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Direito Civil VI - 106

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Direito Civil VI 
22/02/13.
Direito das coisas
Condomínio
Trata-se de o direito pertencente a vários indivíduos ao mesmo tempo e em comunhão, que recai sobre um direito de propriedade. No Brasil, adota-se a teoria da propriedade. No Brasil, adota-se a teoria da propriedade integral ou total pois cada consorte é proprietário da coisa toda, delimitada pelos direitos iguais dos demais condôminos.
Segundo Caio Mario ‘A mesma coisa pertence a mais de uma pessoa cabendo a cada uma delas igual direito, idealmente, sobre o todo e cada uma de suas partes.’
Classificação do Condomínio
O condominio poderá ser classificado por diversas formas:
Quanto a origem:
 a.1- convencional ou voluntario, ao resultar da declaração da vontade dos consortes, convergindo para o mesmo fim, colocando um bem em comum para dele usar e gozar.
a.2- incidente ou eventual, a medida em que surgir por conta de causa alheia a vontade dos condôminos como por exemplo em caso de inventario ou direito de vizinhança.
a.3- poderá também ser necessário, uma vez que deriva da imposição de origem jurídica como consequência inevitável do estado de indivisao da coisa, também chamado condomínio legal.
Quanto ao objeto o condomínio pode ser:
b.1- universal, ao compreender a totalidade do bem, inclusive seus frutos e rendimentos.
b.2- particular, quando se restringir a determinadas coisas ou efeitos, ficando livres as demais.
 
01/03/13
O condomínio quanta com necessidade poderá ser.
Ordinário ou transitório, oriundo ou não de convenção e vigora durante um certo lapso de tempo ou então enquanto não se lhe prova termo, nos que a qualquer tempo poderá ser encerrado.
Permanente, a medida que é forçado, não podendo ser extinto em razão de sua natureza.
Obs. O condomínio em regra é ordinário mas poderá ser permanente. Ex. o edilício.
Quanto a forma ou modo do condomínio ele poderá ser:
Pro diviso, é aquele que é visto de fato e de direito, tutelado juridicamente mas quanto a sua situação de fato, percebe-se que cada coproprietário tem uma parte certa é determinada do bem, como se aquela gleba (teria alguém sem produtividade). Já tivesse sido partilhado, mas que efetivamente não há meios de identificar como por exemplo o condomínio edilício.
Pro indiviso, é aquele em que a comunhão perdura de fato e de direito e todos permanecem na indivisão pois não há como identificar a fração ideal de cada um e juridicamente todos são titulares da integralidade do bem, mais de fato permite-se identificar a parte de cada um no todo, ainda que isso não seja possível juridicamente.
Obs. Ex. o termo é único mas os familiares vão utilizar partes dele e a justiça não tem como saber e para utilizar o usucapião tem que saber a metragem e a posição então para essas pessoas ( todos terão seu nome na escritura dada pelo usucapião coletivo).
O condomínio gera direito de utilizar o bem comum, não excluindo o uso dos demais verificando-se uma pluralidade subjetiva e para estes agentes determina-se uma fração ideal sobre o bem comum e sobre esta fração assistirá o direito do condômino quando do seu encerramento pois apesar da fração ideal, no curso da convivência do condomínio o todo, poderá ser utilizado pela pluralidade de sujeitos e todos têm o dever de concorrer para as despesas com a coisa e sua manutenção.
O condomínio poderá ser geral ou especial.
O geral esta previsto nos arts. 1.314 a 1.330 do CC podendo ser voluntario (vontade das partes) ou necessário (a lei impõe).
Já o especial é configurado pelo condomínio edilício previsto nos artigos 1.331 a 1.358 do CC, e fundos de investimento que são regulados pela comissão de valores mobiliários.
O condomínio voluntario deriva da declaração de vontade dos agentes que buscam criar um negocio jurídico e que por sua natureza pode ser desfeito a qualquer tempo e normalmente caracteriza-se tempo e normalmente caracteriza-se pela exploração de uma atividade econômica pelas partes em conjunto e o ato de sua constituição é a convenção condominial que é um negocio jurídico estabelecido entre os condôminos, sendo certo que sua criação é facultativa, cabendo aos condôminos o interesse em convencionar as regras (convenção de condomínio).
O condomínio voluntario, se houver a convenção a administração do condomínio se dará pela escolha da maioria ou o que for determinado por eles podendo até um terceiro administrar. Os direitos dos condôminos são de usar e fruir a coisa podendo alienar ou gozar a fração ideal, garantindo-se ainda defendendo a posse e reivindicá-la de terceiro além de permitir a participação nas deliberações sobre a coisa podendo também exigir o fim do condomínio e ter preferência na venda da fração ideal.
