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Aula 7 - Memória

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Memória
Modelos, Estruturas e Processos
Prof. Wladimir Jatobá de Menezes
Msc. Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações - UnB
jatoba.menezes@gmail.com 
Memória: Conceito 
Refere-se aos variados processos e estruturas envolvidos no armazenamento e recuperação de experiências passadas
É o meio pelo qual uma pessoa recorre às suas experiências passadas a fim de usar essas informações no presente.
Habilidade de adquirir, reter e usar informações e conhecimentos.
Memória 
Nas palavras de Iván Isquierdo, professor do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRGS, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo: 
“Tudo no cérebro funciona através da memória. Caminhamos, falamos e nos comunicamos, porque nos lembramos de fazê-lo. O cérebro manda secretar um ou outro neurotransmissor ou hormônio quando estamos tristes ou alegres, ou quando sentimos medo ou prazer, porque se recorda em fazê-lo”. 
Um Pouco de História Sobre o Processo Mnésico (Memória).
Modelos de Memória
Antiguidade: Platão (428-348 a.C.).  
O interesse pelo estudo da memória é bem antigo, remonta da antiguidade clássica. Nesta época, se utilizava uma metáfora espacial para se explicar o funcionamento da memória. 
Platão, por exemplo, fazia uma analogia entre a memória e um aviário, onde os pássaros seriam memórias específicas. 
Acessar a memória era como segurar um destes pássaros.
Antiguidade: Platão (428-348 a.C).  
A metáfora espacial diz respeito a uma visão do funcionamento da memória como um sistema monolítico, no qual as memórias de um indivíduo são armazenadas em um espaço tridimensional e organizadas como um sistema de classificação específico (como em uma biblioteca).
Modelos de Memória
Aristóteles (Cerca de 350 BC).  
A memória não consiste somente em conservar os traços do passado e tomá-los novamente por objetos. 
 Em seu livro Da memória e da Reminiscência examina mais geralmente o papel das imagens no exercício do pensamento. Ele descreve o processo de reminiscência ou rememoração, e trata assim da organização voluntária das representações mentais como de seus encaminhamentos involuntários e patológicos.
A memória é um tipo especial de imaginação acompanhado de um julgamento do passado.
Recuperação voluntária X lembrança involuntária. 
Modelos de Memória Modelos
S. Agostinho (354-430) 
Sto. Agostinho não deixa de considerar a memória no âmbito do conhecimento sensível. 
	"Tudo o que a memória retém das moções da alma que foram produzidas no encontro com as paixões do corpo (as sensações, diríamos hoje), chama-se em grego phantasiai (...)". Mas "uma coisa é pensar no meu pai, que vi muitas vezes, e outra é pensar num antepassado que nunca vi. (...) O primeiro pensar acha-se na memória, o segundo numa certa moção da alma nascida daquilo que a memória contém".
Para ele todo funcionamento psíquico depende da memória.
Modelos de Memória Modelos
Os primeiros estudos experimentais sobre a memória remontam à segunda metade do século 19, quando o alemão Hermann Ebbinghaus divulgou entre a comunidade científica um texto – Über das Gedachtnis (Sobre a Memória) (1885) – relatando experimentos sobre a memória e o esquecimento que realizara sobre si mesmo. 
Nessa obra, um verdadeiro marco da psicologia, ele mostrou a existência de uma curva do aprendizado e de uma curva do esquecimento. 
Em 1885, Ebbinghaus apresentou ao mundo a sua teoria sobre a Curva do Esquecimento (Forgetting Curve), que demonstrava graficamente a quantidade de informações que nosso cérebro é capaz de reter ao longo de um dado período de tempo. 
Modelos de Memória Armazenamento 
Considerado como o primeiro pesquisador da psicologia a desenvolver testes de inteligência. 
Foi pioneiro no uso de técnicas experimentais em pesquisas sobre a aprendizagem;
Foi também o primeiro a estudar a relação entre capacidade e tempo de memorização e a facilidade de recuperação das informações retidas.
Modelos de Memória Armazenamento 
Ebbinghaus recorreu a um método – definido como da “poupança”– que consistia em decorar diversas séries de listas que continham silabas destituídas de sentido (ARB, DRE, MIR, NOT e assim por diante); 
O procedimento era repetido, mais de 100 vezes, com uma lista diferente depois de 20 minutos, 1 hora, 9 horas, 1 dia e mais dias. 
Modelos de Memória Armazenamento 
O experimento demonstrou que entre a primeira e a nona hora havia uma queda rápida do que fora aprendido, à medida que o tempo passava após o fim da prova o processo de esquecimento se tornava mais lento: isto é, exatamente no polo oposto daquilo que se dava com o processo de aprendizado.
