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SLIDES EPIDEMIOLOGIA Alterado

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SAÚDE COLETIVA
Professor:Lucienne Raggi e Rosana Rosa
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
De acordo com a Lei 8080/1990 define-se VE
 “Um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças e agravos.”
Coletar dados (IE) → processamento dos dados → análise e interpretação dos dados→ recomendação das medidas de controle apropriadas promoção das ações de controle→ Avaliação da eficácia efetividade das medidas adotadas→ divulgação de informações pertinentes. 
Guia de Vigilância Epidemiológica – acesso: http://www.funasa.gov.br
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 EPIDEMIOLOGIA E INDICADORES DE SAÚDE
Ciência que estuda o processo saúde-doença em coletividades humanas propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças (Rouquayrol, 1999). PREOCUPAÇÕES: Ocorrência de doenças Mortes Agravos Situações de risco OS DADOS DE SAÚDE SÃO TRANSFORMADOS EM INDICADORES QUE POSSAM SERVIR PARA COMPARAR O OBSERVADO EM UM LOCAL COM OUTROS LOCAIS. OS INDICADORES SÃO CONSTRUÍDOS POR MEIO DE NÚMEROS, RAZÕES, EM FORMA DE PROPORÇÕES OU COEFICIENTES.
 COMO CONSTRUIR INDICADORES? -Analisar a situação atual de saúde e comparar -Avaliar mudanças ao longo do tempo
COMUNIDADE
OU
GRUPOS DA COMUNIDADE
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São funções da vigilância epidemiológica:
. Coleta de dados;
. Diagnóstico de casos
. Processamento de dados coletados;
. Análise e interpretação dos dados processados;
. Recomendação das medidas de controle indicadas;
. Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas;
. Divulgação de informações pertinentes
. Normatização
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Suas aplicações variam desde a descrição das condições de saúde da população, da investigação dos fatores determinantes de doenças, da avaliação do impacto das ações para alterar a situação de saúde até a avaliação da utilização dos serviços de saúde, incluindo custos de assistência.
Dessa forma, a epidemiologia contribui para o melhor entendimento da saúde da população - partindo do conhecimento dos fatores que a determinam e provendo, conseqüentemente, subsídios para a prevenção das doenças.
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DEFINIÇÕES DE EPIDEMIA, ENDEMIA E PANDEMIA
EPIDEMIA- 
 “Ocorrência em uma comunidade ou região, de casos da mesma doença, em número que ultrapassa nitidamente a frequência esperada”. (PEREIRA, 1995:443). “VISITA” Ex: Dengue; Gripe Espanhola
ENDEMIA –
“Ocorrência coletiva de uma determinada doença que, no decorrer de um largo período histórico, acometendo sistematicamente grupos humanos, distribuídos em espaços delimitados e caracterizados, mantém as sua incidência constante, permitidas flutuações de valores, tais como as variações sazonais. (ROQUAYROL, 1991:118). “MORADIA” (já existe no lugar as pessoas já se acostumaram com ela”.
PANDEMIA 
 Ocorrência epidêmica caracterizada por uma larga distribuição espacial, atingindo várias nações. A pandemia pode ser tratada como uma série de epidemias localizadas em diferentes regiões e que ocorrem em vários países ao mesmo tempo.”Acontece em vários locais no mundo inteiro. Ex: AIDS
SURTO EPIDÊMICO 
 O mesmo que epidemia em menor proporção (num bairro, creche, numa festa (alimentar). Aparece rápido e some rápido.
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INDICADORES SOCIAIS E DE SAÚDE
 Indicadores de saúde : 
são formas de medir, descrever e avaliar as condições de saúde de populações. Servem também para subsidiar o planejamento de ações de saúde.
PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
 Pesquisa realizada pelo IBGE apresentando informações sobre as característica gerais da população, migração, educação, trabalho, famílias e domicílio, para o conjunto do País e grandes regiões.
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PRINCIPAIS INDICADORES DE SAÚDE
 MORBIDADE : Descreve os agravos à saúde da população a partir de dois conceitos chave: incidência e prevalência.
INCIDÊNCIA - Frequência de casos novos de determinado agravo à saúde, em um determinado período de tempo.
