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TRABALHO GRUPO - AS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO LOCAL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
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AS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO LOCAL 
Uberlândia
2014
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AS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO LOCAL
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina: As estratégias de enfrentamento da questão social no território local: aspectos históricos e contemporâneos da realidade municipal. , FHTM do Serviço Social, Semestre: Flex 2 e 3.
Prof. Clarice da Luz Kernkamp; Marilucia Ricieri; Paulo Sérgio Aragão; Sérgio Goes.
Uberlândia
2014
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BNH – Banco Nacional de Habitação
CEF – Caixa Econômica Federal
COHAB – Companhia Habitacional
EMEI – Escolas Municipais de Educação Infantil
FNHIS – Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social
FMHIS – Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
INOCOOPH – Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais
IPTU – Impostos Prediais Urbanos 
ONG – Organização Não Governamental
PAC – Programa de Aceleração do Crescimento 
PLHIS – Plano Local de Habitação de Interesse Social
SNHIS – Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social
UFU – Universidade Federal de Uberlândia
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 5
2 AS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO LOCAL ................................................................................................ 7
3 ASPECTOS HISTÓRICOS E ATUAIS DA REALIDADE MUNICIPAL ................ 10 
4 POLÍTICA HABITACIONAL ................................................................................ 13 
5 HABITAÇÃO ......................................................................................................... 14
4.1 POPULAÇÃO TOTAL E SEU PERFIL ............................................................... 15
4.1.1 Órgãos Responsáveis Pela Habitação ........................................................... 16
4.1.3 Política de educação ....................................................................................... 17
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 19 
7 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 21
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1 INTRODUÇÃO
Sabemos que o déficit habitacional em todo o país é um fato alarmante e que atravessa décadas. Entram e saem governos e os problemas não são sanados. Se muitas famílias sofrem com a falta de habitação muitas mais sofrem com a falta de infra-estrutura básica. Devemos levar em conta que déficit habitacional não diz respeito apenas à falta de moradia para todos os cidadãos. Segundo Maricato e Refinetti (2008) o que se tem notado com relação à moradia no âmbito social é a população de classe mais baixa que se instala em áreas de risco do ponto de vista ambiental pela necessidade maior de morar. Muitas vezes essas famílias são desapropriadas em nome do meio ambiente e a questão social, da pobreza em que vivem e a exclusão sócio-territorial em que se encontram, são deixadas de lado. 
A questão habitacional engloba o espaço integrado onde as pessoas vivem considerando-se todas as condições da dignidade humana. Neste aspecto, somam-se equipamentos de educação, saúde, transporte coletivo, acesso a esses e outros serviços, com atividades culturais e ligadas ao meio ambiente. Enfim, a construção da cidadania implica em que sejam modificadas as condições estruturais da sociedade com distribuição de renda, redução das desigualdades sociais e meio ambiente saudável, condições indispensáveis para a vida digna do seres humanos. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2002, apud INOUYE, 2003), todos os anos são construídas nas cidades por volta de um milhão de habitações. Pouco mais da metade dessas construções abriga famílias com renda de até cinco salários mínimos. 
Veremos que a falta de planejamento de ações para intervir nessas áreas por parte do poder público. O solo urbano é uma questão que vem à tona quando se estuda a construção de conjuntos habitacionais de interesse social. Segundo Rolnik, Cymbalista e Nakano (2009), as condições do solo urbano e a quantidade disponível do mesmo são de suma importância na política de maneira geral e principalmente no que tange à construção de conjuntos habitacionais visto que é através desse levantamento que os governos podem planejar ações focadas no público alvo. Os setores da especulação imobiliária e os proprietários dos lotes e glebas situados nesses intervalos conseguem a valorização no preço da terra para outros e novos empreendimentos. Toda essa situação resulta em um desenvolvimento urbano que ocorre muitas vezes de forma irregular, implicando em grandes impactos ambientais, sociais e econômicos para a cidade de um modo geral. As famílias, sempre ansiosas pela conquista da casa própria, muitas vezes não se atentam para os perigos que algumas áreas oferecem. Mas ao contrário delas, o poder público jamais podem ser complacentes com as construções irregulares. 
