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* PROTOZOOSES CAVITÁRIAS Giardia duodenalis FECAL-ORAL Entamoeba histolytica Trichomonas vaginalis DST * * Giardia duodenalis = (G. intestinalis e G. lamblia) * EPIDEMIOLOGIA Distribuição mundial (cosmopolita); OMS: 500 mil novos casos/ano; Atinge principalmente crianças de 8 meses à 10-12 anos (creches); Surtos epidêmicos veiculados por água; Prevalência: 05 a 43% em países em desenvolvimento 03 a 07% em países desenvolvidos * MORFOLOGIA - TROFOZOÍTOS Piriforme (12-15 μm de comprimento) Simetria bilateral Achatamento dorsoventral Disco adesivo superfície ventral 02 núcleos (ambos ativos/=DNA) 04 pares de flagelos Reproduz-se por fissão binária; Forma reprodutiva; Intestino delgado (HD) * * MORFOLOGIA - CISTOS Ovais Parede cística (quitina) 02-04 núcleos; Eliminados com fezes formadas Formas de resistência do parasito Água: 2 meses * HABITAT e BIOLOGIA Duodeno Ciclo monoxênico Transmissão fecal-oral: direta ou indireta 10 - 100 cistos: infecção * Ciclo Evolutivo * Mecanismos de Transmissão CISTOS SÃO RESPONSÁVEIS PELA TRANSMISSÃO Ingestão de água e alimentos contaminados; Transmissão direta pelas mãos (fecal-oral); Pessoa a pessoa – “relação sexual” oral-anal; Contato com animais - Zoonose; Veiculação por moscas e baratas; (Período de incubação: 01-04 semanas com média de 7-10 dias) * Sintomáticos: Aguda: diarréia esteatorréica com dor abdominal; Crônica: fezes amolecidas esteatorréicas, fadiga, anorexia, flatulênica, má absorção - perda de peso e anemia SINTOMATOLOGIA Assintomáticos ou com quadros de diarréia aguda autolimitada (eliminar cistos por até 6 meses); * Diarréia do tipo aquosa, explosiva, de odor fétido, com gases com distensão e dores abdominais Apesar de autolimitada – 30% - 50% desenvolvem diarréia crônica. * MECANISMO DE PATOGENICIDADE Processo “principalmente” mecânico – não há invasão; Parasitos em grande quantidade aderem e recobrem a parede do duodeno – ATAPETAMENTO; “Impression prints” – marcas deixadas quando o parasita se descola e arranca as microvilosidades * ATAPETAMENTO DO DUODENO * Má absorção de gordura e nutrientes (principalmente em crianças) – Diarréia com grande eliminação de trofozoítos. * * DIAGNÓSTICO 03 dias Nas fezes formadas – pesquisa de cistos com salina ou lugol pelo método de Faust; Nas fezes diarréicas – pesquisa de trofozoítos ou cistos – (imediatamente após a coleta ou colocar em soluções conservantes pois os trofozoítos têm viabilidade curta); No fluido duodenal – pesquisa de trofozoítos em biópsia jejunal ou “Entero-test” (para casos de diarréia crônica). * Amostras de água – pesquisa de DNA parasitário por PCR. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL * VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Não é doença de notificação compulsória; OS SURTOS DEVEM SER INVESTIGADOS * Saneamento Básico ; Medidas de higiene: creches e asilos; Higienização dos alimentos; Filtração da água potável; Tratamentos dos parasitados; Isolamento dos infectados - afastar de crianças; Atenção aos animais domésticos-cães . PROFILAXIA * TRATAMENTO Não usar bebidas alcoólicas durante ou até 4 dias após o tratamento. Contra-indicados em gestantes. * * Espécies de Amebas relatas no homem Entamoeba histolytica => única PATOGÊNICA A M E B Í A S E * * Entamoeba histolytica Atinge 480 milhões de pessoas - 10% da população mundial; Colite severa ou abscessos intestinais - 38 milhões: Mortalidade: 100.000 mil mortes. Terceira maior causadora de morte entre os parasitos só superada pela Malária e Esquistossomose. * MORFOLOGIA Corpos cromatóides Vacúolo de glicogênio Núcleo Vacúolos digestivos presença de hemácias * * * * TRANSMISSÃO Ingestão de cistos maduros em: Alimentos contaminados; Água contaminada, Veiculados por insetos; Manipuladores de alimentos * Ciclo monoxênixo Transmissão fecal-oral CICLO EVOLUTIVO * CICLO PATOGÊNICO – não formam cistos Em situações não esclarecidas, ocorre um desequilíbrio entre o parasito e o hospedeiro Os trofozoítos invadem a submucosa intestinal e se multiplica ativamente Causando as úlceras ou sendo carreados pela circulação até outros órgãos: fígado, rins, pulmões, cérebro e pele. * PATOGENIA Ulceração chamada “botão de camisa”; Localização primária: intestino grosso; Localizações secundárias: úlceras perineais, abscesso esplênico, abscesso cerebral, pulmonar, hepático, hematogênico e úlceras cutâneas 80-90% casos assintomáticos * * Invasão na mucosa * * * * * DIAGNÓSTICO trofozoítos Fezes formadas Método de Faust Métodos de sedimentação Fezes Diarréicas Exame direto Esfregaço corado cistos * * * TRATAMENTO Amebicidas que atuem na luz intestinal e nos tecidos: Metronidazol, Secnidazol PROFILAXIA Saneamento; Cuidados com água e alimentos; Tratamento dos doentes; * COMENSAIS Entamoeba coli Entamoeba hartmanni Endolimax nana Sem corpo cromatóide * COMENSAIS Iodamoeba butschilli Só um núcleo; Massa de glicogêni Não possui cistos Dientamoeba fragilis * * * * * * * * * * *
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