumentar a pressão, é possível 
transformar o gás em fluido supercrítico, ou até mesmo 
aumentando-se a temperatura. O líquido só consegue virar 
fluido supercrítico ao aumentar tanto a temperatura quanto a 
pressão acima de seus valores críticos. 
 Assim, o ponto crítico nos mostrou que, acima dele, as 
substâncias entram em estado de fluido supercrítico. 
 Agora vamos aprofundar esse fluido supercrítico. 
Fluido supercrítico 
 
 É um estado especial, chamado de híbrido, ou seja, 
misturado, que, como podemos ver no gráfico, ocorre em um 
caso especial que surge em altas temperaturas e pressões, 
após o ponto crítico. 
 Vale destacar que, ao chegar nesse estado híbrido, as 
características do estado gasoso e líquido se aproximam, 
combinando propriedades de ambos. Assim, o fluido 
supercrítico tem propriedades intermediária aos dois. 
 Na prática, temos como exemplo a difusividade, que é 
semelhante a de um gás, e a densidade, que é semelhante a de 
um líquido. Veja abaixo. 
o Difusividade: é a capacidade de se misturar com 
facilidade, semelhante à de um gás. Imagine o cheiro 
de um perfume: quando vocêabre o frasco, o cheiro 
logo se espalha pela sala. Isso acontece porque o gás 
se espalha (ou difunde) muito rapidamente. 
o Densidade: semelhante à de um líquido. Na prática, 
ele é mais denso que um gás e tem características de 
líquido. Entende quão especial isso é? Imagine uma 
garrafa de água: se você colocar uma colher de 
açúcar, ele se dissolve bem porque o líquido é 
"pesado" e consegue "segurar" as moléculas. A ideia 
seria essa. 
 Um exemplo de fluido supercrítico é o CO₂ 
supercrítico, usado em extrações industriais. 
 
Tipos de calor 
 Agora que já estudamos que existe a necessidade, na 
maioria das vezes, de absorver ou liberar calor para mudar o 
estado físico, vamos entender os tipos de calores que existem. 
Sensível 
Ocorre variação de temperatura, em que: 
Q = m.c.ΔT 
 Q = calor(cal). 
 m = massa(g). 
 c = calor específico(cal/g.oC). 
 ΔT = variação de temperatura(oC). 
 Aqui se justifica o motivo de 10 kg (10 L) de água 
demorarem mais a aquecer do que 10 g (10 mL) de água. 
 Basicamente, pela expressão, entendemos que, como há 
mais massa, será necessário uma quantidade maior de calor 
para aquecer essa massa.. 
 Perceba que isso não muda o PE (ponto de ebulição). 
Latente 
Ocorre com a temperatura que fica constante. 
 Q = m.L 
 Q = calor(cal); 
 m = massa(g); 
 L = calor latente(cal/g). 
 
 Veja o gráfico abaixo em que demonstramos os calores 
sensíveis e latente. 
 
 É interessante frisarmos que o calor latente de fusão da 
água é 80 cal/g. Esse valor representa a quantidade de energia 
necessária para transformar gelo em água líquida a 0°C, sem 
mudança de temperatura. Quanto seria o de calor latente de 
solidificação? O mesmo, só que com sinal negativo. 
 Perceba que é a mesma ideia que estudamos 
anteriormente: PF = PL, em que ambos são iguais, mudando-
se apenas o sinal. 
 Bom, o calor latente de vaporização da água é de 
aproximadamente 540 cal/g. Esse valor é a quantidade de 
energia necessária para converter água líquida em vapor a 
100°C, sem aumento de temperatura. E quanto seria o calor 
latente de condensação da água? Seria o mesmo: 540 cal, mas 
com sinal negativo, percebe que tudo se encaixa? 
 Veja o gráfico acima que a gente junta tudo. 
 Detalhe ainda que o calor específico da água é 
altíssimo, e muita gente considera como um valor baixo, mas 
não é (jajá iremos ver isso)! 
 
20 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
Tipos de transferência de calor 
 
 
 Já que estamos falando de transferência de calor, vamos 
revisar os três tipos que existem? 
 
o Condução: 
 Basicamente, é transferir energia de molécula para 
molécula, ocorrendo entre sólidos, onde o calor se propaga 
pelo contato direto entre partículas. 
 Um exemplo prático é segurar uma colher de metal em 
uma panela quente; o calor da panela se transfere pelo metal 
até o cabo, aquecendo-o. Lembre-se de que, pela lei da 
termodinâmica, o calor é transferido sempre de maior 
temperatura para o de menor temperatura. 
 
o Convecção: 
 Basicamente, é causado pelo deslocamento de matéria 
devido à diferença de temperatura, que gera diferença de 
densidade. Ocorre em líquidos e gases, onde o calor é 
transferido pelo movimento de massas de fluido. 
 Um exemplo é aquecer água em uma panela: a água 
quente sobe, enquanto a mais fria desce pela diferença de 
densidade, assim criam-se correntes de convecção que 
distribuem o calor. 
 
o Irradiação (ou Radiação): 
 Como o nome sugere, é transmitir calor por radiação. 
 Estamos falando de ondas do tipo eletromagnética, que 
são ondas que se propagam tanto em meio material quanto no 
vácuo, por exemplo, a luz. Assim, o calor se propaga por 
ondas eletromagnéticas (infravermelho), sem precisar de 
um meio material. 
 Um exemplo é sentir o calor do Sol no rosto; o calor viaja 
pelo espaço em forma de radiação e aquece a pele ao chegar na 
Terra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gás de cozinha, mas é líquido? 
 
 O gás de cozinha, ou GLP (gás liquefeito de petróleo), 
é composto por butano (C₄H₁₀) e propano (C₃H₈). 
 Sim, eles são armazenados em botijões, estando no estado 
líquido, ocorrendo sob alta pressão, que os liquefaz. 
 Esse gás é mantido no estado líquido dentro do botijão 
(sob pressão) e só muda para o estado gasoso quando 
vamos utilizá-lo, quando a válvula do botijão se abre e a 
pressão diminui. Assim, como é um gás, também é necessário 
resfriar durante o armazenamento. Vimos no diagrama. 
 Isso acontece porque o aumento da pressão, faz com que 
as moléculas do gás fiquem "espremidas", ficando mais 
próximas umas das outras, que basicamente traduz o estado 
gasoso indo para o líquido. 
 Por curiosidade, quando você abre o registro, é o gás (na 
parte de cima) que sai primeiro e vai para o fogão. Nesse 
momento, estamos diminuindo a pressão, transformando-o em 
gás (fazendo o processo inverso ao que foi feito anteriormente). 
 Assim, o gás, por ter uma densidade menor do que o 
líquido, sobe e ocupa o espaço liberado dentro do botijão. 
 Esse é um exemplo prático de ebulição induzida por 
redução de pressão. 
Moisa, mas por que é líquido? Três motivos principais. 
 
o Economia de espaço: 
No estado líquido, o gás ocupa muito menos espaço 
do que no estado gasoso. Assim, podemos armazenar 
uma grande quantidade de gás em um botijão 
pequeno. 
o Facilidade de transporte: 
Se o gás fosse mantido no estado gasoso, seria 
necessário um recipiente muito maior e menos prático 
para o uso diário. 
o Segurança: 
O estado líquido é mais estável, reduzindo o risco de 
vazamentos perigosos. Quando o gás sai do botijão, 
ele se expande rapidamente e volta ao estado gasoso 
para ser usado no fogão. Iremos ver isso em gases. 
 
 É importante saber que, por ser inodoro e asfixiante, 
adiciona-se metilmercaptano (CH₃SH), um composto 
sulfurado com odor forte, para detectar vazamentos. O GLP 
é inflamável, tornando essencial o controle rigoroso em seu 
manuseio. Vale destacar que, embora não seja venenoso de 
imediato, em excesso ele pode causar asfixia, além de ser um 
combustível de alta reatividade (reage fácil – queima fácil). 
 Vale anotar que, como falamos anteriormente, o enxofre 
em química está associado a odor fétido. Fazendo um paralelo, 
isso é mais comum do que você imagina. 
 Adivinhe por que o ovo fede quando estraga? Qual 
elemento está presente? Pois é, as proteínas do ovo se 
decompõem, liberando compostos sulfurados, como sulfeto 
de hidrogênio (H₂S), que possuem o odor característico de 
"ovo podre". 
Figura 1.33 - Tipos de transferência de calor. 
Fonte: CENAPET. 
 
 
 
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Você é especial! Já deu certo! 
21 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 ] 
 
 
Comportamento anômalo da água 
 
 
 
 
 
 
 
 Perceba na imagem acima e pergunte-se: como pode um 
líquido com a temperatura maior apresentar contração de 
volume? É o que acontece de 0 °C até 4 °C para a ÁGUA! 
 Vamos entender o motivo e as explicações. Bom, dizemos 
que ela tem um comportamento anômalo, pois, como vimos, 
quando aumentamos a temperatura dos corpos, o normal é 
que os corpos dilatem, mas a água não. 
 Para a água, de 0 °C até 4 °C, ela contrai. O mesmo ocorre 
se resfriarmos de 4 °C até 0 °C. Vamos conversar sobre a 
diminuição da temperatura. Veja, a explicação é basicamente 
devido às ligações de hidrogênio, que vencem o grau de 
agitação das moléculas (ou seja, a temperatura) na faixa de 0 
°C até 4 °C, fazendo com que ela não dilate, mas sim contraia. 
 Ocorre também, quando a água é congelada,criam-se 
espaços hexagonais vazios que antes não existiam, e assim, o 
volume aumenta e logo densidade diminui. Veja o espaço. 
 
 
 
 Conclusão: olhando no gráfico, a densidade máxima da 
água ocorre a 4 °C e o volume é o menor possível nessa 
temperatura. Agora, vamos olhar para a temperatura de 0 °C. 
 Sabemos que a água congela a 0 °C (o ponto de fusão 
da água é 0 °C — lembre-se). Observando o gráfico, nessa 
temperatura, a água apresenta o maior volume possível, ou 
seja, a menor densidade possível. 
 É por isso que, no estado sólido, a água é menos densa 
do que no estado líquido. Sim, você já sabe disso. É por essa 
razão que o gelo flutua no copo com água líquida. Você já 
deve ter observado isso quando vai almoçar. 
 Assim, em números, a densidade da água sólida é 0,92 
g/cm³ e da líquida é 1 g/cm³, fazendo, então, o gelo flutuar 
na água. Conforme pode ser visto na imagem a seguir, o 
iceberg é água sólida que fica acima da água líquida por essa 
razão. Veja na próxima coluna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ainda, é por isso que você quando coloca alguma bebida 
no congelador e ela estoura, pois, ao resfriarmos vamos 
congelar a água e ela dilata, causando esas situação de ruptura 
do recipiente, visto que não aguenta a expnsão da água. Veja: 
 
 
 Importante ainda salientar que um dos motivos para a 
água sólida se tornar um isolante térmico é devido a esses 
espaços vazios, que permitem a entrada de ar atmosférico, 
que é covalente (depois explico) e, assim, também um isolante. 
 Como conclusão, o gelo funciona como isolante 
térmico. Em números, o gelo é um isolante térmico porque o 
seu calor específico (2,03.J/g.°C) é menor que o da água 
(4,18.J/g.°C). É por isso que os esquimós usam o gelo na 
construção de iglus, para se protegerem. Veja abaixo. 
 
 
 Do ponto de vista ambiental, é isto que permite a 
existência de vida dentro da água em lugares extremamente 
gelados, como o Polo Norte. A camada mais acima da água 
de lagos, mares e rios se resfria devido ao ar gelado, 
aumentando sua massa e a densidade, tornando-se mais 
pesada. Então, ocorre um processo de convecção, que é a 
propagação de calor pela diferença de temperatura, até que 
toda a água atinja uma temperatura igual a 4 °C. 
 Após isso, como vimos, o congelamento ocorre no 
sentido da superfície para o fundo, pois nessa temperatura a 
densidade é máxima, assim vai para o fundo. Agora, o calor 
que chegará será formado sempre na superfície, pois de 4 °C 
até 0 °C, como vimos, a densidade irá diminuir, assim, 
sempre uma camada de gelo menos densa ficará na superfície. 
E como é gelo, cria-se, portanto, um isolante térmico natural 
que faz com que a água abaixo dela permaneça na fase 
líquida. Isso salva a vida animal e vegetal dos lagos e mares. 
 A camada de gelo sobre o lago forma um isolante 
térmico que salva a vida dos animais abaixo dela. Veja abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.35 - Estado físico da água e sua anomalia. 
Fonte: REIS, Martha. Química Geral. São Paulo. 
Figura 1.36 - Estado físico da água e sua anomalia. 
Fonte: REIS, Martha. Química Geral. São Paulo. 
Figura 1.37 - Ice-Berg – Anomalia da água. 
Fonte: REVISTA DIGITAL. 
Figura 1.38 - Por que a cerveja congela se pegarmos no meio da garrafa? 
Fonte: ISTOÉ. 
Figura 1.39 - Esquimós – Isolante térmico - Gelo. 
Fonte: REIS, Martha. Química Geral. São Paulo. 
Figura 40 – Ilustração método científico. 
Fonte: REIS, Martha. Química Geral. Vol 1. São Paulo.Àtica., 2013. p. 23. 
 
 
22 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 Diagrama de fases da água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Acabamos de entender o comportamento anômalo da 
água, certo? Então, agora podemos ver o diagrama de fases 
da água. 
 Na página 17, nós vimos o diagrama de fases para 
substâncias de maneira geral (queria até que você fosse lá olhar 
antes da continuação da leitura). 
 Para a água o diagrama de fases é diferente, pois ela tem 
um comportamento anômalo quando no estado sólido, como 
já conversamos. Compare essa região circulada do gráfico da 
curva de fusão com o da página 17. 
 Perceba que, nessa região que circulei de vermelho 
no diagrama da água, a linha é mais inclinada. Ou seja, 
na água, de forma excepcional no estado sólido, conseguimos 
aumentar a pressão e transformá-la em líquido, sem mexer 
na temperatura, realizando a fusão à temperatura constante. 
 Representei isso na seta, veja no gráfico. 
 É o que ocorre quando você anda de patins. 
 Lembre-se de que pressão é força sobre área, assim, à 
medida que você anda de patins, aumenta a pressão sobre a 
água, transformando-a em líquido. 
 Do mesmo jeito, quando você tira os pés do gelo, você 
irá diminuir a pressão, fazendo o inverso, transformando o 
líquido em sólido com a diminuição da pressão e à 
temperatura constante, assim, fazendo solidificação a 
temperatura constante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pressão – Papo adulto 
 
 
 
 
 
 
 
 Vimos até aqui que com certeza a pressão influencia no 
estado físico e agora vamos entender mais o motivo. 
 A pressão atmosférica é calculada como sendo P 
=F/área em que Torricelli, em em 1643, usou um tubo de 
vidro cheio de mercúrio. Basicamente, observou que o 
mercúrio dentro do tubo descia até formar uma coluna de 76 
cm de altura, deixando um vácuo no topo do tubo. Essa coluna 
representava o "peso" da atmosfera e levou à criação da unidade 
de mmHg (milímetros de mercúrio) para medir pressão. 
 Esse experimento foi o primeiro a demonstrar que o ar tem 
peso e exerce pressão e por isso estamos comentando aqui. 
 Portanto, basicamente, pressão atmosférica é a força que 
o ar faz sobretudo à nossa volta. Anote isso. 
 No nível do mar (0 m), como vimos anteriormente, essa 
pressão é de 1 atm ou 101.325 Pa (unidade do SI). 
 Para termos ideia, isso é como ter o peso de um monte de 
ar “apertando” cada metro quadrado com a força de 101.325 
newtons – mais ou menos como o peso de 10.000 kg de ar em 
cima de cada metro quadrado, colocando a gente pra baixo. 
 Então, sim, pressão podemos subentender como uma 
força de gás colocando a gente para baixo, certo? 
 
 
 Se você perceber na imagem acima, a pressão 
atmosférica surge lá de cima. Então, à medida que descemos, 
temos mais coluna de ar, e mais pressão estamos sendo 
submetidos. 
 Quando subimos para lugares altos, como montanhas, a 
pressão diminui porque tem menos ar acima da gente, 
empurrando menos. Isso faz diferença no nosso corpo: com 
menos pressão, temos menos moléculas gasosas, e nossa 
respiração fica mais difícil, o que chamaremos de ar rarefeito. 
 Assim, resumindo até agora: 
“Menor a altitude, maior a pressão, mais gases e maior a 
temperatura”. 
Figura 1.42 - Pressão x Torricelli – Comparação com a Terra. 
Fonte: CONDUZ. 
Figura 1.41 - Competição de patinação artística em Guildford cancelada. 
Fonte: EVENING STANDARD. 
Figura 1.43 - Pressão atmosférica comparação cidades diferentes. 
Fonte: REVIGRO. 
23 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
Ponto de Ebulição – Papo adulto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Bom, vimos agora a pressão atmosférica e deduzimos 
que, basicamente, ela é a força do ar oposta que impede o 
líquido de subir (entrar em ebulição). É como se houvesse a 
força que o líquido faz para subir, mas, paralelamente, existe 
uma força contrária, que é a pressão atmosférica, impedindo 
essa subida. Assim, surge um novo conceito que é o de P.M.V, 
que é a pressão máxima de vapor ou pressão de vapor, que 
basicamente é a pressão MÁXIMA que o vapor de um líquido 
exerce em equilíbrio com sua fase líquida a uma dada 
temperatura. Volte e veja a figura lá em cima. 
 Logo, dizemos que o ponto de ebulição é a temperaturaem que a pressão de vapor (gasoso) de um líquido se iguala 
à pressão atmosférica ou pressão aplicada. 
 Nesse ponto, bolhas de vapor se formam no interior do 
líquido, marcando uma transição completa e é onde ocorre 
a ebulição propriamente dita. 
 Bom, a partir desse momento, o líquido está em ebulição, 
pois o que acontecer daí em diante, o líquido virará gasoso. 
 Quando o líquido e o vapor estão em equilíbrio, as taxas 
de evaporação e condensação se igualam, mantendo a 
quantidade de vapor constante, dizemos que está em ebulição. 
 Nesse momento, damos o nome de equilíbrio, visto que 
as concentrações de gás e líquido estão constantes. Em 
uma leitura simples, seria dizer que para cada líquido que vire 
gás, o gás vira líquido. Veja acima que o recipiente está fechado. 
Portanto, basicamente, de agora em diante ele começa a ferver, 
passando do estado líquido para o gasoso. 
 Perceba na imagem abaixo que não adianta mais 
aumentar a temperatura, pois ali ele já está se transformando 
em gasoso. Bacana de se visualizar. 
 