Uma pesquisa junto a documentos arquivados na Prefeitura Municipal de Uberlândia com grande apoio material e técnico das secretarias municipais de Planejamento Urbano e Habitação, e nos trabalhos de campo foram observadas diversas fases da construção das unidades, como as famílias estão instaladas, se a infra-estrutura e os equipamentos sociais estão sendo implantados de maneira correta, se as casas apresentaram defeitos e danos com o passar dos meses bem como analisar a pós-ocupação (se houve invasões de imóveis, locação ou venda indevidas dos mesmos). O empreendimento é voltado para famílias com renda limitada a três salários mínimos, mães ou pessoas que sejam responsáveis pela subsistência de algum menor de idade, idosos, portadores de alguma deficiência ou doença e famílias em vulnerabilidade social. Assim, esse estudo pretende conhecer um conjunto habitacional de interesse social, com suas dificuldades, limitações e também os benefícios trazidos à vida das famílias residentes.
2 AS ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO DA QUESTÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO LOCAL
A Estratégia de Ação para a formação do PLHIS, consiste na 3ª etapa do Plano, sendo resultado da conclusão da 1ª e 2ª etapas, que se dividem em Proposta Metodológica e Diagnóstico Estratégico Participativo, respectivamente, e faz parte da elaboração do Plano de Ação, que orientará a tomada de decisão governamental e norteará o desenvolvimento de projetos habitacionais, a alocação de recursos, assim como a aplicação, definição ou revisão dos marcos regulatórios e legais. Os trabalhos do Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS) de Uberlândia desenvolvem-se tendo como suporte o manual de orientações operacionais no âmbito da ação de apoio à elaboração dos Planos Locais, a Política Nacional de Habitação, Plano Nacional de Habitação, bem como a Política Habitacional do município. 
O PLHIS é um dos instrumentos de implementação do Sistema, promovendo o planejamento das ações no setor habitacional de forma a garantir a integração dos três níveis de governo (União, Estados e municípios) e promover o acesso à moradia digna. O município de Uberlândia, por meio da Lei Complementar Nº 245, de 30 de novembro de 2000 que dispõe sobre o Parcelamento e Zoneamento do Uso e Ocupação
do Solo do Município de Uberlândia, apresenta em seu Art. 5° a definição de habitação de interesse social, especificando que estas compreendem as edificações construídas através dos setores especiais de habitação social.
A proposta metodológica do Plano de Habitação de Interesse Social do Município de Uberlândia foi realizada sob as orientações constantes destes documentos, assim como, pelos pontos tratados no termo de referência firmando entre a Prefeitura e o Ministério das Cidades e a CEF. Nesta estão contidas as orientações que vão nortear os procedimentos para realização das etapas posteriores, assim como, estabelecer as atividades a serem executadas para o desenvolvimento do PLHIS. A metodologia e o cronograma de execução também estão relacionados nas etapas posteriores demonstrando a forma e o tempo de elaboração do PLHIS do Município de Uberlândia. A extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH), em 1986, resultou em uma desarticulação dos entes federativos (União, Estados e Municípios) na condução da política habitacional brasileira levando a perda da capacidade decisória e a redução significativa dos recursos para investimento habitacional.
Devido à necessidade de parcerias para captação de recursos para a implementação de moradias de interesse social, o município já realiza, junto ao governo federal, ao governo estadual e aos possíveis parceiros, como associações e órgãos internacionais, através da participação efetiva nos programas, convênios e liberações do Ministério das Cidades, visando assim o fomento e Gestão da Produção de Habitação de Interesse Social. O Governo Municipal deverá participar diretamente na produção de moradias, bem como incentivar e apoiar a produção de moradias para a população de menor renda, em articulação com programas desenvolvidos por outras esferas do setor público, setor privado e associações comunitárias. 
