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* Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais Curso Técnico em Metalurgia / Química CORROSÃO – COR Capítulo 5 Formas de Corrosão Prof. Fernando Castro de Oliveira * FORMAS DE CORROSÃO: A corrosão apresenta-se de diversas maneiras com características físicas e químicas diferentes. A corrosão pode ocorrer sob diferentes formas, e o conhecimento das mesmas é importante no estudo de um processo corrosivo. A caracterização da forma de corrosão auxilia bastante no esclarecimento do mecanismo e na aplicação das medidas adequadas de proteção. * FORMAS DE CORROSÃO: Uniforme; Em placas; Alveolar; Puntiforme (pite); Intergranular; Transgranular; Filiforme; Por esfoliação Grafítica Dezincificação; Empolamento por H2 Em torno de solda. * 1 – CORROSÃO UNIFORME: A corrosão se processa em toda extensão da superfície, ocorrendo perda uniforme de espessura. * 1 – CORROSÃO UNIFORME: * 2 – CORROSÃO POR PLACAS: A corrosão se localiza em regiões da superfície metálica e não em toda sua extensão, formando placas com escavações. * 2 – CORROSÃO POR PLACAS: * 3 – CORROSÃO ALVEOLAR: A corrosão se processa na superfície metálica produzindo sulcos semelhantes a alvéolos apresentando fundo arredondado e profundidade geralmente menor que seu diâmetro. . * 3 – CORROSÃO ALVEOLAR: * 4 – CORROSÃO PUNTIFORME (PITE): A corrosão se processa em pontos localizadas na superfície metálica produzindo pites: cavidades com o fundo em forma angulosa e profundidade maior que seu diâmetro. . * 4 – CORROSÃO PUNTIFORME (PITE): Fatores a serem considerados: Número de pites por área (densidade); O diâmetro do pite; A profundidade. . * 4 – CORROSÃO PUNTIFORME (PITE): * 5 – CORROSÃO INTERGRANULAR: A corrosão se processa entre os grãos da rede cristalina do material metálico, o qual perde suas propriedades mecânicas e pode fraturar quando solicitado por esforço mecânico, tendo se então a corrosão sob tensão fraturante (CTF). * 5 – CORROSÃO INTERGRANULAR: * 6 – CORROSÃO TRANSGRANULAR: A corrosão se processa nos grãos da rede cristalina do material metálico, o qual, perdendo suas propriedades mecânicas, poderá fraturar à menor solicitação mecânica, tendo-se também corrosão sob tensão fraturante (CTF). * 6 – CORROSÃO TRANSGRANULAR: * 7 – CORROSÃO FILIFORME: A corrosão se processa sob a forma de finos filamentos, mas não profundos, que se propagam em diferentes direções. Ocorre geralmente em superfícies metálicas revestidas com tintas, ocasionando o deslocamento do revestimento. Tem sido observada mais frequentemente quando a umidade relativa do ar é maior que 85% e em revestimentos mais permeáveis à penetração de oxigênio e água ou apresentando falhas, como riscos, ou regiões com arestas. * 7 – CORROSÃO FILIFORME: * 8 – CORROSÃO POR ESFOLIAÇÃO: A corrosão se processa de forma paralela à superfície metálica. Ocorre em chapas ou componentes extrudados que tiveram seus grãos alongados e achatados, criando condições para que inclusões ou segregações, presentes no material, sejam transformadas, devido ao trabalho mecânico, em plaquetas alongadas. O produto de corrosão, volumoso, ocasiona a separação das camadas contidas entre as regiões que sofrem a ação corrosiva. * 8 – CORROSÃO POR ESFOLIAÇÃO: * 9 – CORROSÃO GRAFÍTICA: A corrosão se processa no ferro fundido em temperatura ambiente e o ferro metálico é convertido em produtos de corrosão, restando a grafite intacta. Observa-se que a área corroída fica com aspecto escuro, característico da grafite, e esta pode ser facilmente retirada com espátula; colocando-a sobre papel branco e atritando-a, observa-se o risco preto devido à grafite. * 9 – CORROSÃO GRAFÍTICA: * 10 – DEZINCIFICAÇÃO: É a corrosão que ocorre em ligas de cobre-zinco (latões), observando-se o aparecimento de regiões com coloração avermelhada contrastando com característica coloração amarela dos latões. Admite-se que ocorra uma corrosão preferencial do zinco, restando o cobre com sua característica cor avermelhada. * 10 – DEZINCIFICAÇÃO: * 11 – EMPOLAMENTO POR HIDROGÊNIO: O hidrogênio atômico penetra no material metálico e, como tem pequeno volume atômico, difunde-se rapidamente e, em regiões com descontinuidade, como inclusões e vazios, ele se transforma em hidrogênio molecular, H2, exercendo pressão e originando a formação de bolhas, daí o nome de empolamento. * 11 – EMPOLAMENTO POR HIDROGÊNIO: * 12 – CORROSÃO EM TORNO DO CORDÃO DE SOLDA: Forma de corroção que se observa em torno de cordão de solda. Ocorre em aços inoxidáveis não-estabilizados ou com teores de carbono maiores maiores que 0,03%, e a corrosão se processa intergranularmente. * 12 – CORROSÃO EM TORNO DO CORDÃO DE SOLDA:
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