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EMBRAPA CONTABILIDADE APLICADA 2 em grupo

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CONTABILIDADE APLICADA
Campo Novo do Parecis/MT
2015
Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em CIÊNCIAS CONTÁBEIS
EDILÉIA zAMARiOLI 
Gisele da Silva de Jesus 
Jean Lucas MODESTO
rodolfo andre perin
CONTABILIDADE APLICADA
Portfólio apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, nas disciplinas decorrentes do curso de Ciências Contábeis estudadas no 6º semestre. 
 Tutora de sala. Jeane Carla Dos Santos
Campo Novo do Parecis/MT
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 4
DESENVOLVIMENTO...................................................................................... 5
CONCLUSÃO................................................................................................. 17
BIBLIOGRAFIA............................................................................................... 18
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo demonstrar a contribuição social da EMBRAPA e suas atividades que fomentam as boas praticas no agronegócio brasileiro, visando o desenvolvimento de novas tecnologias que buscam aprimorar as técnicas empregadas no agronegócio em geral, com isso os recursos naturais são utilizados de forma consciente. Como associações e cooperativas que auxiliam o sistema familiar em algumas regiões, eles são totalmente inexistentes em outras. Cabe, não apenas ao governo, mas a toda a sociedade melhorar o direcionamento de políticas, com ênfase no familiar. Esforços devem se concentrar na definição de regiões e especificação de produtos, cuja produção adere-se ao perfil familiar.
A EMBRAPA
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), é uma empresa publica de administração indireta, foi criada em 26 de abril de 1973 e é vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Tem como atividade desenvolver em conjunto com Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), um modelo de agricultura e pecuária tropical genuinamente brasileiro, superando as barreiras que limitavam a produção de alimentos, fibras e energia no nosso País. 
Com a atuação da Embrapa, hoje a agropecuária no Brasil é uma das mais eficientes e sustentáveis do planeta. Incorporou uma larga área de terras degradadas dos cerrados aos sistemas produtivos. Uma região que hoje é responsável por quase 50% da produção de grãos. Quadruplicou a oferta de carne bovina e suína e ampliou em 22 vezes a oferta de frango. Essas são algumas das conquistas que tiraram o País de uma condição de importador de alimentos básicos para a condição de um dos maiores produtores e exportadores mundiais.
Desde a criação da Embrapa, ela busca a cooperação com os principais centros de pesquisas mundiais. Continua apostando em cooperação científica como forma de enfrentar os grandes desafios da agropecuária nos próximos anos. E hoje é uma referência mundial em agricultura no clima tropical.
	Princípios Contábeis
Os Princípios da Contabilidade são essenciais, pois se não existissem, cada entidade poderia adotar forma própria de registrar os fatos contábeis, tornando impossível a correta mensuração da riqueza patrimonial necessária à defesa dos interesses da coletividade, dos particulares e dos próprios sócios e acionistas. É com eles que a contabilidade é regrada.
Estes princípios devem ter três características que ocorram simultaneamente: ser úteis (quando deles resultarem informações significativas e valiosas aos usuários das demonstrações contábeis), objetivos (quando as informações resultantes de suas aplicações não acabarem sofrendo influência por inclinações pessoais ou prejuízo dos que a fornecem) e praticáveis (quando podem ser adotados sem complexidade ou custos indevidos).
Princípios de Contabilidade
O Princípio da Entidade atua no Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Princípio da Continuidade afirma que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
Principio da oportunidade se refere ao processo de calcular e demonstrar os componentes patrimoniais para criar informações completas e apropriadas.
Princípio do Registro pelo Valor Original conclui que os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações, demonstrados em moeda nacional. Quando integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais sofrem variações pelos fatores como custo corrente, valor realizável, valor presente e valor justo, entre outros.
Princípio da Competência afirma que os fatos contábeis devem ser registrados na data que ocorrem independente de pagamento ou recebimento.