Quanto aos deveres, os condôminos devem contribuir para com as despesas, abster-se de dar posse da coisa a terceiro além de responder pela sua parte nas dividas comuns bem como pelos danos infringidos a coisa.
08/03/13
Condomínio edilício 
Trata-se de condomínio necessário em que é obrigatório que acha em mesmo ambiente titulares de unidades exclusivas e titulares de área comum, gerando uma convivência forçada no que tange a área comum, a todos os proprietários de unidades autônomas.
O condomínio edilícito é o antigo condomínio horizontal regulado pela lei 4.591/64 e que atualmente é regido pelo código civil, havendo um entendimento que a referida lei fora revogada pelo código civil de 2002 o que não é pacífico na doutrina, sendo o mais acertado a convivência dos dois institutos e no silencio do código civil aplicar-se-ia a 4.591/64.
Em tal condomínio há prédio de apartamentos e áreas e bens de uso comum mediante convivência em que o uso pelo condômino de uma determinada área não exclui o uso pelos demais condomínios e tais áreas comuns tem uso comum, em condomínio pelos proprietários de unidades exclusivas.
Os artigos 1.331 em diante regulam este assunto e os proprietários de área comum não podem alienar as referidas partes separadamente ou divididas.
As unidades autônomas são partes de propriedade exclusiva e seu uso deve se dar em conformidade com a natureza e destinação do condomínio e estas unidades podem ser alienadas ou gravadas livremente e cada condomínio proprietário de uma unidade autônoma é titular de uma fração ideal das partes comuns.
Fração ideal é um bem assessório em relação em unidade autônoma e não há relação de consumo entre condomínio e condomínio e o que rege tala relação é única e exclusivamente o código civil.
O condomínio poderá no exercício de seus direitos e deveres equiparar-se a todos que estejam com a coisa e dessa forma o proprietário da unidade exclusiva, o locatário, o comodatário ou o promitente comprador poderão exercer os mesmos direitos e serão imputados igualmente nos deveres, recepcionando apenas o direito a voto em assembleia que é exclusivo do proprietário.
São direitos do condomínio usar e fruir livremente alem de dispor de sua unidade autônoma bem como usar as partes comuns sempre prejudicar o uso pelos demais condôminos, devendo evitar a participação em utilização inadequada da área comum e ainda estar em dia com o pagamento da cota condominial e com isso ter direito a voto e participação nas deliberações da assembleia condominial e utilizar espaço disponibilizado na garagem para guarda de seu veiculo, dento direito de oferecer este espaço a outro condômino mediante remuneração e após isso oferecer a terceiro 
São deveres dos condôminos pagar as contribuições condominiais, abster- se de realizar obras que comprometam a segurança do condomínio e da edificação, não alterar a cor e a fachada das partes comuns alem de esquadrias externas, usar sua unidade conforme a natureza do condomínio e conviver com urbanidade e o descumprimento dos deveres pode acarretar multa de 5 vezes o valor da cota condominial e multa suplementar que pode chegar até 10 vezes o valor do condomínio e com relação ao inadimplemento da cota condominial a multa será de 2% no valor da mesma.
O individuo esta em atraso com as cotas por 3 meses pode o condomínio impedi-lo a usar o parque do condomínio estandoisso descrito na convenção?
15/03/13
Instituição do condomínio 
O condomínio edilício poderá ser instituído através de declaração de vontade como qualquer negocio jurídico, como também por testamento.
Em geral o condomínio edilício é instituído pelo incorporador do empreendimento e este poderá fazê-lo por instrumento publico ou particular e tal instrumento deve individualizar e descriminar as unidades autônomas estabelecer as partes comuns, determinando a fração ideal correspondente a cada unidade bem como definir a finalidade do condomínio, sendo este o conteúdo mínimo do instrumento.
Poderá ainda o titulo de instituição dispor qualquer outro aspecto que se ache relevante e obrigatoriamente o instrumento deve ser levado a registro no cartório mobiliário, delimitando o objeto da propriedade e a normatização das relações entre os condôminos de forma provisória, ate que os condôminos aprovem em assembleia a convenção do condomínio e esta ira prevalecer sobre o instrumento de instituição.