A Caixa Econômica Federal mantém um programa de financiamento de moradias no qual o agente indutor é a Prefeitura do Município. Nesta parceria o poder executivo disponibiliza a infra-estrutura, terreno e cadastro das famílias, e o banco participa com o financiamento. Sendo assim, cabe à prefeitura disponibilizar a área e os recursos necessários à execução da infra-estrutura. O Governo do Estado possui uma fonte de recursos destinados à COHAB, órgão do Estado que investe na construção de moradias para a população de baixa renda, sendo identificados na etapa do diagnóstico estratégico, alguns programas desta companhia que podem configurar-se como fonte de Habitação de Interesse Social para o Município de Uberlândia. Além disto, o governo estadual tem um grande papel na efetivação dos PLHIS realizado pelo município de Uberlândia, como potencial fonte de recursos. 
O Estado de Minas Gerais é integrante do Sistema Nacional de Habitação, e tem constituído o Fundo Estadual da Habitação e respectivo Conselho, aprovado na Conferência Estadual da Habitação. Para ter acesso a este, o município precisa se qualificar e atender aos requisitos exigidos pelo FNHIS. O Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, como identificado na etapa do diagnóstico estratégico, desenvolve ações de investimento público no setor da construção civil, no intuito de proporcionar qualidade de vida à população dos municípios. Desta forma, compreende-se que a participação articulada entre os governos Federal, Municipal e Estadual, a Caixa Econômica Federal, as associações de moradores e a iniciativa privada, é imprescindível para a solução do déficit identificado no diagnóstico do Plano Local de Habitação de Interesse Social da cidade de Uberlândia, e também para a implantação de todas as ações necessárias à execução deste Plano. Cabe ressaltar ainda que a cidade de Uberlândia tem constituído o Conselho Gestor do FMHIS, dotação orçamentária própria, estrutura institucional e ações desencadeadas em prol deste objetivo.
As famílias selecionadas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida em Uberlândia terão a oportunidade de participar de novos projetos sociais ligados à Secretaria Municipal de Habitação. A Prefeitura planeja adotar o sistema de microcrédito para os beneficiários. A ideia é que o programa vá além da questão habitacional e atenda também às necessidades de qualificação e ofereça oportunidade de ampliar a renda de quem receber o benefício. O secretário municipal de Habitação, Delfino Rodrigues, participou de oficinas sobre o Minha Casa, Minha Vida em Brasília, durante o Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas, realizado em Brasília. Experiências de outras cidades chamaram a atenção do secretário. Entre elas a parceria do poder público com a iniciativa privada na construção de novos empreendimentos e entrega de casas mobiliadas. A inovação será avaliada e, caso seja viável, pode ser aplicada no programa oferecido hoje pela Prefeitura de Uberlândia.
Outra proposta que pode ser aplicada em Uberlândia é a publicação da lista de pessoas inscritas no cadastro habitacional do município, o que vai proporcionar mais transparência nos processos de seleção. “Tornar pública a lista será uma prioridade”, afirmou Delfino Rodrigues que buscou orientações sobre a nova fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, com a secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães. Quanto à nomenclatura Minha Casa, Minha Vida, a mesma deverá ser uniforme em todos os programas habitacionais com recursos federais ou vinculados à União. A determinação foi dada a partir de uma portaria criada recentemente pelo Ministério das Cidades. Assim que um novo termo de adesão for assinado, será enviado um projeto de lei à Câmara Municipal para realizar as adequações no município.
3 ASPECTOS HISTÓRICOS E ATUAIS DA REALIDADE MUNICIPAL
Uberlândia sempre foi destaque entre as mais de 30 cidades na década de 40, tendo um importante papel e concentrando os avanços demográficos e econômicos da dinâmica regional. A localização geográfica foi um dos principais fatores de inserção do Triângulo Mineiro na economia nacional, uma vez que a região era localizada a meio caminho das rotas mercantis, tanto no sentido Norte Sul, como Leste Oeste, contribuindo para tornar a região um entreposto comercial na distribuição de produtos agropecuários do Centro Oeste e Norte do Brasil. A cidade formou-se em 1835 quando parte das terras da região foram adquiridas por um fazendeiro, já em 1852 foi criado o povoado oficialmente e levado à categoria de vila e possuía uma população de mais de três mil habitantes. Uberlândia se torna então um importante centro atacadista da região expandindo e conquistando um lugar de destaque no cenário estadual e nacional. 