 *Casos novos – indivíduos não doentes, que adoeceram no período observado.
 *A taxa de incidência é a expressão da frequência com que surgem novo casos, por unidade de tempo e com relação ao tamanho da população.
 -Calculando a taxa de incidência:
Taxa de incidência= Nº de casos do agravo em determinado local e tempo x 10
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População exposta ao risco de adoecer
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PREVALÊNCIA 
 O verbo prevalecer significa ser mais, ter mais valor, preponderar, predominar. A prevalência indica qualidade do que prevalece, implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado. Indica a força com que subsiste a doença na população.
Casos prevalentes são os anteriormente diagnosticados (casos antigos) mais aqueles que foram descobertos posteriormente (casos novos), retirando-se as curas e os óbitos.(quantos estão doentes)
 -É uma medida mais utilizada para avaliação de doenças crônicas.
-Calculando a prevalência:
Taxa de prevalência= nº de casos prevalentes num local e tempo x 10
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 População exposta ao risco de adoecer
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COEFICIENTE DE LETALIDADE: 
 -Transição entre um indicador de morbidade e mortalidade
 -Mede o poder de uma doença determinar a morte
-Calculando :
CL = Nº de óbitos por dada doença, em local e período x100
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 Nº de casos da doença, no mesmo local e período
COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL:
 -É utilizado na avaliação do estado sanitário de áreas determinadas.
 -É prejudicado pela qualidade de registro de dados (subnotificação de óbitos, estimativas erradas da população).
-Calculando:
CMG= Nº total de óbitos em determinado local e período x 10
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 Nº de habitantes, no mesmo local e período
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
Definida pela OMS como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Considera-se que a transformação de um dado em informação exige, além de análise, a divulgação, e inclusive recomendações para a ação.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE - SIM
 É um alimentado pela declaração de óbito. Utilizado para estudos de mortalidade, vigilância de óbitos infantil, materno, e outros.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE NASCIDOS VIVOS – SINASC
 É alimentado pela declaração de nascido vivo, sendo utilizado para o monitoramento da saúde da criança, vigilância a criança de risco.
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO - SINAN
 O SINAN é alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos de doenças e agravos que constam da lista nacional de doenças de notificação compulsória (Portaria GM/MS nº5 de 21 de fevereiro de 2006).
SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS - SAI/SUS
 Oferece aos gestores estaduais e municipais de saúde, de acordo com as normas do MS, instrumentos para operacionalização das funções de cadastramento, controle orçamentário, controle cálculo da produção e para geração de informações necessárias ao Repasse do Custeio Ambulatorial (RCA).
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SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES – SIH/SUS
 O sistema que processa as AIHs, dispõe de informações sobre recursos destinados a cada hospital que integra a rede do SUS, as principais causas de internações no Brasil, a relação dos procedimentos mais frequentes
realizados mensalmente em cada hospital. As informações facilitam as atividades de Controle e avaliação e Vigilância Epidemiológica em âmbito nacional e estão disponíveis para consulta, através de produtos desenvolvidos pelo DATASUS.
SISTEMA DE VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – SISVAN
 O SISVAN corresponde a um sistema de informações que objetiva principalmente promover informação contínua sobre as condições nutricionais da população e os fatores que as influenciam.
Informação → decisões políticas → planejamento e gerenciamento de programas relacionados a melhoria dos padrões de consumo alimentar e do estado nutricional.
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA - SIAB O SIAB é um sistema idealizado para agregar e para processar as informações sobre a população visitada. Estas informações são recolhidas em fichas de cadastramento e de acompanhamento e analisadas a partir dos relatórios de consolidação dos dados. Os relatórios que o SIAB emite permitirão conhecer a realidade sócio-sanitária da população acompanhada e avaliar a adequação dos serviços de saúde oferecidos, e sempre que necessário melhorar a qualidade.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO – SISCAT O SISCAT foi desenvolvido para sistematizar as informações sobre acidentes do trabalho. As ações de saúde do trabalhador proposta e assumida pelo SUS a partir da Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080/1990), promoveu uma verdadeira revolução na compreensão dos direitos dos trabalhadores de saúde. 