Modelos de Memória Armazenamento 
Principais achados com a pesquisa:
50% das sílabas são esquecidas em 40 minutos.
Dificuldade aumenta com a lista maiores que 7 sílabas.
Lembra-se melhor com repetições distribuídas.
Modelos de Memória Armazenamento 
O britânico Frederic C. Bartlett, ao contrário de Ebbinghaus, trabalhou com material significativo: formas, fotografias, figuras que sugeriam objetos etc. 
Sua hipótese básica afirma que a pessoa só retém esquemas muito gerais daquilo que experimentou anteriormente. O processo de evocação seria, assim, melhor definido como processo de reconstrução.
Modelos de Memória Armazenamento 
Em 1965, Nancy Waugh e Donald Norman propuseram um modelo distinguindo duas estruturas de memórias:
Memória primária: nela são mantidas as informações temporárias comumente em uso.
Memória secundária: nela são mantidas permanentemente as informações ou, no mínimo, por um longo período de tempo. 
Modelos de Memória Armazenamento 
Em 1968, Richard Atkinson e Richard Shiffin apresentaram um metáfora alternativa que conceituava a memória em termos de três armazenamentos de memória: armazenamento sensorial, armazenamento de curto prazo e armazenamento de longo prazo.
Eles distinguiam as estruturas que denominavam armazenamentos , das informações armazenadas nas estruturas, às quais denominavam memória .
Atualmente os psicólogos cognitivos descrevem usualmente os três armazenamentos como memória sensorial (MS), memória de curto prazo(MCP) e memória de longo prazo (MLP).
Modelos de Memória Armazenamento 
Modelos de Memória Modelo Tradicional
Memória Sensorial (MS): Capaz de estocar quantidades relativamente limitadas de informação por períodos de tempo muito breves. Repositório inicial das muitas informações que, posteriormente ingressam na memória de curto prazo e na memória de longo prazo.
Memória de Curto Prazo (MCP): Capaz de armazenar informações por períodos de tempo um pouco mais longos, mas também de capacidade relativamente limitada.
Memória de Longo Prazo (MLP): Capaz de estocar informações durante períodos de tempo muito longos, talvez até indefinidamente.
Memória 
de Longo Prazo
(MLP) 
Memória 
Sensorial
(MS)
Memória 
de Curto Prazo
(MCP)
Modelos de Memória Modelo Tradicional
Memória Sensorial
Geralmente demora cerca de 0,5 segundos para armazenar a informação.
Todos os órgãos sensoriais a registram.
Não é necessária nenhuma atenção para inserir os dados.
O material é codificado de forma paralela à experiência sensorial.
Recuperam-se os dados, atentando-se neles antes que se apaguem; o material é automaticamente transferido para a memória de curto prazo.
Memória de Curto Prazo
Memória de Trabalho
Memória de Trabalho é a área onde se colocam e são utilizados os conteúdos mnésicos necessários em dados momentos.
Esta é uma forma de memória caracterizada por ser um espaço ativo de trabalho onde a informação está acessível para o uso temporário.
A memória de trabalho mantém apenas a fração ativada mais recentemente de MLP e transfere esses elementos ativados para dentro e para fora da MCP.
Memória Imediata é uma forma de memória com fraca capacidade de armazenamento e de reduzida durabilidade, apenas consegue fixar 7 chunks, tem a capacidade de manter a informação captada num espaço de tempo de cerca de 20 a30 segundos. 
Memória Imediata
George A. Miller forneceu duas idéias teóricas que são fundamentais para a psicologia cognitiva e para a estrutura de processamento de informação. O primeiro conceito é o "chunking" e a capacidade da memória de curto prazo. Miller (1956) apresentou a idéia de que a memória de curto prazo poderia ter somente 5-9 chunks (pedaços) de informação (sete mais ou menos dois), onde um chunk é qualquer unidade significativa. Um chunk pode se referir a dígitos, palavras, posições de xadrez, ou rosto de pessoas. O conceito de chunking e a capacidade limitada da memória de curto prazo se tornaram um elemento básico em todas as teorias de memória posteriores.
Obs.: Quando se apresentam uma lista de elementos a algumas pessoas (palavras, desenhos, ações...) para que sejam memorizados, ao fim de um breve lapso de tempo recordam com maior facilidade aqueles itens que se apresentaram ao princípio (primazia) e no final (recência) da lista, mas não aqueles intermédios.
Memória Imediata
Memória de Longo Prazo
Tipo de memória relativamente duradouro na qual a informação é armazenada para ser utilizada posteriormente.
A M.L.P. tem a capacidade de armazenar grandes quantidades de informação durante longos períodos de tempo.
A informação é armazenada sobretudo mediante uma codificação semântica, que assenta no significado da informação.
Trata-se de um sistema composto por redes de associações entre conceitos.