A intervenção estatal na habitação popular brasileira criou a Fundação da Casa Popular em 1946 com o objetivo de nos inteirarmos dos componentes fundamentais destas políticas em âmbito geral, e em particular do seu desempenho na produção. Por meio da Fundação, foram criadas 130 casas em Uberlândia, na década de 50, objetivando a viabilização de uma política habitacional, para produzir e comercializar casas aos trabalhadores de rendas mais baixas. A Fundação não conseguiu dar segmento a tais propósitos pela extensão de seus objetivos e precariedade de recursos técnicos, financeiros e administrativos. 
O primeiro conjunto habitacional construído pela Fundação em Uberlândia foi entregue aos seus moradores em 1954, possuindo 50 casas: 20 de dois quartos, 20 de três quartos e 10 de quatro quartos. O terreno foi doado por um empresário e ficava localizado no bairro Patrimônio. Passando por vários problemas de qualidade das casas, e transtornos de localização e protestos dos moradores a Fundação Casa Popular não solucionou a questão da moradia para as classes trabalhadoras, além de ampliar e modificar os subúrbios da cidade. A apropriação do espaço urbano, centrada na propriedade privada e no lucro, impediu às classes trabalhadoras o acesso à moradia, fazendo com que as favelas crescessem em Uberlândia. 
A criação do Banco Nacional de Habitação - BNH - em 1964 e o estabelecimento
da Cidade Industrial permitiram a implantação de um novo tipo de habitação popular na cidade de Uberlândia, em 1968, foi criado um núcleo habitacional de 300 casas para operários com infra-estrutura benemérita. Área do conjunto de 200 mil m² e distante sete quilômetros do centro da cidade foi doado à Companhia Habitacional - COHAB - pela Comissão de Implantação da Cidade Industrial. A Prefeitura, de acordo com a política do Banco Nacional de Habitação, proporcionou para que isso acontecesse. As Cooperativas Habitacionais de Minas Gerais e de Uberlândia, ligadas ao INOCOOPH - Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais, estas fizeram grandes aplicações no campo da produção de habitações para aqueles que apresentassem renda mensal entre meio e um salário mínimo regional, com financiamento de 15 anos. Para adquirir a casa, o interessado depositava mensalmente parcelas até completar 10% da verba pretendida. 
 Na década de 70 a cidade de Uberlândia ingressou numa fase de crescimento econômico acelerado, que traduziu-se em uma intensa divisão técnica e social do espaço, que nada mais é que a cristalização da divisão social e técnica do trabalho. A expansão da população urbana nos últimos 15 anos; de 111.466 habitantes em 1970, ela passou para 365.000 em 1985, segundo estimativa da Revista Uberlândia no ano de 1998. A partir da década de 70 a divisão técnica, do espaço urbano local, está a cada dia mais especializada tanto a nível da indústria, quanto do setor de comércio e serviços. Uberlândia se enquadra no Tipo D - Espaços urbanos aglomerados e centros regionais do Centro-Sul. São “municípios situados em regiões com alto estoque de riqueza, com importância como centros polarizadores em sua microrregião. São cidades com população inferior ao Tipo B, se aproximando do patamar inferior, de 100 mil habitantes. Os demais indicadores são bastante semelhantes aos municípios de Tipo B, como altos padrões de desigualdade, e alto déficit habitacional absoluto”. 
A partir dos anos 80, vários movimentos populares organizados lutaram por descentralizar as ações administrativas, em busca de um novo modelo de gestão que incluísse os saberes e as necessidades do povo, considerando-os prioritários e de interesse social. Os movimentos sociais, como estratégia que consolida e dá profundidade à democracia, é condição indispensável para elaboração, deliberação e controle social das políticas públicas, assim como para a transformação social. A importância do controle social e da ativa participação das classes menos favorecidas nas definições das políticas públicas concretizou-se nas conferências nacionais de saúde e de outros setores, como a Assistência Social e Habitação. 