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO – SIS-PNI
 O objetivo fundamental do SI-PNI é possibilitar aos gestores envolvidos no programa uma avaliação dinâmica do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunobiológicos aplicados e do quantitativo populacional vacinado que são agregados por faixa etária, em determinado período de tempo, em uma região.
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VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE
 É um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos ambientais relacionados às doenças ou outros agravos à saúde.
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DOENÇAS - CONCEITOS
Doença
A doença pode ser definida como um “desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos cuja ação está exposta. O processo conduz a uma perturbação da estrutura ou da função de um órgão, ou de um sistema ou de todo o organismo ou de suas funções vitais.”(Jenicek & Cléroux apud Rouquayrol, 1999).
Doença infecciosa(OPS,1983): doença clinicamente manifesta, do homem ou dos animais, resultante de uma infecção. Ex: tétano; raiva; gripe; tuberculose; hanseníase. 
 
Doença não- infecciosa: todas aquelas que não resultarem de infecção, como doenças coronarianas e diabetes. Ex: diabetes; doença coronariana.
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Infecção: penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso no organismo de uma pessoa ou animal.
 
Doença contagiosa: doenças infecciosas que atingem os sadios através do contrato direto desses com os indivíduos infectados. Ex: sarampo, transmitida por secreções oro-nasais; gonorréia , transmitida por contato sexual.
Doença transmissível: se manifesta pela transmissão de um agente ou de seus produtos tóxicos, de uma pessoa ou animal infectados ou de um reservatório a um hospedeiro suscetível, direta ou indiretamente por meio de um hospedeiro intermediário, de natureza vegetal ou animal, de um vetor ou do meio ambiente inanimado. Ex: dengue
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Doenças infecciosas
de interesse para a saúde
pública
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 AIDS
- A Aids e uma doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função do seu caráter pandêmico e de sua gravidade.
Os infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) evoluem para uma grave disfunção do sistema imunológico, a medida que vão sendo destruídos os linfócitos T CD4+, uma das principais células alvo do vírus. A contagem de linfócitos T CD4+ e um importante marcador dessa imunodeficiência, sendo utilizada tanto para estimar o prognostico e avaliar a indicação de inicio de terapia antirretroviral,quanto para definição de casos de Aids, com fins epidemiológicos.
Sinonímia - Sida, doença causada pelo HIV, síndrome da imunodeficiência
adquirida.
Agente etiológico - HIV-1 e HIV-2, retrovírus da família Lentiviridae
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Modo de transmissão - O HIV pode ser transmitido por via sexual(esperma e secreção vaginal); pelo sangue (via parenteral e vertical); epelo leite materno.
Desde o momento de aquisição da infecção, o portador do HIV e transmissor, entretanto, os indivíduos com infecção muito recente (“infecção aguda”) ou imunossupressão avançada tem maior concentração do HIV no sangue (carga viral) e nas secreções sexuais, transmitindo com maior facilidade o vírus.
Período de incubação - Compreendido entre a infecção pelo HIV
e o aparecimento de sinais e sintomas da fase aguda, podendo variar
de 5 a 30 dias.
Período de latência - E o período apos a fase de infecção aguda, ate
o desenvolvimento da imunodeficiência). Esse período varia entre 5 e
10 anos, media de seis anos.
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 BOTULISMO
O Botulismo e uma doença não-contagiosa, resultante da ação de potente neurotoxina. Apresenta-se sob três formas: Botulismo alimentar, Botulismo por ferimentos e Botulismo intestinal
Agente etiológico - Clostridium botulinum
Reservatórios - Os esporos do C. botulinum são amplamente distribuídos
na natureza, em solos, sedimentos de lagos e mares. São identificados em produtos agrícolas como legumes, vegetais e mel e em intestinos de mamíferos, peixes e vísceras de crustáceos.
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CÓLERA
Descrição - Infecção intestinal aguda, causada pela enterotoxina do
bacilo da Cólera Vibrio cholerae, frequentemente assintomática ou oligossintomática, com diarréia leve. Pode se apresentar de forma grave,
com diarréia aquosa e profusa, com ou sem vômitos, dor abdominal e
câimbras. Esse quadro, quando não tratado prontamente, pode evoluir
para desidratação, acidose, colapso circulatório, com choque hipovolêmico
e insuficiência renal a infecção.
