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SISTEMA BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS - LATOSSOLOS - NEOSSOLOS - CHERNOSSOLOS Maurício Antônio de Oliveira Coelho D.Sc. Fitotecnia DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO SOLO ZOOTECNIA: IV PERÍODO AULA 9 – 26/10/2015 Cor do solo Cor do solo Solos arenosos ricos em quartzo cores claras Óxidos de Fe e Al amarelo ao vermelho M. O. Solos com cores escuras Relacionada com Horiz. A Cores vermelhas: Boa drenagem e aeração presença de hematita; Cores Claras: Presença de minerais claros (Caulinita, quartzo). Pode indicar perda de materiais corantes. Cores Acinzentadas: Indicam condições de saturação do solo com água (redução do ferro); Cor amarela: Indica condição de boa drenagem, mas com regime mais úmido. Presença de goethita. Condições para a LATOLIZAÇÃO * Clima quente e úmido (Fator Clima) * Relevo suave ondulado a plano (Fator Relevo) * Organismos aeróbicos (Fator Organismos) * Longo tempo de intemperização (Fator Tempo) * Intensa lixiviação de cátions e Si 2 - LATOSSOLOS 2 - LATOSSOLOS 2 - LATOSSOLOS 2 – LATOSSOLOS Uso Agrícola: - Pode ser utilizado intensivamente ? - Pode ser utilizado para pastagem ? - Pode ser utilizado em áreas irrigadas ? - Pode ser utilizado no cultivo de culturas anuais ? 2 – LATOSSOLOS Profundidade e Fertilidade: - Profundidade : - Tipo de vegetação Nativa: - Fertilidade : 2 - LATOSSOLOS 2 – LATOSSOLOS 2 – LATOSSOLOS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: - Perfil do solo: - Relevo: - profundidade: - Textura: - Cor: - Porosidade: - Drenagem: - Estrutura: 2 – LATOSSOLOS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS: - Teor de Ferro e Alumínio (Óxidos de Fe e Al): - CTC: - Necessidade de Adubação: - Necessidade de Correção do solo: 2 – LATOSSOLOS Quais as preocupações com o Manejo dos Latossolos: - Erosão: - Culturas anuais x Culturas perenes: - Correção: - fertilidade: TIPOS DE LATOSSOLOS -Latossolo Vermelho - Latossolo Vermelho – Amarelo - Latossolo Bruno - Latossolo Amarelo 2.1 – LATOSSOLO VERMELHO - Eutrófico, Distrófico, Alumínico, Acriférricos - Profundos, homogêneos, bem drenados; - Origem De rochas básicas (derivadas do basalto) - Vermelho-escuro a bruno-avermelhado - GO, SP, MG, PR, RS - Alto teor de óxidos de ferro (atraído pelo IMÃ). - Elevado potencial agrícola 2.1 – LATOSSOLOS VERMELHOS DISTRÓFICO 2.1 – LATOSSOLOS VERMELHOS DISTRÓFICO 2.2 – LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO - Profundos, homogêneos, bem drenados; - Baixa fertilidade natural (pode ocorrer eutrófico) - Cor Vermelho-amarelada - Ocorrência em todo território nacional (exceto NE e RS); - Textura argilosa utilizados em lavoura. - Textura arenosa utilizados com pastagem. 2 - LATOSSOLOS 2.2 – LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO 2.3 – LATOSSOLO BRUNO - Profundos; - Horizonte A escuro (+ 30 cm); - B em BRUNADO (AMARRONZADO); - Comuns no Sul do Brasil (Clima subtropical); - Fertilidade Baixa, teor de Al alto. - Muito utilizado na agricultura. 2.4 – LATOSSOLO AMARELO - Profundos; - Perfil homogênio; - Coloração amarelada; - Boa drenagem; - Baixo e médio amazonas (Clima subtropical); - Fertilidade Baixa. - Muito utilizado na agricultura. 3 - CAMBISSOSLOS - São solos pouco desenvolvidos; HORIZONTE B POUCO ESENVOLVIDO - Horizonte B do tipo incipiente ou câmbico (em formação). - B Incipiente Horizonte Mineral pouco desenvolvido. - Ocorre na Região Semi-Árida (processos ainda não destruíram as principais reservas minerais oriundas do material de origem) - Não apresentam variações de textura entre o horizonte A e B - A textura dos Cambissolos varia de média a argilosa 3 - CAMBISSOSLOS 3 - CAMBISSOSLOS 3 - CAMBISSOSLOS 4 - LUVISSOLOS - Ocorrência de forte pedregosidade na superfície, característica desses solos - Horizonte A de consistência dura a muito dura, quando secos; - Mudança textural abrupta (entre o horizonte A e o B); - Solos minerais pouco profundos ou rasos; - Não hidromórficos, com argila de atividade alta, Eutróficos; - Horizonte B pouco espesso, vermelho; 5 - NEOSSOSLOS - “Solos Novos” NÃO TEM O HORIZONTE B - Solos minerais ou orgânicos pouco espesso; - Modificações pouco expressivas do material de origem, limitadas por: • Características do próprio material; • Resistência ao intemperísmo; • Composição química; • Relevo. 