Convenção condominial
Constituição do condomínio 
Condomínio edilício é constituído por aprovação da convenção do condomínio em assembleia condominial, após a emissão do absitsi (habitar ) e ocupação das unidades exclusivas. A convenção cria regra de convivência a ser observada no uso tanto da unidade exclusiva como das áreas comuns e é ato exclusivo dos proprietários das unidades,podendo ser realizado por escritura publica ou particular, devendo ser respeitado não só pelos proprietários mas por todos que ocuparem as unidades. Devera ser aprovada por pelo menos dois terços das frações ideias devendo ser registrado no RI para que produza efeitos perante terceiros arts. 1332 e 1333.
A convenção tem natureza estatutária ou institucional e deve dispor sobre cota proporcional e modo de pagamento das contribuições condominiais; administração do condomínio; forma de convocação e córum deliberativo para aprovação de matérias em assembleia alem da competência das mesmas; multas e sanções a serem aplicadas; regimento interno e forma de aprovação.
A convenção condominial poderá ser alterada a qualquer tempo por 2/3 dos condôminos com exceção da alteração da finalidade do condomínio e sua destinação por esta devera se dar por unanimidade
Administração do condomínio 
O condomínio edilício tem os seguintes órgãos assembleia, sindico e conselho fiscal e a convenção condominial pode criar outros órgãos como por exemplo: o subsíndico 
Assembleia condominial – é órgão de deliberação integrando-na todos os condôminos (proprietários de unidades exclusivas), admitindo-se a representação para terceiro e o condômino terá direito de voz e voto deste de que esteja adimplente com a cota condominial
As especieis de assembleia são ordinária e extraordinária e a primeira deve ocorrer obrigatoriamente uma vez no ano para aprovar orçamento e fixar o valor das contribuiçoes; deliberar sobre a prestação de contas do sindico, aprovando-a ou não; podendo ainda realizar eleição para sindico ou alteração de regime interno art.1352.
As extraordinárias podem tratar da alteração da convenção; sobre sanções; possibilidade de delegação de poderes pelo sindico e outras questões necessárias. A convocação para as assembleias será por AR ou meio eletrônico devendo obrigatoriamente haver anuncio no prédio em meios e locais de grande circulação e a antecedência para a convocação deve estar prevista na convenção
As extraordinárias poderam ser requisitadas pelo sindico como também pela assinatura de ¼ dos condôminos e por analogia também se aplica as ordinária art.1350 e 1355.
Pergunta: sócio é empresário? 
22/03/13.
Direito de superfície é um direito real derivado da propriedade em que um terceiro é titular do direito de exercício da propriedade de uma coisa alheia e dessa forma terá o direito de exercer alguns dos poderes inerentes ao proprietário.
O instrumento de constituição do direito de superfície deve ser publico e levado a registro no cartório imobiliário para que com isso tome publicidade e produza seus efeitos.
Trata-se de uma possibilidade de garantir a exploração econômica de imóvel não utilizado.
Somente poderá haver direito de superfície para imóveis que não tenham edificações ou plantações e justamente tal direito real sobre coisa alheia viabiliza o aproveitamento de terrenos ociosos sem que o seu titular tenha que fazer investimentos.
O direito de superfície admite-se ao atual titular plantar ou construir no imóvel e por isso a exigência que se faz é que o referido imóvel não tenha qualquer plantação ou edificação, apenas o solo. 
É também verificado este direito real muitas das vezes como forma de sanção por não cumprimento a função social da propriedade e direito de superfície é transferível por ato intervivos ou causa morte, podendo se dar por prazo indeterminado para os imóveis urbanos o que não é possível para os imóveis rurais, admitindo-se ainda a realização de obras no subsolo para os imóveis urbanos e quando aos rurais, somente se houver autorização expressa do proprietário. 
Quando aos encargos tributários o superficiário apenas terá dever sobre a área ocupada, tratando-se de imóvel urbano e para os rurais, a incidência tributaria se Dara sobre todo o imóvel arts.1370 e 1371 CC.
Questão relevante atualmente se dá sobre as construções sobre Lages, principalmente nas comunidades do rio de janeiro, denominado-se direito de sobre elevação comumente chamado direito de lage que tem por finalidade discutir fenômeno econômico social que gera direito ao que constrói em superfície alheia, superfície esta já edificada em que ‘aliena-se’ uma lage pra construir-se acima dela e se isto poderia ser equiparado a um direito de superfície como forma de garantir reconhecimento e legitimação a pose do agente buscando sua legalizaçã
o e este tema é muito debatido principalmente nas jornadas da defensoria publica.