Agente etiológico - Vibrio cholerae O1
Modo de transmissão - Ingestão de água ou alimentos contaminados
por fezes ou vômitos de doente ou portador.
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DOENÇA DE CHAGAS
Descrição - Doença parasitaria com curso clinico bifasico (fases aguda e crônica), podendo se manifestar sob varias formas.
Fase aguda- Caracterizada por miocardite difusa, com vários graus de severidade
Fase crônica- Passada a fase aguda, aparente ou inaparente, se não for realizado tratamento especifico, ocorre redução espontânea do quadro
Agente etiológico - Trypanosoma cruzi, protozoario flagelado da familia Trypanosomatidae
Vetores - Triatomineos hematofagos que, dependendo da espécie,podem viver em meio silvestre, no peridomicílio ou no intradomicílio. São também conhecidos como “barbeiros” ou “chupoes”.
Modo de transmissão- passagem do protozoário pela pele lesada, alimentos contaminados pelo T. cruzi, transmissão vertical.
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COQUELUCHE
Descrição - Doença infecciosa aguda, transmissível, de distribuição
universal, que compromete especificamente o aparelho respiratório
(traquéia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca.
Ocorre sob as formas endêmica e epidêmica. Em lactentes, pode resultar
em numero elevado de complicações e ate morte. A doença evolui
em três fases sucessivas: CATARRAL, PAROXÍSTICA E CONVALESCENÇA
Agente etiológico - Bordetella pertussis. Bacilo gram-negativo, aeróbio,
não-esporulado, imóvel e pequeno, provido de cápsula(formas patogênicas) e fimbrias.
Modo de transmissão - Modo de transmissão - Contato direto da pessoa doente com pessoa suscetível (gotículas
de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar)
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DENGUE
- Doença infecciosa febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, dependendo da forma como se apresente. A primeira manifestação do Dengue e a febre, geralmente alta (39oC a 40oC), de início abrupto, associada a cefaléia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retro orbitaria, com presença ou não de exantema e/ou prurido. Anorexia,náuseas, vômitos e diarréia podem ser observados por 2 a 6 dias.
As manifestações hemorrágicas, como hipóstase, petéquias, gengivorragia,
metrorragia, hematêmese, melena, hematúria e outras, bem como
a plaquetopenia, podem ser observadas em todas as apresentações clinicas
de Dengue. 
Agente etiológico - O vírus da Dengue (RNA). Arbovirus do gênero Flavivirus, pertencente a familia Flaviviridae, com quatro sorotiposconhecidos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4.
Modo de transmissão - A transmissão se faz pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, no ciclo homem → Ae. aegypti → homem.
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DIFTERIA
Descrição - Doença transmissível aguda, toxiinfecciosa, causada por bacilo toxigenico, que, frequentemente, se aloja nas amígdalas, faringe,laringe, nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele. A manifestação clínica típica e a presença de placas pseudomembranosas branco-acinzentadas aderentes, que se instalam nas amígdalas e invadem estruturas vizinhas (forma faringo-amigdaliana ou farin gotonsilar angina diftérica). Essas placas podem se localizar na faringe, laringe(laringite diftérica) e fossas nasais (rinite diftérica).
Agente etiológico - Corynebacterium diphtheriae
Modo de transmissão - Contato direto da pessoa doente ou do portador com pessoa suscetível através de gotículas de secreção eliminadas por tosse, espirro ou ao falar. 
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DOENÇA MENINGOCÓCICA
Descrição - A Doença Meningocócica (DM) e uma entidade clínica que apresenta diversas formas e prognósticos. Ha relatos de que a DMpode se apresentar sob a forma de doença benigna, caracterizada por febre e bacteremia, simulando uma infecção respiratória, quase sempre diagnosticada por hemocultura. Porem, em geral, o quadro e grave, a exemplo de septicemia (meningococcemia), caracterizada por mal estar súbito, febre alta, calafrios, prostração, acompanhada de manifestações hemorrágicas na pele (petéquias e equimoses).