 
 
 Isso explica o ponto de ebulição e como varia em 
diferentes substâncias, além de mostrar que, à medida que 
mudamos a pressão, mudamos o ponto de ebulição, pois o 
ponto de ebulição está relacionado à pressão exercida pelos 
gases contra o líquido. 
 Melhor entender do que decorar. 
 Concluímos também que, em situações que aumentam a 
pressão, como em baixas altitudes ou em uma panela de 
pressão, o entendimento é o mesmo. Nessas condições, a 
pressão atmosférica é maior, dificultando que o líquido vença 
a resistência imposta pela pressão atmosférica e atinja a 
pressão máxima de vapor. Como consequência, o ponto de 
ebulição (PE) também aumenta. Faz sentido? Para você ter 
noção, a água em uma panela de pressão pode atingir um PE 
de aproximadamente 120 °C, dependendo da pressão. 
 Leituras importantes a partir disso 
 
1. Dizemos também que, quanto maior a força de 
atração entre as moléculas, maior será o ponto de 
ebulição, pois as moléculas estão mais “presas” umas 
às outras, dificultando a vaporização. Em resumo, 
quanto maior for a atração, maior será a dificuldade, 
logo, maior o PE. 
2. A volatilidade está relacionada à facilidade com que 
um líquido se transforma em vapor (gás). Perceba 
que é o oposto ao que estudamos agora. Substâncias 
com baixo ponto de ebulição são mais voláteis, pois 
evaporam facilmente. Assim, o álcool (perfume) é 
uma substância volátil, pois rapidamente sentimos o 
cheiro do estado gasoso. 
 
Resumindo tudo até agora 
 Relacione pressão máxima de vapor como sinônimo de 
volatilidade (em sua essência). Isto é, quanto maior a atração 
entre os átomos/íons, maior será a dificuldade para se afastar 
e vencer a atmosfera, assim, maior o PE, menos volátil e menor 
a P.M.V. Surreal, né? Tem que levar isso de agora em diante. 
 
Veja na vida real - Gráfico 
 
 
 Se você perceber, estamos analisando um gráfico de 
pressão de vapor em função da temperatura, certo? Podemos 
observar que, para uma mesma pressão, o éter atinge essa 
pressão máxima em uma temperatura menor do que o 
álcool e a água. Em resumo, isso significa que o éter atinge o 
ponto de ebulição em uma temperatura inferior aos demais. 
 Mas por que isso acontece? Devido à atração, e 
chamaremos isso de forças intermoleculares (mais na frente 
estudaremos). Para agora, o que nos interessa são os conceitos. 
 Ordem de Volatilidade e PE do gráfico 
o A ordem de volatilidade e pressão máxima de 
vapor (do mais volátil para o menos volátil) é: 
o Éter > Álcool > Água. 
o Consequentemente, a ordem de ponto de ebulição 
(do mais baixo para o mais alto) é: 
o Éterbem maior, cozinhando o alimento mais rápido. 
 Na prática, aqui, ela chega a mais ou menos 1,44 atm, e a 
água líquida pode atingir 120 °C. Tem noção? Ou seja, ele 
cozinhará mais rápido na água líquida a 120 °C que a 100 0C. 
 Vamos aprofundar um pouco o porquê disso acontecer? 
 Veja que, ao fecharmos a panela, ela já contém uma 
quantidade de ar com a pressão atmosférica normal. Ao 
fecharmos, somam-se a quantidade de ar previamente existente 
com o gás gerado pelo líquido dentro da panela quando 
aquecemos. Ou seja, mais gás, mais pressão. E por que a 
pressão aumenta? Porque há uma borracha que veda a panela. 
 Ao aquecermos, os vapores de água vão aumentando, e 
seu escape fica impedido e dessa forma, a pressão do ar 
aprisionado se soma com a dos vapores, fazendo com que a 
pressão interna se torne ainda maior. Com uma alta pressão, 
como vimos, o líquido demora mais para entrar em ebulição e 
cozinha mais rapidamente os alimentos. Veja a imagem abaixo: 
 
 
 Em resumo, o funcionamento da panela de pressão é um 
exemplo prático da relação entre pressão de vapor, 
volatilidade e ponto de ebulição. 
 Moisa, e se a panela de pressão estivesse no Monte 
Everest, a 8.800 m acima do nível do mar? 
 A pressão dentro da panela de pressão depende da 
quantidade de ar previamente presente nela, ou seja, da pressão 
atmosférica externa. 
 Se você abrir a panela lá em cima, esse ar vai contar, 
entende? Assim, em qualquer situação aqui embaixo, ao nível 
do mar, seja com uma panela comum ou uma panela de 
pressão, a pressão será maior, e o cozimento será mais rápido, 
pois a pressão é sempre maior. 
 Moisa, mas ela não é fechada? Sim, mas não é 100% 
vedada, e previamente contém o gás da atmosfera. Então, a 
pressão externa influencia, embora menos, mas ainda assim 
influencia. Mesmo a pressão interna da panela de pressão ser 
dominante. 
 Se, em situação hipotética, for considerado que foi 
fechada, vedada, apenas com a interferência da panela de 
pressão, nesse caso, sim, seriam iguais. 
 Vale ainda salientar que as panelas de pressão possuem 
uma válvula de segurança que libera o vapor quando ele 
atinge determinada pressão, evitando que a panela exploda. 
 
 Líquido entrou em ebulição e agora? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Se começar a notar a formação de gases, não é necessário 
aumentar ainda mais a temperatura, pois isso apenas 
desperdiçaria gás. 
 Uma vez que a substância atinge seu ponto de ebulição, 
como vimos, a temperatura permanece constante durante 
todo o processo de mudança de fase. Isso é válido para 
substâncias puras como a água e jajá iremos entender melhor. 
 Em resumo, ao entrar em ebulição, a substância não 
aquece mais, pois a energia adicional é usada apenas para 
transformar o líquido em vapor. 
 Portanto, aumentar a temperatura além desse ponto é 
inútil. Isso não acelera a ebulição e nem tampouco vai cozinhar 
mais rápido. Afinal, quem cozinha é o líquido. 
 
Doping natural x pressão 
 Quando mudamos a altitude, também podemos fazer a 
relação com DOPING NATURAL. Basicamente, atletas do 
Quênia, cuja altitude é 5,2 mil metros acima do nível do mar, 
vivem sob pressão baixa, fazendo com que, resumidamente, 
tenha menos oxigênio disponível e, assim, como tentativa 
adaptativa, a medula óssea vermelha estimula a produção de 
hemácias (4 meses) e, consequentemente, hemoglobina, 
para tentar compensar esse déficit. 
 Todavia, quando esses atletas vêm ao Brasil, por exemplo, 
com a altitude bem mais baixa, eles têm a favor o fato de ter 
mais hemácia, mais hemoglobina e, agora, no nosso país, têm 
a favor a alta pressão. Assim, o ar tem mais facilidade para 
entrar. 
 Dessa maneira, eles têm mais hemoglobina e ainda o ar a 
seu favor, e isso é chamado de doping natural. Alguns atletas 
de futebol e outras profissões também fazem isso para 
aumentar seu rendimento. Assim, é um dos motivos pelos quais 
eles são sempre os que ganham. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.48 - Uso e segurança da panela de pressão. 
Fonte: COZINHA DA SI. 
Figura 1.50 - Atletas Quenianos x São Silvestre. 
Fonte: TERRA. 
Figura 1.49 - Ponto de ebulição da água. 
Fonte: BERMO. 
26 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 
 Tragédia em submersível 2023 
 
 Falando em pressão e fazendo uma aplicação no 
cotidiano que ocorreu em junho de 2023. Infelizmente, no ano 
de 2023, houve uma implosão em um submersível que 
visitava o Titanic, resultando na tragédia de 5 pessoas. 
 Para fazer uma interdisciplinaridade, a pressão lá embaixo 
foi tão grande que, a aproximadamente 4.000 m de 
profundidade, estima-se que a força sobre o submersível fosse 
equivalente a cerca de 4.000 carros populares empilhados 
sobre ele. Surreal, não é? Vamos ver isso em números. 
 Temos também que, de acordo com o Teorema de 
Stevin, que diz, resumidamente: à medida que vamos cada vez 
mais fundo, a pressão aumenta. 
 É calculada por P = d.g.h, onde: 
p = pressão(N/m2); 
d = densidade(Kg/m3); 
h = altura(m). 
 Substituindo pelos valores reais, temos uma noção maior 
da pressão exercida por eles P = 40.000.000 N/m2. Ou seja, 
uma pressão surreal, que culminou na tragédia. Essa pressão 
equivale a vários carros em cima deles. Tragédia total. 
 Abaixo, coloco um trecho da reportagem para ilustrar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pegadinha abaixo do nível do mar 
 
 Podemos relacionar e dizer que, a cada 10 m abaixo do 
nível do mar, a gente aumenta 1 atm, certo? Mas atenção: se 
você estiver a exatamente 10 metros de profundidade, estará 
sob a pressão de 2 atm. Isso acontece porque, ao nível do mar 
(0 metros), já temos 1 atm de pressão atmosférica. Ao descer 
10 metros na água, ganhamos mais 1 atm pela coluna de água 
acima. Assim, a pressão total a 10 metros é 2 atm (1 atm do 
ar + 1 atm da água). 
 Lembre-se de que a pressão ao nível do mar sempre 
conta como 1 atm inicial! 
 
 
 Ar rarefeito – Falta de ar? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Muito comum encontrarmos “ar rarefeito ou ar leve” em 
altitudes elevadas, mas você realmente sabe o que isso 
significa? Apesar de já termos discutido, vou te mostrar outra 
visão. Bom, o ar rarefeito acontece realmente em lugares altos, 
como montanhas, onde como sabemos a pressão 
atmosférica é menor. Pense comigo: vimos que a pressão 
atmosférica surge lá de cima e, se estamos lá em cima, a 
pressão é menor, certo? Visto que como nome sugere, ela é 
causada pelo peso do ar da atmosfera sobre a superfície 
terrestre. Assim, se a pressão é menor, empurrará menos 
gases, portanto, os gases estarão em menor quantidade. 
 Moisa, quer dizer que, em uma mesma quantidade de 
espaço, existem menos moléculas de ar do que em locais 
mais baixos? Sim. Pense no ar como uma grande quantidade 
de bolinhas de gás espalhadas. 
 Em altitudes altas, essas bolinhas estão mais distantes 
umas das outras porque a pressão é menor, e isso faz com que 
tenha menos ar “empurrando” para baixo. 
 Outro jeito de ver isso: em locais baixos, como no nível 
do mar, o ar está mais “comprimido”, com mais moléculas em 
um mesmo espaço, porque a coluna de ar acima é mais pesada, 
empurrando a pressão para baixo, assim, as moléculas estarão 
mais juntas. Já em lugares altos, essa coluna de ar é menor, 
então o ar fica menos denso, ou seja, com menos moléculas 
por volume. Mesmo que a composição do ar (quanto de 
oxigênio, nitrogênio) seja a mesma, a quantidade total de 
moléculas é menor em altitudes elevadas. 
 É por isso que, em altitudes altas, sentimos o ar “mais 
fino” e podemos ter mais dificuldade para respirar. Então, 
resumindo: ar rarefeito = menos ar, menor quantidade de 
moléculas de gás no ar, menor densidade do ar, mais 
dificuldade para respirar. Certo? 
 Chamamos, inclusive, esse ar lá em cimade ar leve e o ar 
a nível do mar de ar pesado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.53 - Relação entre altitude, ar rarefeito e menos moléculas de oxigênio. 
Fonte: CONHECIMENTO CIENTÍFICO. 
Figura 1.54 - Futebol e as consequências da altitude. 
 Fonte: CIENTÍFICO JORNALISMO. 
Figura 1.52 - Pressão atmosférica comparação cidades diferentes. 
Fonte: REVIGRO. 
Figura 1.51 - Alerta sobre a segurança do Titan. 
Fonte: CNN BRASIL. 
 
27 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 Ar Rarefeito x Resistência Ar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aplicando o conceito que aprendemos agora ao da 
resistência do ar, já podemos relacionar tranquilamente com a 
resistência do ar, visto que, se há menos ar, obviamente haverá 
menos resistência comparado a lugares com altitude menor. 
 Por exemplo, se chutarmos uma bola de futebol 
americano, com certeza, lá em cima, ela iria mais longe do que 
aqui embaixo. Ou seja, ao chutar a bola, ela enfrenta menos 
atrito devido à menor quantidade de partículas de ar. Com 
menor resistência, a bola percorre uma distância maior do que 
em regiões de menor altitude, onde o ar é mais denso. 
 Apesar de estarmos no início do curso, podemos relacionar 
com a equação dos gases que diz a quantidade de gás 
(PV=nRT) relacionando pressão, volume e temperatura. 
 Assim, menor pressão, menos moléculas (n), maior 
volume, e podemos dizer também que menor densidade, pois 
pressão e volume são inversamente proporcionais. 
 Tudo explicaremos de forma mais profunda mais à frente. 
 Como conclusão, a densidade do ar afeta a dinâmica de 
movimento, influenciando diretamente a resistência e o 
alcance. 
 
 Altitude x temperatura 
 
 
 
 
 A temperatura diminui conforme subimos na atmosfera 
porque, como vimos agora, o ar é mais rarefeito, assim há 
menos moléculas para reter calor. Na superfície da Terra, a 
radiação solar aquece o solo, que, por sua vez, aquece o ar 
próximo, assim os gases próximos. Dessa forma, como aqui 
embaixo tem mais gás, praticamente ficamos expostos a 
mais calor por mais tempo, assim a temperatura aumenta. 
 À medida que subimos, a densidade do ar diminui e há 
menos partículas para absorver e manter o calor, resultando 
em temperaturas mais baixas. 
 Além disso, o calor se dissipa mais rapidamente em 
altitudes elevadas, pois a pressão atmosférica é menor, o que 
permite que o ar se expanda e perca energia térmica. É por 
isso que regiões montanhosas e áreas em grandes altitudes 
têm temperaturas mais frias, independentemente da 
exposição ao Sol. 
 
Moisa, sempre é frio em altas altitudes? 
 
 Na atmosfera, essa regra de que “quanto mais alto, mais 
frio” não é sempre verdadeira. 
 A atmosfera é dividida em camadas, e cada uma tem uma 
característica de temperatura diferente. 
 Na troposfera (a camada mais próxima da Terra), a 
temperatura realmente cai com a altitude. No entanto, na 
próxima camada, chamada de estratosfera, a temperatura 
começa a aumentar com a altura. Isso acontece porque, na 
estratosfera, há uma alta concentração de ozônio (O₃), que 
vamos estudar e iremos ver que ele é responsável por filtrar a 
radiação do Sol (R.U.V), ou seja, absorve a radiação 
ultravioleta do Sol e assim, aquece essa camada. 
 É por isso que a estratosfera é mais quente que o topo da 
troposfera. Mais acima, na mesosfera, a temperatura volta a 
cair. Porém, de maneira geral, daqui vamos levar que, quanto 
maior a altitude, mais frio. 
 Veja a imagem abaixo em que observamos isso. 
 
 
 
Figura 1.56 - A estratosfera e suas camadas em relação à temperatur 
 Fonte: TODA MATÉRIA 
Figura 1.55 - Futebol e as consequências da altitude. 
 Fonte: CIENTÍFICO JORNALISMO. 
Figura 1.57 - A estratosfera e suas camadas em relação à temperatura. 
 Fonte: TODA MATÉRIA 
28 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
.(PUC MG) 
Numere a segunda coluna de acordo com a primeira. 
1.Sublimação 
2.Condensação 
3.Fusão 
4.Dissolução 
( )Misturar um soluto em um solvente. 
( )Passar do estado sólido para o estado líquido. 
( )Passar do estado gasoso para o estado líquido. 
( )Passar do estado sólido para o estado gasoso. 
Assinale a sequência CORRETA encontrada. 
4 – 3 – 2 – 1. 
4 – 3 – 1 – 2. 
3 – 1 – 2 – 4. 
3 – 1 – 4 – 2. 
4– 1 – 3 – 2. 
 
.(PROVÃO PAULISTA) 
O iodo elementar, I2, é sólido em temperatura ambiente e 
apresenta cor violeta escuro. Ao ser aquecido, forma vapores de 
coloração violácea. Quando entram em contato com uma 
superfície fria, os vapores de iodo se transformam em iodo 
sólido. 
A transformação que ocorre com o iodo em decorrência da 
troca de calor é denominada 
sublimação. 
fusão. 
liquefação. 
dissolução. 
gaseificação. 
 
 
.(EAM) 
O derretimento de um pedaço de ferro seria um exemplo de um 
fenômeno denominado: 
solidificação. 
fusão. 
vaporização. 
sublimação. 
condensação. 
 
 
 
 
.(G1 - CPS) 
O colesterol é um importante constituinte das membranas 
celulares, porém quando temos alta concentração de colesterol 
no sangue, ele se deposita nas artérias, obstruindo-as, fato 
denominado arteriosclerose. 
Pesquisas demonstram que apenas atividades físicas não 
diminuem a concentração de LDL (mau colesterol), é necessária 
uma alimentação balanceada, mas, após um período da prática 
de atividades físicas, observa-se a elevação da concentração de 
HDL (bom colesterol), o que diminui o risco de infarto. 
Portanto a prática de atividades físicas precisa ser constante para 
manter o equilíbrio entre LDL e HDL. 
Dadas a estrutura e a fórmula da molécula de colesterol, assinale 
a alternativa correta. 
 
 
o colesterol tem 74 elementos químicos. 
o elemento representado pela letra C é o cálcio. 
o composto apresenta três átomos por molécula. 
a molécula de colesterol apresenta três elementos químicos. 
a molécula de colesterol é uma mistura de 96 elementos 
químicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
.(UEA AM) 
O ingrediente comum a todos os produtos cerâmicos, entre eles 
as escamas e as telhas da cúpula do teatro, é a argila, que tem a 
caulinita (Al2O3.2SiO2.2H2O) como principal componente. O 
número de elementos químicos presentes na estrutura da 
caulinita é 
 
5. 
17. 
3. 
4. 
11.
 