Servidão é direito titulado pelo proprietário de um imóvel denominado prédio dominante que concede a outrem o direito de usar ou fruir parte do imóvel denominado prédio serviente.
A servidão normalmente se apresenta quando um prédio necessita utilizar parte de outro para uma determinada finalidade e assim admite-se a servidão ao prédio dominante. É realizada mediante contrato, podendo também ser constituída por testamento, admitindo-se ate a aquisição da servidão pela usucapião. Quando contratual deve ser averbada no cartório imobiliário para que produza plenamente todos os efeitos e normalmente é honerosa e se não for fixado preço competira ao juízo fixar-lhe dada a destinação e essencialidade da coisa.
A servidão em algumas hipóteses pode ser feita sobre todo o imóvel deste que seja a vontade dos declarantes e é muito comum poder se exigir remuneração de determinadas pessoas jurídicas de direito privado concessionária de serviço publico pela servidão de uso que fazem sobre imóvel alheio ou condomínios como na hipótese de pequenas estações de energia que a operadora desta utiliza em imóveis particulares
05/04/13.
Deve se distinguir a servidão da passagem forçada pois a primeira é um direito real sobre coisa alheia enquanto a segunda é um direito de vizinhança. A servidão caracteriza uma limitação a plenitude do domínio decorrente da vontade das partes enquanto a passagem forçada é uma limitação do direito de propriedade que decorre da lei e é imposta em razão do interesse social para evitar que um prédio fique sem possibilidade de ser utilizado pela falta de acesso e a servidão busca aumentar as comodidades do prédio dominante em detrimento do prédio serviente 
Usufruto trata-se de direito real que transfere à titularidade de uma pessoa, denominada usufrutuário, o direito de possuir usar e fruir coisa de propriedade de outra pessoa denominada nu proprietário.
Trata-se de direito exclusivo de usar o bem e explora-lo economicamente, alem de gozar de seus frutos, e isto exercito pelo usufrutuário em fase de propriedade alheia.
Deverá haver uma clausula gravando o bem com usufruto e o instrumento de constituição do usufruto poderá ser publicoou particular, por contrato ou testamento.
 Poderá o usufruto também se dar por decisão judicial e inclusive admite-se adquirir a aquisição do usufruto sobre uma propriedade por usucapião (usucapião de usufruto)
Usufruto também pode se dar para bens moveis inclusive para títulos de creditos e ainda sobre bens incorpóreos quando houver expressa previsão na lei, como por exemplo sobre as ações em uma sociedade anônima ou sobre o estabelecimento empresarial, denominado usufruto de empresa. Quando a este, na ultima reforma do CPC, no que diz respeito a fase de pagamento em uma execução, o usufruto de empresa não mais é considerado, podendo o usufruto recai apenas sobre bens moveis e imóveis.
Usufruto gera ao usufrutuário o dever de restituir a coisa ao seu final, prestar calção como garantia da coisa, se for imóvel realizar contratação de seguro e pagar o seu premio alem do pagamento das despesas ordinárias com o uso da coisa e se o usufruto não for exercido a dez anos ou mais será perdido o direito a ele 
Usufruto não pode sofrer penhora, admitindo-se apenas a penhora ao exercício do usufruto ou seja o direito de usufruto não pode ser penhorado por divida do usufrutuário mais o exercício do usufruto pode ser penhorado. Quando ao bem dado em usufruto poderá recai sobre este a penhora no caso de divida do usufrutuário com o nu proprietário e se a divida for do nu proprietário com terceiro é possível a penhora do bem mais o terceiro terá de respeitar o usufruto 
26/04/13.
Propriedade resolúvel 
Trata-se de instituto que ocorre quando o titulo da aquisição esta subordinado a uma condição resolutiva ou então ao advento de um termo.
