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ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL FRENTE AO CÓDIGO DE ÉTICA

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PIRIPIRI 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DAIANA CARDOSO DE MENEZES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
SERVIÇO SOCIAL 
 
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL 
FRENTE AO CÓDIGO DE ÉTICA 
 
PIRIPIRI 
2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL 
FRENTE AO CÓDIGO DE ÉTICA 
 
Produção textual interdisciplinar apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na 
disciplina de Ética Profissional, Família, Cultura e 
Sociedade, Politica Social II 
 
Professores: Clarice de Luz Kernkamp, Maria Angela 
Santini e Maria Lucimar Pereira. 
 
DAIANA CARDOSO DE MENEZES 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 
 
2. CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO ....................................................................... 4 
 
3. HISTÓRICO DO SURGIMENTO DO SERVIÇO......................................................4 
 
4. ENTREVISTA COM A ASSISTENTE SOCIAL........................................................5 
 
41. PROJETO ÉTICO POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL............................................6 
4.2 A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL.................................................................7 
4.3 O CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL................................................8 
 
4.4 TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTÊNCIAIS.................9 
 
5. CONCLUSÃO........................................................................................................11 
 
REFERÊNCIA............................................................................................................12 
 
ANEXO.......................................................................................................................13 
 
 3 
1. INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem o proposito de aprofundar uma reflexão sobre a 
nova relação do estado e sociedade, conceituado os aspectos éticos, político e 
social. Será desenvolvido uma analise sob o Código de Ética e o Projeto Ético 
Político do Serviço Social e sobre a lei de regulamentação. 
Os princípios fundamentais do Código de Ética afirmam o reconhecimento 
da liberdade, a defesa intransigente dos direitos humanos, consolidação da 
cidadania, defesa da democracia, da equidade e justiça social, eliminação de todas 
as formas de preconceito, compromisso com a qualidade dos serviços prestados e 
Exercer a profissão sem ser discriminado ou discriminar. 
Será abordado sobre a Resolução do Conselho Nacional de Assistência 
Social – CNAS, no âmbito da política da seguridade social com ênfase na Politica 
Social de Proteção especial. Usando como referência a Tipificação Nacional do 
Serviço Socioassistencial da Proteção Social Especial que é dividido em Proteção 
Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade Sistema 
Único de Assistência Social – SUAS. 
Através da pesquisa e entrevista com o Assistente Social do CRAS foi 
possível conhecer um pouco do projeto ético político do cotidiano do profissional e o 
serviço social na instituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
2. CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO 
 
Instituição: Centro de Referência da Assistência Social – CRAS, Programa 
de Atenção Integral à Família – PAIF, Rua Gonçalo Carvalho do Rego, nº 150, Bairro 
Recreio, Piripiri-PI. , é uma unidade pública do estado descentralizada da política de 
assistência social, sendo responsável pela oferta de serviços de proteção social 
básica do SUAS (Sistema Único de Assistência Social). E atua em áreas de 
vulnerabilidade e riscos sociais dos municípios e Distrito Federal, possibilitando às 
famílias o acesso às redes de proteção social básica. 
 O CRAS foi implantado no dia 13 de abril de 2010, é localizado em 
área urbana periférica, onde a população tem acesso aos direitos socioassistenciais 
e serviços que procura fortalecer os vínculos familiares e comunitários. Possui cerca 
de 5.000 famílias cadastradas e referenciadas, com capacidade de atendimento 
anual de até 1.000 famílias. A equipe de referência do CRAS é formada por 19 
funcionários. Dispondo de três Assistentes sociais, 30 horas semanais. 
 O Serviço Social na instituição tem o objetivo de responder as 
indicações dos projetos da política de Assistência Social. O Assistente Social utiliza 
ações estratégicas e sua instrumentalidade técnica e no enfrentamento de situações 
de vulnerabilidade e risco social dos indivíduos e famílias, como também inclusão 
dos mesmos nos programas e projetos sociais do Governo Federal. 
 Para se ter bons resultados são desenvolvidos as seguintes ações: 
acolhida, oferta de informações, atendimentos (particular e coletivo), 
encaminhamentos, planejamento, visitas domiciliares, mediação de grupos, 
palestras, acompanhamento familiar, relatórios, pareceres, articulação com as 
demais redes, entre outras. 
 