93% 
90% 
89% 
88% 
74% 
Rumo aos seus sonhos sempre! 
29 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
.(G1 - CFTMG) 
A água é encontrada na natureza em vários estados físicos e a 
sequência de transformações sofridas pela mesma é 
denominada ciclo da água. A figura seguinte representa duas 
etapas desse ciclo. 
 
As etapas do ciclo da água, representadas na figura pelas setas, 
são chamadas de 
calefação e liquefação. 
ebulição e liquefação. 
vaporização e sublimação. 
evaporação e condensação. 
solidificação e fusão. 
 
 
.(FM PETRóPOLIS RJ) 
Durante o processo de evaporação da água, ocorre a diminuição 
da temperatura do ar, embora isso não seja suficiente para 
restaurar a temperatura atmosférica superaquecida. 
A evaporação da água promove isso, pois o calor latente de 
 
fusão promove a mudança para a fase líquida, numa reação 
exotérmica. 
vaporização promove a mudança para a fase sólida, numa 
reação exotérmica. 
solidificação promove a mudança para a fase sólida, numa 
reação endotérmica. 
ebulição promove a mudança para a fase gasosa, numa 
reação endotérmica. 
liquefação promove a mudança para a fase gasosa, numa 
reação exotérmica. 
 
 
.(FAMERP) 
Durante o ciclo hidrológico ocorrem diversas mudanças de 
estado físico da água. Um exemplo de mudança de estado 
denominada sublimação ocorre quando 
vapor de água em elevadas altitudes transforma-se em neve. 
gotículas de água transformam-se em cristais de gelo no 
interior das nuvens. 
gotículas de água presentes nas nuvenstransformam-se em 
gotas de chuva. 
vapor de água em baixas altitudes transforma-se em neblina. 
vapor de água em baixas altitudes transforma-se em orvalho. 
 
.(UEPG PR) 
Quanto aos estados físicos, assinale o que for correto. 
a fusão é um processo que ocorre com rompimento de 
ligações e formação de átomos livres, elétrons e íons, numa 
distribuição neutra de cargas. 
o ponto de ebulição de uma substância pura varia de acordo 
com a pressão atmosférica. 
a passagem de uma substância do estado gasoso para o 
estado líquido não pode ocorrer sem variação de temperatura. 
a vaporização é um processo que não ocorre à temperatura 
ambiente, embora se intensifique em temperaturas mais altas. 
o ponto de ebulição da água é 1000C em qualquer lugar do 
Brasil. 
 
 
.(PROF. MOISÉS MEDEIROS) 
A cada 10 m de profundidade de água, aumenta-se, 
aproximadamente, 1 atm. Após mergulhar em um lago com 20 
metros de profundidade, um mergulhador estará sujeito a uma 
pressão, em mmHg, igual a: 
840 mmHg. 
760 mmHg. 
1520 mmHg. 
2280 mmHg. 
3040 mmHg. 
 
 
.(IFSC) 
Principalmente no setor industrial, as mudanças de fase das 
substâncias são fenômenos muito comuns. Elas vão desde a 
água fervente em uma caldeira, até o ferro derretido que é 
jogado em moldes para virar uma peça, quando esfriar. Com 
base nas mudanças de fase, analise as afirmações abaixo. 
I.Calefação é o nome dado à mudança em que a substância passa 
do estado líquido para o estado sólido. 
II.Fusão é a mudança do estado sólido para o estado líquido; 
portanto, trata-se de uma reação que absorve calor. 
III.Liquefação é a mudança do estado gasoso para o estado 
líquido; portanto, tratase de uma reação que libera calor. 
IV.Vaporização, calefação e ebulição são tipos de evaporação 
que um líquido pode sofrer quando passa para o estado gasoso. 
V.A sublimação é o nome dado à mudança de estado em que a 
substância passa do estado líquido para o estado gasoso. 
 
Assinale a alternativa CORRETA. 
 
apenas as afirmações I e V são verdadeiras. 
apenas as afirmações I e IV são verdadeiras. 
apenas as afirmações III e V são verdadeiras. 
apenas as afirmações II e III são verdadeiras. 
apenas as afirmações I e III são verdadeiras. 
62% 
71% 
58% 
61% 
58% 
67% 
30 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
.(ESPCEX) 
Considere a tabela de temperaturas de fusão (TF) e 
temperaturas de ebulição (TE) de algumas substâncias 
hipotéticas, todas sujeitas às mesmas condições de pressão. 
 
Material TF (°C) TE (°C) 
Alpha – 101 – 34 
Bravo – 116 35 
Charlie 41 182 
Delta 3550 4827 
Echo – 95 110 
 
Acerca desta tabela e de seus dados, são feitas as seguintes 
afirmativas: 
 
I.À temperatura de 25 °C, o material Alpha está no estado 
sólido. 
II.À temperatura de 50 °C, os materiais Bravo e Delta estão no 
estado líquido. 
III.À temperatura de 30 °C, os materiais Charlie e Echo estão no 
estado gasoso. 
IV.À temperatura de 145 °C, os materiais Alpha, Bravo e Echo 
estão no estado gasoso. 
V.À temperatura de 1450 °C, o material Delta está no estado 
sólido. 
 
Das afirmativas feitas, estão corretas apenas 
I e II. 
III e IV. 
IV e V. 
II, III e IV. 
I, IV e V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
.(G1 - CFTRJ) 
O café solúvel é obtido a partir do café comum dissolvido em 
água. A solução é congelada e, a seguir, diminui-se bruscamente 
a pressão. Com isso, a água passa direta e rapidamente para o 
estado gasoso, sendo eliminada do sistema por sucção. Com a 
remoção da água do sistema, por esse meio, resta o café em pó 
e seco. Identifique as mudanças de estado físico ocorridas neste 
processo: 
solidificação e fusão. 
vaporização e liquefação. 
fusão e ebulição. 
solidificação e sublimação. 
apenas solidificação. 
.(UPF) 
As panelas de pressão são muito utilizadas na cozinha, pois diminuem 
o tempo de cozimento dos alimentos. A ilustração a seguir mostra o 
interior de uma panela de pressão durante esse processo. 
 
 
 
Marque V quando verdadeiro e F quando falso nas seguintes 
observações sobre o sistema: 
 
( ) A temperatura de ebulição da água é menor que 100 ºC, por isso 
atinge mais rápido o cozimento. 
( ) A pressão de vapor da água com sal é menor que a pressão de 
vapor da água pura, por isso a temperatura de ebulição aumenta. 
( ) O alimento só irá cozinhar quando a água atingir o ponto de 
ebulição. 
( ) A válvula de pressão é a responsável por controlar a pressão no 
interior da panela. 
( ) Em qualquer altitude, a água pura no interior da panela terá a 
mesma temperatura de ebulição. 
 
A sequência correta para as observações acima é: 
 
F, V, F, V, F. 
F, V, F, F, F. 
V, V, F, V, V. 
V, F, V, F, F. 
V, V, F, F, F. 
 
.(G1) 
Na fotossíntese realizada pelos seres fotossintetizantes, com 
exceção das bactérias, o gás carbônico 2(CO ) e a água 2(H O) 
são usados para a síntese de carboidratos, geralmente a glicose. 
Nesse processo, há a formação de oxigênio 2(O ), que é 
liberado para o meio. 
 
A equação mostra que o gás carbônico e a água são convertidos 
em glicose, havendo liberação de oxigênio. 
 
2 2 6 12 6 2 26 CO 12 H O C H O 6 O 6 H O+ → + + 
 
No processo descrito, a fonte de energia usada pelas plantas é a 
energia 
hidrelétrica. 
elétrica. 
nuclear. 
eólica. 
solar. 
 
62% 
69% 
63% 
88% 
31 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
.(RAIO X – MOISÉS MEDEIROS ENEM) 
 
O tempo de cozimento dos alimentos e o processo de fervura 
da água estão diretamente relacionados à temperatura alcançada 
durante o aquecimento, que depende da pressão atmosférica. O 
uso de uma panela de pressão também permite alterar essas 
condições, influenciando o comportamento térmico do sistema. 
Considerando uma pessoa que utiliza uma panela comum e uma 
panela de pressão em diferentes altitudes, as características de 
como cada panela pode ser aplicada para reduzir o tempo de 
cozimento dos alimentos em diferentes locais de altitude são 
justificadas 
em La Paz é mais fácil cozinhar um alimento do que em 
Santos. 
em Santos é mais rápido ferver um líquido do que em La 
paz. 
na utilização de panela de pressão, visto que é especialmente 
necessária em regiões de alta altitude, como La Paz, porque 
nesses locais a água ferve a temperaturas mais baixas em panelas 
comuns, o que dificulta o cozimento dos alimentos sem o 
aumento da pressão interna. 
em La Paz a pressão atmosférica é superior, assim, há 
aumento do ponto de ebulição, cozinhando o alimento mais 
rápido. 
em locais elevados, como La Paz, a pressão atmosférica é 
menor, aumentando a temperatura de ebulição da água e, 
consequentemente, prolongando o tempo necessário para 
cozinhar os alimentos. 
 
.(ESPCEX (AMAN - MODIFICADA) 
Diagramas de fases são gráficos construídos para indicar uma 
condição de temperatura e pressão de uma substância e suas 
mudanças de estado. Cada uma das curvas do diagrama indica 
as condições de temperatura e pressão nas quais as duas fases 
de estado estão em equilíbrio. 
 
Durante o planejamento de um processo de esterilização 
industrial, um engenheiro precisa determinar as condições ideais 
para sublimar o gelo, entender como a pressão influencia o 
ponto de fusão da água e determinar as possíveis interpretações 
diante desse gráfico. A justificativa sobre como as condições de 
pressão e temperatura influenciam o comportamento térmico e 
a mudança de fase é apresentada 
nas pressões abaixo de 0,006 atm, em que água sólida pode 
sublimar, convertendo-se diretamente para o estado gasoso. 
na temperatura de fusão da água, que aumenta 
proporcionalmente com o aumento da pressão aplicada. 
na água, que é líquida a 100 °C e 1 atm, enquanto a 218 atm 
atinge o estado supercrítico. 
na água sólida e líquida, em que coexistem em equilíbrio em 
temperaturas superiores a 0 °C apenas em pressões superiores a 
1 atm. 
no ponto triplo da água, ocorre a 0,06 atm e 0,0098 °C, 
permitindo a coexistência dos trêsestados físicos. 
 
 
 
.(UNICAMP) 
“Quem tem que suar é o chope, não você”. Esse é o slogan que 
um fabricante de chope encontrou para evidenciar as qualidades 
de seu produto. Uma das interpretações desse slogan é que o 
fabricante do chope recomenda que seu produto deve ser 
ingerido a uma temperatura bem baixa, assim, ao suar tem a sua 
temperatura 
diminuída, enquanto a evaporação do suor no corpo 
humano evita que sua temperatura aumente. 
aumentada, enquanto a evaporação do suor no corpo 
humano evita que sua temperatura diminua. 
diminuída, enquanto a evaporação do suor no corpo 
humano evita que sua temperatura diminua. 
aumentada, enquanto a evaporação do suor no corpo 
humano evita que sua temperatura aumente. 
constante, pois o que está ocorrendo é apenas variação de 
pressão. 
38% 42% 
24% 
32 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
.(SESSÃO ENEM VOL 3) 
Harry Potter e seus amigos estão curiosos sobre o segredo dos 
corredores quenianos, que dominam as maratonas 
internacionais. Eles descobriram que muitos desses atletas 
vivem e treinam em altitudes elevadas, o que parece funcionar 
como um doping natural. Considerando os efeitos da pressão 
atmosférica reduzida em regiões de altas altitudes e os processos 
de adaptação fisiológica dos corredores quenianos, a explicação 
para o melhor desempenho desses atletas em corridas de longa 
distância pode ser justificada 
em altitudes elevadas, pois a pressão atmosférica é maior, o 
que aumenta a concentração de oxigênio no ar e, 
consequentemente, a capacidade de absorção de oxigênio pelos 
pulmões. 
em altitudes elevadas, pois a menor pressão atmosférica 
estimula a produção de hemoglobina e glóbulos vermelhos, 
aumentando a capacidade de transporte de oxigênio pelo 
sangue. Dessa forma, quando os atletas vêm para altitudes 
menores, há mais hemácia, assim, maior rendimento. 
em altitudes elevadas, pois o menor nível de oxigênio leva à 
degradação da hemoglobina, o que força o corpo a encontrar 
novas formas de oxigenação dos tecidos musculares. 
em altitudes elevadas, pois a menor pressão atmosférica 
estimula a produção de hemoglobina e glóbulos vermelhos, 
aumentando a capacidade de transporte de oxigênio pelo 
sangue. Dessa forma, quando os atletas vêm para altitudes 
maiores, há mais hemácia, assim, maior rendimento. 
em altitudes elevadas, pois a pressão atmosférica reduzida 
diminui a produção de glóbulos vermelhos, forçando os 
músculos a se adaptarem para funcionarem com menos 
oxigênio. 
 
.(UPE) 
Cada vez mais conhecido no Nordeste, o futebol americano se 
consolida em Pernambuco. Entre as regras desse esporte, um 
lance chama a atenção dos espectadores, o chute de campo 
(Field goal). Para o chute valer 3 pontos, a bola, de formato oval 
e confeccionada com couro natural ou sintético, tem de passar 
pelo meio da trave em Y, que fica no final do campo (endzone). 
O recorde de distância do field goal é de 64 jardas e pertence a 
Matt Parater, então jogador do time americano do Denver 
Broncos. Tanto o referido chute quanto os outros dois maiores, 
ambos de 63 jardas, ocorreram em Denver, no Colorado, a 1700 
metros de altitude e com temperatura média anual de 10 graus 
celcius. A ocorrência de maiores distâncias de field goals em 
Denver reside no fato de 
a temperatura baixa influencia no volume da bola, 
favorecendo um chute mais preciso. 
a altitude de Denver deixa o ar mais rarefeito, possibilitando 
uma menor resistência do ar e facilitando o chute. 
a altitude de Denver influencia no metabolismo do atleta de 
forma positiva, possibilitando chutes mais potentes. 
a temperatura baixa influencia no material usado na 
fabricação da bola, tornando os chutes mais potentes e precisos. 
a altitude de Denver e a baixa temperatura combinadas 
fazem nevar o ano inteiro, nessa capital, o que facilita o chute. 
 
.(UESPI - MODIFICADA) 
O comportamento de substâncias puras em diferentes 
condições de pressão e temperatura pode ser descrito por 
diagramas de fases, que representam as mudanças de estado 
físico (sólido, líquido, gás). Esses diagramas são fundamentais 
para aplicações industriais e científicas, como no controle de 
processos químicos e na conservação de materiais sensíveis a 
variações ambientais. Abaixo estão os diagramas de fases de 
duas substâncias puras, identificadas como Substância I e 
Substância II. 
 
Com base nos diagramas de fases apresentados, analise as 
condições de pressão e temperatura das substâncias I e II, 
considerando o comportamento de fusão, vaporização e os 
estados físicos. A justificativa coerente sobre as condições de 
dos diferentes diagramas é explicada 
 no diagrama da Substância II em que há exatos 20 0C e 56 
atm, a substâncias está no estado líquido. 
 no diagrama da Substância II pode estar no estado líquido 
acima de 31 °C, aumentando-se a pressão ou diminuindo. 
 no diagrama da Substância I, o estado gasoso é limitado a 
temperaturas superiores a 374 °C. 
 no diagrama da Substância I, o aumento da pressão diminui 
a temperatura de fusão, como indicado pela inclinação negativa 
da curva de fusão. 
 no diagrama da Substância I, a temperatura crítica, marcada 
no ponto C, é a máxima em que a substância pode coexistir nos 
estados sólido e gasoso. 
. (PROF. MOISÉS MEDEIROS) 
A soda cáustica, também conhecida como hidróxido de sódio 
(NaOH), é amplamente utilizada na limpeza doméstica e na 
indústria. Entretanto, seu manuseio inadequado pode trazer 
riscos graves à saúde. Quando dissolvida em água, a temperatura 
do meio aumenta, tornando o processo perigoso sem os 
cuidados necessários. Além disso, o contato direto com a pele 
ou mucosas pode causar queimaduras químicas severas e 
irritações. Especialistas alertam que, durante o manuseio, é 
essencial o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), 
como luvas e óculos de proteção, para evitar danos. 
Com relação ao processo de dissolução do hidróxido de sódio 
em água ocorreu um processo 
endotérmico, pois absorve energia para ocorrer. 
endotérmico, devido à formação de produtos com alta 
entalpia. 
exotérmico, com sensação de aquecimento. 
exotérmico, com sensação de resfriamento. 
endotérmico, pela presença de interações moleculares que 
consomem calor. 
53% 
58% 
48% 
31% 
33 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
.(PROF. MOISÉS MEDEIROS) 
Durante uma expedição científica na Antártica, pesquisadores 
observaram que a interação entre pressão e temperatura é 
determinante para as mudanças de estado da água em ambientes 
extremos. Além disso, em atividades esportivas, como a 
patinação no gelo, e em processos industriais, como o uso de 
panelas de pressão, essas relações são aplicadas de forma prática 
para otimizar resultados. 
 