Agente etiológico - Neisseria meningitidis (meningococo), bacteria em forma de diplococos gram-negativos.
Modo de transmissão - Contato intimo de pessoa a pessoa (pessoas que residem no mesmo domicilio ou que compartilham o mesmo dormitório em internatos, quartéis, creches, etc.), por meio de gotículas das secreções da nasofaringe. O principal transmissor é o assintomático.
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FEBRE AMARELA
Descrição - Doença febril aguda, de curta duração (no Máximo 12 dias) e gravidade variável. Apresenta-se como infecções subclinicas e/ou leves, ate formas graves, fatais. O quadro típico tem evolução bifásica(período de infecção e de intoxicação), com inicio abrupto, febre alta e pulso lento em relação a temperatura (sinal de Faget), calafrios,cefaléia intensa, mialgias, prostração, náuseas e vômitos, durando cerca de 3 dias, apos os quais se observa remissão da febre e melhora dos sintomas,o que pode durar algumas horas ou, no maximo, 2 dias. O caso pode evoluir para cura ou para a forma grave (período de intoxicação).
Virus amarilico, arbovirus do genero Flavivírus
Na FA urbana, o mosquito Aedes aegypti e o principal vetor e reservatório e o
homem, o único hospedeiro de importância epidemiológica.
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HEPATITE A
Descrição - Doença viral aguda, de manifestações clinicas variadas,
desde formas subclínicas, oligossintomáticas e ate fulminantes (entre 2 e 8% dos casos). Os sintomas se assemelham a uma síndrome gripal, porém ha elevação das transaminases. A frequência de quadros ictéricos aumenta com a idade, variando de 5 a 10% em menores de 6 anos.
Agente etiológico - Vírus da Hepatite A (HAV). 
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HEPATITE B
Descrição - Doença viral que cursa de forma assintomática ou sintomática
(ate formas fulminantes). As formas sintomáticas são caracterizadas
por mal-estar, cefaléia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga,
artralgia, náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito e aversão a alguns alimentos e ao cigarro
Agente etiológico - Vírus da Hepatite B (HBV). Um vírus DNA, da família Hepadnaviridae.
Modo de transmissão - O HBV e altamente infectivo e facilmente transmitido pela via sexual, por transfusões de sangue, procedimentos médicos e odontológicos e hemodiálises sem as adequadas normas de biosseguranca, pela transmissão vertical (mae-filho), por contatos íntimos domiciliares (compartilhamento de escova dental e laminas de barbear), acidentes perfurocortantes, compartilhamento de seringas e
de material para a realização de tatuagens e piercings.Período de incubação - De 30 a 180 dias (em media, de 60 a 90
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HEPATITE C
Doença viral com infecções assintomáticas ou sintomáticas
(até formas fulminantes, raras). As Hepatites sintomáticas são caracterizadas por mal-estar, cefaléia, febre baixa, anorexia, astenia, fadiga, artralgia, náuseas, vômitos, desconforto no hipocôndrio direito e aversão a alguns alimentos e ao cigarro. 
Agente etiológico - Vírus da Hepatite C (HCV). E um vírus RNA, família Flaviviridae.
Modo de transmissão - Doença de veiculação hídrica e alimentar,
cuja transmissão pode ocorrer pela forma direta, pelo contato com as mãos do doente ou portador, ou, principalmente, de forma indireta, através de água e alimentos contaminados com fezes ou urina de paciente ou portador.
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RUBÉOLA
Descrição - Doença exantematica viral aguda, caracterizada por febre
baixa e exantema maculopapular, que se inicia na face, couro cabeludo
e pescoço, espalhando-se para tronco e membros. Este exantema e, precedido, em 5 a 10 dias, por linfadenopatia generalizada, principalmente
suboccipital, pos-auricular e cervical posterior. Adolescentes e adultos
podem apresentar poliartralgia, poliartrite, conjuntivite, coriza e toss
Agente etiológico - Vírus RNA, gênero Rubivirus, família Togaviridae.
Modo de transmissão - Direto, pelo contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas.