Princípio da Prudência determina que deva ser adotado o menor valor para o ativo, e o maior valor para o passivo aceitável. E quando uma informação tiver duas formas aceitáveis de ser contabilizada deve ser adotado o menor valor.
LEI No 4.320 17 DE MARÇO DE 1964
Lei do orçamento – é a Lei que dispõe sobre o orçamento de entidades públicas, como é o caso da Embrapa. Essa Lei afirma que só podem ser executadas as despesas que estiverem previamente orçadas e aprovadas pela administração pública direta responsável pela Embrapa, conforme o artigo citado a seguir.
Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.
Art. 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:
I – Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;
    						II - Quadros demonstrativo da despesa;
III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em termos de realização de obras e de prestação de serviços.
ATIVIDADES DA EMPRESA
A face mais visível das atividades são as tecnologias lançadas por suas instituições na forma de cultivares mais produtivas, novos equipamentos, assim como novos procedimentos e manejos da agricultura que resultam em novos e melhores produtos agrícolas para o consumo de sua população.
As atividades se baseiam em novos cultivares de soja, trigo, aveia, milho, arroz e forrageiras, entre outras; de novos procedimentos ou manejos agrícolas tais como técnicas de aeração artificial em piscicultura, de controle de pragas em lavouras de soja ou de cultivo de seringueiras; e de novas descobertas científicas que deverão impactar a sociedade e o mercado. 
Muitos dos resultados da Embrapa apresentados nessas áreas geralmente servem de referência a instituições similares do Brasil e do exterior ou mesmo a organizações públicas e privadas de outros segmentos. Essa estreita relação entre resultados finalísticos e resultados de gestão – muitos dos quais também podem ser considerados tecnologias – se deve a uma razão principal: a Embrapa é, antes de tudo, uma Empresa de inovação.
O lucro social da Embrapa em 2013 foi de R$ 20.75 bilhões, foram avaliados os impactos econômicos de 102 tecnologias e de até 230 cultivares desenvolvidas e transferidas para a sociedade, que representam 96,48% do lucro social demonstrado.
Transformar o conhecimento em riqueza representa um dos maiores desafios para a Embrapa, que vem se empenhando para que os resultados das pesquisasgeradas em seus laboratórios cheguem a todos os públicos de interesse da Empresa. Entre esses públicos incluem se estudantes – desde o ensino fundamental até a pós-graduação –, profissionais de ciências agrárias e áreas afins, da assistência técnica, das redes de distribuição comercial de tecnologias e produtos agropecuários, produtores rurais e agroindustriais, políticos, técnicos governamentais e consumidores do Brasil e de outros países.
Várias ações no âmbito da transferência de tecnologia, do intercâmbio e construção de conhecimentos contribuíram para o uso sustentável dos biomas, a integração produtiva das regiões brasileiras e a inserção social e econômica da agricultura familiar, das comunidades tradicionais e dos pequenos empreendimentos no ano de 2013.
A implementação dos 14 projetos da Embrapa de apoio ao Plano Brasil sem Miséria tem demonstrado vigor nos processos de construção de parceria e de troca de saberes com os agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), pesquisadores, agricultores inseridos no Plano e atores locais.
Na parceria consolidada entre a Embrapa e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), foi possível desenvolver em 2013 uma estratégia para fomentar a integração institucional e criação de redes de inovação e formação para e com a agricultura familiar.
Os principais objetivos estabelecidos nessa parceria foram: conhecer a realidade dos atores locais e suas interações para promover a inovação e a formação; iniciar a construção de uma metodologia de concertação regional, estadual e/ou territorial, fortalecendo e/ou criando espaços de gestão da inovação e formação; e construir uma agenda conjunta de inovação e formação para e com a agricultura familiar.
Embrapa e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estreitaram a colaboração em projetos para o fortalecimento da produção agrícola e de combate à fome no mundo, principalmente por meio da transferência de tecnologia e revitalização de institutos locais de pesquisa e experimentação.
