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Aula_03_Tripanossomíase_GD

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Tripanossomíase ou Doença de Chagas
30/11/2012
Causada por protozoários flagelados
Produz lesões no coração e no aparelho digestivo humano
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Trypanosoma
Espécie: Trypanosoma cruzi
Doença americana
Não ocorre só em macrófagos, mas em células e fibras musculares e nervosas
Formas tripomastígotas ( no barbeiro)
-Sanguícolas
→largas: menos infectantes, mais raras, mais resistente aos anticorpos, presente na fase tardia
→delgadas: parasitemia precoce, mais sensível aos anticorpos e macrofagotrópicos (SFM)
Formas metacíclicas: no reto do vetor
Formas epimastígotas
-Esferomastígotas: reto e intestino
-Epimastígotas: intestino
Transmissão
-Pelo vetor
-Transfusão sanguínea
-Transmissão congênita
-Acidentes de laboratório
-Acidentes de caça
-Infecção oral
Habitat
-No hospedeiro vertebrado: células do SFM, nervosas e musculares (amastigotas) e sangue (tripomastígotas)
-No hospedeiro invertebrado: estômago, intestino médio e posterior e reto (tripomastígotas metacílicas)
Ciclo biológico
→Hospedeiro Invertebrado
-ingestão de formas tripomastígotas no hematofagismo
-No estômago se transformam em formas arredondadas e epimastígotas
-Divisão binária simples no intestino médio
-No reto ocorre a diferenciação em tripomastígotas
-Eliminação nas fezes e urina
→Hospedeiro Vertebrado
-tripomastígotas metacíclicas penetram no local da picada e interagem com células do SFM da pele ou mucosa
-tranformação em amastigotas que se multiplicam por divisão binária simples
-transformação em tripomastígotas que são liberadas para o interstício
-caem na corrente circulatória
-sangue, tecido e órgãos
Sintomatologia
-Depende de idade, nutrição, sexo, estado imunológico e físico
Fatores ligados ao parasito: virulência, carga parasitária
Patogenia de fase aguda
→Fase aguda assintomática
→Fase aguda sintomática
1: parasitismo importante
2: importância na primeira infância: meningoencefalite, miocardite difusa aguda (óbito)
3: lesões iniciais em 50% dos casos aparece uma lesão chamada chagoma de inoculação e sinal da ‘Romaña’
→Fase intermediária ou latente
-longo período sem sintomas (10-30 anos)
-a doença progrido (denervação do SNA)
-Casos de morte súbita
→Fase crônica
—Forma Cardíaca
-inflamação, destruição da massa muscular, e substituição por fibrose
-compromentimento dos batimentos
-compromentimento do sistema regulador
-insuficiência cardíaca
-cardiomegalia, cardiorritmia, hipotensão, dispneia
—Forma digestiva
-processo inflamatório, espessamento da parede muscular, hipertrofia das fibras, fibrose difusa
-comprometimento do sistema regulador das contrações, parassimpático e simpático
-alterações no reflexo peristáltico, glândulas secretoras
-megalias
Sintomatologia
-megacólon
-megaesôfago
Diagnóstico da fase aguda
-clínico (sinais), laboratorial (parasitemia alta, sorologia, pesquisa do parasito)
Diagnóstico da fase crônica
-anamnese
-pesquisa do parasito
-sorologia: ELISA, RIFI, RHA, RFC
-PCR
-Raio x simples e com contraste, ECG, ecografia, teste ergométrico
Tratamento
-Benzinidazol e Nifertimax
Epidemiologia
-Sul dos EUA até a Argentina
-AL, MG, GO, BA, SP, PR, PE, RS
-EUA e Amazônia sem a doença
GÊNERO Triatoma (antenas entre o clípeo e os olhos)
-Triatoma infestans
-Triatoma braziliensis
-Triatoma sórdida
-Triatoma rubrofasciata
GÊNERO Panstrogylus (antenas perto dos olhos)
- Panstrogylus megistus
GÊNERO Rhodinius (antenas perto da ponta)
-Rhodinius prolixus
Reservatórios
-Edentados, marsupiais, roedores, caninos e primatas
Controle
-Detetização: piretróides, BHC
-inquéritos
-controle entomológico
-melhoria da habitação
-educação sanitária
-controle em bancos de sangue

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