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TABELA DE PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS

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Doença: Geral: Patogenia: Ciclo Biológico: Diagnóstico: Clínica: Tratamento: Profilaxia:
AMEBÍASE:
AGENTE ETIOLÓGICO: Entamoeba 
histolytica. 
LOCAIS ENDÊMICOS: Índia, África, 
México e América Centra e do Sul. 
INCUBAÇÃO: de 2 a 4 semanas. 
TRANSMISSÃO: ingestão de cistos 
oriundos de fezes. Podem ser 
disseminados pelo vento, moscas e 
baratas, que contaminam água e 
alimentos.
*Infecção do TGI pela 
E. histolytica . 
*Pode se manifestar 
como um quadro 
intestinal (intestino 
grosso do homem) ou 
extra-intestinal 
(hepático, pulmonar, 
cerebral, cutâneo). 
*Podem ser resistentes 
por longos períodos 
sem manifestar a 
doença.
*Monoxênico. 
1. Ingestão de cistos. 
2. Desencistamento no 
intestino delgado. 
3. Trofozoítos migram 
para o intestino grosso 
onde colonizam, ficando 
aderidos a mucosa e 
alimentando-se de 
detritos de bactérias. 
4. Podem se desprender 
das paredes do intestino, 
encistar-se e serem 
eliminados nas fezes.
CLÍNICO: diarreia (com ou sem 
sangue) e dor abdominal. 
EXAMES COMPLEMENTARES: 
EPF, testes sorológicos e 
endoscopia. 
*Para diferenciar a E. coli (5-8) 
da E. histolytica (1-4), deve-se 
observar a quantidade de 
núcleos.
*Assintomáticas: E. dispar. 
*Colite não disentérica: fezes 
pastosas, dor abdominal/cólicas. 
*Colite disentérica: dor 
abdominal, febre, evacuações 
líquidas várias vezes ao dia. Muco 
e sangue. Tenesmo. Desidratação 
intensa, úlceras , podendo levar à 
óbito. 
*Amebíase extraintestinal: rara. 
Necrose hepática (dor, febre, 
hepatomegalia, anorexia, perda 
de peso e fraqueza). Pulmões 
(tosse e expectoração de 
substâncias 
mucossanguinolentas). SNC e 
pele.
*Deve iniciar logo, pois as 
lesões tendem a ampliar. 
*Além da medicação deve-se 
ingerir muito líquido e uma 
dieta rica em proteínas. 
*Secnidazol - formas intestinais 
graves e não graves. 
*Metronidazol - Exige mais de 
uma dose e pode ser utilizado 
para o combate de outras 
parasitoses. *Tinidazol - formas 
intestinais graves e não graves. 
*Teclozan - Usado para forma 
intraluminal. 
Toma-se 1 medicamento 
tecidual + 1 intraluminal.
*Diretamente 
relacionada com a 
qualidade da água - 
saneamento 
básico. 
*Lavagem de 
frutas e verduras a 
serem ingeridas 
cruas.
Doença: Geral: Patogenia: Ciclo Biológico: Diagnóstico: Clínica: Tratamento: Profilaxia:
BALANTIDÍASE
AGENTE ETIOLÓGICO: Balantidium 
coli. LOCAIS 
ENDÊMICOS: América do Sul e 
Central (Brasil, Venezuela, Filipinas, 
Nova Guiné, partes da Ásia. 
INCUBAÇÃO: variável (dias a 
semanas). 
TRANSMISSÃO: água e alimentos 
contaminados. Os porcos e os 
macacos são hospedeiros desse 
parasita. *É um parasita comensal 
que se transforma patológico 
quando sofre redução da defesa 
imunológica. *Único parasita que 
tem cílios ao redor do trofozoíto.
*Casos + graves: 
necrose tecidual 
(morte). 
*Em raros casos causa 
infecção extra-
intestinal, espalhando-
se pelos pulmões, 
fígado e outros órgãos. 