Embrapa participa da formatação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). A Empresa faz parte da equipe do governo federal responsável pela discussão e elaboração do estatuto da agência, que terá como principal objetivo qualificar e ampliar os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) no Brasil.
A necessidade das organizações de interesse público de gerar, avaliar e comunicar resultados concretos, que se traduzam em mudanças e melhorias efetivas na realidade dos beneficiados dos seus produtos e serviços, tem exigido destas organizações mudanças significativas em seu modelo de gestão, saindo do foco em processos e meios para o foco em resultados efetivos.
Essa tendência tem se traduzido em mudanças organizacionais que convergem para a implantação de modelos que buscam a transição da gestão burocrática para nova gestão orientada por resultados. A Embrapa, nesse contexto, impulsiona o Sistema Embrapa de Gestão (SEG) introduzindo figuras de nível tático chamadas de “portfólios e arranjos de projetos”, com o objetivo de prover apoio gerencial para a organização de projetos em carteiras temáticas, alinhados aos macro temas e objetivos estratégicos da Empresa. Estes instrumentos gerenciais devem priorizar e organizar as ações de pesquisa e transferência de tecnologias de modo a potencializar o impacto dos resultados obtidos em temas de grande relevância e importância estratégica para o Brasil.
Pela característica estratégica e de relevância nacional, os temas dos portfólios são definidos diretamente por instâncias estratégicas da Empresa e têm caráter corporativo. De maneira similar, os arranjos são um conjunto de projetos convergentes, complementares e sinérgicos devidamente organizados para fazer frente aos desafios prioritários em determinado tema, mas em menor escala e proposto preferencialmente a partir da visão estratégica de uma Unidade ou de conjunto de Unidades de pesquisa da Empresa.
Projetos já aprovados em outras fontes de captação de recursos também foram registrados pelas equipes no IDEARE, fazendo parte da programação do SEG. Foram 113 projetos aprovados em fontes financiadoras nacionais e 20 projetos de cooperação internacional, com fontes de recursos externas. 
Projetos especiais Estimular a superação de desafios gerenciais e organizacionais, fortalecer a governança corporativa e mobilizar a Embrapa para responder à nova dinâmica dos mercados de inovação tecnológica. Essas são as principais necessidades da Empresa que levaram a Diretoria-Executiva a criar dez Projetos Especiais e a formar uma equipe parra gerenciá-los. Os Projetos Especiais são instrumentos de planejamento voltados justamente para o fortalecimento de ações estruturantes que auxiliem a Embrapa a responder com rapidez a desafios e novas oportunidades, ou a se reposicionar em resposta a mudanças no seu ambiente de atuação. Eles são considerados especiais porque exigem um alto grau de coordenação e intensa mobilização da Empresa, tanto nas Unidades Centrais como nas Descentralizadas. Em 2013 foi iniciada a execução de sete desses projetos, que apresentam resultados parciais animadores.
Contratação de pessoal
A admissão de pessoal na Embrapa é feita por meio de processos seletivos públicos. Os concursos públicos da Embrapa têm validade por 2 (dois) anos e, de acordo com a conveniência e necessidades da Empresa, poderão ser prorrogados por igual período.
A convocação do candidato aprovado será efetuada por meio de correspondência registrada, conforme disposto nos editais normativos, de acordo com as prioridades autorizadas pela Diretoria-Executiva da Embrapa, para atender às necessidades da Empresa.
As convocações ou admissões não são publicadas no Diário Oficial da União, uma vez que, sendo a Embrapa uma empresa pública de direito privado, regida pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, tal procedimento não é exigido.
Regime Jurídico
Sob a denominação social de Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA fica constituída uma empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, autonomia administrativa e financeira, nos termos do artigo 5º, item II, do Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, que se regerá pelos presentes estatutos e normas de direito aplicáveis.
