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1 Aula - 21

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Prática Integrativa I 
Prof. Rebeca Morais 
rebecademorais@gmail.com 
Aula 1 
A visão do senso comum acerca do trabalho do 
psicólogo 
A Psicologia como profissão 
A escolha vocacional da profissão de psicólogo 
 A visão do senso comum 
acerca do trabalho do 
psicólogo 
 
 O que as pessoas dizem 
quando vocês falam que 
são estudantes de 
psicologia??? 
 
Visão do Senso Comum 
Fonte: 
Facebook 
Visão do Senso Comum 
“Psicólogo como profissional promotor de saúde mental e proporcionador 
de auxílio psicológico” (FILHO, OLIVEIRA e LIMA, 2006) 
 
 Área: Psicologia Clínica X Outras áreas de atuação (Escolar, organizacional, 
trânsito, esporte, etc.) 
 Perfil profissional: Profissional liberal, clínica particular 
 Identificação com a figura do médico  ”Médico da mente”, “Doutor” 
(Saúde Mental) 
 Função: Ajudar, aconselhar, orientar pessoas 
 Psicólogo X Amigo/Bruxo/Adivinho  Psicologia trabalha com 
conhecimentos científicos 
 Psicólogo X Psiquiatra  A Psiquiatria se constitui como um saber da 
doença mental, enquanto que a Psicologia é um saber sobre o 
funcionamento mental como um todo 
 A Psicologia como 
profissão 
 
A Psicologia como 
profissão 
Breve Histórico no Brasil (CFP, 2012) 
 
 
1500-1808 Saberes Psicológicos na Colônia - Colonização do Brasil  Jesuítas  
Saberes Psicológicos ligados a 
cultura europeia e ao pensamento 
católico 
- Séc.XVIII  Iluminismo  Medicina 
cuidava dos “males da alma” 
1808-1889 Dos saberes aos conhecimentos -Séc.XIX  Família real portuguesa no 
Brasil  Saberes Psicológicos 
produzidos pela Medicina e Educação 
1890-1930 Desenvolvimento da Psicologia 
no Brasil 
- Medicina / Educação  Produzir um 
conhecimento capaz de contribuir para 
a nova nação  Laboratórios de 
Psicologia nas Escolas Normais / 
Hospícios 
A Psicologia como 
profissão 
Breve Histórico no Brasil (CFP,2012) 
 
 
1930-1962 Consolidação da Psicologia 
* 1962: Lei 4.119  
Regulamentação da profissão 
- Campo de atuação: educação, 
trabalho e clínica (aplicação de 
testes, avaliação infantil, seleção, 
orientação e organização do 
trabalho) 
- Introdução da disciplina em cursos 
universitários 
1962-1980 Regulamentação em tempos de 
ditadura 
- Restrição da atuação profissional 
- Clínica, prática tecnicista e docência 
- Apesar da ditadura, novas formas de 
atuação aconteceram  Crítica à 
importação de teorias psicológicas e 
inadequação à realidade brasileira 
1981-... Consolidação Psicologia Brasileira 
Psicologia como 
profissão 
“A finalidade do trabalho de um psicólogo é interferir, a partir dos conhecimentos da 
Psicologia, em aspectos da dimensão subjetiva da realidade para potencializar os 
sujeitos na direção de maior autonomia e autoria de suas histórias de vida” (BOCK, 
2008) 
 
 Psicólogos habilitados para o exercício profissional: Graduação em 
Psicologia com registro no CRP (Ceará  CRP 11 www.crp11.org.br) 
 Títulos de Especialista do CFP x Exercício da Profissão (Graduação) 
 Psicoterapia x Várias práticas profissionais 
 Objetivo do trabalho: Reflexão sobre o planejamento e a 
construção de políticas públicas com intuito de dar visibilidade à 
dimensão subjetiva que acompanha estes processos / Intervenção 
no sofrimento  Promoção da saúde 
 
A escolha vocacional 
da profissão de 
psicólogo 
 
Escolha Vocacional 
 Motivos da Escolha: Desejo de ajudar, busca de crescimento pessoal, 
fascínio pelo conhecimento psicológico, busca de competência 
interpessoal 
 Influência da Família: Negação x Influência indireta 
 Gratificação almejada com a profissão: Sentimento de ajuda ao paciente, 
gratificação financeira foi pouco citada 
 Preferência por área de atuação: Clínica  “ O que a atuação clínica 
oferece aos psicólogos, e que tanto os atrai, parece ser a possibilidade de 
penetrar no outro, conhecê-lo, estabelecer com ele um certo tipo de 
relação” (MAGRALHÃES, STRALIOTTO,KELLER,GOMES, 2001) 
 Percepção do mercado de trabalho: Saturado e difícil 
 Vocação para conselheiro: Dons especiais para ouvir, observar, 
compreender e aconselhar o ser humano 
 
 
Escolha Vocacional 
“Um(a) jovem com idade entre 17 e 22 anos, com ambições 
econômicas modestas ou moderadas, que percebe-se com o desejo 
de compreender profundamente o ser humano a fim de poder ajudá-
lo, enquanto psicólogo clínico, a vencer problemas sentimentais e 
existenciais através de habilidades de escuta, paciência, calma, 
observação, compreensão e interesse pelo outro. Ele(a) julga possuir 
estas habilidades, almeja aperfeiçoa-las na universidade, e espera 
constatar seu poder de cura” através da observação clínica, da 
gratidão e do reconhecimento de seus pacientes. Este(a) jovem não 
percebe-se como influenciado pelo contexto familiar e julga ter feito 
uma opção autônoma. E por fim, não possui planos concretos para 
seu futuro profissional embora pense o mercado de trabalho como 
esgotado””. (MAGALHAES, STRALIOTTO, KELLER, 2001) 
 
 
E qual o perfil dos 
profissionais de 
Psicologia hoje? 
 
Perfil Profissional 
Pesquisa do CFP realizada para a revista “Psicologia: ciência e 
profissão” 
 
 LOCAL – Brasil 
 PERÍODO DE CAMPO - De 04 a 25 de março de 2004 
 UNIVERSO - A pesquisa foi realizada com psicólogos. 
 NÚMERO DE ENTREVISTAS - Foram realizadas 2000 entrevistas. 
 COLETA DE DADOS - Entrevistas telefônica com utilização de questionário 
elaborado de acordo com os objetivos da pesquisa. 
 SEXO - Masculino e Feminino. 
 GRUPO DE IDADE - Até 25 anos; 26 a 35 anos; 36 a 45 anos; 46 a 55 anos; 
56 anos e mais. 
Perfil Profissional 
Fonte: CFP, 
2004 
Perfil Profissional 
Fonte: 
CFP, 
2004 
Perfil Profissional 
Fonte: 
CFP, 
2004 
Perfil Profissional 
Fonte: 
CFP, 
2004 
Perfil Profissional 
Fonte: 
CFP, 
2004 
REFERÊNCIAS 
BOCK, A. A Psicologia como profissão. In: Psicologias: 
uma introdução ao estudo de psicologia. 13 ed. São 
Paulo: Saraiva, 2008. 
CFP. Psicologia:50 anos de profissão no Brasil, 2012. 
MAGALHÃES, M., STRALIOTTO, M.,KELLER,M. GOMES,W. 
Eu quero ajudar as pessoas: a escolha vocacional da 
psicologia. Psicologia, ciência e profissão, Brasília, 2001. 
SOUZA FILHO, M., OLIVEIRA, J., LIMA, F. Como as pessoas 
percebem o psicólogo: um estudo exploratório. Paidéia, 
2006.

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