Em um experimento, um pesquisador utilizou um cilindro 
hermético para simular diferentes pressões sobre amostras de 
gelo e água, analisando a fusão e o ponto de ebulição. Ele deseja 
entender como as mudanças de pressão afetam o estado físico 
da água e como isso pode ser aplicado em tecnologias de 
deslizamento e cozimento. A justificativa sobre como as 
condições de pressão e temperatura influenciam o 
comportamento térmico e a mudança de fase é apresentada 
em locais elevados, como La Paz (3600 m de altitude), a 
pressão atmosférica é menor, aumentando a temperatura de 
ebulição da água e, consequentemente, prolongando o tempo 
necessário para cozinhar os alimentos. 
no uso de panelas de pressão, porque, em regiões de alta 
altitude, eleva-se o ponto de ebulição da água, aumentando a 
eficiência no cozimento dos alimentos comparado às regiões de 
baixa altitude. 
na pressão aplicada, por exemplo, na lâmina dos patins sobre 
a superfície do gelo, em que o aumento da pressão reduz a 
temperatura de fusão, permitindo a formação de uma fina 
camada líquida que facilita o deslizamento. 
na pressão no ponto triplo da água, que permite a 
coexistência dos estados sólido, líquido e gasosoem condições 
de pressão acima de 1 atm e temperaturas próximas de 0 °C. 
na elevação da pressão sobre a água sólida, pois isso aumenta 
a temperatura de fusão, tornando mais fácil o derretimento do 
gelo em condições de alta pressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
.(SESSÃO ENEM VOL 3) 
O gás de cozinha, conhecido como GLP (gás liquefeito de 
petróleo), é composto principalmente por butano (C₄H₁₀) e 
propano (C₃H₈). Ele é armazenado em botijões sob alta pressão, 
o que modifica a organização de suas moléculas e facilita seu 
transporte e uso doméstico. Para garantir maior segurança, é 
adicionado ao GLP um composto com odor característico, 
permitindo identificar vazamentos, já que o gás em si é inodoro. 
Uma empresa de distribuição de GLP busca garantir a segurança 
no transporte e no armazenamento do gás em botijões. Com 
base no texto e nas propriedades químicas do GLP, a solução 
adotada para garantir segurança no uso é justificado 
por manter suas moléculas no estado gasoso e adicionar 
metano (CH4) para garantir a segurança no uso. 
por comprimir as moléculas para ocupar menos espaço, 
através da liquefação, que pode ser realizada com o aumento da 
pressão, e adicionar um composto sulfurado para detectar 
vazamentos. 
por comprimir as moléculas para ocupar menos espaço, 
através da liquefação, que tem que ser realizada com o aumento 
da temperatura, e, para a segurança, é adicionado um composto 
sulfurado para detectar vazamentos. 
por comprimir as moléculas para ocupar mais espaço, através 
da condensação, que pode ser realizada sem a variação da 
temperatura, apenas com o aumento da pressão, e adicionar um 
composto sulfurado para detectar vazamentos. 
por comprimir as moléculas para ocupar mais espaço, através 
da condensação, que pode ser realizada sem a variação da 
temperatura, apenas com o aumento da pressão, e adicionar um 
composto à base de cloro para detectar vazamentos. 
 
.(UFJM - MODIFICADA) 
O ar atmosférico é composto basicamente por uma mistura de 
gases contendo 78% de N2, 21% de O2 e 0,9% de CO2 e outros 
gases, incluindo vapor d’água (aprox. 0,1%). 
Considere a tabela: 
 
Se, inicialmente, o ar a 25°C for resfriado até 250 °C negativos 
gradativamente em pressão de 1 atm, podemos afirmar que: 
a ordem de solidificação será N2 e O2. 
em –185 °C somente o O2 está na forma de gás. 
em –198 °C o N2 estará na fase sólida. 
em –215 °C o N2(g) passa a ser 
2( )N ; e o O2(g) será O2(s). 
em –220 °C o O2 estará na fase gasosa. 
 
 
33% 41% 
32% 
34 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
.(SESSÃO ENEM VOL 3) 
Por que o gelo flutua? 
Quem nunca esqueceu uma garrafa de água e no outro 
dia estava estourada na geladeira? 
João, Pedro, Clara, Gabi, Ênio e Caique estavam discutindo se 
adicionarem uma amostra sólida de determinada substância a 
certa quantidade da mesma substância no estado líquido, se a 
amostra ia afundar ou ia ficar superficial. Logo concluíram que 
expectativa é de que a amostra sólida afunde. E isso de fato 
acontece, pois a maioria das substâncias é mais densa quando se 
encontra no estado sólido. Porém, para a água é diferente, 
por exemplo, ao colocarmos uma garrafa fechada de água 
líquida no congelador, ela pode estourar pois 
 
isso ocorre porque uma mesma massa de água ocupa um 
volume maior no estado líquido, ou seja, o gelo tem uma 
densidade maior do que a água líquida; as moléculas de água no 
estado sólido formam uma estrutura aberta de forma hexagonal, 
com espaços vazios no seu interior. Esses espaços vazios não 
existem no líquido, que não apresenta um arranjo organizado. 
Essa anomalia da água também permite a vida em ambientes 
marinhos, sobretudo em ambientes extremamente frios. 
isso ocorre porque uma mesma massa de água ocupa um 
volume maior no estado sólido, ou seja, o gelo tem uma 
densidade menor do que a água líquida, as moléculas de água no 
estado sólido formam uma estrutura aberta de forma hexagonal, 
com espaços vazios no seu interior. Esses espaços vazios não 
existem no líquido, que não apresenta um arranjo organizado 
como no sólido. Essa anomalia da água também permite a vida 
em ambientes marinhos, sobretudo em ambientes 
extremamente frios.
isso ocorre porque uma mesma massa de água ocupa um 
volume maior no estado líquido, ou seja, o gelo tem uma 
densidade maior do que a água líquida; as moléculas de água no 
estado sólido formam uma estrutura aberta de forma hexagonal, 
com espaços vazios no seu interior. Esses espaços vazios não 
existem no líquido, que não apresenta um arranjo organizado. 
Essa anomalia da água também permite a vida em ambientes 
marinhos, sobretudo em ambientes extremamente frios.
isso ocorre porque uma mesma massa de água ocupa um 
volume maior no estado sólido, ou seja, o gelo tem uma 
densidade menor do que a água líquida, as moléculas de água no 
estado sólido formam uma estrutura aberta de forma octaédrica, 
com espaços vazios no seu interior. Esses espaços vazios não 
existem no líquido, que não apresenta um arranjo 
desorganizado. Essa anomalia da água também permite a vida 
em ambientes marinhos, sobretudo em ambientes 
extremamente frios.
isso ocorre porque uma mesma massa de água ocupa um 
volume maior no estado líquido, ou seja, o gelo tem uma 
densidade menor do que a água líquida, as moléculas de água no 
estado sólido formam uma estrutura aberta de forma octaédrica, 
com espaços vazios no seu interior. Esses espaços vazios não 
existem no líquido, que não apresenta um arranjo organizado. 
Essa anomalia da água também permite a vida em ambientes 
marinhos, sobretudo em ambientes extremamente frios. 
 
 
 
 
 
 
.(UDESC) 
Em relação aos estados físicos da matéria, analise as 
proposições. 
I. Uma garrafa de vidro cheia de água foi colocada em um 
refrigerador a Após algumas horas, a garrafa de vidro foi 
retirada do refrigerador e colocada em um ambiente a 
Depois de alguns minutos, foi observada a formação de 
gotículas de água do lado de fora da garrafa. Esse fenômeno 
pode ser explicado devido ao fato de moléculas de vapor de 
água, presentes no ar, passarem pelo processo de liquefação ao 
entrarem em contato com a parede externa da garrafa de vidro. 
II. Uma garrafa de vidro cheia de água foi colocada em um 
refrigerador a Após algumas horas, a garrafa de vidro foi 
retirada do refrigerador e colocada em um ambiente a 
Depois de alguns minutos, foi observada a formação de 
gotículas de água do lado de fora da garrafa. Esse fenômeno 
pode ser explicado devido ao fato das moléculas de água, no 
estado líquido, permearem o vidro, e ao encontrarem um 
ambiente com temperatura superior, sofrerem o processo de 
vaporização. 
III. O estado físico de uma substância pode ser classificado em 
critérios de volume e forma. Sendo assim, o sal e a areia são 
classificados como líquidos, pois podem adquirir a forma de um 
recipiente. 
Assinale a alternativa correta. 
somente a afirmativa III é verdadeira. 
somente as afirmativas I e II são verdadeiras. 
somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
somente a afirmativa I é verdadeira. 
todas as afirmativas são verdadeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01-A 02-A 03-B 04-D 05-D 06-D 07-D 
08-A 09-B 10-D 11-D 12-C 13-D 14-A 
15-E 16-C 17-A 18-D 19-B 20-B 21-D 
22-C 23-C 24-B 25-A 26-B 27-D 
4 C.
25 C.
4 C.
25 C.
44% 45% 
35 
 
 
Muito além da sala de aula! 
Hidrogênio verde 
 
PT 1: Introdução a inorgânica 
PT 1.1: Conceitos elementares. 
• O que é a química? Estuda a matéria, bem como as energias envolvidas nas suas transformações(fenômenos). 
• Matéria: Massa e ocupa lugar no espaço. Ex: Árvore. 
• Corpo: Porção limitada da matéria. Ex: Tronco da árvore. 
• Objeto: Utilização para o homem. Ex: Cadeira. 
 
PT 1.2: Energia. 
• Conceito: Capacidade de realizar um trabalho.(W = F.d). “ação” 
• Energia primária: Encontradas na natureza. Exemplo ________________. 
• Energia secundária: Transformação daprimária. Exemplo ___________. 
• Energia renovável(limpa) 
-_________________ liberação de gases tóxicos. (Principal gás: ________) 
 - Eólica; 
- Solar; 
- Hidráulica 
- Biomassa(biocombustíveis) 
 -____________________________________________________________________________ 
 -____________________________________________________________________________ 
 -____________________________________________________________________________ 
 
• Energia não renovável(suja) 
-_________________ liberação de gases tóxicos. 
 - Combustíveis fósseis 
 -____________________________________________________________________________ 
 -____________________________________________________________________________ 
 
 
Energia nuclear 
 
- ________renovável, mas é ________. 
- Reação: _______________________. 
- Segura ou não? _________________. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 1 – Introdução a inorgânica 
36 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 PT 2: Estrutura da matéria - Inicial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
d 
 
 
• Quem é o elemento: 
• Quantas cargas nucleares: 
• Quantas partículas nucleares: 
• É um íon ou átomo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elemento químico: É o resultado da união de átomos. Palavra chave: ___________ da tabela periódica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
.(G1 - CFTMG) 
 A água é encontrada na natureza em vários estados físicos e a 
sequência de transformações sofridas pela mesma é 
denominada ciclo da água. A figura seguinte representa duas 
etapas desse ciclo. 
 
As etapas do ciclo da água, representadas na figura pelas setas, 
são chamadas de 
calefação e liquefação. 
ebulição e ressublimação. 
vaporização e sublimação. 
evaporação e condensação. 
 
 
 
Ocorre formação de bolha 
 
 
Quando varia o estado físico o que ocorre 
 
 
Qual ocorre a qualquer temperatura 
 
Alteração espacial 
 
 
 
.(UEL) 
 
Em relação aos conhecimentos sobre transformações físicas e 
químicas, é correto afirmar: 
 
na vaporização são rompidas ligações intermoleculares, e na 
atomização são rompidas ligações intramoleculares. 
a fogueira, a lareira e o fogão remetem a uma caldeira para 
gerar vapor através da troca química entre combustível e água. 
a chaleira representa o dispositivo da Maria Fumaça que irá 
transformar água líquida em vapor por processo exotérmico. 
o carvão na lareira sofre redução e libera os gases metano e 
oxigênio. 
a energia necessária para vaporizar 1 mol de água líquida é 
igual à energia necessária para transformar a mesma quantidade 
de água em átomos isolados. 
.(ENEM PPL 2020) 
A água sofre transições de fase sem que ocorra variação da 
pressão externa. A figura representa a ocorrência dessas 
transições em um laboratório. 
 
Tendo como base as transições de fase representadas (1 a 4), a 
quantidade de energia absorvida na etapa 2 é igual à quantidade 
de energia 
liberada na etapa 4. 
absorvida na etapa 3. 
liberada na etapa 3. 
absorvida na etapa 1. 
liberada na etapa 1. 
 
.(ENEM PPL – MODIFICADA) 
O deserto de Lut, no Irã, é considerado a localidade mais quente 
do planeta. Nesse local, a temperatura máxima já atingiu 70 C. 
Considere as informações sobre algumas substâncias químicas: 
 
Substância Ponto de fusão 
(K) 
Ponto de ebulição 
(K) 
Enxofre 388 718 
Gálio 303 2676 
Bromo 266 332 
 
Em um ambiente com a mesma condição de temperatura 
máxima do deserto de Lut e pressão atmosférica igual a 1 atm, 
as substâncias enxofre, gálio e bromo apresentam-se, 
respectivamente, nos estados físicos 
líquido, gasoso, líquido. 
sólido, gasoso, líquido. 
sólido, líquido, gasoso. 
sólido, gasoso, gasoso. 
líquido, líquido, gasoso. 
 
 
.(PROF. MOISÉS MEDEIROS) 
A soda cáustica, também conhecida como hidróxido de sódio 
(NaOH), é amplamente utilizada na limpeza doméstica e na 
indústria. Entretanto, seu manuseio inadequado pode trazer 
riscos graves à saúde. Quando dissolvida em água, a temperatura 
do meio aumenta, tornando o processo perigoso sem os 
cuidados necessários. Além disso, o contato direto com a pele 
ou mucosas pode causar queimaduras químicas severas e 
irritações. Especialistas alertam que, durante o manuseio, é 
essencial o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), 
como luvas e óculos de proteção, para evitar danos. 
Com relação ao processo de dissolução do hidróxido de sódio 
em água ocorreu um processo 
endotérmico, pois absorve energia para ocorrer. 
endotérmico, devido à formação de produtos com alta 
entalpia. 
exotérmico, com sensação de aquecimento. 
exotérmico, com sensação de resfriamento. 
endotérmico, pela presença de interações moleculares que 
consomem calor. 
 
 
 
ANOTAÇÕES ADICIONAIS 
38 
 
 
Muito além da sala de aula! 
.(PROF. MOISÉS MEDEIROS) 
Blablabla 
 
Com base nos diagramas de fases apresentados, analise as 
condições de pressão e temperatura das substâncias I e II, 
considerando o comportamento de fusão, vaporização e os 
estados físicos. A justificativa coerente sobre as condições de 
dos diferentes diagramas é explicada 
 no diagrama da Substância II em que há exatos 20 0C e 56 
atm, a substâncias está no estado líquido. 
 no diagrama da Substância II pode estar no estado líquido 
acima de 31 °C, aumentando-se a pressão ou diminuindo. 
 no diagrama da Substância I, o estado gasoso é limitado a 
temperaturas superiores a 374 °C. 
 no diagrama da Substância I, o aumento da pressão diminui 
a temperatura de fusão, como indicado pela inclinação negativa 
da curva de fusão. 
 no diagrama da Substância I, a temperatura crítica, marcada 
no ponto C, é a máxima em que a substância pode coexistir nos 
estados sólido e gasoso. 
.(UFSC) 
Considere uma garrafa de polietileno tereftalato preenchida a 
50% de seu volume total com água pura e hermeticamente 
fechada. Considere que, inicialmente, a garrafa está mantida em 
uma geladeira a 4 °C e 1,0 atm. 
 
Sobre o diagrama acima, que demonstra a variação do volume 
da água com a temperatura, é correto afirmar que: 
01 se a temperatura da geladeira for reduzida para 2 °C, haverá 
um aumento no volume da água na garrafa. 
02 a densidade da água tende a aumentar com a redução na 
temperatura de 4 °C para 0 °C, o que justifica o fato de o gelo 
flutuar na água líquida. 
04 se a garrafa for aquecida até 10 °C, haverá um aumento na 
quantidade de moléculas de água no interior da garrafa, 
resultando em aumento de massa. 
08 o número de mol de moléculas de água no interior da garrafa 
será conservado independentemente da temperatura. 
16 a contração de volume que ocorre ao refrigerar a água até seu 
ponto de solidificação decorre da expansão dos gases 
dissolvidos na água à medida que a energia interna do sistema 
diminui. 
32 se a garrafa for retirada da geladeira e deixada sobre uma 
mesa até atingir 25 °C, haverá um aumento na quantidade de 
moléculas de água na fase gasosa no interior da garrafa. 
.(ENEM 2024) 
A tirinha ilustra esquimós dentro de um iglu, habitação de 
formato hemisférico construída durante o inverno a partir de 
neve ou blocos de gelo. Essa estrutura de construção se justifica 
pelo fato de esse povo habitar as regiões mais setentrionais da 
Groenlândia, Canadá e 
 
Na tirinha, a geladeira é necessária para fazer gelo porque: 
a temperatura interna do iglu é maior que a de solidificação 
da água. 
a umidade dentro do iglu dificulta o processo de mudança 
de fase da água. 
o ar dentro do iglu é isolante térmico, dificultando a perda 
de calor pela água. 
a temperatura aumentada no interior do iglu impede as 
correntes de convecção. 
a pressão do ar no interior do iglu é baixa, dificultando a 
solidificação da água. 
 
.(UFJF) 
A água possui um importante papel para ajudar a evitarQual o estado físico do fogo? 
 Quem nunca teve essa dúvida, não é verdade? 
 Bom, na verdade, o fogo não tem estado físico, pois, pra 
ter estado físico, tem que ter massa e ocupar um lugar no 
espaço, ou seja, tem que ser matéria. Por exemplo, a água que 
rapidamente imaginamos ela sólida, líquida ou gasosa. 
 O fogo é, na verdade, a manifestação visível da energia 
liberada durante uma reação química de combustão, que 
chamaremos de queima. Um exemplo simples de entender é 
quando materiais como madeira, gás ou álcool entram em 
combustão. Assim, o fogo ou a chama são formas de energia 
visível e não possuem estado físico definido. 
 
 
 
 
 
 
Matéria x antimatéria 
 Acabamos de estudar matéria, e se eu te falar que, para 
cada matéria que existe, há um oposto a ela, isto é, a 
antimatéria, você acreditaria? Calma que eu vou te explicar. 
 Antimatéria, como o nome sugere, é formada pelas 
chamadas antipartículas, que são tipo os "gêmeos malvados" 
das partículas que conhecemos. Assim, antimatéria, para nós 
agora, significa o oposto da matéria, certo? Assim, por 
exemplo, você já ouviu falar alguma vez na vida, com certeza, 
nas partículas subatômicas que formam os átomos, né? 
 Estou falando dos prótons, elétrons e nêutrons. Pronto, 
pra cada um deles, existe um oposto a ele. Assim, 
resumidamente, tudo que um tem o outro tem, exceto a carga, 
por exemplo, o elétron (e⁻) e sua antipartícula (oposto), que 
chamamos de pósitron (e⁺), têm tudo igual, exceto a carga. 
 Veja a imagem a seguir. 
 