Fergus Craik & Robert Lockhart (1972): abordagem funcionalista e não estruturalista.
“Memória é aquilo que resulta da profundidade do processamento da informação e não um conjunto de estruturas (armazenamento).
Sugere que a memória de longo prazo (principalmente) não é somente uma unidade de armazenamento, mas é um sistema complexo de processamento.
Modelos de Memória Modelo de Níveis de Processamento
Processamento Superficial: envolve o ensaio de manutenção (repetição que nos ajuda a manter algo na memória); leva à retenção de duração curta.
Processamento estrutural/físico: (aparência), que codifica só as propriedades físicas dos estímulos.
Processamento fonético: a forma como codificamos os sons verbais.
Modelos de Memória Modelo de Níveis de Processamento
Processamento Profundo: envolve o ensaio de elaboração, que utiliza análise do significado da informação; leva à retenção de melhor qualidade.
Processamento Semântico: que ocorre quando codificamos o significado de uma palavra ou relacionamos com palavras de significado similar.
Modelos de Memória Modelo de Níveis de Processamento
Modelos de Memória
Semântica de Episódica
Em 1972, Tulving propôs a distinção entre memória semântica e episódica, demarcando assim uma clara separação entre tipos diferentes de informação a ser lembrada. 
Modelos de Memória
Semântica de Episódica
A memória semântica refere-se ao conhecimento geral que possuímos sobre o mundo que nos rodeia, incluindo o significado das palavras e dos conceitos (ex. saber que maçã e abacate são ambos frutos). 
A memória episódica refere-se à recordação de experiências pessoais, enriquecidas por detalhes contextuais (ex. saber que hoje no almoço comi fruta). 
Relação entre Aprendizagem e Memória
A memória esta inerente aos processos de aprendizagem
Só a memória nos possibilita reter o que aprendemos, para responder adequadamente à situação presente e proporcionar a possibilidade de projetar o futuro.
A memória é a condição que torna possíveis os processos de aprendizagem.
Processos de Memória 
As três operações
Codificação refere-se ao modo como uma pessoa transforma a entrada de uma informação física e sensorial em uma espécie de representação que pode ser colocada na memória.
Armazenamento refere-se à maneira como a pessoa mantém a informação codificada na memória.
Recuperação refere-se ao modo como a pessoa obtém acesso à informação armazenada na memória.
Processos de Memória Codificação
É a primeira fase do processamento de formação de novas memórias.
Toda a aquisição de informação implica a codificação dos dados informativos, isto é, a sua transformação de modo a poder ser armazenada na memória.
Nova informação é introduzida, umas vezes automaticamente e outras mediante repetição ou elaboração na memória.
Processos de Memória Armazenamento
É o processo mediante o qual mantemos na memória a informação que foi adquirida.
A melhor forma de reter informação consiste em analisar o significado da nova informação relacionando-a com informação já existente na memória (repetição elaborada).
Somente a informação registrada de forma elaborada são transferidas para os armazéns da memória.
Processos de Memória Recuperação ou Reatualização
A Reatualização implica na recuperação dos conteúdos mnésicos de acordo com o modo como foram adquiridos e armazenados.
Ao reatualizar, reconstruímos os dados mnésicos.
Reatualizar a informação depende do modo como a mesma está organizada na Memória de Longo Prazo e do recurso a indícios que permitiam iniciar a procura do que desejamos recuperar.
Ex.: os alunos quando fazem testes eles recorrem a recuperação de informações.
Processo Amnésico: Esquecimento e Perda da Memória.
Esquecimento ou Perda da Memória
Pode estar associada a determinadas doenças neurológicas, a distúrbios psicológicos, a problemas metabólicos e também a certas intoxicações.
A mais frequente é conhecida a "esclerose" ou demência.
A demência mais comum é a doença de Alzheimer que se caracteriza por acentuada perda de memória acompanhada de graves manifestações psicológicas como por exemplo a alienação.
Estados psicológicos alterados como o estresse, a ansiedade e a depressão podem também alterar a memória.
Esquecimento ou Perda da Memória
A falta de vitamina B1 (tiamina) e o alcoolismo levam a perda da memória para fatos recentes; problemas de marcha e de confusão mental.
Doenças da tireóide, como o hipotireoidismo, se acompanham de comprometimento da memória.
O uso de medicação tranquilizante por tempo prolongado provoca a diminuição da memória e favorece também a depressão; pode se confundir com a demência.
Esquecimento ou Perda da Memória
A vida sedentária com excesso de preocupações e insatisfações, bem como uma dieta deficiente, favorece a perda de memória.
Contrariamente ao esquecimento comum ocorrido normalmente no dia-a-dia de nossas vidas, existem algumas doenças e injúrias no cérebro que causam séria perda de memória e também interferem com a capacidade de aprender. A esta inabilidade dá-se o nome de Amnésia.
