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Jean Jaques Rousseau

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Introdução
O seguinte trabalho apresenta de forma sucinta a vida e a obra de Jean-Jacques Rousseau, que foi considerado um dos mais importantes pensadores europeus no século XVIII. Além disso, também é considerado um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suíço. É uma das figuras marcantes do Iluminismo francês e um dos precursores do Romantismo.
Disseminou sua filosofia, através de escritos filosóficos formais, romances, cartas e na sua autobiografia. Entre os grandes princípios de sua filosofia estão o estado de natureza; o amor e o ódio; o contrato social; a liberdade natural, a liberdade civil e a transição da primeira para a segunda.
O presente trabalho visa mostrar a importância desse homem, cuja obra inspirou reformas políticas e educacionais, para a sociedade em que estamos inseridos atualmente.
 	Jean-Jacques Rousseau nasceu na Suíça, em 1712. Não conheceu a mãe, pois a mesma morreu no trabalho de parto. Primeiramente fora criado pelo pai, e após sua morte com parentes da mãe. Ao completar 16 anos partiu para uma vida de aventuras. Acolhido por uma baronesa na província francesa de Savoy, Rosseau tornou-se seu amante. Converteu-se à religião dela, o catolicismo. Até os 30 anos praticava atividades nas quais furtos e ensinamentos a crianças estavam inclusas. 
Mudou-se para Paris, ficou amigo dos filósofos iluministas e iniciou uma rápida e eficiente carreira como compositor. Em 1745, conheceu Thérèse Levasseur, mulher que viria a se casar em 1767 e teria cinco filhos, todos entregues a adoção - os remorsos decorrentes marcariam grande parte de sua obra. Em 1756, já famoso por alguns ensaios, Rousseau recolheu-se ao campo, até 1762. 
Foram esses os anos em que produziu suas mais célebres obras: Do Contrato Social, Emílio e o romance A Nova Heloísa. Estas despertaram a ira de monarquistas e religiosos. A partir de então, passou a maior parte do tempo fugindo de perseguições, frutos dessas condenações morais e religiosas de suas obras, até que, nos últimos anos de vida, recobrou a paz. Morreu em 1778 no interior da França.
Principais Obras
Do Contrato Social
Do Contrato Social foi a obra prima de Rousseau. Nela o suíço apresenta um parecer diferente de Hobbes e Locke, também contratualistas. Para Rousseau o homem é naturalmente bom e quem o corrompe é a sociedade, pois esta é direcionada pela política, a culpada pela degeneração do ser humano. Na obra Rousseau questiona o por que do homem, ser que nasce livre, se acorrenta por todos os lados. 
Segundo o filósofo a ordem social é um direito não-natural, fundado em convenções. A família seria a primeira forma de sociedade. Rousseau também defendia a liberdade acima de tudo, e salientava que um homem não poderia renunciar a tudo, pois seria equivalente a renunciar a si próprio como homem. O contrato é um Pacto de associação, e não de submissão.
Emílio
 	Emílio foi uma famosa obra de Rousseau, e segundo ele, a mais importante. Remete á relação do indivíduo com a sociedade. Mostra como o homem pode manter sua bondade diante do convívio com a sociedade corrupa. Foi dividido em cinco livros conteno dicas de como educar as crianças. Foi proibido e queimado em Genebra e Paris por questões religiosas, mas mesmo em pouco tempo foi uma das obras mais lidas da Europa. Na Revolução Francesa, serviu de base para o sistema educativo nacional.
A Nova Heloísa
 	Através dessa obra, Rousseau buscou exaltar o amor verdadeiro, o amor ao próximo. Trata-se também da procura incessante pela felicidade, que é atingida pelo encontro da serenidade e do equilíbrio entre moderação e abundância. A história fala sobre o amor incondicional de Júlia ( Nova Heloísa) e Saint-Preux, um amor até mesmo irracional. Os dois eram bem diferentes, ela usava da razão enquanto ele da emoção. O filósofo tentou mostrar através da obra que a felicidade vem de dentro, do interior, e não se pode buscar ela no exterior. Foi o romance mais vendido da França em certa época.
Rousseau e a Liberdade
Uma das suas principais teses é a questão da liberdade. Para ele, a liberdade natural caracteriza-se pelas ações que um indivíduo vem a ter com o propósito de se satisfazer. Isto pode tornar-se concreto na medida em que o homem desconsidera as consequências de suas ações para com os demais, ou seja, não tem a vontade e nem a obrigação de manter o vínculo das relações sociais. A liberdade é toda do homem se ele tiver as forças necessárias para colocá-la em prática e assim moldar a natureza e sociedade ao seu redor.
Dessa forma, o homem parece bom quando está no seu “Estado de Natureza” uma vez que não estabelece conflitos com outro indivíduo para se sobressair e sem sentir vontade de impor sua força sobre ele.
Ocorre uma transição do Estado de Natureza para a Ordem Civil onde a liberdade do sujeito é transformada, e ocorre assim um período de “guerra de todos contra todos” iniciado com o estabelecimento da propriedade privada e da ausência de instituições políticas que estipulassem regras que limitassem a exploração e direitos das pessoas. Não havia cidadania neste período pré-social. A ordem civil seria inviável se não houvesse entre os sujeitos tais capacidades interativas e afetivas. Não haveria também como estabelecer o contrato social se os indivíduos permanecessem apenas centrados no amor próprio e agindo de forma irrestrita na satisfação de suas necessidades.
 	Rousseau não considera as leis vigentes satisfatórias. As leis propostas e intencionadas por ele visavam à igualdade, critério indispensável para a criação de uma liberdade civil. É contra a teoria do estado de natureza de Hobbes, pois não acredita que o homem seja um “lobo para os seus companheiros”, mas que ele não está inclinado a se juntar a eles em uma relação duradoura e a formar uma sociedade com eles.
Governo:
 Para Rousseau o governo é o corpo administrativo do estado, como funcionário do soberano,como um órgão limitado pelo poder do povo e não como um corpo autônomo ou então como o próprio poder máximo, confundindo-se neste caso com o soberano.Se a administração é um órgão importante para o bom funcionamento da máquina política, qualquer forma de governo que se vem adotar terá que se submeter ao poder soberano do povo.
Conclusão
Rousseau exerceu uma grande influência no pensamento político como um todo, com ideologias que estão presentes até hoje em nossa sociedade. Suas obras remetem os leitores a pensar no futuro da política, da cidadania e dos direitos individuais e coletivos. 
 	
Com muitas polêmicas e teses revolucionárias, o filósofo Rosseau deixou um grande marco na história da humanidade e, certamente, será lembrado por anos, décadas e séculos.

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