5.1 – NEOSSOSLOS FLÚVICO - Originários de sedimentos recentes (fluvial); -Apresenta um horizonte A sobre C. 5.2 – NEOSSOSLOS REGOLÍTICO -São solos jovens, Pouco profundos (< 100 cm e > 50 cm); - Seqüência de horizontes A, C - São solos excessivamente a bem drenados, podendo apresentar horizontes endurecidos em alguma parte do C, denominados de fragipã e/ou duripã. 5.3 – NEOSSOSLOS QUARTZARÊNICO - Solos de textura arenosa, essencialmente Quartzosos (o que difere da classe dos Neossolos Regolíticos); -Muito profundos, com seqüência de horizontes A/C, excessivamente drenados, 5.4 – NEOSSOSLOS LITÓLICOS - Solos jovens, rasos (inferior a 50 cm de profundidade); - Apresenta seqüência A, R ou A, C (geralmente de pequena espessura) e R. - Em geral ocorre em rampas muito inclinadas, áreas de relevo montanhoso, existindo também nas regiões semi-áridas em relevos planos. - Estes solos encontram-se quase sempre associados a Afloramentos de rocha. 6 - PLANOSSOLOS - Solos com mudança textural abrupta. - Horizonte A arenoso ou textura média, sobre B de textura argilosa 7 - PLINTOSSOLOS - Horizonte plíntico dentro dos 40cm superficiais - Solos com séria restrição à percolação de água. - Horizonte Plíntico Horizonte Mineral, rico em PLINTITA (mistura de argila pobre em C-Org. + óxidos de Fe e Al + Quartzo). 8 - VERTISSOLOS - Solos cinza-escuros, pretos ou marrons; - Argilosos a muito argilosos, com elevado teor de argilas do tipo 2:1 (caracterizam por provocarem expansões e contrações, respectivamente quando úmidos e secos) - Grande quantidade de fendilhamentos, característica marcante desses solos. 9 – CHERNOSSOLOS -Horizonte A Chernozêmico Mineral escuro, V > 65% (principamente Ca++ e Mg++) - Horizonte A sujacente a B incipiente ou Textural com argila de atividade alta (CTC alta) - Horizonte A sujacente a C carbonático 10 - ESPODOSSOLO - B Espódico Horizonte Mineral, rico em mat. Orgãnica Subjacente a E eluvial ou Horizonte A ou Horizonte Hístico (Orgânico com + 80 g/kg de C-org no solo) fino. - Apresenta, normalmente, a sequência A, E, B espódico, C, bem diferenciados. 11 - GLEISSOLO - Horizonte Glei abaixo de A, E . - Solos permanentemente ou periodicamente saturados porágua. 12 - NITOSSOLO - Horizonte B Nítico Horizonte Mineral, textura argilosa ou muito argilosa ( >350 g/kg solo). - Textura argilosa a partir do Horizonte A. - Argila de atividade baixa - Solo bem estruturado e alta cerosidade. 3 – NITOSSOLOS VERMELHOS DISTRÓFICO 13 - ORGANOSSOLO - Solos orgânicos (> 80 g/kg de C-orgânico) - Cores preto, escuro, cinza ou bruno acúmulo de resíduos vegetais em graus distintos de decomposição. -Solos pouco evoluidos, com características devido ao acúmulo de matéria orgânica. - Ambientes mal drenados, ou ambientes úmidos de altitudes elevadas (saturado por água durante poucos dias durante período chuvoso). Ocorrem em áreas de várzeas, depressões. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos. Rio de Janeiro. Definições e notação de horizontes e camadas do solo. Rio de Janeiro, 1988. 54p. (EMBRAPA. SNLCS. Documentos, 3). JACOMINE, P.K.T.; CAVALCANTI, A.C.; BURGOS, N. et al. Levantamento exploratório-reconhecimento de solos do Estado de Pernambuco. Boletim Técnico, 26 - Convênio MA/DNPEA - SUDENE/DRN. 2v. Recife, 1973a. 713p. LEPSCH, I.F. Solos ± Formação e conservação. Ed. Prisma - Brasil. São Paulo, 1977. Vol. 31. 160p. ilust. MOLLE, F. & CADIER, E. Manual do Pequeno Açude. Recife, SUDENE-PGG-PRN-APR, 1992, 523p. ilust. OLIVEIRA, J. B. et al. Classes Gerais de Solos do Brasil: guia auxiliar para seu reconhecimento. 2a ed. Jaboticabal, FUNEP, 1992. 523 p. ilust. VIEIRA, L. S. Manual da Ciência do solo. Editora Agronômica Ceres. São Paulo, 1975. 464 p. ilust. .
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