Segundo orlando Gomes a propriedade resolúvel é uma modalidade de domínio e sua revogação é mera consequência da resolução do ato jurídico de que se originou
Esta prevista nos artigos 1359 e 1360 do Código Civil e estes estabelecem a exceção ao principio de que o direito de propriedade é perpetuo e irrevogável, podendo se citar como exemplo o pacto de retro venda previsto no artigo 505 do Código Civil
Este instituto trata sobre o adquirente de um bem em que pende sob ele condição ou termo resolutivo e desta forma o adquirente não pode alegar prejuízo, advindo da subsequente resolução 
A condição ou o termo operam retroativamente (efeito extunc ), e todos os direitos constituídos em sua pendência se desfazem como se jamais tivessem existidos, fruto da aplicação do principio da retroatividades das condições (art.128 do Código Civil)
Podemos citar como exemplo da propriedade resolúvel a venda a estranho pelo condômino, de sua cota na coisa comum indivisível, sem o respeito ao direito de preferência; a venda com reserva de domínio; a doação com clausula de reversão bem como a revogação da doação por ingratidão mais antes disso o donatário vende o bem a terceiro 
Propriedade fiduciária é um negocio jurídico em que ocorre disposição condicional, subordinando o evento a uma condição resolutiva que irá fazer cessar a propriedade em favor do alienante, uma vez verificado o pagamento integral do preço com a ultima parcela 
Dar-se a transferência do domínio do bem ao credor fiduciário, como garantia do pagamento, permanecendo o devedor fiduciante com a pose do bem de forma direta e o domínio do credor é resolúvel a medida que é paga a ultima parcela 
Quando aos bens moveis o decreto 911 de 69 regula a matéria, mais apenas a respeito a regras processuais os quando ao direito material foi derrogado pelo código civil, e quando aos bens imóveis, a lei 9514/97 regula o assunto
Trata-se de um direito real de garantia mais apenas quando aos bens moveis e é admitido que acha alienação fiduciária em garantia sobre bem que já integrava o patrimônio do devedor, conforme sumula 28 do STJ 
Neste instituto ocorre a tradição ficta para a aquisição do domínio e o formalismo do ato se completa com o registro do contrato no cartório de títulos e documentos do domicilio do devedor ou então na repartição competente para o licenciamento do bem 
Não admitido pacto comissório, em que o credor aposta clausula no contrato que lhe transfere definitivamente o domínio do bem em caso de inadimplemento do devedor conforme artigo 1365 do código civil 
03/05/2013.
Direito de vizinhança
Considera-se imóveis vizinhos aqueles cuja as características físicas ou a sua utilização podem interferir na utilização do imóvel do outro. É vizinho todo aquele que esta ao alcance de implicações originadas pelas características físicas de um imóvel ou então sua utilização que posa gerar reflexos no imóvel alheio e em razão destas implicações e ou reflexos é que a legislação tratou de regular o direito de vizinhança, impondo limites nas condutas sobre o imóvel com o fito de garantir utilização harmônica entre os vizinhos 
Os efeitos gerados aos imóveis vizinhos, são aplicáveis aos proprietários e possuidores 
O direito de vizinhança poderá ser oneroso ou gratuito conforme estejam ou não os seus titulares obrigados a indenizar o vizinho em razão do exercício desses direitos, como por exemplo o exercício do direito de passagem forçada que é oneroso ou o corte de arvores em suas raízes e ramos invasores, que é gratuito 
O direito de vizinhança trata dos conflitos e interesses relacionados as características de uma propriedade ou ao seu uso quando estes são interferentes no exercício de propriedade ou mesmo na pose de um imóvel vizinho e dizem respeito ao uso anormal da propriedade, as arvores limítrofes, a passagem forçada, águas, direito de tapagem e direito de construir
Generalidades
Direito das coisas: é um conjunto de normas que regem as relações jurídicas concernentes aos bens
materiais ou imateriais suscetíveis de apropriação pelo homem; visa regulamentar as relações entre os
homens e as coisas, traçando normas tanto para a aquisição, exercício, conservação e perda de poder
dos homens sobre esses bens como para os meios de sua utilização econômica.
Uso anormal da propriedade
Cuida da utilização pelo proprietário de seu imóvel e a exigência desta utilização não prejudicar a segurança o sossego e a saúde daqueles que habitam imóvel vizinho 
Atualmente é um dever exigido a qualquer titular de uma propriedade garantir a função social da mesma e esta garantia constitucional que tem efeito erga omenes impõem ao titular da coisa ter o uso da mesma destinada a garantir que sua pose não venha a criar malefícios a terceiros e isto estende-se não apenas no exercício direto da pose como a abstenção deste exercício ou mesmo a uma utilização vexatória aos vizinhos ou mesmo criminosa. Todos estes elementos podem configurar o descumprimento a função social da propriedade e ate mesmo o comportamento anti social e desabonador do agente pode configurar desatenção a função social da propriedade 
Também configura uso anormal da propriedade a utilização da coisa excedendo-se manifestamente os atos, extrapolando os fins econômicos e sociais do bem, caracterizadores do abuso de direito previsto no art. 187 do C. Civil, o que a principio considerar-se-ia um ato licito mas a consequência deste, em razão de sua excedente manifestação acima de limites de fins econômicos e sociais, o tornariam ilícito 
O art. 1277 do código civil trata do direito de cessação ao uso anormal da propriedade admitindo demanda judicial para reprimir o ilícito, admitindo ao titular do direito requerer, em caso de prédio com construção prejudicial aos vizinhos, a demolição da construção ou o reparo da mesma, cabendo inclusive pedir calção por eventual prejuízo caso por ventura venha a sofrer 
Arvores limítrofes é regulado também pela vizinhança em que o titular da propriedade do imóvel em que se encontram um tronco das arvore é o proprietário da mesma, enquanto a localização da copa e das raízes é irrelevante 
Havendo o tronco na divisa de duas propriedades, presume-se a propriedade comum e com isso nenhum dos vizinhos poderá derruba-la sem o consentimento do outro ou mesmo corta-lhe os ramos ou raízes. Por estar em condomínio é exigido aos vizinhos dividir as despeças com amanutenção da arvore das como poda, adubagem, combate a fungos. 
