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slide cap 28 guyton

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Concentração e 
Diluição da urina
Grupo: Mariane Lima
 Oscar dávalos
 Daniela Scaglion
 Alessandra Brandão
 Lucas Araújo
 Alice soares
 Jessica leite 
 Para melhor funcionamento das células do corpo, elas devem estar banhadas num líquido extracelular com uma concentração constante de eletrólitos e outros solutos. 
 A osmolaridade, que é a concentração total de solutos no líquido extracelular, é determinada pela quantidade de soluto dividida pelo volume desse líquido. 
Desse modo, a quantidade de agua extracelular controla a concentração de sódio e a osmolaridade.
A água corporal é controlada:
 Ingestão de líquido , regulada por fatores determinantes da sede
 Excreção renal de água, controlada por fatores que influenciam a filtração glomerular e a reabsorção tubular.
O rim normal é capaz de variar as proporções de soluto e água na urina.
A concentração de água e de solutos são importantes na função renal.
Excreção do EXCESSO de água 
Déficit de água: 
Caso haja um déficit de água no organismo e a osmolaridade do líquido extracelular se eleva, o rim pode excretar urina concentrada. 1.200 a 1.400 mOsm/L.
 
 Urina concentrada 
Excesso de água :
Caso haja um excesso de água no organismo, a osmolaridade do liquido corporal cai e os rins excretam urina mais diluída. Até 50 mOsm/L.
 urina diluída 
Os rins podem excretar grande volume de urina diluída ou pequeno volume de urina concentrada, sem grandes alterações nas excreções de solutos.
Isso é importante na sobrevivência, especialmente quando a ingestão de líquidos é limitada.
O papel do adh na concentração urinária:
Adh: hormônio antidiurético ou vasopressina – secretado pela hipófise posterior
Para regular a osmolaridade e a concentração de sódio plasmáticas – Feedback.
Feedback tem função de ajudar.
 
O mecanismo de feedback atua por meio da alteração na excreção renal de água, independentemente da excreção de solutos, sendo o ADH efetor desse feedback.
Quando a osmolaridade dos líquidos corporais se elevam:
o ADH é secretado para aumentar a permeabilidade dos túbulos distais, túbulos coletores e ductos coletores à água. isto permite que grande quantidade de água seja absorvida, havendo diminuição do volume urinário, porém sem alterações acentuadas na taxa de excreção renal de soluto
Quando a osmolaridade dos líquidos corporais caem:
quando há um excesso de água no corpo e portanto uma queda da osmolaridade, a secreção de ADH diminui, reduzindo, consequentemente, a permeabilidade dos túbulos distais e ductos coletores à água; isto, por sua vez, leva à excreção de uma grande quantidade de urina diluída.
Mecanismos renais para excreção de urina diluída
quando há um excesso de água no corpo, o rim realiza a manutenção da reabsorção de solutos, ao mesmo tempo que deixa de reabsorver a maior parte da água do líquido tubular nas partes distais do néfron.
o filtrado glomerular possui uma osmoralidade semelhante a do plasma. para excretar um excedente de água, há necessidade de uma diluição do filtrado à medida que ele passa ao longo do túbulo. esta diluição é obtida pela reabsorção de solutos em escala maior que a água; no entanto isso ocorre apenas em certos segmentos do sistema tubular renal.
Sistema tubular renal
Segmentos do sistema tubular renal
Túbulo Proximal: à medida que o líquido tubular flui através do túbulo proximal, os solutos e a água são reabsorvidos em proporções equivalentes, ocorrendo uma pequena alteração da osmolaridade; ou seja, o líquido do túbulo proximal permanece isosmótico ao plasma. conforme o líquido flui pela alça de henle, água é reabsorvida por osmose e o líquido tubular atinge o equilíbrio com o líquido intersticial adjacente da medula renal, que é bastante hipertônico em relação ao filtrado glomerular inicial.
Ramo Ascendente da Alça de Henle: especialmente no segmento espesso, ocorre uma reabsorção ávida de sódio, potássio e cloreto, porém essa porção é impermeável à água, mesmo na presença do ADH. Portanto, o líquido tubular torna-se mais diluído à medida que flui pelo ramo ascendente até o início do túbulo distal, ocasionando redução progressiva da osmolaridade. dessa forma, independente da presença ou não do ADH, o líquido que deixa o segmento tubular distal inicial é hiposmótico.
Túbulos Distais e Coletores: quando o líquido flui através do segmento tubular distal final, ducto coletor cortical e ducto coletor, há uma reabsorção adicional de cloreto de sódio. na ausência do ADH, essa parte também é impermeável à água, fazendo com que o líquido tubular fique ainda mais diluído, ou seja, ainda mais hiposmótico. A falha na reabsorção de água e a manutenção da reabsorção de solutos levam à produção de um grande volume de urina.
 Resumindo...
O mecanismo de formação de uma urina diluída consiste em uma reabsorção contínua de solutos a partir dos segmentos distais, sem a reabsorção de água. em rins saudáveis, o líquido que deixa a alça ascendente e o túbulo distal é sempre diluído, independentemente do nível de ADH. Na ausência desse hormônio, ocorre uma diluição ainda maior de urina no túbulo distal final e nos ductos coletores, além da excreção de um grande volume de urina diluída.
 