 
 
 A título de aprofundamento, quando eles se encontram, 
ocorre uma aniquilação, isso mesmo, destruição... liberando 
energia na forma de fótons (raios gama). 
 A aniquilação ocorre, basicamente, pois, como eles 
possuem tudo igual, exceto as cargas, que são opostas, 
acontece uma “briga de igual pra igual” e, assim, se anulam, 
restando apenas a massa, que é transformada em energia (um 
tipo de radiação invisível do tipo eletromagnética de 
altíssima frequência, que chamaremos de gama (γ)). 
 Veja a imagem. 
 
 
 
 
MATÉRIA é todo sistema que possui massa e 
ocupa lugar no nosso espaço, ou seja, tem volume. 
CORPO é uma porção limitada da matéria. 
OBJETO é quando ocorre utilização para o homem. 
Figura 1.2 – Exemplos de matéria,corpo e objeto. 
Fonte: BRASIL ESCOLA. O que é matéria? 
Figura 1.3 – Fogo não é matéria. 
Fonte: REIS, Martha. Química Geral. Vol 1. São Paulo.Àtica., 2013. p. 146. 
 
 
 Figura 1.3 – Matéria x Anti-matéria. 
 Fonte: BRASIL ESCOLA. O que é antimatéria? 
 Figura 1.4 – Aniquilação pósitron x elétron.. 
 Fonte: UFABC. Radiações ionizantes: radiação alfa, beta e gama. 
3 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 Moisa, mas como assim transforma massa em energia? 
 
 Vou te explicar agora, mas antes, aproveitando o gancho, 
essa transformação de massa em energia é descrita na teoria 
da relatividade, desenvolvida por Einstein, na fórmula mais 
conhecida, que com certeza você já viu em algum lugar: 
E = mc², em que: 
o E = energia; 
o m = massa; 
o c é a velocidade da luz no vácuo 
(aproximadamente 300.000 km/s). 
 
 Como podemos ver pela equação, a massa e a energia 
são como "dois lados da mesma moeda", ou seja, posso 
converter massa em energia e a energia em massa. Por 
exemplo, nesse choque que vimos anteriormente entre matéria 
e antimatéria, houve a transformação da massa em energia. 
 Em exemplos bem práticos, isso ocorre em outras 
reações nucleares, como a fissão nuclear que basicamente 
há choque do núcleo através de bombardeamento de 
nêutrons. 
 A equação também nos indica quanto de energia está 
contida dentro de uma massa e, o mais incrível, se posso 
transformar massa em energia, também posso transformar 
energia em massa. Assim, ao criar massa, "posso criar 
matéria". Essa criação de partículas e antipartículas ocorre, 
por exemplo, nos aceleradores de partículas e em processos 
naturais, que veremos em seguida. Portanto, podemos dizer 
que massa e energia são duas manifestações da mesma 
coisa, interligadas, seguindo o conceito de conservação de 
energia. 
Moisa, mas qual a importância disso na minha vida? 
 
 A antimatéria, sobretudo os pósitrons, é muito 
importante e prática no nosso dia a dia. Por exemplo, o exame 
PET scan (Tomografia por Emissão de Pósitrons) é um 
excelente exemplo. Nesse exame, são inseridas substâncias que 
chamamos de radiofármacos, como o fluorodesoxiglicose, 
no sangue do paciente, e elas são responsáveis por emitirem 
pósitrons. Veja a reação: 
18F9→ 18O8 + e⁺ + Ve 
 Acontece que como os pósitrons são os opostos dos 
elétrons, ao interagirem com os elétrons presentes no nosso 
corpo, eles “brigam”, como vimos agora, se anulando e 
havendo conversão de massa em energia (radiação gama), 
conforme a reação: 
 e⁺+e⁻→2γ 
 A luz no exame é visualizada porque essa radiação gama 
é captada por detectores ao redor do corpo e, com base nas 
informações obtidas, o equipamento constrói imagens 
tridimensionais do organismo, permitindo a identificação de 
regiões, sobretudo com maior atividade metabólica, como 
tumores, que consomem mais glicose. Veja na imagem 
abaixo que a parte mais evidente é o cérebro, pois é o órgão 
que mais consome energia no nosso corpo, basicamente 20%. 
 
 Podemos dizer que, apesar de vermos isso mais à frente, 
como a massa do átomo está concentrada no núcleo, a 
energia dele também está concentrada no núcleo. Faz sentido? 
Pois elas são "a mesma coisa". 
 Dessa forma, isso explica por que o núcleo de um átomo 
concentra a maior parte de sua energia, liberando muito mais 
energia em processos como fissão e fusão nuclear, do que em 
reações químicas, que envolvem apenas os elétrons ao redor 
do átomo, como no caso da ionização, por exemplo. Então, 
leve daqui que, em termos simples: quanto mais para dentro de 
um átomo eu for, mais energia estará envolvida, certo? 
 Fazendo um link, podemos concluir também que as 
forças e outros fenômenos presentes no núcleo são 
significativamente mais fortes energeticamentes do que 
aqueles que atuam na eletrosfera como as interações química 
que estudaremos posteriormente. 
 Para você ter noção disso, reações nucleares como a 
fissão, em bombas atômicas, e a fusão nuclear, no caso da 
bomba de hidrogênio (ocorre no Sol), liberam grande 
quantidade de energia. 
 Abaixo coloquei a bomba mais poderosa já construída 
pelo homem: a Tzar (1961), uma bomba de hidrogênio criada 
e testada durante a Guerra Fria, sendo um marco de poder por 
parte da URSS. Podemos comparar sua explosão com a de 
Hiroshima (1945), lançada pelos EUA no Japão, que pôs fim 
à Segunda Guerra Mundial e matou quase 100 mil pessoas 
instantaneamente. 
 
Moisa, como são criadas as antimatérias? 
 
 De forma natural, basicamente temos no caso dos raios 
cósmicos (que vêm do espaço) ou no decaimento 
radioativo, como no PET-scan que estudamos. 
 Pelo homem, é basicamente pelo acelerador de 
partículas, que, resumindo, é uma máquina gigante (veja na 
imagem na outra página) que utiliza campos elétricos e 
magnéticos para, como o nome sugere, acelerar partículas 
subatômicas, como prótons, elétrons ou íons, a velocidades 
próximas à da luz (300.000 km/s) a fim de, quando colidirem 
em alta velocidade, e essa energia liberada poder ser 
transformada em pares de partículas e antipartículas (como 
elétrons e pósitrons) que estudamos anteriormente e assim, 
criar partículas. 
 Destaco ainda que, a antimatéria gerada pode ser usada 
na medicina (PET scans, como vimos) ou como combustível 
para viagens espaciais. Sim, você não leu errado, pois, como 
vimos, uma quantidade ínfima de matéria é capaz de gerar 
energias absurdas, ou seja, tudo que queremos.variações bruscas de temperatura no corpo dos organismos. 
Quando a temperatura está muito alta, a água absorve grande 
quantidade de calor para passar do estado líquido ao gasoso e 
isso faz com que os organismos que vivem em terra firme 
possam evitar o superaquecimento. Por outro lado, quando a 
temperatura está muito fria a água no corpo dos organismos 
demora a liberar o calor evitando que se formem cristais dentro 
das células. O texto fez referência a(ao) 
ao alto calor latente de vaporização e ao elevado calor latente 
de fusão da água, respectivamente. 
ao alto calor latente de fusão e a propriedade de 
condensação, respectivamente. 
ao calor específico da água e a propriedade de coesão, 
respectivamente. 
ao elevado calor latente de fusão da água e ao alto calor 
latente de vaporização da água, respectivamente. 
as propriedades de coesão e adesão, respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
Muito além da sala de aula! 
.(SESSÃO ENEM VOL 3) 
 O gás de cozinha, conhecido como GLP (gás liquefeito de 
petróleo), é composto principalmente por butano (C₄H₁₀) e 
propano (C₃H₈). Ele é armazenado em botijões sob alta pressão, 
o que modifica a organização de suas moléculas e facilita seu 
transporte e uso doméstico. Para garantir maior segurança, é 
adicionado ao GLP um composto com odor característico, 
permitindo identificar vazamentos, já que o gás em si é inodoro. 
Uma empresa de distribuição de GLP busca garantir a segurança 
no transporte e no armazenamento do gás em botijões. Com 
base no texto e nas propriedades químicas do GLP, a solução 
adotada para garantir segurança no uso é justificado 
por manter suas moléculas no estado gasoso e adicionar 
metano (CH4) para garantir a segurança no uso. 
por comprimir as moléculas para ocupar menos espaço, 
através da liquefação, que pode ser realizada com o aumento da 
pressão, e adicionar um composto sulfurado para detectar 
vazamentos. 
por comprimir as moléculas para ocupar menos espaço, 
através da liquefação, que tem que ser realizada com o aumento 
da temperatura, e, para a segurança, é adicionado um composto 
sulfurado para detectar vazamentos. 
por comprimir as moléculas para ocupar mais espaço, através 
da condensação, que pode ser realizada sem a variação da 
temperatura, apenas com o aumento da pressão, e adicionar um 
composto sulfurado para detectar vazamentos. 
por comprimir as moléculas para ocupar mais espaço, através 
da condensação, que pode ser realizada sem a variação da 
temperatura, apenas com o aumento da pressão, e adicionar um 
composto à base de cloro para detectar vazamentos. 
 
.(GV-SP - MODIFICADA) 
Durante um experimento, estudantes foram desafiados a 
classificar os materiais das medalhas de Tóquio 2020 com base 
em suas propriedades químicas e na homogeneidade de seus 
componentes. Para solucionar o desafio, os estudantes devem, 
com base na composição química, identificar a classificação 
correta das medalhas de ouro, prata e bronze, respectivamente, 
como 
substância composta, substância simples e substância 
composta. 
mistura heterogênea, substância simples e mistura 
heterogênea. 
substância composta, solução sólida e substância composta. 
mistura homogênea, substância composta e mistura 
homogênea. 
mistura homogênea, substância simples e solução sólida. 
 
usa compostos clorados para detectar vazamentos e garante 
inflamabilidade em alta pressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
.(FUVEST - MODIFICADA) 
Um químico analisa as representações fornecidas para 
identificar as propriedades dos sistemas químicos e sua 
aplicabilidade em processos industriais. Ao considerar a 
composição das substâncias, a homogeneidade dos sistemas e o 
tipo de ligação entre os átomos, ele busca entender qual sistema 
poderia ser utilizado em experimentos. As figuras abaixo 
ilustram diferentes sistemas. 
 
 
 
Em uma gincana científica, os participantes devem identificar 
corretamente as características dos sistemas químicos 
representados. Cada equipe tem uma tarefa específica para 
resolver com base nas propriedades apresentadas. A tarefa 
correta consiste em classificar os sistemas de maneira adequada 
conforme o contexto fornecido. Portanto, a equipe vencedora 
será aquela que realizar a classificação correta dos sistemas, 
como descrito na equipe 
 que classificar os sistemas 1, 3, 4 e 5 como misturas, será a 
vencedora. 
 que classificar os sistemas 1, 2 e 5 como substâncias puras, 
será a vencedora. 
 que identificar os sistemas 2 e 5, respectivamente, como uma 
substância molecular e uma mistura de gases nobres, ganhará o 
desafio. 
 equipe que associar os sistemas 6 e 4 a uma substância 
molecular gasosa e a uma substância simples, respectivamente, 
levará o prêmio. 
 equipe que classificar os sistemas 1 e 5 como substâncias 
simples puras, será a campeã. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anotações adicionais 
.(RAIO X –– PROF. MOISÉS MEDEIROS 2024) 
 
O tempo de cozimento dos alimentos e o processo de fervura 
da água estão diretamente relacionados à temperatura alcançada 
durante o aquecimento, que depende da pressão atmosférica. O 
uso de uma panela de pressão também permite alterar essas 
condições, influenciando o comportamento térmico do sistema. 
Considerando uma pessoa que utiliza uma panela comum e uma 
panela de pressão em diferentes altitudes, as características de 
como cada panela pode ser aplicada para reduzir o tempo de 
cozimento dos alimentos em diferentes locais de altitude são 
justificadas 
em La Paz é mais fácil cozinhar um alimento do que em 
Santos. 
em Santos é mais rápido ferver um líquido do que em La 
paz. 
na utilização de panela de pressão, visto que é especialmente 
necessária em regiões de alta altitude, como La Paz, porque 
nesses locais a água ferve a temperaturas mais baixas em panelas 
comuns, o que dificulta o cozimento dos alimentos sem o 
aumento da pressão interna. 
em La Paz a pressão atmosférica é superior, assim, há 
aumento do ponto de ebulição, cozinhando o alimento mais 
rápido. 
em locais elevados, como La Paz, a pressão atmosférica é 
menor, aumentando a temperatura de ebulição da água e, 
consequentemente, prolongando o tempo necessário para 
cozinhar os alimentos. 
 
 
 
 
 E se fosse cozinhar primeiro? 
 
 
 Onde é mais fácil flutuar, no mar ou no rio? 
 
 
 
A pressão da panela de pressão é sempre a 
mesma independente do local? 
 
 
 
 
 
 
.(ENEM 2020) 
As panelas de pressão reduzem o tempo de cozimento 
dos alimentos por elevar a temperatura de ebulição da água. Os 
usuários conhecedores do utensílio normalmente abaixam a 
intensidade do fogo em panelas de pressão após estas iniciarem 
a saída dos vapores. Ao abaixar o fogo, reduz-se a chama, pois 
assim evita-se o(a) 
aumento da pressão interna e os riscos de explosão. 
dilatação da panela e a desconexão com sua tampa. 
perda da qualidade nutritiva do alimento. 
deformação da borracha de vedação. 
consumo de gás desnecessário. 
.(SESSÃO ENEM VOL 3) 
Cada vez mais conhecido no Nordeste, o futebol americano se 
consolida em Pernambuco. Entre as regras desse esporte, um 
lance chama a atenção dos espectadores, o chute de campo 
(Field goal). Para o chute valer 3 pontos, a bola, de formato oval 
e confeccionada com couro natural ou sintético, tem de passar 
pelo meio da trave em Y, que fica no final do campo (endzone). 
O recorde de distância do field goal é de 64 jardas e pertence a 
Matt Parater, então jogador do time americano do Denver 
Broncos. Tanto o referido chute quanto os outros dois maiores, 
ambos de 63 jardas, ocorreram em Denver, no Colorado, a 1700 
metros de altitude e com temperatura média anual de 10 graus 
celcius. A ocorrência de maiores distâncias de field goals em 
Denver reside no fato de que 
a temperatura baixa influencia no volume da bola, 
favorecendo um chute maispreciso. 
a altitude de Denver deixa o ar mais rarefeito, possibilitando 
uma menor resistência do ar e facilitando o chute. 
a altitude de Denver influencia no metabolismo do atleta de 
forma positiva, possibilitando chutes mais potentes. 
a temperatura baixa influencia no material usado na 
fabricação da bola, tornando os chutes mais potentes e precisos. 
a altitude de Denver e a baixa temperatura combinadas 
fazem nevar o ano inteiro, nessa capital, o que facilita o chute. 
41 
 
 
Muito além da sala de aula!Pra você ter ideia, dez quilos de antimatéria poderiam 
fornecer energia suficiente para abastecer uma cidade durante 
vários anos. 
 Então sim, a antimatéria é estudada também como 
combustível potencial para naves espaciais, permitindo 
atingir grandes distâncias no espaço com pouca quantidade de 
material. Embora ainda esteja longe de ser viável, é uma área 
promissora para o futuro da ciência. Figura 1.5 – Exame de PET-CT. 
 Fonte:: IMEB. Como é feito o exame de PET-CT? 
 Figura 1.6 – Representação de uma bomba de hidrogênio. 
 Fonte: UMCOMO. O que é uma bomba de hidrogênio? 
4 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 
 
 Veja as imagens abaixo, que demonstram um acelerador 
de partículas e a aniquilação sob outra perspectiva. 
 
 
 
 
 
Moisa, para cada matéria há uma antimatéria? 
 
 Graças a Deus, não. Basicamente, no início do universo, 
a teoria mais aceita, como sabemos hoje, é a do Big Bang, e 
acredita-se que houve uma aniquilação massiva entre matéria 
e antimatéria, deixando o universo dominado por matéria 
comum. Porém, por razões ainda não totalmente 
compreendidas, um excesso de matéria permaneceu, formando 
as estrelas, planetas e tudo o que conhecemos, enquanto a de 
antimatéria não. 
 Para você ter ideia, antimatéria, como vimos, é tão difícil 
de produzir e rara de ser encontrada que o material mais caro 
do mundo conhecido é a antimatéria, especificamente o 
pósitron ou antipróton, que custa aproximadamente 62,5 
trilhões de dólares por grama, de acordo com estimativas da 
NASA. Estimasse que para criar uma única partícula de 
antimatéria requer o uso de 10 mil partículas de matéria, em 
altíssimas velocidades, gastando uma quantidade enorme de 
energia. 
 
Moisa, e se eu for exposto à antimatéria? Vou morrer? 
 
 Em quantidades ínfimas, não. Pode parecer impossível, 
mas, ao consumir bananas, você está, de fato, em contato com 
uma forma de antimatéria: o pósitron. Isso ocorre devido à 
presença do potássio-40 (K-40), um isótopo radioativo do 
elemento que comumente associamos às bananas e emite 
radiação de forma semelhante ao que descrevemos, 
anteriormente, no PET-SCAN. 
 No entanto, comer banana, apesar de te expor, é de forma 
segura. Isso ocorre porque uma pequena fração do potássio 
que é presente na fruta. Embora esse processo seja natural e 
inofensivo, é uma demonstração fascinante de como a 
antimatéria está presente no cotidiano. 
 
4. ENERGIA 
 
 A energia, como vimos anteriormente, não pode ser 
criada nem destruída, apenas transformada entre diferentes 
formas, conforme o princípio da conservação. 
 Dessa forma, dizemos que energia é a capacidade de 
realizar trabalho, podendo ser transferida entre sistemas, 
como de energia eólica para elétrica (estudaremos agora). 
 A unidade básica de energia é o joule (J). 
 Em termos mais simples, esse trabalho (W) basicamente 
ocorre quando uma força é aplicada para vencer uma 
resistência, causando deslocamento ou movimento. Seria 
basicamente dizer que a energia permite que algo supere uma 
força oposta e realize uma ação. 
 Importante ressaltar ainda que as fontes de energia 
primária são encontradas na natureza, como o sol, o vento, a 
água, o carvão, o gás e o petróleo, dentre outras. Essas 
primárias são transformadas em fontes de energia secundária 
por meio de usinas hidrelétricas, termoelétricas e refinaria. 
 Podemos definir as energias em limpas(renováveis) e 
sujas(não renováveis). 
 