3. HISTÓRICO DO SURGIMENTO DOS SERVIÇOS 
 
Devido as orientações da NOB-SUAS, considera que o CRAS deve ser 
instalado, com prioridade em locais de fácil acessibilidade, onde tem a maior 
concentração de famílias pobres, vulneráveis, desprovidas de serviços,e de acordo 
com as exigências da Política Nacional de Assistência Social - PNAS-2004, que foi 
criada pela lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, nº 8.742 de 07 de dezembro 
de 1993, artigo 1º. Houve a necessidade de criar uma unidade voltada para proteção 
 5 
social básica dos indivíduos e famílias, procurando ampliar o acesso aos direitos de 
cidadania, resgatar a história do grupo familiar, fortalecer os vínculos familiares e 
comunitários, valores e promover serviços, programas, projetos e ações 
socioassistencias as famílias em situação de vulnerabilidade e risco social. Foi 
implantado no dia 13 de abril de 2010, o Centro de Referência da Assistência Social 
(CRAS/PAIF-II), com abrangência do território Centro-Norte do Município incluindo a 
zona rural. 
 
4. ENTREVISTA COM A ASSISTENTE SOCIAL 
 
Nome do Assistente Social entrevistado: Carlos Henrique da Silva Barros, 
CRESS 6021/22º Região. 
Dentre as atribuições privativas do Assistente Social as que mais se 
destacam são: 
 Planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de 
Serviço Social; 
 Realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres 
sobre a matéria de Serviço Social; 
 Treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social; 
 
 As competências mais presentes no decorrer do ambiente profissional são: 
 Elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que 
sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade 
civil. 
 Encaminhar providências e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à 
população. 
 Orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de 
identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa 
de seus direitos; 
 Planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise 
da realidade social e para subsidiar ações profissionais. 
 O Projeto ético-politico se compreende no cotidiano profissional baseando-se 
no compromisso com a liberdade, igualdade, na democratização da sociedade 
 6 
brasileira, na construção de uma nova ordem social, reconhecendo os usuários 
como protagonistas de suasrealidades, recusando de qualquer forma de 
conservadorismo profissional. 
 
4.1 PROJETO ÉTICO POLÍTICO DO SERVIÇO SOCIAL 
 É o projeto que foi edificado para redemocratizar a sociedade , onde recusa 
o conservadorismo existente na profissão no Serviço Social do país. 
 O Serviço Social é uma profissão de natureza social, política e de ações 
interventivas, que se aproveita da instrumentalidade técnica para analisar e intervir 
nas diversos desvios da questão social. Estando introduzido nas demais redes 
como: saúde, educação, previdência, justiça , habitação, assistência social, entre 
outros. Tendo o objetivo de gerenciar, planejar, executar ações, programas e 
projetos, induzir políticas, entre outros. 
 O assistente social planeja e executa intervenções por meio de políticas 
públicas e de programas sociais dirigidos ao bem comum coletivo e procura integrar 
o indivíduo na sociedade. Trabalha com situações de vulnerabilidade, risco social e 
exclusão social. Propondo ações interventivas para melhorar as condições de vida 
das pessoas, como: projetos, campanhas de saúde, alimentação, educação, lazer, 
etc. 
É uma profissão que possui um projeto que foi construído a partir da década 
de 1970 à 1980, que exprime o compromisso da categoria com a edificação de uma 
nova sociedade mais justa, societária, democrática e que garante os direitos sociais. 
E tem seus princípios expressos na Lei 8662 – 93, no código de Ética Profissional – 
1993 e nas Diretrizes Curriculares. Esse projeto inscreve o Serviço Social como uma 
profissão articulada a um projeto da sociedade. Para entender os critérios do projeto 
O projeto ético-político inscreve o Serviço Social como profissão 
necessariamente articulada a um projeto de sociedade, além de expressar uma 
direção ao exercício profissional que se quer visível na profissão. Para clarificar esta 
direção basta conhecer os princípios existentes no código de ética. A seguir estão 
alguns princípios: 
 Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das 
demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e 
plena expansão dos indivíduos sociais; 
 7 
 Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do 
autoritarismo; 
 Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure 
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos 
programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; 
 Empenho na eliminação de todas formas de preconceito, 
incentivando o respeito á diversidade, á participação de grupos 
socialmente discriminados e á discussão das diferença; 
 Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de 
construção de uma nova ordem societária, sem dominação 
exploração de classe, etnia e gênero; 
 Compromisso com a qualidade dos serviços prestados á população 
e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência 
profissional. 
 
