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Células Intersticiais de Leydig
As células intersticiais (Leydig) testiculares secretam androgênios: testosterona e seu derivado, di-hidrotestosterona (DHT). A testosterona e a DHT são os hormônios esteroides dominantes em homens. Ambos se ligam ao mesmo receptor de androgênios, porém os dois ligantes levam a respostas diferentes.
Entre os túbulos seminíferos existe um tecido intersticial, onde ficam os vasos sanguíneos e as células intersticiais de Leydig produtoras de testosterona
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Células intersticiais ou Células de Leydig
O alvo principal do LH é a célula intersticial (célula de Leydig), que produz testosterona.
a testosterona faz retroalimentação e inibe a liberação de LH e de GnRH.
as suas ações (da testosterona) parecem ser mediadas pelas células de Sertoli, que possuem receptores de androgênios.
Cada testículo tem aproximadamente 250 lóbulos, que contêm um a quatro túbulos seminíferos altamente contorcidos, circundados por uma lâmina própria contendo sangue, vasos linfáticos e células de Leydig (intersticiais)
•As células de Leydig (intersticiais) produzem testosterona e outros hormônios (p. ex., andrógenos, proteína semelhante à insulina 3) que orientam o desenvolvimento e a descida dos testículos
Os testículos desenvolvem-se na parte posterior do abdome e, posteriormente, descem para dentro do escroto.
Os testículos desenvolvem-se em íntima associação com o sistema urinário retroperitonealmente na parede posterior da cavidade abdominal. Os testículos (assim como os ovários) derivam de três fontes:
mesoderma intermediário, que forma as cristas urogenitais na parede posterior do abdome, dando origem às células de Leydig (células intersticiais) e às células mioides (células contráteis peritubulares)
o mesênquima que separa os cordões seminíferos dá origem às células de Leydig (intersticiais), que produzem testosterona que, por sua vez, irá estimular o desenvolvimento do primórdio indiferenciado em um testículo.
Estima-se que a população total de células de Leydig produza em torno de 7 mg de testosterona por dia. Células de Leydig = 95% da produção de testosterona e suprarrenal = 5% da produção -> Se 95% produz 49g de testosterona por semana, então 5% = 2,58 g -> em média 52g de testosterona é produzida por semana no homem
testosterona deixa as células de Leydig, ela cai na corrente sanguínea e nos capilares linfáticos, e então cruza o tecido peritubular a fim de alcançar o epitélio seminífero.
As atividades esteroidogênicas e espermatogênicas dos testículos são reguladas por interação hormonal entre o hipotálamo, a adeno-hipófise e as células gonadais (i. e., células de Sertoli, células espermatogênicas e células de Leydig).
Em resposta à liberação de LH pela hipófise, as células de Leydig produzem quantidades crescentes de testosterona. A PRL atua em combinação com o LH para aumentar a atividade esteroidogênica das células de Leydig.
Cada lóbulo consiste em vários túbulos seminíferos altamente contorcidos.
Nos quais os espermatozoides são produzidos, e em um estroma de tecido conjuntivo, no qual se encontram as células de Leydig (intersticiais) produtoras de testosterona
Os vasos sanguíneos e a extensa rede de vasos linfáticos, bem como as células de Leydig, estão presentes externamente à camada mioide.
Células de Leydig ou intersticiais
grandes células poligonais eosinófilas, que geralmente contêm gotículas de lipídios
cristais citoplasmáticos distintos em formato de bastões, os cristais de Reinke -> provavelmente representam um produto proteico da célula.
contêm um retículo endoplasmático liso (REL) bem desenvolvido, uma característica responsável pela sua eosinofilia
enzimas necessárias para síntese de testosterona a partir do colesterol estão associadas ao REL.
células de Leydig diferenciam-se e secretam testosterona no início da vida fetal.
Testosterona é necessária durante o desenvolvimento embrionário, a maturação sexual e a função reprodutiva:
No embrião = desenvolvimento normal das gônadas no feto masculino.
células de Leydig secretam a proteína insulino-símile 3 (INSL3; do inglês, insulin-like protein 3), que estimula a descida do testículo durante o desenvolvimento
Na puberdade = início da produção de espermatozoides, secreção das glândulas sexuais acessórias e desenvolvimento das características sexuais secundárias.
secreção da INSL3 também promove divisões meióticas nos túbulos seminíferos
No adulto = manutenção da espermatogênese e das características sexuais secundárias, dos ductos excretores genitais e das glândulas sexuais acessórias.