Os novos dados do IBGE mostram também que, após nove anos, a cidade voltou a ter crescimento superior a 4%. O último aumento considerável ocorreu de 2003 para 2004, quando houve elevação de 5%. Na sequência, entre 2004 e 2012, os indicadores de acréscimo populacional oscilaram de 1,2% a 2,6%. Ainda assim, mesmo com dois períodos atípicos de aumento, a taxa média de expansão manteve-se em patamares semelhantes. Se a previsão para Uberlândia se confirmar, segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano, José Calderani Filho, já está sendo feito o planejamento para comportar 1 milhão de habitantes. De acordo com Calderani, os projetos de captação de água do Capim Branco, a construção de novos corredores de ônibus e a determinação de novos vetores de expansão para as zonas oeste e leste, com a criação do bairro Granja Marileusa, são exemplos disso.Quanto ao espaço para comportar esta quantidade de pessoas tanto horizontalmente quanto verticalmente, Calderani afirma que há espaço suficiente no perímetro urbano. “Estimamos que o vazio urbano hoje esteja em torno de 25% e 30%”, afirmou. Em um cenário hipotético, poderá haver a expansão da área urbana sobre área rural, seja com desapropriações ou acordos com proprietários de terras.
Embora tenha a projeção de crescimento contínuo da população em Uberlândia, a capacidade de expansão da cidade vem sendo abrandada com o passar dos anos, afirma o economista com ênfase em desenvolvimento regional e urbano da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Eduardo Nunes Guimarães. Segundo o especialista, a cidade do Triângulo Mineiro, em tese, já se consolidou com a economia diversificada e questões que impulsionavam a expansão, como migração rural e regional e índice de natalidade, não têm mais influência significativa. Outro ponto citado por Guimarães é o potencial de desenvolvimento que, atualmente, não consegue manter as pessoas no município. “As áreas do Brasil que deverão crescer exponencialmente estão em fronteiras, como no Centro-Oeste e na Amazônia. É o movimento em busca de oportunidades, principalmente, onde há exploração de petróleo”, disse o economista, lembrando que o acréscimo ou decréscimo populacional do município não significa a perda do dinamismo da cidade.
4 POLÍTICA HABITACIONAL
A consolidação da política habitacional (1964-1986) e a criação do BNH permitem a produção habitacional tendo como fonte de recurso (ou fonte de financiamento) o FGTS e a Poupança. A partir disso há o surgimento de conjuntos habitacionais (que surgem nas periferias), mas que não atende à demanda da época, surgindo o crescimento da habitação informal. Nos anos entre 1986 e 2000 o modelo econômico da ditadura entra em crise e os movimentos sociais e a luta por direitos urbanos e moradia cresce juntamente com a redemocratização e a Constituinte de 1988. A desestruturação da política nacional de habitação traz baixos investimentos da União em habitação e saneamento e os Estados e Municípios criam programas alternativos com recursos não onerosos (orçamentários). 
Nos anos 90 o neoliberalismo e a privatização de serviços públicos fazem à estrutura institucional ficar frágil, desarticulada e instável. Com isso se tem um maior rigor para conceder financiamento excluindo, como conseqüência, a população de baixa renda. A falta de financiamento ao setor público afeta o saneamento e a urbanização de assentamentos precários agravando ainda mais o crescimento das necessidades habitacionais e a desigualdade e violência urbana. Com a inclusão do direito a habitação na Constituição em 2000 e com a aprovação do Estatuto da Cidade em 2001 a questão da habitação no país passa a ser tratada com mais seriedade pelos governos. 
O Estatuto da Cidade regulamenta inúmeros instrumentos para fazer valer a função social da propriedade, garantir o direito à moradia, regularizar as ocupações de terra e obriga a formulação de Plano Diretores Participativos. De acordo com a Fundação João Pinheiro os assentamentos precários podem ser identificados de acordo com sua tipologia: Cortiços: Habitação coletiva, favelas: aglomerado de domicílios auto-construídos. A questão habitacional no estado de Minas Gerais não é muito diferente da situação atual do país. Ainda há uma angústia pela amortização do déficit habitacional que assola grande parte dos mineiros tendo em vista que muitos ainda anseiam pela aquisição da casa própria.