4.2 A TRAJETÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL 
 
A emergência e institucionalização do Serviço Social como especialização 
do trabalho acontece entre os anos de 20 e 30, sob influência católica europeia. 
Com ênfase nas ideias de Mary Richmond e nos fundamentos do Serviço Social de 
Caso, a técnica está a serviço da doutrina social da Igreja. Entre os anos 40 e 50 o 
Serviço Social brasileiro recebe influência norte-americana, que é marcado pelo 
tecnicismo, está na fonte da psicanálise e da sociologia de base positivista e 
funcionalista-sistêmica. Sua ênfase está na ideia de ajustamento e de ajuda psico-
social. 
Neste período está o início das práticas de Organização e Desenvolvimento 
de Comunidade, além do desenvolvimento das peculiares abordagens individuais e 
grupais. Com supervalorização da técnica, que é considerada autônoma, e com 
base na defesa da neutralidade científica, a profissão se desenvolve através do 
“Serviço Social de Caso”, “Serviço Social de Grupo” e “Serviço Social de 
Comunidade”. 
 Entre os anos 60 e 70 acontece um movimento de renovação na profissão, 
que se expressa a reatualização do tradicionalismo profissional e o rompimento com 
 8 
o conservadorismo. O Serviço Social se torna laico e passa à incorporar em seu 
trabalho seguimentos de setores subalternos da sociedade. Como também 
estabelece interlocução com as Ciências Sociais e se aproxima dos movimentos “de 
esquerda”, sobretudo do sindicalismo combativo e classista. 
O Assistente Social atua nas áreas de pesquisa, planejamento 
administração, acompanhamento e avaliação de programas sociais, como também, 
executa atividades e desenvolvimento de ações de assessoria dos setores 
populares. 
 
4.3 O CÓDIGO DE ÉTICA DO ASSISTENTE SOCIAL 
 
 O Código de Ética do Assistente Social está se atualizando ao longo da 
trajetória do serviço social. No ano 1993, depois de um debate com o conjunto da 
categoria em todo o país, foi aprovada a 5º versão do Código de Ética Profissional, 
instituída pela Resolução 273/93 do CFESS. Onde representa a dimensão ética da 
profissão, é de natureza normativa e jurídica, efetua parâmetros para o exercício da 
profissão, descreve os direitos e deveres do assistentes social, vai em busca da 
legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. 
O Código de Ética afirma a renovação teórico-político do Serviço Social, 
buscando romper com a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico 
fundado na ética neotomista e no humanismo cristão. Afirma-se no Código de Ética 
Profissional, que foi aprovado em 1986 o conceito de compromisso com a classe 
trabalhadora. Ele traz consigo o rompimento com o corporativismo profissional, 
inaugurando a percepção do valor da denúncia, inclusive a denúncia formulada por 
usuários. 
No campo da formação profissional procura-se a ultrapassar o 
tradicionalismo teórico-metodológico e ético-político, com a revisão curricular de 
1982. Superando na formação, a metodologia das três partes e disseminando-se a 
ideia da união entre a técnica e o político. Há também a democratização das 
entidades da categoria, com a superação da lógica cartorial pelo Conjunto 
CFESS/Cress, que conquista realce no processo de consolidação do projeto ético-
político do Serviço Social. 
A profissão de assistente social surgiu no Brasil na década de 1930, sendo 
oficializado no Brasil o curso superior de Serviço Social pela Lei nº 1889 de 1953, 
 9 
em 27 de agosto de 1957, a Lei 3252, junto com o Decreto 994 de 15 de maio de 
1962, regulamentou a profissão. 
Em razão das mudanças sucedidas na sociedade e no âmago da categoria 
um novo ornamento jurídico fez-se necessário mostrar os avanços da profissão e o 
rompimento com o conservadorismo. Atualmente a profissão de assistente social é 
regulamentada pela Lei 8662 de 7 de junho de 1993, que regulariza o Conselho 
Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais, que está definido nos artigos 4º 
(Competências do Assistente Social) e no artigo 5º (Atribuições privativas do 
Assistente Social). 
 