As células de Leydig no testículo adulto constituem a principal fonte da proteína fator insulino-símile 3 (INSL3) circulante. A determinação do nível de INSL é usada em exames clínicos para estabelecer o índice de capacidade esteroidogênica das células de Leydig.
Eletromicrografia de células de Leydig. O citoplasma contém quantidade abundante de retículo endoplasmático liso (REL). Numerosas gotículas lipídicas (GL). Perfis segmentados do complexo de Golgi (CG). 
As células de Leydig são ativas no início da diferenciação do feto masculino e, em seguida, sofrem um período de inatividade, que se inicia por volta dos 5 meses de vida fetal.
Quando células de Leydig são expostas à estimulação gonadotrópica, por ocasião da puberdade, se rediferenciam em células secretoras de andrógeno e permanecem ativas por toda a vida.
Células de Sertoli
Túbulos seminíferos
local de produção de espermatozoides e contêm dois tipos de células: espermatogônias, em diversos estágios de desenvolvimento de espermatozoides e as células de Sertoli, que são células de suporte
As paredes basolaterais das células de Sertoli repousam sobre a lâmina basal, criando um compartimento basal entre as células e a lâmina. As extremidades apicais das células de Sertoli estão voltadas para o lúmen.
Células de Sertoli
Regular o desenvolvimento dos espermatozoides.
Células sustentaculares, pois elas dão sustento, ou nutrição, às espermatogônias em desenvolvimento.
Produzem e secretam proteínas que vão desde hormônios, como a inibina e a ativina, a fatores de crescimento, enzimas e a proteína ligadora de androgênios (ABP, do inglês, androgen binding protein).
ABP é secretada no lúmen dos túbulos seminíferos, onde se liga à testosterona (FIG. 26.8). A testosterona ligada à proteína é menos lipofílica e não pode se difundir para fora do lúmen tubular.
Produção de espermatozoides
Espermatogônias = células germinativas que sofrem divisão meiótica para dar origem ao espermatozoide; encontradas agrupadas próximo à extremidade basal das células de Sertoli, no lado interno da lâmina basal dos túbulos seminíferos.
Espermatócitos se diferenciam em espermatozoides -> espermatozoides se movem em direção ao lúmen do túbulo seminífero -> permanecem continuamente circundadas pelas células de Sertoli
Quando os espermatócitos alcançam a extremidade luminal das células de Sertoli, eles sofrem duas divisões e se tornam espermátides
espermátides permanecem inseridas na membrana apical das células de Sertoli enquanto completam a sua transformação em espermatozoides, o que envolve a perda de grande parte do seu citoplasma e o desenvolvimento de uma cauda flagelada
Os espermatozoides recém-liberados a partir das células de Sertoli ainda não estão maduros e são incapazes de nadar. Eles são empurrados para fora do lúmen tubular por outros espermatozoides e pelo fluxo de massa do líquido secretado pelas células de Sertoli. Os espermatozoides completam a sua maturação durante os cerca de 12 dias de transporte no epidídimo, auxiliados por secreções proteicas das células epididimais.
Secreção do FSH também é influenciada pela inibina e pela ativina.
FSH tem como alvo as células de Sertoli.
células germinativas masculinas não possuem receptores de FSH. Em vez disso, o FSH estimula nas células de Sertoli a síntese de moléculas parácrinas, que são necessárias à mitose das espermatogônias e à espermatogênese.
O alvo principal do LH é a célula intersticial (célula de Leydig), que produz testosterona.
a testosteronafaz retroalimentação e inibe a liberação de LH e de GnRH.
as suas ações (da testosterona) parecem ser mediadas pelas células de Sertoli, que possuem receptores de androgênios.
•Os túbulos seminíferos são formados por um epitélio seminífero que contém células de Sertoli e células espermatogênicas. As paredes dos túbulos consistem em tecido conjuntivo contendo células mioides (células contráteis peritubulares).
órgãos ovoides (testículos) pareados, localizados no escroto, que, por sua vez, se situa fora do corpo.
conectados à parede do abdome pelos cordões espermáticos (funículos espermáticos, segundo a Terminologia Anatômica) e fixados ao escroto por ligamentos escrotais
epitélio mesodérmico (mesotélio celômico), que reveste as cristas urogenitais e dá origem a cordões epiteliais digitiformes, denominados cordões sexuais primários. Esses cordões crescem no mesoderma intermediário subjacente e tornam-se colonizados por células germinativas primordiais. Os cordões sexuais primários também dão origem às células de Sertoli
células de Sertoli (de sustentação), que se desenvolvem nos cordões seminíferos, produzem outra molécula de ação hormonal importante, denominada fator inibidor mülleriano (MIF; do inglês, Müllerian inhibiting factor).
grande glicoproteína (MIF) que inibe a divisão celular dos ductos paramesonéfricos (de Müller), que, por sua vez, inibe o desenvolvimento dos órgãos genitais femininos
As atividades esteroidogênicas e espermatogênicas dos testículos são reguladas por interação hormonal entre o hipotálamo, a adeno-hipófise e as células gonadais (i. e., células de Sertoli, células espermatogênicas e células de Leydig).