Decreto Lei nº 200 de 25 de Fevereiro de 1967
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União ou de suas entidades da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar atividades de natureza empresarial que o Governo seja levado a exercer, por motivos de conveniência ou contingência administrativa, podendo tal entidade revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
A EMBRAPA tem sede e foro em Brasília, Distrito Federal, e jurisdição em todo o Território Nacional, podendo estabelecer órgãos regionais e locais, por deliberação da Diretoria Executiva.
A estrutura básica da EMBRAPA compreenderá órgãos de três níveis distintos:
I - Órgãos de Administração Superior, integrados pelo Conselho Técnico, pela Diretoria Executiva e pelas unidades centrais, competindo-lhes o planejamento, a supervisão, a coordenação e o controle das atividades da EMBRAPA;
II - Órgãos Regionais, que constituirão as unidades fundamentais de programação e realização de atividades fins, cabendo-lhes especialmente, a formulação e execução dos programas regionais de pesquisa e dos projetos específicos;
III - Órgãos Locais, que constituirão as unidades básicas responsáveis pelos trabalhos de pesquisa, cumprindo-lhes executar subprojetos ou encargos que estejam diretamente relacionados com os objetivos de projetos específicos.
Na estrutura básica da EMBRAPA, poderá haver órgãos de execução de pesquisa, de âmbito nacional.
Balanço Social
Em 2014, a sociedade brasileira passa a contar com dois critérios de análise da atuaçãoda Embrapa: o impacto de suas ações na formulação de políticas públicas e o atendimento aos princípios de equidade de gênero. Além disso, destaca-se a grande contribuição da Empresa, por meio da geração de conhecimentos, para o avanço da ciência. É justamente por essa atuação ao mesmo tempo internacional, relacionada ao avanço da ciência, e também local, dedicando-se aos problemas brasileiros mais profundos, que a Embrapa vem sendo reconhecida como instituição de referência em pesquisa voltada à agricultura tropical.
A Embrapa contribui diretamente com tecnologias, produtos e processos para os diversos sistemas produtivos, e consequentemente ao desenvolvimento econômico, social e ambiental do país, a Embrapa também se destaca naquilo que melhor sabe fazer: gerar conhecimentos para o avanço da ciência. A produção de seus centros de pesquisa não só vem aumentando progressivamente em termos quantitativos, como tem sido observada uma melhoria substancial da qualidade das publicações em periódicos indexados. Na mesma linha, dados recentes indicam que a Empresa continua a crescer em termos de citações bibliográficas, o que atesta um impacto também nas comunidades científica nacional e internacional. Além disso, em termos de eficiência, a Embrapa vem gastando cada vez menos recursos para produzir seus artigos.
Os artigos científicos produzidos por pesquisadores da Embrapa vêm sendo cada vez mais citados nacional e internacionalmente. Entre 2009 e 2014, as citações de artigos da Empresa foram multiplicadas por cinco e quase dobrou o número de periódicos pesquisados.
Nos últimos quatro anos, os pesquisadores dos centros da Embrapa vêm melhorando o desempenho de sua produção técnico-científica ao publicar seus artigos nas revistas científicas mais conceituadas de acordo com os novos critérios da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Na 5ª Edição (2013-2015) do programa, o Balanço Social da Embrapa passa a divulgar o percentual de suas ações e projetos de relevante interesse social que promovem a equidade de gênero e raça interna e externamente, ou que beneficiam mais diretamente comunidades indígenas, quilombolas, rurais, urbanas ou periurbanas de baixa renda, na cadeia de relacionamento nacional e internacional da Empresa.
Alinhada aos valores corporativos, essas ações e projetos promovem o respeito e a valorização de cidadãos e cidadãs, sua cultura e seus saberes. Eles contribuem para a igualdade de oportunidades, a inclusão socioeconômica, a geração de renda e o empoderamento dessas comunidades por meio do compartilhamento de conhecimentos e aplicabilidade no campo das tecnologias geradas pela pesquisa agropecuária.
O Balanço Social passa a dar visibilidade aos projetos e ações de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa que estavam subjacentes em diversas atividades exercidas pelo Estado brasileiro – ou seja, na formulação e implementação de leis, decretos, instruções normativas, planos e programas nos âmbitos de influência internacional, nacional, regional, estadual e municipal.