Na hipótese das partes convencionarem algo diverso deste rateio, prevalece a vontade das partes.
Uma arvore que tenha sua projeção vertical direcionada ao imóvel vizinho, poderá este cortar seus ramos e raízes no limite desta projeção, mas este direito não poderá ser utilizado abusivamente pois, se não houver comprovação de prejuízo ao imóvel invadido não subsistira interesse em agredir a arvore 
Os frutos das arvores são do seu proprietário e a medida que caírem, o seu proprietário será o dono do imóvel aonde o fruto caiu mais não é admitido utilizar meios artificiais 1284 do C. Civil
10/05/2013
Passagem forçada 
É regulada pelo direito de vizinhança sendo exigida para evitar isolamento do imóvel a medida que haja inexistência de acesso a via publica, nascente ou porto. Trata-se de direito de constranger o vizinho a permitir a passagem por caminho forçado, garantindo-se ao dono do prédio que dá a passagem a devida indenização. Caso não haja acordo de vontades entre os proprietários dos imóveis vizinhos, deverá ser arguida judicialmente.
Para que haja direito a passagem forçada o prédio deve estar encravado e dessa forma o dono do prédio vizinho que se prestar de forma mais natural e fácil a permitir a passagem, deverá cede-la.
Caso o dono do prédio encravado queira utilizar-se de caminhos mais confortáveis deverá negociar com o dono do prédio, por esta comodidade e ai não irá se tratar de passagem forçada e sim de servidão 
A passagem forçada poderá cessar a medida que haja o desencravamento do prédio e com isso, o dono do prédio obrigado a ceder a passagem fica desonerado art.1275 C. Civil
Instalações subterrâneas de cabos, tubos e outros
Esta relacionado este direito aos serviços públicos e por força da necessidade e do interesse publico torna-se obrigatória a passagem subterrânea dos elementos, instituindo um imóvel onerado que poderá sofrer perdas de ordem patrimonial exigindo assim indenização ao prédio onerado. O dono do prédio que irá ceder a passagem não poderá recusar-se a esta e por isso é negócio oneroso sujeito a indenização
Havendo o risco a segurança do prédio onerado poderá este exigir a realização de obras para garantir a segurança as custas do instalador art. 1286 e 1287
O dono do prédio onerado poderá ainda exigir a remoção da instalação para outro local do imóvel caso esta lhe seja menos gravosa e o custo para a substituição cabe a quem esta lá 
Direito de tapagem com cercas, muros, valas e tapumes 
Trata-se de direito garantido ao dono do prédio em exigir do imóvel confinante a demarcação de linha divisória bem como o rateio das despeças com a manutenção ou reparação e recuperação dos marcos, a medida que estes forem destruídos 
É presumido o muro, cerca, tapume ou outro, ser de propriedade comum e com isso ficar a distrito a relação de condomínio e nessa forma a obrigatoriedade do rateio das despeças art. 1297.
Este direito serve para estabelecer limites entre propriedades confinantes e com relação ao regime de condomínio e rateio das despeças admite-se uma exceção, quando a tapagem é criada por um só dos proprietários para alcançar beneficio que apenas lhe aproveita e no caso de um dos imóveis confinantes sofrer prejuízo em razão da ma utilização do outro, poderá exigir do imóvel que lhe causa o prejuízo que faça a construção as suas custas, como por exemplo: cercas ou tapumes especiais para evitar a passagem de animais de pequeno porte 
patricksomar@hotmail.com

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