Esquecimento e Memória
O esquecimento pode ocorrer devido a:
Interferências entre os conteúdos aprendidos;
A falhas na recuperação dos conteúdos mnésicos;
Esquecimento motivado (esquecimento de recordações desagradáveis;
Esquecimento e Memória Interferência 
O esquecimento não significa que a recordação de algo desapareceu, mas sim que outro conteúdo mnésico semelhante ao que tentamos recuperar provocou uma confusão entre elementos informativos tornando-se assim uma barreira à recuperação da informação pretendida. 
Ocorre quando certos conteúdos mnésicos perturbam e impedem a recuperação da informação que procuramos.
As falhas de recuperação devem-se essencialmente ao modo deficiente como a informação é codificada.
A informação armazenada na memória permanece intacta e disponível estando, contudo, perdida (temporariamente, em muitos casos) na pista adequada que a tornaria acessível.
Os defensores desta hipótese defendem que, não estando o material memorizado perdido, não se trata de o relembrar, mas sim de o reconhecer.
Esquecimento e Memória Falhas de Recuperação
Recalcamento é o “pilar” de sustentação sobre a qual repousa todo o edifício da psicanálise.
É um mecanismo de defesa do Ego.
Através dele os conteúdos do inconsciente são impedidos de acender a consciência.
Esquecimento e Memória Esquecimento Motivado
Existem duas formas de Esquecimento Motivado.
Esquecimento e Memória Esquecimento Motivado
ConcussãoAlcoolismo crônico
Drogas e Medicamentos 
Tumor cerebral 
Encefalite
Fatores que Podem Causar Perda Total ou Parcial da Memória
A Concussão ou traumatismo do cérebro pode causar perda da memória manifestada de diferentes formas: 
Amnésia Retrógada
Amnésia Anterógrada
Amnésia Transitória Global
Fatores que Podem Causar Perda Total ou Parcial da Memória: Concussão
Os eventos ocorridos antes do trauma (no momento ou meses e anos antes) não serão lembrados, mas a pessoa se lembra de coisas após o trauma.
Fatores que Podem Causar Perda Total ou Parcial da Memória: Amnésia Retrógrada
Os eventos ocorridos após o trauma não serão lembrados. Em casos mais severos, a pessoa pode ser incapaz de aprender qualquer coisa nova, como é o caso de um paciente que todas as vezes que encontrava o seu médico o cumprimentava como se fosse a primeira vez que o visse.
Fatores que Podem Causar Perda Total ou Parcial da Memória: Amnésia Anterógrada
É uma forma de amnésia que dura um curto período de tempo e envolve a amnésia anterógrada acompanhada pela retrógrada. Este tipo de amnésia é causado por isquemia cerebral (redução temporária do suprimento sanguíneo). A literatura mostra que este tipo de amnésia tem como causas: Stress, Acidente de carro, Jogo de futebol, Drogas, Banho frio e Sexo.
Fatores que Podem Causar Perda Total ou Parcial da Memória: Amnésia Transitória Global
É um dos mais sérios candidatos a afetar a memória. 
Afeta especialmente a memória de curta duração, o que prejudica a habilidade de reter novas informações. 
Mesmo a ingestão de baixas quantidades de bebida alcoólica durante toda a semana interfere com a habilidade de lembrar.
Fatores que Podem Causar Perda Total ou Parcial da Memória: Alcoolismo
Algumas drogas podem causar perda da memória: tranquilizantes, relaxantes musculares, pílulas para dormir, e drogas anti-ansiedade, particularmente os benzodiazepínicos que incluem o diazepam (valium) e lorazepam. 
Algumas drogas cardíacas, tais como o propanolol, que é usada para controlar a pressão alta (hipertensão) pode causar problemas de memória e depressão.
Fatores que Podem Causar Perda Total ou Parcial da Memória: Drogas e Medicamentos
Fumo - fumo quebra a quantidade de oxigênio que chega ao cérebro e este fato muitas vezes afeta a memória. Estudos mostraram que fumantes de um ou mais pacotes de cigarros por dia tiveram dificuldades em lembrar de faces e nomes de pessoas em teste de memória visual e verbal, quando comparados com indivíduos não fumantes (Turkington, 1996).
Fatores que Podem Causar Perda Total ou Parcial da Memória: Fumo e Cafeína
Fatores que Podem Causar Perda Total ou Parcial da Memória: Fumo e Cafeína
Cafeína - tem um efeito muito positivo para manter a atenção e acabar com o sono, mas a excitação provocada por estas bebidas pode interferir com a função da memória.
Prof. Wladimir Jatobá de Menezes
Msc. Psicologia Social do Trabalho e das Organizações - UnB
jatoba.menezes@gmail.com

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