Devido à existência de receptores de FSH e de testosterona nas células de Sertoli, essas células constituem os principais reguladores da espermatogênese.
Os túbulos seminíferos consistem em um epitélio seminífero circundado por uma túnica própria.
Cada túbulo seminífero mede aproximadamente 50 cm de comprimento (faixa de 30 a 80 cm) e 150 a 250 μm de diâmetro.
epitélio estratificado complexo e incomum, formado por duas populações básicas de células:
Células de Sertoli, também conhecidas como células de suporte ou de sustentação.
não se replicam depois da puberdade.
células colunares, com extensos prolongamentos apicais e laterais que circundam as células espermatogênicas adjacentes e que ocupam os espaços entre elas.
determinam a organização estrutural dos túbulos, uma vez que se estendem por toda a espessura do epitélio seminífero
células espermatogênicas
se replicam e se diferenciam regularmente em espermatozoides maduros.
derivam de células germinativas primordiais originadas do saco vitelino
organizadas em camadas pouco definidas entre células de Sertoli adjacentes
Células espermatogênicas mais imaturas, denominadas espermatogônias, repousam sobre a lâmina basal.
células mais maduras, denominadas espermátides, estão inseridas na parte apical da célula de Sertoli, onde margeiam o lúmen do túbulo.
ESPERMATOGÊNESE
•A espermatogênese é o processo pelo qual as espermatogônias desenvolvem-se em espermatozoides. Ela começa antes da puberdade e continua durante toda a vida
•A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos, em dois compartimentos estabelecidos pelas células de Sertoli: um compartimento basal, contendo células diploides (2d) (i. e., espermatogônias); e um compartimento luminal, contendo células haploides (1d) (i. e., espermatócitos e espermátides)
•Esses compartimentos são separados por complexos juncionais entre células de Sertoli, que representam o local da barreira hematotesticular
•Durante a fase espermatídica (espermiogênese), as espermátides sofrem substancial remodelação celular em associação com as células de Sertoli, incluindo condensação do conteúdo de DNA no núcleo, formação de um capuz acrossômico e desenvolvimento de um longo flagelo
Eletromicrografia de uma célula de Sertoli humana.
Espermatogênese e espermiogênese (fase de maturação)
Espermiogênese:
As inibinas inibem a secreção do FSH, e os peptídeos relacionados, chamados de ativinas, estimulam a secreção do FSH e promovem a espermatogênese, a maturação do ovócito e o desenvolvimento do sistema nervoso do embrião.
Controle hormonal da espermatogênese.
A espermatogênese requer gonadotrofinas e testosterona
Hormônio hipotalâmico GnRH promove a liberação de LH e FSH da adeno-hipófise (Fig. 26.8). O FSH e o LH, por sua vez, estimulam o testículo.
Liberação do GnRH é pulsátil, com picos a cada 1,5 hora, e a liberação do LH segue o mesmo padrão.
Secreção do FSH também é influenciada pela inibina e pela ativina.
FSH tem como alvo as células de Sertoli.
células germinativas masculinas não possuem receptores de FSH. Em vez disso, o FSH estimula nas células de Sertoli a síntese de moléculas parácrinas, que são necessárias à mitose das espermatogônias e à espermatogênese.
•Os testículos ficam no escroto e são responsáveis pela espermatogênese (a produção de espermatozoides) e pela esteroidogênese (síntese de hormônios esteroides, denominados andrógenos).
•A posição dos testículos no escroto possibilita a ocorrência da espermatogênese. Esse processo requer uma temperatura mais baixa que a temperatura corporal normal
A espermatogênese exige que os testículos sejam mantidos abaixo da temperatura corporal normal.
2 a 3oC abaixo da temperatura corporal
Devido à existência de receptores de FSH e de testosterona nas células de Sertoli, essas células constituem os principais reguladores da espermatogênese.