4.1 ENERGIAS LIMPAS 
 
 São denominadas renováveis, como o próprio nome 
indica, porque não cessam e se renovam na natureza. 
 Assim, são fontes de energias “boas”, aconselhadas do 
ponto de vista ambiental, uma vez que não geram poluentes, 
sendo o principal o CO₂, para o meio ambiente. 
 São elas: 
Energia hidráulica: obtida pela força da água. 
Energia solar: obtida pela energia do sol. 
Energia eólica: obtida pela força dos ventos. 
Energia geotérmica: obtida pelo calor do interior da 
terra. 
Biomassa: obtida de matérias orgânicas. 
Energia gravitacional: obtida pela força das ondas 
dos oceanos. 
Energia do hidrogênio: obtido do hidrogênio. 
 
 
 
 
–
 
 Figura 1.7 – Sirius: acelerador de partículas brasileiro. 
 Fonte: CNPem. Sirius: o que é e como funciona o acelerador de partículas brasileiro? 
 Figura 1.8 – Produção de pares elétron-pósitron e processo de aniquilação 
 Fonte: RESEARCHGATE. Produção de pares elétron-pósitron e processo de aniquilação. 
Figura 1.9 - Fontes de energia renováveis. 
Fonte: EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. 
5 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
4.2 ENERGIAS NÃO RENOVÁVEIS 
 
 Estas também são denominadas de sujas, pois liberam 
gases tóxicos para a atmosfera e causam diversos problemas 
ambientais, como poluição térmica, efeito estufa e afins, que 
iremos explorar mais à frente. 
 Exemplos bons são os combustíveis fósseis, que são 
formados pela decomposição de matéria orgânica (seres 
vivos) ao longo de milhões de anos. 
 Dentro dos combustíveis fósseis, temos o petróleo, o 
carvão mineral, o xisto (rochas) e o gás natural, que são 
principalmente formados por hidrocarbonetos, compostos 
constituídos exclusivamente por carbono e hidrogênio. 
 Assim, sua combustão (queima) libera substâncias 
tóxicas ao meio ambiente, relacionadas a diversos problemas, 
como o aquecimento global. Ou seja, estou falando do CO₂, 
que estudaremos mais à frente, uma vez que ele é o principal 
causador do efeito estufa. 
 
 
 
Atenção à energia nuclear 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A energia nuclear é obtida, como o nome sugere, a partir 
de elementos químicos por meio de fissões nucleares, como 
o urânio, sendo amplamente utilizada em usinas nucleares. É 
o mesmo processo utilizado em bombas atômicas, que 
estudaremos posteriormente. 
 Vale destacar que a energia nuclear é considerada uma 
energia LIMPA e SEGURA, mas não renovável. Essa 
classificação refere-se à emissão de gases tóxicos, pois ela não 
libera, por exemplo, CO₂. 
 Inclusive no Brasil, temos esse tipo de energia nas usinas 
de Angra 1 e Angra 2, localizadas em Angra dos Reis, no 
estado do Rio de Janeiro. 
 
 Tipos de Energia 
 Abaixo, listei as características dos tipos de energia, 
bem como as principais vantagens e desvantagens das formas 
de energia mais comuns. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.11 - Energia nuclear e sustentabilidade. 
Fonte: SUNNE. 
Figura 1.10 - Fontes de energia renováveis. 
Fonte: EPE – EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. 
Tabela 1. Tipos de energias. 
Fonte: Elaboração própria. 
Continue com essa energia! Você consegue! 
6 
 
 
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Hidrogênio verde 
 O hidrogênio verde, como o nome sugere (verde), é uma 
alternativa de combustível sustentável para o planeta. 
 Ele é produzido a partir da eletrólise da água, usando 
energia renovável “boa”, como a solar ou eólica. 
 Iremos ver posteriormente, mas durante a eletrólise (lise 
= quebra), a água (H₂O) é quebrada em hidrogênio (H₂) e 
oxigênio (O₂) pela passagem de corrente elétrica (por isso o 
eletro) e, por conta disso, ela consome energia para acontecer. 
 Veja a reação: 
 
2H2O(g) → 2H2(g)+ O2(g) 
 
 Esse hidrogênio será utilizado como fonte de 
combustível e pode ser usado em carros a hidrogênio e em 
indústrias, substituindo outros combustíveis tóxicos, como 
os derivados de petróleo, como a gasolina. 
 Como usa fontes limpas, não emiteCO₂, sendo uma 
alternativa sustentável aos combustíveis fósseis, pelo fato de 
não poluir (liberar CO₂). Detalhe que estamos dizendo que 
existem carros que são movidos a hidrogênio, e ele vem da 
água, absurdo né? Assim, isso chama nossa atenção(concurso). 
 O grande problema é que, como dito, consome uma 
grande quantidade de energia para quebrar a molécula da água 
e obter o hidrogênio. 
 Outro desafio é o armazenamento desse gás, que 
explicaremos mais à frente. 
 Essas e outras variáveis estão sendo cada vez mais 
estudadas, porque essa tecnologia é absurdamente incrível! 
 Existe uma relação importante com o efeito fotovoltaico, 
pois, como o nome sugere (FOTO), basicamente usa a energia 
trazida pela luz do Sol, que é absorvida nos painéis solares, 
excitando os elétrons no semicondutor (silício) e criando 
energia elétrica a partir disso. 
 Essa energia elétrica é essencial para produzir o 
hidrogênio verde através da eletrólise, uma vez que, como 
vem do Sol, ela é limpa. 
 Ocorre nos painéis fotovoltaicos, veja abaixo: 
 
 
 
Fotoelétrico x Fotovoltaico 
 Apesar de cedo em química, vale a pena destacar que existe 
diferença entre o fotovoltaico e o fotoelétrico. 
 O fotovoltaico, como estudamos agora, transforma a luz 
solar em eletricidade de forma direta, criando 
corrente/tensão elétrica. Isso ocorre, em resumo, porque o 
elétron absorve a energia solar (fótons), excitando os elétrons 
de materiais semicondutores e, assim, gerando uma 
corrente/tensão elétrica. É o que acontece nas energias 
solares (placas fotovoltaicas). 
 O efeito fotoelétrico é diferente, pois libera (ejeta) 
elétrons de uma superfície metálica quando recebe radiação 
em uma determinada frequência (alta – não é toda radiação), 
que pode ser da luz ou não. Essas são as principais diferenças. 
Esse efeito pode gerar corrente elétrica em sistemas como em 
células fotoelétricas, onde os elétrons ejetados são 
direcionados para formar um circuito e não são perdidos, 
vamos dizer assim. Por outro lado, se os elétrons ejetados não 
forem captados nem direcionados, não será gerada corrente 
elétrica. 
 O fotoelétrico é muito usado em sensores, como em 
portas de shopping, dispositivos de medição, iluminação 
pública, sensores de movimento em sistemas de segurança, 
detectores de fumaça e etc. 
 Portanto, são efeitos diferentes, mas ligados por elementos 
em comum, como os fótons (pacotes luminosos, que 
estudaremos mais à frente) e os elétrons, por isso, geralmente 
são confundidos. 
 Esse efeito fotoelétrico está relacionado com a energia 
de ionização, que vamos estudar mais adiante. Veja: 
 
 
 
 
5. ELEMENTO QUÍMICO 
 Conceitualmente, dizemos que é o conjunto de átomos 
que apresentam o mesmo número atômico (prótons). Assim, 
quem determina o átomo é o seu número de prótons. 
 De forma mais simples, podemos dizer que é a 
representação química que encontramos na tabela 
periódica, sendo cada elemento identificado por seus 
respectivos símbolos químicos. 
 A primeira letra é sempre maiúscula e a segunda é 
minúscula. Veja abaixo a representação geral. 
 
Figura 1.12 - Energia solar – Efeito fotovoltaico 
 Fonte: TRIFÁSICA SOLAR. 
Figura 1.13 - Efeito fotoelétrico. 
Fonte: KHAN ACADEMY. 
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Representação Importante 
 Muitas vezes, a representação do número de massa, ao 
invés de ser representada em cima, como é o correto, alguns 
autores representam embaixo. 
 Não há confusão, pois, o maior número é SEMPRE O 
DE NÚMERO DE MASSA, uma vez que o número de massa 
do átomo é dada pelo somatório dos prótons e neutrons que 
estão no seu núcleo, assim, podemos representar e encaixar a 
seguinte expressão: A = Z + n em que a representação para 
prótons = “Z ou P” (número atômico), número de massa = 
“A” e o “n” o número de nêutrons. 
 No final, podemos ter as duas representações, apesar de a 
primeira ser a correta e recomendada pela I.U.P.A.C. 
 
 
 
 
 
 
 Assim, lendo-se a expressão A = Z + n, podemos concluir 
que para cálcularmos a quantidade de nêutrons, basta pegar o 
número de massa e subtrair o número de prótons. 
 Por exemplo, no Ferro, ele tem 56 de massa atômica e 
26 de prótons, subtraindo, teríamos 30 nêutrons. 
 Também podemos dizer que sempre será a subtração do 
maior número (no de massa) pelo menor(no de prótons) 
que é bem mais fácil, rsrsrs. 
 Perceba também que os elétrons não entram aqui, uma 
vez que praticamente eles não têm massa. 
 Depois iremos ver. 
 
 
 
 
Elementos no dia-dia 
 
 
 Dieta com baixo teor de sódio 
6. ÁTOMO 
 É a menor partícula que representa o elemento 
químico, sendo definida pelo seu número atômico. 
 A título de curiosidade, atualmente existem 118, sendo 
92 naturais e 26 artificiais. 
 O átomo é constituído basicamente por: 
o Eletrosfera: região dos elétrons, que apresentam 
carga negativa. 
o Núcleo: onde encontramos prótons, que são 
positivos, e nêutrons, que não têm carga. 
 É importante saber que todo átomo é neutro, isto é, a 
carga de prótons é a mesma da de elétrons, assim a quantidade 
de partículas positivas é igual a de negativas e elas se anulam. 
 Veja a imagem abaixo e perceba que o Hidrogênio e o 
Hélio são neutros. 
 
 
 É importante saber também que tudo que não 
for neutro chamamos de íons. Em instantes, vamos estudar. 
 Anote isso. 
 Quero apenas uma leitura, a fim de irmos nos 
familiarizando com a química. Todos serão estudados ao longo 
do nosso trajeto. Vamos juntos. 
 
o Hidrogênio: compõe a água e combustível de foguete. 
Vale levar que ele é o elemento mais abundante do universo. 
o Sódio: compõe o sal de cozinha, sabão e vidro. Também é 
regulador da pressão(jajá te explico melhor). 
o Ferro: barras de ferro e hemoglobina, essencial no 
transporte de oxigênio. 
o Prata: jóias, moedas e na fabricação de circuitos eletrônicos. 
o Mercúrio: termômetros, pilhas e baterias recarregáveis. 
o Alumínio: panelas e material leve para aviões e embalagens. 
o Carbono: diamante, grafite e carbono ativado usado em 
filtragem. Vamos explorar muito isso daqu ia pouco. 
o Fósforo: palitos de fósforo e fertilizantes agrícolas. 
o Nitrogênio: solo, fertilizantes e gás inerte em alimentos. 
o Oxigênio: bexiga cheia de ar e essencial para respiração 
celular. 
 O que nós médicos, costumamos prescrever às pessoas 
hipertensas (que têm pressão alta) é uma dieta com baixo teor 
de sódio. Basicamente, é porque o sódio é um agente 
hiperosmolar (puxa muita água para o vaso sanguíneo, 
aumentando a pressão). Porém, isso não significa que as pessoas 
devam diminuir o consumo de sódio metálico (Na) de 
qualquer jeito, até porque o sal de cozinha tem iodo, que ajuda 
a tireoide a funcionar direito, e sem iodo podem ocorrer vários 
problemas, como por exemplo o hipotireoidismo. 
 Na verdade, ninguém consome sódio metálico. O sódio 
é um metal muito reativo (vamos ver ainda), mas basicamente, 
em contato com a água, libera grande quantidade de energia 
(exotérmico). Portanto, ele é um cara, digamos, que violento, 
assim como todos os outros da família 1A. 
 Relacionando-se, portanto, que a recomendação médica 
na verdade se refere aos íons sódio (Na+) que são ingeridos 
quando consumimos o sal de cozinha (Na+Cl–). 
 Apesar de o átomo (Na) e o íon (Na+) possuírem 
nomes e símbolos semelhantes, eles apresentam 
comportamento químico muito diferente, entende? Esse é o 
objetivo desse texto. 
 Exemplo semelhante ocorre quando os médicos 
prescrevem ferro às pessoas anêmicas. Isso não quer dizer que 
elas devam “comer pregos de ferro” ou outro objeto feito de 
ferro. O que os médicos recomendam é a ingestão de íons 
ferroso (Fe2+), encontrados, por exemplo, em sais de ferro II 
(Fe+2+SO4-2)sendo que, inclusive, a forma que absorvemos do 
ferro é a forma +2, chamada de ferroso. 
8 
 
 
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Representações para levar 
Veja a representação inicial geral de um átomo. 
 
 
 Abaixo também coloquei uma representação de tudo que 
juntamos até o momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Carga Nuclear 
 Quando se referir ao termo carga nuclear, é apenas 
prótons – número atômico, visto que estão no núcleo e têm 
carga. Dessa forma, os elétrons não entram. 
 Os nêutrons também não entram, apesar de terem uma 
massa importante. Porém, a palavra-chave é CARGA 
nuclear, e, como eles não têm carga, não são considerados 
aqui, certo? 
7. ÍONS 
 De maneira bem simples, é o átomo quando perde ou 
ganha elétrons e que a partir de agora chamaremos de íons. 
 Eles são ELETRICAMENTE carregados, em que, 
basicamente, haverá mudança de carga ELÉTRICA, seja para 
mais ou para menos. Pegou a dica do capslock, né? Rrssrsrs 
 Assim, o que muda num íon são os elétrons, pois, se você 
olhar a figura abaixo dessa página, perceberá que os elétrons 
estão sempre mais “vulneráveis” do que os prótons. Então, 
são mais fáceis de serem perdidos, portanto, o que mudará é 
somente o número de elétrons. 
 Destaco ainda que os íons possuem propriedades 
químicas diferentes dos átomos e das moléculas, pois a 
perda ou ganho de elétrons provoca interações diferentes, 
alterando as características químicas e físicas das espécies 
químicas, que estudaremos mais à frente. 
 Resumindo: íon = alteração de elétrons, enquanto o 
número de prótons e nêutrons permanece constante. Assim, 
podemos dizer que a massa também se mantém constante, 
afinal, a massa do átomo é determinada por eles. 
 Existem dois tipos: 
 Ânion: excesso de elétrons(carga negativa); 
 Cátion: déficit de elétrons(carga positiva). 
 
 Cátions 
 Se perdem elétrons, são denominados cátions. 
 Exemplo: o átomo de sódio (Na) tem 11 prótons, 12 
nêutrons e 11 elétrons. Lembre-se de que, quando é neutro, a 
quantidade de prótons = elétrons. Todo átomo é neutro. 
 Quando se torna um íon, apenas os elétrons mudam. 
 Assim, ele pode perder 1 elétron (depois explicaremos 
por que é 1 elétron), tornando-se um cátion sódio (Na⁺) com 
11 prótons. Note que a quantidade de prótons não mudou. 
 Permanece com os 12 nêutrons, mas perdeu 1 elétron, 
ficando com 10 elétrons, que é a única coisa que se altera em 
um íon. 
 Veja abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 Ânions 
 Se ganham elétrons, são denominados de ânions. 
 Exemplo: o átomo normal de cloro tem 17 prótons, 18 
nêutrons e 17 elétrons. 
 Ele pode ganhar 1 elétron, transformando-se em um 
ânion cloreto (Cl⁻), que terá 17 prótons, 18 nêutrons e 18 
elétrons, que é a única coisa que se altera. 
 Veja abaixo: 
 
 
 
Figura 1.14 - Prótons, nêutrons e elétrons. 
Fonte: SCIENCE 19. 
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 Radical livre 
 Bom, na natureza, os átomos sempre buscam se ligar, e 
iremos aprender sobre isso. Quando se ligam, eles se tornam 
estáveis. Imagine o gás oxigênio (O₂). Perceba que você nunca 
o vê sem estar associado a ele mesmo. Caso esteja, por exemplo, 
na forma “O”, será instável, e o chamaremos de radical livre. 
 Quimicamente, reconhecemos um radical livre, por 
exemplo, através dos elétrons desemparelhados. Assim, 
quando o oxigênio não se liga a si mesmo, ele fica com elétrons 
"sozinhos", tornando-se instável. 
 Na prática, isso significa que ele promove o que chamamos 
de "desgaste" (oxidação) de outras substâncias. 
 Posteriormente, estudaremos esse processo em mais 
detalhes, mas, de agora em diante, associe radical livre a 
espécies químicas instáveis, que tendem a se ligar a outras 
moléculas para buscar estabilidade, "desgastando" a outra 
molécula em prol de si mesmas. Por essa razão, elas também 
são conhecidas como espécies sequestradoras de elétrons. 
 Assim, radical livre em resumo, é instável e altamente 
reativo (ou seja, reage muito), fazendo com que ele esteja 
sempre buscando capturar ou ceder elétrons. Por exemplo, 
radicais livres podem atacar células sadias, como proteínas, 
lipídios e DNA, causando envelhecimento precoce. 
 Ao capturar elétrons dessas células, o radical livre atua 
como um agente oxidante. Esse processo danifica a 
membrana e a estrutura da célula, podendo, em casos 
extremos, levar à morte celular. Por isso, os radicais livres são 
tão conhecidos e frequentemente associados ao câncer. Para 
regular a ação dos radicais livres, existem os sistemas de 
defesa antioxidante, como as vitaminas A, C e E 
(antioxidantes), que ajudam a neutralizá-los. Assim, o 
consumo de alimentos ricos em antioxidantes, como laranja 
e outros cítricos, é uma estratégia eficaz para combater o 
envelhecimento precoce causado pelo excesso de radicais 
livres no corpo. 
 A prática de atividade física regular e moderada 
também é uma estratégia importante, pois ajuda o organismo a 
metabolizar o oxigênio, reduzindo a produção de radicais. 
 É importante destacar que alguns radicais livres são 
naturalmente produzidos pelo organismo humano e 
desempenham funções metabólicas essenciais, especialmente 
no sistema imunológico. Esses são chamados de radicais 
livres de origem endógena. Já os radicais livres de origem 
exógena (como o nome sugere) são gerados a partir de fatores 
externos, como poluição, radiação solar, consumo de 
tabaco e álcool, maus hábitos alimentares e outros tipos de 
radiação. No cotidiano, são formadas por reações que 
envolvem a luz, e é por isso que dizem que a exposição ao sol 
ao meio-dia predispõe ao melanoma (câncer de pele). E isso 
é verdade: boa parte desse risco ocorre devido à ação dos 
radicais livres que são formados “nesse sol”. 
 Em atomística, iremos aprofundar mais nesse assunto, 
mas, por enquanto, é importante que você saiba da existência 
e do papel desses radicais. 
 