Os resultados demonstraram que o impacto do trabalho da Empresa vai muito além dos efeitos de tecnologias no aumento da produtividade, na geração de empregos, na diminuição de custos ou agregação de valor nos setores produtivos, tradicionalmente medidos no Balanço Social.
Balanço Social em uma empresa de economia pública
Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da administração indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de lei específica, sob qualquer forma jurídica (Ltda, S/A, etc,) e com capital exclusivamente público, para a exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos.
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT; Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO; Caixa Econômica Federal – CEF, são exemplos de empresas públicas.
As empresas públicas e as sociedades de economia mista são criadas com o objetivo de permitir ao Estado a exploração de atividades de caráter econômico. São como "verdadeiros instrumentos de atuação do Estado no papel de empresário" como leciona o Prof. José do Santo Carvalho Filho.
É sabido que, na forma em que estabelecidos os princípios gerais da ordem econômica na atual Constituição, o Estado só excepcionalmente está autorizado a dedicar-se à exploração direta de atividade econômica. O art. 173 da Constituição não deixa dúvida a respeito, ao prescrever que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
Embora tais entidades estejam intimamente ligadas à ideia de exploração de atividade econômica, de cunho lucrativo, há empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos, sujeitando-se, portanto, a regime jurídico distinto daquele aplicável às que se dedicam a atividades econômicas. Frise-se, entretanto, que, qualquer que seja o seu objeto, as empresas públicas e as sociedades de economia mista sempre têm personalidade jurídica de direito privado.
A Economia do Setor Público fornece as bases econômicas das atividades governamentais, além de tratar de finanças públicas, pode se ver a dimensão do setor publico em uma economia. O setor público desempenha importantes tarefas de afetação e de redistribuição de recursos na sociedade. Mas, a promoção da eficiência, da equidade e do estímulo ao crescimento e à estabilidade, são as suas grandes linhas gerais de orientação, as quais se orientam para a produção de bem-estar para os cidadãos. Por tal fato, grande tem sido o debate que se tem produzido, ao longo dos tempos, sobre os objetivos da sua intervenção na economia de mercado.
Uma das razões da intervenção pública na economia de mercado reside no fato de esta não estar, à partida, disponível para fornecer bens públicos nem tratar das externalidades, o que produz falhas de mercado. Estas poderão ser entendidas como comportamentos tendentes à viciação das regras de jogo de mercado que violam os princípios da economia competitiva, o que vai provocar distúrbios na eficiência do mercado, quer na perspectiva da produção, quer na da distribuição, fato que neutraliza a intensidade do bem-estar da população em geral.
O Balanço social, também denominado Relatório de Sustentabilidade ou Relatório da Responsabilidade Social, é um produto da Contabilidade Social publicado anualmente pela empresa que procura demonstrar aos interessados um conjunto de informações relacionadas aos projetos ambientais e ações sociais.
A norma Brasileira de Contabilidade NBC-T nº15, resolução CFC n°935/02 apud Santos (2004, p. 15) define o balanço social como:
Demonstração contábil que tem por objetivo a evidenciação de informações de natureza social com vistas a prestar contas a sociedade pelo uso dos recursos naturais e humanos, demonstrando o grau de responsabilidade social da entidade.
O Balanço Social se configura como uma ferramenta capaz de mostrar com clareza informações socioeconômicas e financeiras a cerca da atuação de cada empresa no meio social, ou seja, é uma forma de transparecer, reunir e tornar pública sua responsabilidade social através de informações estruturadas. Ele serve como complemento às informações tratadas pelos demonstrativos financeiros tradicionais.
Para Kroetz (1999) o Balanço Social deve ser considerado uma ferramenta gerencial, já que exprime e evidencia dados relativos à qualidade e quantidade das políticas administrativas, da interação da empresa com o meio externo. Essa interação pode ser analisada de maneira que favoreça a escolha de estratégias.