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RAIVA
E uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Apresenta letalidade de 100% e alto custo na assistência as pessoas expostas ao risco de adoecer e morrer.
Agente etiológico - Virus da Raiva Humana, do gênero Lyssavirus,
da família Rhabdoviridae.
Modo de transmissão - A transmissão ocorre pela inoculação
do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela
mordedura e, mais raramente, pela arranhadura e/ou lambedura de
mucosas.
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POLIOMIELITE
- Doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida de inicio súbito.
Agente etiológico - O poliovírus pertencente ao gênero Enterovirus,
composto de três sorotipos 1, 2 e 3.
Modo de transmissão - Principalmente por contato direto pessoa a
pessoa, pelas vias fecal-oral (a principal), por objetos, alimentos e água
contaminados com fezes de doentes ou de portadores, ou pela via oral-oral,por meio de gotículas de secreções da orofaringe ao falar, tossir ou espirrar.
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SARAMPO
Descrição - Doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmissível
e extremamente contagiosa. A viremia decorrente da infecção provoca
uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas
manifestações clinicas. A evolução apresenta três períodos bem
definidos:
Período prodrômico ou CATARRAL; EXANTEMÁTICO E CONVALESCENÇA
Agente etiológico - Vírus RNA, pertencente ao gênero Morbillivirus,
família Paramyxoviridae
Modo de transmissão - Diretamente de pessoa a pessoa, através
das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.
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VARICELA
Descrição - Infecção viral primária, aguda, altamente contagiosa, caracterizada por
surgimento de exantema de aspecto maculo-papular e
distribuição centrípeta que, apos algumas horas, adquire aspecto vesicular,
evolui rapidamente para pústulas e, posteriormente, forma crostas,em 3 a 4 dias.
Agente etiológico - Um virus RNA, o Varicella-zoster
Modo de transmissão - Pessoa a pessoa, pelo contato direto ou por
secreções respiratórias (disseminação aérea de partículas virais/aerossóis)
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TÉTANO ACIDENTAL
Descrição - É uma infeccao grave, não contagiosa, causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo bacilo tetânico, as quais provocam um estado de hiperexcitabilidade do sistema nervoso central. Clinicamente, o Tétano Acidental se manifesta com febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantida, hiperreflexia e espasmos ou contraturas paroxísticas. Assim, o paciente apresenta dificuldade de deglutição(disfagia), contratura dos músculos masseteres (trismo e riso sardônico),do pescoço (rigidez de nuca) e da região dorsal (opistótono). A rigidez muscular e progressiva, atingindo os músculos reto-abdominais (abdomem em tábua) e diafragma, levando a insuficiência respiratória,podendo evoluir com contraturas generalizadas.
Reservatório - O Clostridium tetani.
Modo de transmissão - A transmissão ocorre pela introdução dos esporos em uma solução de continuidade da pele e mucosas (ferimentos superficiais ou profundos de qualquer natureza), contaminados com terra, poeira, fezes de animais ou humana.
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TOXOPLASMOSE
Descrição - A Toxoplasmose é uma zoonose cosmopolita, causada por protozoário. Apresenta quadro clinico variado, desde infecção assintomática a manifestações sistêmicas extremamente graves.
Agente etiológico - Toxoplasma gondii
Modo de Transmissão: O homem adquire a infecção por três vias:
Ingestão de oocistos do solo, areia, lata do lixo contaminado com fezes de gatos infectados;
Ingestão de carne crua e mal cozida infectada infectada com cistos, especialmente carne de porco e carneiro.
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HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS
Leavell & Clark
 
Utilizam o conceito de promoção da saúde ao desenvolverem o modelo da história natural da doença, que comportaria três níveis de prevenção:
Prevenção primária – 
 1-promoção da saúde (Lazer, educação, alimentação e moradia) 2-proteção específica (imunização, saúde do trabalhador, higiene pessoal e domiciliar, aconselhamento genético, controle de vetores)
Prevenção secundária – 
 1- diagnóstico precoce (exames para detecção precoce, isolamento, tratamento, inquéritos epidemiológicos) 
 2-tratamento precoce e limitação da invalidez
Prevenção terciária – reabilitação

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