 
 
8. MOLÉCULA 
 É a união de átomos, portanto, se átomos são neutros 
(sem carga), toda molécula também é neutra. Assim, a 
quantidade de próton (+) é igual a de elétron (-), certo? 
 Molécula é sinônimo de componente que equivale a 
quantidade, então, a partir de agora, se ler molécula ou 
componentes, é a quantidade, certo? 
 Moléculas são sempre ligadas por ligação covalente 
(vamos aprender mais na frente), visto que são neutras. 
 Representa a menor porção que conserva as 
propriedades químicas das substâncias, por exemplo acidez. 
 É determinada pelo coeficiente ou número de mol, que 
nada mais é do que, para agora, o número que fica na frente 
dela. 
 
 O subíndice é também denominado de atomicidade, 
isto é, indica a quantidade de átomos existentes naquela 
molécula. 
 
 
 
Agora que sabemos a representação e o que significa, vamos em 
termo de cálculo observar o seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No 4H2SO4 responda: 
 Quantos elementos, átomos de H, S e O, e moléculas 
temos em 4 H2SO4? 
 
São 3 elementos(H, S e Oxigênio); 
4 moléculas (tem 4 de coeficiente ou mol); 
8 átomos de H(4 x 2); 
4 átomos de S(4 x 1); 
16 átomos de Oxigênio(4 x 4). 
 Figura 1.15 - Estresse oxidativo. 
 Fonte: NUTRIXEA 
10 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
9. MUDANÇA DE ESTADO FÍSICO 
 
 Também conhecida como mudança do estado de 
agregação. 
 A matéria pode ser dividida em três grandes grupos 
principais de estado físico: sólido, líquido e gasoso. 
 
SÓLIDO 
 
 No estado sólido, a matéria apresenta forma e volume 
próprios, ou seja, bem definidos. Se colocar uma bola de ferro 
dentro de um copo, não irá mudarseu volume nem sua forma. 
 Basicamente isso ocorre, pois a força de atração entre as 
moléculas é muito intensa, de tal modo que se “grudam”. 
 Como a atração é alta, a entropia (desordem) é baixa. 
 Assim, como a força de atração é alta, podemos deduzir 
que a força de atração é maior do que a de repulsão, afinal, eles 
estão bem juntinhos, o que define o estado deles. 
 
 
LÍQUIDO 
 
 No estado líquido, a matéria apresenta volume próprio, 
ou seja, definido, mas a forma é aquela do recipiente que a 
contém, uma vez que ela se molda àquela situação. 
 A força é intermediária entre o sólido e o gasoso. 
 Como a força de atração é intermediária, dizemos que a 
força de atração é semelhante à de repulsão. 
 
 
GASOSO 
 
 No estado gasoso, a matéria não apresenta forma nem 
volume próprios. Aqui, a interação entre eles é tão fraca que 
eles se afastam o máximo que dá. Assim, seu volume e forma 
são os do recipiente (o máximo que tem). Se o recipiente tiver 
10 litros, o gás terá 10 litros também. 
 A atração entre os gases é baixa, portanto, há alta 
entropia, ou seja, eles estão bem afastados ou 
desordenados. 
 Como a força de atração é baixa, dizemos que a força 
de atração é menor do que a de repulsão. 
 
 
Mudança do estado físico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Quando falamos em aumento da temperatura, estamos 
falando de processos endotérmicos (absorção de calor) ou 
endoenergéticos, que representamos por ∆H +. 
 Quando diminuímos a temperatura, estamos diante de 
processos exotérmicos (liberação de calor) ou 
exoenergéticos que representamos com o ∆H -. 
 Essa nomenclatura de endotérmico e exotérmico é 
utilizada em termoquímica e é denominada entalpia (calor), 
representada pela letra H. 
 Quando falamos que ocorre aumento da entropia, 
estamos dizendo que ocorre aumento da desordem, 
representada pela letra S. 
 Logo, se olharmos o esquema, da esquerda para a direita 
teremos: sólido → líquido → gasoso e estamos aumentando 
a entropia. Veja abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 Quando falamos de mudança do estado físico (estado 
de agregação), há mudança apenas na organização dos 
átomos, que, em suma, estão mais ordenados (organizados – 
juntos) ou separados (desorganizados). Logo, não há quebra 
de ligações; aqui ocorre apenas uma mudança nas forças 
intermoleculares, que já explicarei. 
Figura 1.16 - Barra de ferro – Estado físico sólido. 
Fonte: USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Geral. Vol 1, 2aed. SARAIVA, 2014. 
Figura 1.17 – Água no copo – Estado físico líquido. 
 Fonte: USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Geral. Vol 1, 2aed. SARAIVA, 2014. 
Figura 1.18 – Bexiga com ar – Estado físico gasoso. 
Fonte: USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Geral. Vol 1, 2aed. SARAIVA, 2014. 
11 
 
 
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9.1 FUSÃO 
 Como mostrado na página anterior, é a passagem de 
sólido para líquido, por exemplo, derreter o gelo. 
 
 
 
 Esse processo ocorre, principalmente, com 
o aquecimento, mas nem sempre, pois pode ocorrer com o 
aumento da pressão também. Daqui a pouco, vamos ver 
melhor, em diagrama de fases. 
 
 
 
O significado de ponto de fusão 
 Você já ouviu falar em ponto de fusão? 
 Bom, e o que quer dizer ponto de fusão? Basicamente, 
quer dizer a temperatura necessária para que uma substância 
mude de seu estado físico do sólido para o líquido. 
 Por exemplo, a água (H₂O), que tem ponto de fusão 
(PF) = 0 °C e ponto de ebulição (PE) = 100 °C a 1 atm (nível 
do mar), precisa ultrapassar o valor de 0 °C para passar do 
sólido para o líquido, certo? E ultrapassar os 100 °C para 
mudar do estado líquido para o gasoso, entende? Essa leitura 
será válida para todas as transformações de agora em diante. 
 Atenção ao calor, pois passar do estado sólido para o 
líquido ou do sólido para o gasoso envolve energias 
diferentes, como mostrado na figura da mudança de estado 
físico na página anterior. 
 Lembre-se de que o sentido da esquerda para a direita 
(sólido → líquido → gasoso) é sempre endotérmico, e o 
sentido contrário é exotérmico. Pegue essa dica de esquerda e 
direita, pois ela também será útil para entender a entropia. 
Afinal, vimos que, da esquerda para a direita, a entropia 
(desordem) também aumenta. 
 Ah, só mais uma coisa... Esses pontos da água são os 
únicos do ensino médio que você precisa guardar, então vale a 
pena anotar. O resto é terrorismo, não precisa. 
 
 
 Caso colocássemos a água sólida, que estava 
inicialmente a -5 °C, em uma temperatura de 50 °C a 1 atm, 
qual seria o estado dela? Se respondeu líquido, parabéns. 
 A água estaria no estado líquido, pois, como o ponto de 
fusão (PF) é 0°C e o ponto de ebulição (PE) é 100°C, ao ser 
submetida a 50°C, já ultrapassou 0°C (ou seja, já está no mínimo 
líquida) e, como ainda não atingiu 100°C, não se transformou 
em gasosa. Portanto, a água estará líquida. 
 O mesmo raciocínio é válido para outras substâncias. 
9.2 VAPORIZAÇÃO 
 Mudança de líquido para o estado gasoso. 
 A vaporização pode ocorrer de três maneiras, 
dependendo da temperatura em que o processo acontece: 
o Evaporação: ocorre quando o líquido vaporiza 
lentamente à temperatura ambiente. Aqui não há 
formação de bolhas, visto que é um processo lento, 
podendo ser considerado um processo natural. A 
evaporação ocorre em qualquer temperatura e 
pressão, visto que, como dito, é um processo 
natural, embora se torne mais intensa em 
temperaturas mais altas e pressões mais baixas. 
Essa é uma diferença marcante em relação às demais. 
Vale notar que, por ser muito lenta, a transformação 
ocorre na superfície do líquido. Além disso, durante 
a evaporação, algumas moléculas passam para o 
estado gasoso enquanto outras permanecem líquidas 
até que, gradualmente, todas fiquem gasosas, a 
qualquer temperatura. 
 
o Ebulição: ocorre quando o líquido vaporiza 
rapidamente, com formação de bolhas, durante o 
aquecimento direto. Ou seja, para chamarmos de 
ebulição, é necessária uma fonte externa de calor. A 
ebulição varia de acordo com a pressão atmosférica, 
algo que iremos discutir em breve. É importante 
observar que, nesse caso, a mudança do estado 
líquido para gasoso ocorre de uma só vez, ou seja, 
em todo o volume do líquido. 
 
 
o Calefação: ocorre quando o líquido vaporiza muito 
rapidamente e necessita de uma fonte externa de 
calor. 
 
 Abaixo, coloquei um exemplo de cada. 
 
 
9.3 LIQUEFAÇÃO 
 
 Também, de maneira geral, conhecida como 
condensação, que nada mais é do que a passagem do gasoso 
para o estado líquido, como nos ar-condicionados, por 
exemplo. 
 Há uma singela diferença entre os condensação e 
liquefação, que vamos diferenciar mais à frente. 
 
 
Figura 1.19 – Fusão da água – Derretimento. 
 Fonte: COWBOYSZONE. 
Figura 1.19 - Forma gasosa da água. 
 Fonte: COWBOYSZONE. 
12 
 
 
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Vidro embaçado? 
 
 
 
 Já percebeu por que o vidro do carro fica embaçado? 
 Então, nada mais é do que a H₂O em forma de vapor 
dentro do carro que, ao entrar em contato com o vidro, resfria, 
isto é, condensa/liquefaz: 
 
H2O(v) → H2O(l) 
 
 Por isso que, para resolver, ligamos o aquecedor do carro. 
 Visto que, o ar aquecido reduz a umidade no interior do 
carro e ajuda a evaporar a água condensada no vidro, 
eliminando o embaçamento. 
Copo Suando? 
 
 Figura 1.21 - Cerveja – Condensação. 
 Fonte: FAZA BOA. 
 Já percebeu por que o copo fica suando? É a mesma ideia 
do vidro embaçado que falamos anteriormente. 
 Então, nada mais é do que a H₂O em formade vapor que 
está no ambiente lá fora. Quando se choca com o copo frio, o 
ar quente vai do gasoso para o estado líquido, isto é, resfria 
sofrendo a condensação ou liquefação). 
 
H2O(v) → H2O(l) 
 
GASEIFICAÇÃO 
 
 A gaseificação, como o nome sugere, é a formação de 
gás, porém, em termos industriais. Por exemplo, materiais 
sólidos (como carvão e biomassa) ou líquidos (como 
petróleo pesado) são convertidos em gás de síntese, uma 
mistura rica em energia contendo H₂ e CO. 
 Na prática, em áreas rurais, restos agrícolas, como palha 
de cana-de-açúcar, casca de arroz ou serragem, são 
gaseificados para gerar eletricidade e calor. Isso é comum em 
comunidades que não têm acesso fácil à rede elétrica. 
 Estudaremos posteriormente e vamos ver que é 
amplamente utilizado para gerar energia elétrica, calor e 
combustíveis sintéticos, sendo uma alternativa sustentável 
que aproveita resíduos e reduz emissões, contribuindo para a 
transição energética global. 
9.4 SOLIDIFICAÇÃO 
 
 Como o nome sugere, há formação de sólidos. Assim, 
ocorre a mudança do líquido para o sólido. 
 Também chamada de ponto de congelamento. 
 Água congelando, cera de vela e lava vulcânica são 
bons exemplos de solidificação. 
 É o oposto de fusão, portanto, aqui há resfriamento, isto 
é, um processo exotérmico. 
 
 
 
 
9.5 SUBLIMAÇÃO 
 
 Mudança do sólido para o gasoso. 
 Quando for do gasoso para o sólido, chamaremos de 
ressublimação. 
 Exemplo: naftalina – nosso matador de baratas. 
 Alguns autores consideram o processo inverso de 
sublimação como sublimação para os dois casos, tanto sólido 
→ gasoso quanto gasoso → sólido. 
 Não vale a pena enlouquecer com isso. 
 
 
 
9.6 RESSUBLIMAÇÃO 
 
 Também chamado de deposição ou sublimação reversa 
por alguns autores. Não enlouqueça com esses nomes. 
 Mudança do gasoso para o sólido. 
 Exemplo: gelo seco (CO₂ do gasoso para o sólido). 
 
 
 
Figura 1.23 - Naftalina(Sólido → Gasoso). 
Fonte: USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Geral. 
Figura 1.24 - CO2(Gasoso → Sólido). 
Fonte: USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Geral. 
Figura 1.20 - Condensação – Vidro do carro. 
 Fonte: TERRA. 
 Figura 1.22 - Estado físico sólido – Água congelando. 
 Fonte: USBERCO, J.; SALVADOR, E. Química Geral. 
 
13 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 
 
(UFRR) 
A tabela abaixo apresenta os pontos de fusão e ebulição, em °C, 
sob pressão de 1 atm, de algumas substâncias. 
 
À temperatura de 25°C, quais destas substâncias encontram-se 
no estado líquido: 
Mercúrio, Amônia e Naftaleno. 
Benzeno e Naftaleno. 
Amônia, Benzeno e Naftaleno. 
Mercúrio e Benzeno. 
apenas o Mercúrio. 
 
 Resolução:. 
 
 Quando colocamos a substância em determinada 
temperatura, temos que saber seus pontos, pois PF (sólido → 
líquido) e PE (líquido → gasoso) como estudamos. Então, 
sempre ele dará os pontos e você só irá interpretar colocando 
os valores na temperatura que ELE DIRÁ como referência. 
 Nesse caso, a temperatura de referência é 25°C, assim, 
mercúrio que tem PF de -38,87°C, com certeza na matemática 
esse valor que ele colocou ultrapassou os -38, certo? No mínimo 
ele é líquido. Vamos agora para o PE. O PE do mercúrio é 
356°C, assim, se ele foi colocado a 25°C, não atingiu, ficando-
se, portanto, no líquido. 
 O mesmo deve ser feito com as outras. 
 Resumindo, temos Hg = líquido, amônia = gasoso 
(perceba que 25°C ultrapassou tanto do PF quanto do PE), o 
benzeno ficará líquido e o naftaleno será sólido, assim, o 
gabarito é a Letra D: CERTO. 
 Ambos, Mercúrio e Benzeno, atingiram seus respectivos 
pontos de fusão, porém ainda não atingiram o ponto de 
ebulição e estão, portanto, no estado líquido. 
 
 Gabarito letra D 
 
 
 Entropia(S) - Desordem 
 
 Entropia (S), como dito acima, é uma medida da 
desordem ou aleatoriedade em um sistema. 
 Em processos naturais, a entropia tende a aumentar, 
indicando maior desordem. 
 Existem algumas peculiaridades que não serão 
abordadas aqui, pois, por ora, é suficiente saber o que foi dito. 
 Na fórmula para entropia, temos calor e variação de 
temperatura, pois, como vimos há pouco, eles estão 
relacionados entre si. Veja: 
 
 
 Endotérmico x Exotérmico 
 Esses conceitos iniciais de absorção (endo) e liberação 
(exo) de calor são importantes, porém, vamos aprofundar, pois 
muitas vezes existem pegadinhas. 
 Vamos entender melhor e, pra isso, temos que aprender a 
diferença entre sistema e vizinhança. Veja essa imagem: 
 
 Concluímos então que o sistema é a reação estudada 
(porção limitada) e a vizinhança é a região próxima ao 
sistema, que pode interagir com ele ou, na prática, é tudo que 
não for a reação, certo? Acrescento ainda que, mesmo não 
estando na imagem, se você ouvir falar de universo, seria, 
como o nome imprime, tudo: sistema + vizinhança. 
 
Processo endotérmico(∆H +) 
 Vimos que o processo absorve energia (calor), certo? 
Então, ele precisa absorver esse calor de algum lugar (do 
ambiente). Ou seja, na reação que está absorvendo calor, a 
temperatura do sistema aumenta, enquanto a do ambiente 
(que está perdendo esse calor) resfria. 
 Não confunda! Portanto, resumindo, temos: 
o Reação(sistema): absorve calor (temperatura aumenta). 
o Vizinhança(fora do sistema): temperatura diminui(sensação 
de resfriamento). 
 
 Um bom exemplo seria o perfume, pois, como sabemos, 
ele tem álcool na sua composição, e o álcool evapora 
rapidamente devido à sua baixa temperatura de ebulição (78 
°C) e à forte interação com o calor da pele. 
 Durante a evaporação, ele absorve energia térmica do 
corpo, causando sensação de resfriamento. Assim, portanto, é 
uma reação endotérmica, mesmo tendo esse lance de 
resfriamento, entende o paradoxo? 
 
Processo exotérmico(∆H -) 
 Vimos que o processo libera energia (calor), certo? 
Então, ele precisa liberar esse calor para algum lugar (o 
ambiente). Ou seja, na reação que está liberando calor, a 
temperatura do sistema diminui (resfria), enquanto a do 
ambiente – que está absorvendo esse calor – aumenta. 
 Não confunda! Portanto, resumindo, temos: 
o Reação(sistema): libera calor (temperatura diminui). 
o Vizinhança (fora do sistema): temperatura aumenta 
(sensação de aquecimento - calor). 
 