5 HABITAÇÃO
A Companhia de Habitação do Estado de Minas Gerais – COHAB/MG foi criada em 1965, como sociedade de economia mista e instituída pela Lei no. 3.403 com o intuito de urbanizar assentamentos irregulares, vilas e favelas bem como amenizar o déficit habitacional no estado através da construção de novas unidades habitacionais. Devido as grandes mudanças econômicas e sociais que o país viveu na década de 60, com o grande êxodo rural e a migração da população para os grandes centros, criou-se a necessidade de um órgão que sistematizasse as ações de cunho habitacional visto que todo esse processo gerou uma demanda por moradia e melhores condições de vida nas cidades. Apesar de serem grandes dados, a Companhia ainda não sanou todo o déficit habitacional em Minas, processo esse muito delicado, pois a demanda não para de crescer. 
O município de Uberlândia segue a lógica do país e do estado e
também tenta planejar e executar políticas para minimizar o déficit habitacional. Desde a fundação do município até os dias atuais, sempre houve a necessidade de morar. Com o passar do tempo, o aumento populacional e as necessidades cada vez maiores das famílias, esse percentual que anseia por habitação também cresceu. Hoje a Prefeitura Municipal conta em seu banco de dados com pouco mais de 30 mil inscrições para projetos habitacionais. Esse dado, porém, não pode ser levado em conta sem um questionamento. Nem todas as inscrições têm a mesma urgência de atendimento, uma vez que qualquer pessoa acima de 18 anos e eleitora do município pode se inscrever, muitas são jovens, solteiras, sem dependentes e sem condição financeira relativamente estável e de muitos casais com filhos, idosos ou pais e mães chefes de família pagar aluguel ou morarem em casa cedida, e no caso também de famílias sem-teto terem a real necessidade de habitação. Dentre essa estatística também se deve levar em consideração que alguns proponentes têm renda superior a três salários mínimos, o que em um primeiro momento não configuram como parte da população mais necessitada. 
A prefeitura trabalha com inscrições para programas habitacionais há muitos anos. Em cada momento, a gestão municipal da época cria um programa diferente, com prazos e critérios definidos e tenta atender a demanda local. É clara a disputa política partidária nos diferentes governos municipais que não oferecem continuidade para os projetos iniciados anteriormente. Portanto seria necessário o desenvolvimento de uma Política Municipal de Habitação para que as diversas administrações que se sucedem executem o que for possível em cada mandato.
Alguns anos atrás, existiam programas em que a unidade habitacional era apenas um embrião e dessa maneira os mutuários tinham que ir adaptando a casa aos poucos, de fato “terminando” a construção mesmo. A infra-estrutura do local é também outra questão que melhorou visto que muitos conjuntos habitacionais já foram entregues sem que o bairro fosse devidamente planejado para receber essa comunidade, sem pavimentação das vias, saneamento básico e outros. Hoje nenhum conjunto pode ser entregue sem que toda a infra-estrutura seja feita. Atualmente não há projetos que ofertem terrenos nem materiais de construção, porém os conjuntos já são mais bem estruturados que em tempos passados. O atual programa habitacional do município de Uberlândia “Tchau Aluguel”, foi lançado pelo Prefeito Odelmo Leão em 2005, ano de sua posse do primeiro mandato.
O prefeito reuniu-se em Brasília com o então Ministro das Cidades, Márcio Fontes, para decidir os recursos que seriam destinados ao setor de habitação do município e que trariam muitos benefícios para as famílias que ansiavam pela casa própria. O programa se estrutura basicamente em três áreas a serem investidas: projeto Kit Casa, Minha Casa e More Bem. O Kit Casa atende famílias com renda limitada a três salários mínimos, com o kit de material de construção. O segundo projeto consiste na construção de unidades habitacionais para atender famílias com a mesma faixa salarial enquanto o último projeto visa atender famílias com situação um pouco melhor, que ganham entre três e seis salários mínimos. O número de unidades habitacionais construídas e em construção em Uberlândia, nos diversos empreendimentos, tem previsão de atender no total 3.414 famílias, nos oito anos de gestão.