Quando há um déficit hídrico, o rim gera uma urina concentrada por continuar a excretar solutos, ao mesmo tempo em que aumenta a reabsorção de água, diminuindo o volume de urina formada.
Conservação de água pelos rins
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Volume urinário obrigatório :
 o volume mínimo de urina diário que deve ser excretado pelos rins, conhecido como volume urinário obrigatório, é calculado pela divisão entre a excreção de solutos pela capacidade máxima de concentração urinária, que corresponde à 1.200 mosm/L.
Requerimentos para a Excreção de uma Urina Concentrada:
os requerimentos básicos para a formação de uma urina concentrada incluem:
alto nível de ADH, que aumenta a permeabilidade dos túbulos distais e ductos coletores à água, permitindo que esses segmentos absorvam água com avidez;
uma alta osmolaridade do líquido intersticial medular renal, que produz o gradiente osmótico necessário para a reabsorção de água na presença de altos níveis de ADH.
Interstício Medular Renal Hiperosmótico:
Os principais fatores que contribuem para o aumento da concentração de solutos na medula renal são os seguintes:
Transporte ativo de íons sódio e co-transporte de íons potássio, cloreto e outros íons do ramo ascendente espesso em direção ao interstício medular;
Transporte ativo de íons dos ductos coletores para o interstício medular;
Difusão facilitada de grande quantidade de uréia dos ductos coletores medulares internos para o interstício medular;
Difusão de apenas uma pequena quantidade de água dos túbulos medulares para o interstício medular, em proporção bastante inferior à reabsorção de solutos para o interstício medular.
Papel do Túbulo Distal e dos Ductos Coletores:
 A porção inicial do túbulo distal dilui o líquido tubular por promover o transporte ativo de cloreto de sódio para fora do túbulo e ser relativamente impermeável à água; assim como o túbulo convoluto distal, que também dilui a urina.
 Na ausência de ADH, o túbulo coletor cortical é praticamente impermeável à água, porém continua a reabsorver solutos, diluindo ainda mais a urina. Quando há uma alta concentração do ADH, o túbulo coletor cortical se torna altamente permeável à água, logo uma grande quantidade de água passa a ser reabsorvida para o interstício, local onde ela é removida pelos capilares peritubulares de fluxo rápido. O fato de essa grande quantidade de água ser absorvida no córtex, e não na medula renal, auxilia na conservação da alta osmolaridade do líquido intersticial medular.
 