No escroto, a temperatura dos testículos fica 2 a 3°C abaixo da temperatura corporal. Essa temperatura mais baixa é essencial à espermatogênese, mas não é necessária para a produção de hormônios (esteroidogênese), que pode ocorrer à temperatura corporal normal.
No adulto = manutenção da espermatogênese e das características sexuais secundárias, dos ductos excretores genitais e das glândulas sexuais acessórias.
As células de Leydig no testículo adulto constituem a principal fonte da proteína fator insulino-símile 3 (INSL3) circulante. A determinação do nível de INSL é usada em exames clínicos para estabelecer o índice de capacidade esteroidogênica das células de Leydig.
processo pelo qual as espermatogônias desenvolvem-se em espermatozoides. Ela começa antes da puberdade e continua durante toda a vida
ocorre nos túbulos seminíferos, em dois compartimentos estabelecidos pelas células de Sertoli: um compartimento basal, contendo células diploides (2d) (i. e., espermatogônias); e um compartimento luminal, contendo células haploides (1d) (i. e., espermatócitos e espermátides)
tem duração aproximada de 74 dias e é dividida em três fases distintas
fase espermatogônica
espermatogônias (células-tronco) sofrem mitose para a sua própria reposição e fornecem uma população de células comprometidas, que finalmente dão origem aos espermatócitos primários
fase espermatocítica
espermatócitos primários sofrem uma primeira divisão meiótica (com duração de até 22 dias) para que sejam produzidos espermatócitos secundários.
Em seguida, sofrem uma segunda divisão meiótica (de apenas algumas horas de duração), para que então sejam produzidas células haploides, denominadas espermátides, que apresentam número reduzido de cromossomos (1n) e de quantidade de DNA (1d)
fase espermatídica (espermiogênese)
espermátides sofrem substancial remodelação celular em associação com as células de Sertoli, incluindo condensação do conteúdo de DNA no núcleo, formação de um capuz acrossômico e desenvolvimento de um longo flagelo
as espermátides diferenciam-se em espermatozoides, que são liberados durante a espermiação no lúmen do túbulo seminífero
A FIGURA 26.5 compara os padrões feminino e masculino de gametogênese. Em ambos os sexos, as células germinativas das
gônadas embrionárias primeiro sofrem uma série de divisões mitóticas que aumentam o seu número 1. Após, as células germinativas estão prontas para sofrer meiose, o processo de divisão celular que forma os gametas. No primeiro passo da meiose 2, o DNA das célulasgerminativas (2n) é replicado até que cada cromossomo seja duplicado (46 cromossomos duplicados = 92 cromossomos). A célula, agora chamada de espermatócito primário ou ovócito primário, contém duas vezes a quantidade normal de DNA (4n). Entretanto, a divisão da célula e dos cromossomos não ocorre como na mitose. Em vez disso, cada cromossomo duplicado forma duas cromátides-irmãs idênticas, unidas em uma região conhecida como centrômero. Os gametas primários, então, estão prontos para sofrer divisões meióticas e dar origem às células haploides. Na primeira divisão meiótica 3, um gameta primário
divide-se em dois gametas secundários (espermatócito secundário ou ovócito secundário). Cada gameta secundário recebe uma cópia de cada autossomo duplicado mais um cromossomo sexual (2n). Na segunda divisão meiótica 4, as cromátides-irmãs
separam-se. Nos homens, as células dividem-se durante a segunda divisão meiótica, originando dois espermatozoides haploides (1n) a partir de cada espermatócito secundário.
Gametogênese masculina 
Ao nascimento, os testículos de um menino recém-nascido não progrediram além da mitose e contêm somente células germinativas imaturas (Fig. 26.5 1 ). Após o nascimento, as gônadas tornam-se quiescentes (relativamente inativas) até a puberdade, o período nos primeiros anos da adolescência quando as gônadas amadurecem. 
Na puberdade, a mitose das células germinativas é retomada. Deste ponto em diante, as células germinativas, conhecidas como espermatogônias, possuem dois diferentes destinos. Algumas continuam a sofrer mitose ao longo de toda a vida reprodutiva do homem. Outras são destinadas a iniciar a meiose e dar origem aos espermatócitos primários 
2. Cada espermatócito primário dá origem a quatro espermatozoides. 
Na primeira divisão meiótica 3. um espermatócito primário (4n) divide-se em dois espermatócitos secundários (2n). Na segunda divisão meiótica 
4. cada espermatócito secundário divide-se em duas espermátides. Cada espermátide possui 23 cromossomos simples (não duplicados), o número haploide (1n) característico de um gameta. As espermátides, então, amadurecem, formando espermatozoide
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