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Psicanalise (resumo dos principais conceitos)

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PSICANALISE
Ideal do eu, eu ideal
O Eu Ideal, que se constitui no estádio do espelho, traduz um narcisismo primário, uma dimensão imaginária, limitada e idealizada, relacionada ao narcisismo dos pais, e que confere ao sujeito uma sensação de onipotência. Este “Eu” seria, assim, resultado dos investimentos narcísicos dos cuidadores sobre o bebê. O efeito desses investimentos na imagem do sujeito é que ele mesmo com ela se identifica, passando a nela investir também. Em outras palavras, este investimento permite que o sujeito ame a si mesmo, numa dimensão narcísica.
Entretanto, sabemos que os cuidadores não projetam apenas seu narcisismo, mas também suas exigências, e é a partir delas que se originará, o “Ideal de Eu”, que é o “Eu” comprometido em ter de ser/fazer/cumprir determinadas demandas para ser amado e reconhecido.
Defina narcisismo.
O termo “narcisismo” vem da descrição clínica e foi escolhido por P. Näcke, em 1899, para designar a conduta em que o indivíduo trata o próprio corpo como se este fosse o de um objeto sexual, isto é, olha-o, toca nele e o acaricia com prazer sexual, até atingir plena satisfação mediante esses atos.
O narcisismo primário seria um estado precoce anobjetal em que a criança investiria toda a sua energia psíquica, a libido, em si mesma, não tendo desejo sexual. O narcisismo secundário, ocorrendo na fase adulta, seria um retorno ao ego da energia psíquica investida nos objetos, ou seja, retirada dos seus investimentos objetais, fazendo-o sentir mais prazer pelo retorno recebido ao invés de sentir desejo sexual pelos objetos. 
pulsão
Freud (1916) define pulsão como sendo um conceito situado na fronteira entre o mental e o somático, como o representante psíquico dos estímulos que se originam no corpo - dentro do organismo - e alcança a mente, como uma medida da exigência feita à mente no sentido de trabalhar em conseqüência de sua ligação com o corpo.
Puslão de morte/vida
Pulsões de vida englobariam as pulsões sexuais e as de autoconservação.
Pulsoes de morte seria um retorno a uma tendencia do organico para inorganico, algo que parece mais primitivo, mais instintual.
A pulsão de vida seria representada pelas ligações amorosas que estabelecemos com o mundo, com as outras pessoas e com nós mesmos, enquanto a pulsão de morte seria manifestada pela agressividade que poderá estar voltada para si mesmo e para o outro. O princípio do prazer e as pulsões eróticas são outras características da pulsão de vida. Já a pulsão de morte, além de ser caracterizada pela agressividade traz a marca da compulsão à repetição, do movimento de retorno à inércia pela morte também.
Libido
Segundo Freud, a libido seria a manifestação da pulsão sexual na vida psíquica. Ela seria um componente essencial da sexualidade como fonte de conflito psíquico. A libido já não mais se constitui uma atividade somática, e sim um desejo sexual que procura satisfazer-se, fixando-se em objetos.
Pode-se concluir que a libido objetal (libido investida em objetos) pode deslocar-se em seus investimentos, mudando de objeto e objetivos, não havendo desta forma direcionamento pré-determinado.
Principio do Nirvana
A idéia de Nirvana representa o aniquilamento ou extinção do desejo humano, levando o aparelho psíquico a um estado de quietude e felicidade perfeita. O Princípio de Nirvana corresponde a uma tendência do ser humano de retornar a um estado anterior, um estado de homeostase, no qual ocorreria a supressão de uma excitação interna ou externa, ou seja, os seres humanos tenderiam a chegar em um estado anorgânico.
O Princípio de Nirvana exprime a tendência da pulsão de morte, ou seja, a tendência radical para levar a excitação ao nível zero.
Principio do prazer/realidade
O princípio de prazer se opõe ao princípio de realidade. Um exemplo de tal oposição é realizar um desejo, pois a realização de um desejo inconsciente, regido pelo princípio de prazer, se depara com o princípio de realidade, que representa as exigências do mundo externo.
O princípio de prazer é o campo das atividades psíquicas, entregue as fantasias inconscientes. Já o princípio de realidade corresponde a obtenção de satisfação no plano da realidade. Cabe ao ego mediar e garantir a supremacia do princípio de realidade sobre o princípio de prazer. Nas palavras de Freud: “[o ego] consegue discernir se a tentativa de obter satisfação deve ser efetuada ou adiada, ou se a reivindicação da pulsão não deverá ser pura e simplesmente reprimida como perigosa.”
ID, EGO, SUPEREGO
instâncias: ID (ISSO) – pólo pulsional da personalidade; EGO (EU) – se situa como representante dos interesses da totalidade da pessoa e é investido de libido narcísica; e o SUPEREGO (SUPEREU)– julga e critica, é constituído por interiorização das exigências e das interdições parentais.

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