4.4 TIPIFICAÇÃO NACIONAL DOS SERVIÇOS SOCIOASSISTÊNCIAIS 
 
Com a implantação da Constituição Federal (1988), a assistência social 
revigora-se como política de Seguridade Social, não contributiva com garantia de 
direito e cidadania a toda população. Com a promulgação da LOAS, houve 
discussões com intuito na formulação e implementação descentralizada do sistema 
da Política Nacional da Assistência Social, através do Sistema único de Assistência 
Social – SUAS. Posteriormente, houve um avanço com aprovação da Tipificação 
Nacional dos Serviços Socioassistenciais pelo Concelho Nacional de Assistência 
Social - CNAS, através da Resolução nº109, de 11 de novembro de 2009. Que 
proporcionouuma maior padronização e organização dos serviços ofertados pela 
proteção social básica e especial, como descrição dos serviços, objetivos, provisões, 
impactos, abrangência, regulamentações, articulação em rede, etc. 
Junto com aprovação da Tipificação, veio muitos avanços para o Sistema 
Único de Saúde – SUAS, onde definiu qual é o papel da assistência social, dos 
serviços diante as situações encontradas, reconhecendo os direitos dos cidadãos. 
Assim, proporcionando a inclusão dos indivíduos e famílias que estão em situação 
de vulnerabilidade e risco pessoal ou social, decorrente da miséria e pobreza, nos 
serviços de Proteção Social (Básica ou Especial), sendo que a Proteção Social 
Básica é ofertada no CRAS/PAIF e a Proteção Social Especial é ofertada no 
CREAS/PAIF. E Tendo como impacto e desafio, reduzir situações de violações de 
direitos do cidadão, proteger e indivíduos e famílias que estão em situação de risco 
pessoal e social e com seus direitos violados. 
A Proteção Social Especial de média complexidade: é um serviço de 
 10 
atendimento e acompanhamento às famílias e indivíduos que possui seus direitos 
ameaçados ou violados, no entanto, os vínculos familiares não foram rompidos. 
Onde precisa de uma atenção especializada e estrutura técnico-operacional, 
atendimento individual, acompanhamento monitorado e sistematizado como: 
orientação e apoio familiar, cuidados domiciliar, serviço de habilitação e reabilitação 
das pessoas com deficiência, medidas socioeducativa, plantão social, entre outros 
serviços. Seu atendimento consiste em respeitar a heterogeneidade, aos valores, 
identidades, cultura e crenças das pessoas. 
Proteção Social Especial de Alta Complexidade: é um serviço de atendimento 
e proteção integral, às famílias e indivíduos que estão com seus vínculos rompidos 
ou fragilizados, proporcionando serviços de moradia, alimentação, higienização e 
trabalho proteção para indivíduos e famílias que se encontram sem nenhuma 
referência, em condição de ameaça, que precisem ser retirados de seu núcleo 
familiar ou comunitário. Com atendimento e funcionamento em ambientes acolhedor, 
com características residenciais que oferece condições de acessibilidade, 
privacidade, segurança e habitação aos usuários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CONCLUSÃO 
 
Em razão das mudanças que acontece na sociedade e no âmago da 
categoria faz-se mostrar esses avanços da profissão de serviço social, como 
também o rompimento com o conservadorismo. No dia atuais a profissão está 
regulamentada pela Lei 8662 de 7 de junho de 1993 que regulariza plenamente o 
Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais. Que estão 
estabelecidos por Lei nos artigos 4º e 5º, do Código de Ética do Assistente Social. 
 O Projeto ético-politico percebe que no cotidiano profissional do assistente 
social é baseando no compromisso e atenção com a liberdade, igualdade, na 
democratização da sociedade, na edificação de uma nova ordem social, que 
reconhece os usuários dos serviços como protagonistas de suas próprias realidades, 
como também se recusa de toda e qualquer forma de conservadorismo profissional. 
Assim, propondo ofertar mais que serviços e benefícios, nas medidas interventivas, 
estará favorecendo a autonomia, emancipação e participação dos usuários na 
sociedade. Podendo compreender que esse projeto elegem valores, que 
reconhecem seus objetivos, normas, funções, direitos e deveres. 
Com a Constituição de 1988, (Carta Magna) foram superadas as práticas 
sociais como por exemplo, clientelismo, foram criadas novas ideias e formas de 
governo, com visão na garantia de direitos sociais individuais e coletivos, 
gratuitamente, com mais clareza e precisão. Rompendo a relação contributiva com a 
garantia de direitos dos cidadãos. Essa nova edificação de ações e direitos 
socioassistenciais se torna ainda recente na história do País. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Lei n. 8.662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente 
Social e dá outas providências. Disponível em: http://.cfess.org.br/arquivos/L8662.pdf 
Acesso em 31 de outubro de 2015. 
 
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL – CFESS. Direitos Sociais e 
competências profissionais. Brasília: CFESS,v. 1. 
 
CONSELHO REGIONAL DO SERVIÇO SOCIAL. (CRESS). Disponível em: < 
http://cressrj.org.br/site/> Acesso 30 de outubro de 2015. 
 
MINISTÉRIO DA PREVIDENCIA SOCIAL. Disponível em: 
<http://www.previdencia.gov.br/> Acesso em 30 de outubro de 2015. 
 
Profissional do Assistente Social. 1986. Disponível em: http://www.cfess. 
org.br/arquivos/CEP_ 1986.pdf. 30 de outubro de 2015 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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