 Um bom exemplo seria a queima (combustão) de algum 
material. Apesar de aprofundarmos esse conceito mais adiante, 
toda reação de queima, como o nome sugere, libera calor, 
sendo exotérmica. 
 Assim, imagine uma fogueira que está queimando, 
liberando calor, e você sente esse calor. A sua temperatura 
aumenta, mas, para a reação, como ela está liberando calor, 
sua temperatura diminui, ou seja, ela está resfriando. 
 Percebe a contradição? Por isso, é importante ficar 
atento(a). 
14 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 
 Conversões de temperatura 
 Apesar de estarmos no início de química, a partir de agora 
e até o fim, basicamente tudo pode ser relacionado à 
temperatura. 
 As duas mais comuns são Celsius e Kelvin. 
 Para transformar de Celsius para Kelvin, basta somar 273, 
conforme a expressão abaixo: 
 
T0C + 273 = TK 
 
 Por exemplo, 27 °C em Kelvin vale 300 K. Muito fácil. 
 A temperatura que ele for usar, ele vai dizer em qual 
escala quer, e, quando não diz, nós consideramos Kelvin, pois 
é a utilizada no Sistema Internacional (SI). 
 Posteriormente, iremos aprofundar. 
 
Roupa molhada x vento 
 Você saberia me dizer por que, quimicamente, a roupa 
molhada seca mais rápido ao vento?Veja, vimos anteriormente que "ao vento" é natural, 
portanto, estamos falando de evaporação, certo? Sabemos que 
ela ocorre a qualquer temperatura, e, nesse caso, o vento 
funciona como uma espécie de "acelerador", pois ele arrasta 
consigo as moléculas de água, facilitando esse processo. Faz 
sentido? Veja, a evaporação ocorre na superfície do líquido, 
e, quando o vento "chega", ele remove essas moléculas, 
criando um gradiente de concentração que favorece a saída 
contínua de novas moléculas de água do tecido para o ar. 
 Caso não houvesse o vento, as moléculas iam ficar por 
ali, dificultando a passagem das "novas moléculas". 
 Ventiladores e secadores funcionam dessa forma 
também. 
 
Ciclo da água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No ciclo da água, a água passa por várias mudanças de 
estado, formando a chuva, nuvem, neve, granizo, neblina e 
orvalho, em que todos dependem da temperatura e pressão. 
 O ciclo começa com a evaporação: o calor do Sol aquece 
a água de rios, lagos e oceanos, transformando-a em vapor 
que sobe até a atmosfera. Portanto, como vimos, é um 
processo de evaporação, NATURAL e endotérmico. Ao 
aumentar a altura, fica mais frio (daqui a pouco eu explico), e 
esse ar que subiu encontra camadas de ar mais frias. Esse 
vapor (gasoso) irá, portanto, condensar em gotículas (água 
líquida), formando as nuvens (exotérmico). Se essa 
condensação ocorresse ao nível do solo, formaríamos o 
nevoeiro ou neblina. Destaco ainda que as nuvens podem 
conter partes gasosas e líquidas em suspensão, junto com 
poeira ou outras moléculas, dependendo da altitude e 
pressão. O importante é saber que elas vêm da condensação. 
 A neblina ou nevoeiro é como uma nuvem bem próxima 
ao solo, formada quando o ar, carregado de vapor, encontra 
uma temperatura mais baixa e se condensa em gotículas 
finas suspensas, criando um efeito de névoa (por isso o 
nome). Portanto, a neblina também é a mudança da água do 
estado gasoso para o líquido (condensação), como se fosse 
a "irmã" da nuvem, porém, como falei, em baixas altitudes. 
 Por outro lado, existe o orvalho, que ocorre quando o 
vapor de água no ar se condensa em superfícies frias 
durante a noite ou no amanhecer, formando gotículas de 
água. Parece similar à neblina, mas há uma diferença 
importante: o orvalho ocorre apenas em superfícies e não fica 
suspenso no ar como a neblina. 
 Então, tanto a neblina, quanto a nuvem, quanto o 
orvalho são líquidos; a diferença está em que a neblina fica 
suspensa no ar em altitudes baixas, a nuvem em altitudes 
altas, enquanto o orvalho se forma em superfícies sólidas. 
 Veja as imagens abaixo para ajudar na compreensão. 
 Em altitudes muito frias, geralmente ocorre em grandes 
altitudes(já explico), o vapor de água pode sofrer 
sublimação, passando diretamente para o estado sólido e 
formando neve. 
 Granizo, por sua vez, é criado dentro de nuvens de 
tempestade chamadas cumulonimbus, localizadas em 
grandes altitudes e associadas a fortes correntes de ar 
ascendentes e descendentes. Essas correntes fazem as 
bolinhas de gelo acumularem camadas, até ficarem pesadas o 
suficiente para cair. Ao aumentar sua massa, aumenta sua 
densidade, ficando maior que a do ar, e, assim, caem no solo. 
 Fazendo um paralelo com a pergunta: "a água do planeta 
vai acabar?", a resposta é não. Pois, como vimos agora, o ciclo 
da água mantém a quantidade total de água constante, mas 
a disponibilidade imediata pode variar devido ao uso 
excessivo, desperdício e poluição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.25 - Ciclo da água. 
FELTRE, Ricardo. Química Geral. Vol. 1, 6ª ed. São Paulo: Moderna, 2004. p. 44. 
 
Figuras 1.26,27,28 – Granizo, Ovalho e Neblina. 
Fonte: LOUIS RAPHAEL PHOTOGRAPHY. 
 
26.Granizo 
 
 
27.Ovalho 
 
 
28.Neblina 
 
15 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 Plasma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ocorre quando uma massa de gás é ionizada em 
altíssima temperatura, ou seja, ocorre perda de elétrons 
devido a essa alta temperatura. 
 São exemplos: tv de plasma, lâmpadas fluorescentes e 
os raios. 
 Não confundir: o raio é a descarga elétrica; o 
relâmpago é a luz (parte visível); e o trovão é o som. 
 O plasma é conhecido como o quarto estado da 
matéria. 
 Caso juntássemos a ordem crescente dos estados 
físicos, agora que vimos todos, teríamos a seguinte ordem: 
Sólido → Líquido → Gasoso (vapor – gás) → Plasma. 
 Lembre-se de que este sentido é um sentido 
endotérmico, então já deduzimos “a alta temperatura” e 
que ele vem após o estado gasoso, afinal é o 4º estado. 
 
 
 
 
 
 Mudança espacial? O plasma? 
 
 As transformações de fase da matéria (como sólido, 
líquido e gasoso) não alteram a sua composição, mas sim a 
estrutura espacial, isto é, sua organização. 
 Quando dizemos organização espacial, quer dizer 
simplesmente a maneira como os átomos se organizam com a 
mudança de estado físico, ok? Porém, isso não vale para o 
plasma. 
Moisa, e por que o plasma não entra? 
 O motivo é que, no plasma, há uma alteração na 
estrutura, sendo diferente, portanto, dos demais. 
 Como dito, o plasma ocorre quando o gás absorve tanta 
energia(calor) que a matéria está em condições de energia tão 
alta (alta temperatura ou campos eletromagnéticos 
intensos) que os átomos perdem seus elétrons, 
transformando-se em íons. 
 Portanto, há mudança na eletrosfera, diferente dos 
demais. 
 
Forças intermoleculares 
 Ainda estamos muito novos em química, por ora, saiba que 
as mudanças de estado físico envolvem ruptura no sentido 
endotérmico das FORÇAS INTERMOLECULARES, e não 
das ligações químicas. 
 O contrário é verdadeiro, isto é, no sentido gasoso → 
líquido → sólido, há uma liberação de calor e, assim, há 
formação de FORÇAS INTERMOLECULARES, o que 
aumenta a intensidade delas. 
 Quando falamos em forças intermoleculares, são elas: 
• Dipolo induzido; 
• Dipolo-dipolo; 
• Ligação de hidrogênio; 
• Íon-dipolo. 
 Ainda é muito cedo para aprofundarmos nesses conceitos. 
 Abaixo, coloquei uma outra imagem para te ajudar: 
 
 
 Observe que, na transição do estado gasoso para o 
líquido, as forças intermoleculares aumentam, favorecendo a 
aproximação das moléculas, mas as ligações químicas 
intramoleculares não são afetadas. 
 As ligações que são covalentes ou iônicas dentro das 
substâncias permanecem inalteradas, pois são elas que definem 
as características e identidade química da substância. 
 Apenas, portanto, a organização e a proximidade entre 
as moléculas mudam, isto é, apenas as forças intermoleculares. 
 Esse é o nosso foco para agora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.29 - Raios ascendentes registrados no Brasil. 
Fonte: UFRB. 
Figura 1.30 – Estados do plasma – maior entropia. 
Fonte: STEFANI, Giovana. Relatório Final PIBIC 2020-2021. 
Figura 1.31 – Forças intermoleculares – Estado físico. 
Fonte: UFMG. 
16 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 
 P.fusão = P.solidificação? 
 
 O ponto de fusão e o ponto de solidificação 
acontecem na mesma temperatura, mas, como vimos, 
indicam mudanças de estado opostas: 
• Ponto de fusão: é quando um sólido (tipo gelo) vira 
líquido. Então, vimos que, se você esquenta gelo até 
0°C, ele derrete e vira água. Esse é o ponto de fusão. 
• Ponto de solidificação: é quando um líquido vira 
sólido. Então, vimos que, se você esfria a água até 0°C, 
ela congela e vira gelo. Esse é o ponto de solidificação. 
 Conclusão: a temperatura é a mesma, mas o que muda é o 
processo: aquecendo, o sólido vira líquido (fusão); resfriando, 
o líquido vira sólido (solidificação).O mesmo é válido para 
ebulição e liquefação e para todas as substâncias. 
 Dessa forma, o calor envolvido e absorvido na passagem 
do sólido para o líquido (fusão) é obrigatoriamente igual ao 
da liberação do líquido para o sólido (solidificação). 
 
 
 H2O(s) → H2O(l) ∆H = +6,01 kJ/mol 
 
 H2O(l) → H2O(s) ∆H = -6,01 kJ/mol 
 
 Perceba que os sinais são diferentes do calor: 
endotérmico é positivo, e exotérmico é negativo, mas o calor 
é o mesmo. 
 
 
Quantidade de calor 
 
 Apesar de já termos discutido, visualize que, caso fosse 
abordada a passagem do sólido para o gasoso diretamente, 
com certeza absorveria mais energia do que a passagem do 
líquido para o gasoso, certo? 
 Isso ocorre porque os estados físicos são bem diferentes; 
assim, seria necessário mais calor no sentido endotérmico. 
 O mesmo é válido para o sentido exotérmico, em que 
iríamos liberar mais calor. Perceba abaixo. 
 
 
 
 
A água evapora antes de 1000C? 
 Sim, a evaporação da água ocorre a temperaturas 
abaixo de 100 °C, inclusive à temperatura ambiente. Entenda 
que não estamos falando de ebulição, e sim de evaporação; 
são diferentes. Para a ebulição, com certeza, ocorre a 100 °C. 
 Isso acontece independentemente da temperatura, desde 
que algumas moléculas tenham energia cinética suficiente 
para romper, como nós estudamos anteriormente, as forças 
intermoleculares, passando do líquido para o gasoso. 
 A evaporação, como destacamos, é lenta, então isso 
acontece apenas com algumas moléculas, não com todas de 
água. Assim, em 25 °C (temperatura ambiente), moléculas 
de água na superfície podem evaporar, mesmo que a maioria 
ainda esteja no estado líquido. Isso é mais comum do que você 
imagina. Veja esses exemplos do cotidiano que separei: 
o Secagem de roupas: 
 Mesmo em dias frios, como vimos anteriormente, as 
roupas secam, e com certeza você sabe que não chegou 
a 100 °C no seu varal, certo? Assim, isso ocorreu porque 
as moléculas de água evaporam continuamente, embora 
de forma mais lenta. 
 
o Refrigeração por suor: 
 O suor evapora da pele, mesmo em temperaturas 
corporais, resfriando o corpo. E o seu corpo não chega 
a 100 °C, mesmo você sendo um ninja, rsrsrsrss. Então, é 
mais comum do que parece. 
 
Moisa, está correto dizer que o álcool (e todos os líquidos) 
evaporam, em partes, antes de atingir seu ponto de ebulição? 
 
 Sim, a evaporação é um processo contínuo e 
independente do ponto de ebulição, que depende, como 
vimos, da energia das moléculas na superfície do líquido e 
da pressão de vapor, que posteriormente vamos aprofundar. 
 Isso é uma propriedade universal dos líquidos e pode 
ser aplicada a qualquer substância. 
 Abaixo, coloquei as principais diferenças entre 
evaporação e ebulição: 
 
Evaporação: 
o Somente as moléculas na superfície do líquido 
escapam para formar vapor. 
o É um processo gradual, dependente da 
temperatura, pressão e da área de exposição ao ar. 
o Ocorre em qualquer temperatura. 
o É um processo de superfície. 
o Algumas moléculas escapam, enquanto outras 
permanecem no líquido. 
 
Ebulição: 
o Ocorre somente no ponto de ebulição. 
o A fase gasosa inicial normalmente é vapor, mas, 
dependendo da condição, pode ser gás. 
o Sempre que muda a pressão, muda o ponto de 
ebulição. 
o É um processo que forma bolhas de vapor no 
interior do líquido. 
o Requer que a pressão de vapor do líquido iguale a 
pressão externa. 
17 
 
 
Muito além da sala de aula! 
 
 
 
 Diagrama de fase “normal” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Diagrama de fases, nada mais é do que gráfico 
representação das fases da matéria que nós estudamos 
agora, isto é, sólida, líquida, gasosa e acrescentando o fluido 
supercrítico(jajá eu mostro) em função da pressão e da 
temperatura. 
 Cada linha e ponto têm um significado específico, 
indicando as condições onde ocorrem as mudanças de estado 
físico. Esses gráficos mostram, por exemplo, que conseguimos 
mudar o estado físico sem mexer necessariamente na 
temperatura, mas sim na pressão, como no caso do vapor em 
líquido só aumentando a pressão. Veja a figura acima. 
 Para ajudar a aprender o gráfico, tente imaginá-lo como 
um cálice. Logo, quem está dentro do cálice será o vinho, ou 
seja, líquido. Antes vem o sólido e, após, vem o gás. Ou 
simplesmente, lembre-se de que do sentido esquerda pra direita 
a gente sempre vai de sólido para gasoso. 
 Perceba que eu chamei o título de diagrama de fase 
“normal”, pois, apenas para a água, algumas coisas serão 
diferentes devido ao seu comportamento anômalo. 
 Já já exploraremos a água. Os “normais” serão divididos 
em duas partes: temperatura e, depois, pressão. Vamos lá. 
Analisando a temperatura 
o Seta 1 (Sólido → Líquido): Fusão. 
 Perceba que há aumento da temperatura em pressão 
 constante até que o sólido derreta e vire líquido. 
 
o Seta 2 (Líquido → Sólido): Solidificação. 
 É o oposto. Perceba que reduz-se a temperatura em 
 pressão constante, transformando o líquido em sólido. 
 
o Seta 3 (Líquido → Gasoso): Vaporização (ebulição). 
 Perceba que a temperatura aumenta, atingindo o ponto 
 de ebulição para aquela pressão constante. 
 
o Seta 4 (Gasoso → Líquido): Condensação. 
 É o oposto. Perceba que com a pressão constante e a 
 temperatura diminuindo, permite a transição do estado 
 gasoso para o líquido. 
 
o Seta 5 (Sólido → Gasoso): Sublimação. 
 A temperatura aumenta, fazendo o sólido transformar- 
 se diretamente em gás em pressão constante. 
 
o Seta 6 (Gasoso → Sólido): Deposição ou ressublimação. 
 É o oposto. Ocorre quando o gás perde energia térmica 
 e passa diretamente ao estado sólido com a pressão 
constante. 
 Analisando a pressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
Moisa, é possível mudar o estado físico sem mexer 
na temperatura? Sim. 
 E por que isso acontece? Porque o que define os 
estados físicos, como vimos, é o grau de organização das 
moléculas. Ou seja, se eu mexer na temperatura e/ou na 
pressão, alterarei na organização dos átomos que é o estado 
físico. Faz sentido? 
 A pressão, apesar de ser um fator mais raro, funciona de 
maneira análoga à temperatura, pois, assim como a 
temperatura, ela altera o grau de organização das moléculas 
e, como consequência, modifica o estado físico. 
 Estados físicos, geralmente, seguem o mesmo 
princípio. Então, não adianta decorar; o importante é entender 
o conceito. Vamos ver isso no gráfico. 
 
o Seta sentido 1→2 (Sólido → Gasoso): Sublimação 
 Perceba que é possível transformar do sólido para o 
 gasoso, sem variar a temperatura, diminuindo a pressão. 
 
o Seta sentido 2→1 (Gasoso → Sólido): Ressublimação 
 É o oposto. É possível transformar do gasoso para o 
 sólido, sem variar a temperatura, aumentando a pressão. 
 
o Seta sentido 3→4 (Líquido → Gasoso): Vaporização 
 É possível transformar do líquido para o gasoso, sem 
 variar a temperatura, diminuindo a pressão. 
 
o Seta sentido 4→3 (Gasoso → Líquido): Condensação 
 É possível transformar do gasoso para o líquido, sem 
 variar a temperatura, aumentando a pressão. 
 
o Seta sentido 6→5(Líquido → Sólido): Solidificação. 
 Perceba que é possível transformar do líquido para o 
 sólido, sem variar a temperatura, aumentando a pressão. 
 
o Seta sentido 5→6(Sólido → Líquido): Fusão. 
 Perceba que é possível transformar do sólido para o 
 líquido, sem variar a temperatura, diminuindo a pressão. 
 
 
 As substâncias normais não conseguem se transformar 
do sólido para o líquido apenas aumentando a pressão, 
como veremos no caso da água, onde isso ocorre devido ao 
seu comportamento anômalo. No gráfico acima não ocorre. 
 Leve isso em consideração, pois

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