Grzybowski (2006, apud BARBOSA, s.d.), também considera esse relatório como um objeto de gestão e não um objeto de marketing. Através de sua análise, os administradores detectam pontos fracos da empresa em matéria de investimentos socioambientais e, consequentemente, consegue-se visualizar as áreas carentes de investimentos dessa natureza.
O BalançoSocial tem como o principal objetivo mostrar à sociedade a atuação socialmente responsável da empresa, uma vez que, as ações desenvolvidas em prol da melhoria da sociedade e do meio ambiente ajudam instigar a valorização da cidadania corporativa acarretando no estreitamento da relação da empresa/sociedade.
A Demonstração do Valor Adicionado, outra seção do Balanço Social, compreende informações de natureza econômica como a quantidade de recursos gerada pela atividade empresarial na economia. Durante o processo de procura por soluções para os problemas sociais emergentes e crescentes o governo analisa as informações trazidas pela DVA de cada empresa.
Os indicadores econômicos compreendem informações sobre a atividade produtiva empresarial desde sua evolução no período até a repartição da riqueza com a sociedade através de políticas socioambientais. No segmento dos indicadores sociais o relatório sintetiza dados sobre o corpo funcional (entre eles as ações em prol da qualidade de vida dos empregados); o conjunto de ações executadas em favor do meio ambiente; relacionamento com fornecedores; comunidades, cliente e governos.
A Responsabilidade Social pode ser vista como uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal forma a torná-la parceira e corresponsável pelo desenvolvimento social. A empresa socialmente responsável é aquela que possui a capacidade de ouvir os interesses das diferentes partes e conseguir incorporá-los no planejamento de suas atividades, procurando atender às demandas de todos e não apenas dos acionistas ou proprietários. O que se verifica, atualmente, é que não existe mais uma linha divisória entre problemas que estão fora e dentro das empresas: as soluções devem ser compartilhadas com a sociedade de forma geral e as empresas devem contribuir ativamente com as soluções, sob o risco de serem questionadas, processadas e cobradas pelos seus atos.
No Balanço Social, a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. Sua função principal é tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, à sociedade e o meio ambiente. No Brasil, o Balanço Social só ganhou visibilidade nacional quando o sociólogo Herbert de Souza lançou, em junho de 1997, uma campanha pela divulgação voluntária do Balanço Social.
O Balanço Social, na sua definição mais ampla, inclui, ainda, informações sobre o meio-ambiente e sobre a formação e distribuição da riqueza gerada pelas empresas (valor adicionado) e, quando apresentado em conjunto com as demonstrações financeiras tradicionais, é efetivamente o instrumento mais eficaz e completo de divulgação e avaliação das atividades empresariais.
Agricultura Familiar
O setor agropecuário familiar no cenário brasileiro é sempre lembrado por sua importância na absorção de emprego e na produção de alimentos, especialmente voltada para o autoconsumo, ou seja, focaliza-se mais as funções de caráter social do que as econômicas, tendo em vista sua menor produtividade e incorporação tecnológica. Entretanto, é necessário destacar que a produção familiar, além de fator redutor do êxodo rural e fonte de recursos para as famílias com menor renda, também contribui expressivamente para a geração de riqueza, considerando a economia não só do setor agropecuário, mas do próprio país.
Para justificar tal afirmação o seguinte artigo vem para apresentar os principais resultados da pesquisa realizada pela parceria NEAD-FIPE1 titulada como: “A importância do agronegócio familiar no Brasil”. O trabalho mensurou a importância do setor familiar, através da quantificação do Produto Interno Bruto (PIB), não apenas de sua produção agropecuária, mas de todo o complexo de indústrias, comércio e serviços existentes a montante e a jusante das pequenas propriedades e posses familiares – o que se denominou agronegócio familiar. Este termo foi utilizado porque a importância de uma atividade não se concentra apenas nela, mas também no que depende dela.
