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CONCEPÇÕES DE SAÚDE PROCESSO SAÚDE e DOENÇA DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE
SAÚDE COLETIVA
Profª Drª. Conceição Quirino
FACULDADE DE EXCELÊNCIA - UNEX JEQUIÉ/BA DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA
O que é saúde?
1
Ausência de doença
2
Modelo biomédico
3
Novo conceito ao termo saúde
Saúde não seria mais que isso?
Reconhecimento	do	direito	à	saúde	e	da	obrigação	do	Estado	na promoção e proteção da saúde, diz que:
“saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”
Saúde deveria expressar o direito a uma vida plena, sem privações.
Conceito da OMS, divulgado na carta de princípios de 7 de abril de 1948 (desde então o Dia Mundial da Saúde)
Não há como mensurar bem-estar de um indivíduo ou, ainda, poderia ser encarado como uma “perfeição” de vida, o que não caracterizaria a vida de nenhum indivíduo;
A saúde não poderia ser pensada como carência de erros e sim como a capacidade de enfrentá-los.
(Moreira et al., 2018)
Determinantes Sociais em Saúde
A saúde é
silenciosa.
Na maioria das vezes, somente a notamos quando adoecemos.
Alguns fatores estão em excesso para uns e em falta para outros, o que determina, na maioria das vezes, o processo saúde-doença, que ocorre de maneira desigual entre os indivíduos, suas comunidades e a população.
Alguns fatores nos permitem viver melhor: alimento, água, moradia, trabalho, relacionamentos, clima, saneamento básico, avanços tecnológicos.
Determinantes Sociais em Saúde
Criação no Brasil da Comissão Nacional sobre os Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS), em 2006.
“Os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e seus fatores de risco na população”.
Determinantes Sociais em Saúde
(Dahlgren; Whitehead, 1991)
Como podemos avaliar a saúde de uma população?
Registro sistemático de dados Mortalidade; Sobrevivência;
Morbidade; Incapacidade; Condições de vida; Fatores ambientais; Acesso a serviços; Qualidade da atenção.
Indicadores
de saúde
Identificar pessoas com maiores necessidades, estratificar o risco epidemiológico e identificar áreas críticas.
Indicadores de saúde
São classificados em seis subconjuntos temáticos
Demográficos: abrangem dados gerais sobre a população, como números da população total, razão de sexos, taxa de fecundidade, mortalidade por idade, natalidade, esperança de vida ao nascer, entre outros.
Socioeconômicos: demonstram as características básicas de desenvolvimento social da população, tais como escolaridade, analfabetismo, produto interno bruto (PIB) per capita, taxa de desemprego, etc.
Mortalidade: permitem a tabulação de dados de mortalidade específicos. Alguns exemplos são: taxa de mortalidade infantil, mortalidade materna, taxa de mortalidade específica por neoplasias ou acidentes de trabalho, entre outros.
Indicadores de saúde
São classificados em seis subconjuntos temáticos
Morbidade e fatores de risco: identificam as taxas de incidência e prevalência de diversos estados de saúde, como excesso de peso, tabagismo, assim como de determinadas doenças, como hanseníase, diabetes, etc.
Recursos: permitem visualizar os recursos disponíveis em saúde, tanto materiais como humanos. Para exemplos temos o número de profissionais da saúde e de leitos hospitalares por habitante, gastos públicos com determinantes sociais, número de concluintes da graduação na área da saúde, etc.
Cobertura: são utilizados para identificar a situação de cobertura, tanto de determinantes sociais de saúde como também de serviços de saúde. Por exemplo, cobertura vacinal, de coleta de lixo e esgotamento sanitário, número de consultas médicas, número de exames diagnósticos realizados, cobertura de planos de saúde, etc.
CONCEITO DE
DOENÇA
O modelo biomédico, aplicado à saúde pública, reconheceu que:
As doenças infecciosas eram difíceis senão impossíveis de curar e, uma vez instaladas no adulto, o seu tratamento e a sua cura eram dispendiosos;
Os indivíduos contraíam doenças infecciosas em contato com o meio ambiente físico e social que continha o agente patogênico;
As doenças infecciosas não se contraíam a não ser que o organismo hospedeiro fornecesse um meio favorável ao desenvolvimento do agente infeccioso.
HISTÓRIA NATURAL
DA DOENÇA
Segundo Leavell & Clark (1976)
É um conjunto de processos interativos que compreendem:
As inter-relações do agente, do susceptível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico;
No meio ambiente ou em qualquer outro lugar;
Passando pela resposta do homem ao estímulo até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte".
HISTÓRIA NATURAL
DA DOENÇA
Linha do tempo: momentos históricos
Momento Mágico-Religioso: manutenção da coesão social e início da prática médica - incas, hebreus, egípcios.
Medicina	hipocrática:	medicina	grega:	Hipócrates	"Teoria	dos miasmas" (ar de regiões insalubres - maus ares).
Idade	Média:	relação	entre	doença	e	pecado;	purificação	da	alma; corpo físico menos importante;
HISTÓRIA NATURAL
DA DOENÇA
Linha do tempo: momentos históricos
Renascimento (séc. XIV - XVI): persistência do misticismo; revalorização do saber técnico (agricultura, mineração, metalurgia e navegação);
Medicina	social:	considera	aspectos	econômicos,	sociais	e	culturais envolvidos na saúde/doença da população;
(Séc.	XVII);
de	vetores,
Era	bacteriológica:	surgimento		do	microscópio microrganismos/patógenos	(Séc.	XIX);		participação hospedeiros na transmissão de doença (Séc. XX);
HISTÓRIA NATURAL
DA DOENÇA
Linha do tempo: momentos históricos
Unicausalidade e multicausalidade: modelo unicausal: a ação é de um único agente; modelo multicausal: doença resultante do desequilíbrio no sistema "Tríade Epidemiológica” (ambiente-agente-hospedeiro).
Produção social: a "causalidade" é substituída pela "determinação"; hierarquia das condições ligadas à estrutura social - "modos e estilos de vida" - cultura, sociedade e espaço.
(Google imagens, 2025)
Referências
SILVA, M. J. S.; SCHRAIBER, L. B.; MOTA, A.	O conceito de saúde na Saúde Coletiva: contribuições a partir da crítica social e histórica da produção científica. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 29, n. 1, p. e290102, 2019.
MOREIRA, T. C.; ARCARI, J. M.; COUTINHO, A. O. R.; DIMER, J. F.;	STEFFENS, D. Saúde
coletiva [recurso eletrônico]; [revisão técnica: Lucimar Filot da Silva Brum]. Porto Alegre : SAGAH, 2018.
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