Contribuição da Uréia:
A uréia é reabsorvida passivamente
pelo túbulo, contribuindo para a hiperosmolaridade do interstício medular renal.
Na presença de ADH, água é reabsorvida rapidamente pelo túbulo coletor cortical, aumentando muito a concentração de uréia no líquido tubular. 
 A medida que o liquido flui para os ductos coletores medulares internos, ocorre uma reabsorção ainda maior de água, aumentando ainda mais a concentração de uréia. 
 A Troca por Contracorrente nos Vasa Recta:
 O fluxo sanguíneo deve ser fornecido a medula renal para suprir as necessidades metabólicas das células nessa parte do rim.
Há duas características peculiares do fluxo sanguíneo medular renal que contribuem para a conservação das altas concentrações de soluto.
O fluxo sanguíneo medular é baixo e lento o suficiente para suprir as necessidades metabólicas do tecido e auxiliar na minimização da perda de soluto pelo interstício medular;
Os vasa recta servem como trocadores por contracorrente, minimizando a exaustão de solutos do interstício medular.
Quando a osmolaridade (concentração plasmática de sódio) aumenta acima do normal em virtude do déficit de água, por exemplo, o sistema de feedback opera da seguinte forma:
Sistema de feedback osmorreceptor-ADH
1: O aumento da osmolaridade provoca o murchamento de neurônio específicos denominado células osmorreceptoras
2: Esse murchamento estimula as células osmorreceptoras fazendo-as enviar sinais a outros neurônio situados no mesmo local; estes, por sua vez, retransmitem esses sinais para a neuro-hipófise;
3: Os potenciais de ação conduzidos até a neuro-hipófise estimulam a liberação de ADH;
4: O ADH entra na corrente sanguínea e é transportado aos rins, onde promove o aumento na permeabilidade à água na porção final dos túbulos distal, túbulos coletores corticais e ductos coletores medulares;
5: A permeabilidade elevada leva a um aumento na reabsorção hídrica e à excreção de um pequeno volume de urina concentrada.
Então...
Dessa forma, a água é conservada no corpo enquanto o sódio e outros solutos continuam a ser excretados na urina.
Distúrbios da capacidade de concentração urinária
Secreção inadequada do ADH
Mecanismo contracorrente inadequado 
Incapacidade do túbulo distal, do túbulo coletor e dos ductos coletores em responder ao ADH.
Distúrbio pela produção insuficiente de adh
 diabetes insipído 
Diabetes insípidus consiste em um distúrbio de controle da água no organismo, no qual os rins não conseguem reter adequadamente a água que é filtrada. Como consequência, o paciente passa a apresentar um aumento no volume de urina, que ultrapassa facilmente os 3 litros por dia, podendo chegar a mais de 10 litros de urina.
Síntese de ADH e sua Liberação:
O ADH é sintetizado pelos núcleos supra-ópticos e paraventriculares do hipotálamo e armazenados e secretados pela neuro-hipófise.
O Papel da Sede:
Centros da Sede no Sistema Nervoso Central:
 A mesma área da região que promove a liberação de ADH também estimula a sede, definida como desejo consciente pela água. Há outra área, que quando estimulada provoca sede imediata. Essas duas áreas juntas recebem o nome de centro da sede.
Os neurônios do centro da sede respondem a injeções de soluções salinas hipertônicas por estimular o comportamento da ingestão de água.
Estímulos para a Sede:
Existem diversos estímulos que promovem a sensação de sede, dentre eles destacamos:
Osmolaridade elevada do líquido extracelular, que promove a desidratação intracelular nos centros da sede;
Quedas no volume do líquido extracelular e na pressão arterial também estimulam a sede, por uma via independente da primeira;
A angiotensina II;
Ressecamento da boca e das mucosas do esôfago;
Estímulos gastrointestinais e faríngeos.
Mecanismo de Apetite pelo Sal:
Os dois estímulos primários que aumentam o apetite pelo sal referem-se à :
(1) redução na concentração de sódio no líquido extracelular 
(2) queda na pressão e no volume sanguíneo associados à insuficiência circulatória.
 Esses fatores representam os mesmos estímulos indutores da sede.
Obrigado!!!

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