Objetivos como o da busca por saldos positivos na balança comercial do país, que recebe forte contribuição das exportações agrícolas, podem até ofuscar a importância da Agricultura Familiar dentro do cenário econômico produtivo, porém, não podemos esquecer seu papel fundamental no abastecimento alimentar brasileiro, contribuindo para geração de renda, controle da inflação e melhoria no nível de sustentabilidade das atividades agrícolas.
Considerando-se o abastecimento alimentar, a Agricultura Familiar destaca-se por desenvolver culturas variadas e que, apesar da pequena escala, distinguem-se por sua qualidade e por sua característica altamente distribuída. Sua dispersão geográfica a aproxima dos consumidores, privilegiando, principalmente, as comunidades mais distantes das grandes cidades e, por consequência, dos grandes centros de distribuição.
Caracterizada por pequenas propriedades, o número de beneficiados com os resultados financeiros também é um diferencial, o que possibilita a geração de renda em regiões distantes de centros industrializados, oferecendo alternativa, inclusive, para fixação do homem no campo.
Por ser predominantemente baseada em policultura, ou seja, produção e oferta de produtos variados, e por sua proximidade ao consumidor, a produção familiar pode estar menos propensa a influências, principalmente externas, na formação de seus preços, contribuindo, assim, com a sua estabilização e, por conseguinte, com o controle da inflação.
Cultivos e criações, que dependem de mão-de-obra mais intensificada ou que estão presentes em áreas que impossibilitam o uso da mecanização, devem ser entendidos como alvos aos programas de auxílio à produção familiar.
Na questão ambiental, que ganha cada vez mais destaque, a Agricultura Familiar também se sobressai por adotar práticas ambientalmente mais sustentáveis, em função, principalmente de sua característica de produção em pequena escala e por evitar os riscos proporcionados pelas monoculturas de grandes propriedades. Agregam-se a isso os estímulos à produção de alimentos orgânicos ou obtidos por meio da agroecologia, que conferem aos produtos da Agricultura Familiar diferencial competitivo na busca por qualidade e responsabilidade socioambiental.
CONCLUSÃO
Diante do que foi visto neste trabalho podemos dizer que, com a participação da EMBRAPA na agropecuária brasileira em geral as adversidades como insuficiência de terras e capital, dificuldades no financiamento, baixa disponibilidade tecnológica e fragilidade da assistência técnica, o peso da agricultura familiar para a riqueza do País é representativo e não perdeu sua força nos últimos anos. Porém o processo de modernização da produção rural, muitas vezes, beneficia mais a produção patronal do que a familiar, além disso, a divergência, em termos de tamanho, capital e tecnologia, tornam as prioridades de cada produtor familiar diferentes.
BIBLIOGRAFIA
www.embrapa.br
http://bs.sede.embrapa.br/2014/BalancoSocialEmbrapa2014.pdf
http://bs.sede.embrapa.br/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1970-1979/L5851.htm
http://www.mp.sc.gov.br/gim/nv0_geral/infouteis_balanco.asp
https://www.embrapa.br/busca-geral/-/busca/%22Agricultura%20familiar%22?>. Acesso em: 02mar. 2015.
PEIXOTO, Sérgio Elísio: Histórico da agricultura familiar no Brasil, Revista Bahia Agrícola, v.2. 1998. SCHNEIDER, Sérgio. A pluriatividade e o desenvolvimento rural brasileiro.
LAMARCHE, Eughes. A agricultura familiar: comparação internacional. Campinas: Unicamp, 1997. 2.ed.
INSTITUTO ETHOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL. Indicadores Ethos de
Responsabilidade Social Empresarial. – Versão 2001.
LAURETTI, Lélio. Relatório Anual: o que uma sociedade por ações deve informar aos investidores. - São Paulo: Saraiva, 1998.
LUCA, Márcia Martins de. Demonstração do Valor Adicionado. Ed. Atlas, 1998.Araújo, F. (2002). Introdução à Economia

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