* Monoxênico. 
1. Ingestão do cisto pela 
boca. 
2. Desencistamento 
formando o trofozoíto no 
intestino. 
3. Multiplicação dos 
trofozoítos e dos cistos 
que são eliminados nas 
fezes.
*EPF - encontro de trofozoítos 
e/ou cistos típicos de 
Balantidium coli.
*Assintomático 
*Crônico: diarreia, 
náuseas/vômitos, dores 
abdominais, disenteria (fezes com 
muco e sangue), fraqueza, 
anorexia, febre. *Raramente 
dá hemorragia intestinal. 
*O quadro é indistinguível do 
apresentado pela amebíase, o que 
ajuda a suspeitar é o contato com 
suínos.
*Metronidazol *Tetraciclinas 
*Dietas lácteas, pois o 
balantidium se alimenta de 
amido.
*Higiene adequada 
das mãos e dos 
alimentos. 
*Fervura e filtração 
da água. 
*Tratamento de 
doentes e de 
porcos (possíveis 
reservatórios do 
parasito).
Protozoários Intestinais:
cisto trofozoíta
cisto trofozoíta
Doença: Geral: Patogenia: Ciclo Biológico: Diagnóstico: Clínica: Tratamento: Profilaxia:
GIARDÍASE
AGENTE ETIOLÓGICO: Giardia 
lamblia. 
LOCAIS ENDÊMICOS: África, Ásia e 
América Latina (Brasil 4 a 30%). 
INCUBAÇÃO: de 1 a 2 semanas. 
TRANSMISSÃO: ingestão de água 
não tratada e/ou alimentos 
contaminados. Contato direto de 
mãos contaminadas com fezes. 
*Comum em crianças e pode gerar 
grandes surtos em ambientes 
comunitários, como em escolas. 
*Protozoário flagelado.
*Causa diarreia e má-
absorção intestinal, 
causando deficiência 
nutricional. 
*Adere-se as 
microvilosidades do 
intestino. *Possui 
enzimas que agem 
causando lesões nas 
microvilosidades. 
*Desencadeia uma 
resposta inflamatória e 
imune com produção 
de IgA e IgE que ativa 
os mastócitos e libera 
histamina.
1. Ingestão de cistos 
através de alimentos ou 
água contaminados. 
2. Desencistamento no 
duodeno e liberação de 
trofozoítos. 3. 
Colonização do intestino 
delgado. 
4. Várias divisões binárias. 
5. Trofozoítos invadem a 
mucosa intestinal - 
diarreia. 
6. Produçãode cistos e 
liberação nas fezes.
1. Parasitológico - EPF *Nas 
fezes formadas - pesquisa de 
cistos. *Nas fezes 
diarreicas - pesquisa de 
trofozoítos ou cistos - 
imediatamente após a coleta. 
*No fluído duodenal - pesquisa 
de trofozoítos em biópsia jejunal 
ou diarreia crônica. 2. 
Imunológico: *No soro - 
pesquisa de anticorpos. *Nas 
fezes - pesquisa de antígenos 
por ELISA. 3. Molecular: 
*Amostras de água - pesquisa de 
DNA parasitário por PCR.
*Assintomáticas: pode haver 
eliminação de cistos nas fezes. 
*Sintomáticas: dor abdominal, 
diarreia, esteatorreia, náuseas, 
vômitos e gases. *Crônicos: 
desnutrição, má absorção de 
gorduras e vitaminas lipossolúveis.
*Metronidazol 
*Tinidazol 
*Secnidazol 
*Furazolidona *Medicamentos 
contraindicados para gestantes 
(exceto Paromomicina). 
*Não usar bebidas alcoólicas 
durante 4 dias após o 
tratamento. 
*Higiene pessoal; 
*Saneamento 
básico; 
*Proteção dos 
alimentos; 
*Tratamento dos 
doentes. 
*Os surtos devem 
ser notificados aos 
órgãos de saúde 
locais.

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