4.1 POPULAÇÃO TOTAL E SEU PERFIL
A população de Uberlândia cresceu muito nos últimos anos, muito acima do percentual de muitas cidades da região. A população estimada em 2013 é de 	646.673. Entre 2000 e 2010, a população de Uberlândia teve uma taxa média de crescimento anual de 1,88%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 3,52%. Em Uberlândia, a esperança de vida ao nascer aumentou 7,6 anos nas últimas duas décadas, passando de 70,5 anos em 1991 para 73,1 anos em 2000, e para 78,1 anos em 2010. Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 75,3 anos e, para o país, de 73,9 anos. Uberlândia ocupa a 71ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 70 (1,26%) municípios estão em situação melhor e 5.495 (98,74%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 853 outros municípios de Minas Gerais, Uberlândia ocupa a 3ª posição, sendo que (0,23%) municípios estão em situação melhor e 851 (99,77%) municípios estão em situação pior ou igual. A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Uberlândia reduziu 46%, passando de 20,0 por mil nascidos vivos em 2000 para 10,7 por mil nascidos vivos em 2010. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 15,1 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.
No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 15,84% e no de período 1991 e 2000, 64,83%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 13,32% entre 2000 e 2010 e 50,94% entre 1991 e 2000. A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação. Em 2010, 64,56% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 45,55% o ensino médio. Em Minas Gerais, 51,43% e 35,04% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade. 
A renda per capita média de Uberlândia cresceu 70,03% nas últimas duas décadas, passando de R$588,98 em 1991 para R$768,83 em 2000 e R$1.001,45 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 30,54% no primeiro período e 30,26% no segundo. A estimativa considerada totaliza um número de 253.738 pessoas com renda de até 3 salários mínimos o que representa 40% do total da população. Isso sem considerarmos aquelas que não tem ou não informaram rendimentos. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 2,50% em 1991 para 1,71% em 2000 e para 0,70% em 2010.
4.1.1 Órgãos Responsáveis Pela Habitação
O Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social – FMHIS foi criado pela Lei Municipal nº 9.571 do ano e 2007. Essa mesma lei criou um conselho gestor, que é o órgão competente para estabelecer diretrizes e fixar critérios para alocação de recursos do FMHIS (artigo 9º da Lei nº 9.571). Atualmente, este Conselho Gestor é formado pelos membros descritos abaixo, conforme Decreto nº 13.970, de 14 de março de 2013: 
Delfino Eurípedes Marques Rodrigues - Secretário Municipal de Habitação Presidente; Vicente de Paulo Carvalho Espíndola - representante da Secretaria Municipal de Obras; Jane Aparecida Teixeira Carrijo - representante da Procuradoria Geral do Município; Isac Cruz - representante do Poder Legislativo; Marcos Batista Gomes (Marquinho do Mega Box) - representante do Poder legislativo; Sebastião Carlos Mendes - representante do Rotary Club Uberlândia Norte; Omar Felipe Lelis - representante da Associação de Engenheiros; Oswaldo Setti de Almeida Filho - representante da ONG Ação Moradia.
4.1.3 Política de educação
Ao melhorar sua infraestrutura e aumentar o número de escolas, a rede municipal de Uberlândia modernizou sua educação infantil. Nos últimos 20 anos, Uberlândia, uma das maiores cidades de Minas Gerais, viu sua população quase dobrar. De 367 mil pessoas em 1991, hoje o município conta com cerca de 612 mil habitantes. Foram formados novos bairros e a demanda por vagas na educação pública cresceu vertiginosamente, sobrecarregando o sistema e deixando muitas crianças fora da sala de aula, especialmente na educação infantil, que tradicionalmente possui menos vagas que o ensino fundamental e médio. A solução encontrada pela rede municipal a partir de 2006 foi ampliar o atendimento às crianças de zero a 5 anos com 18 escolas novas e 22 reestruturadas. 
Uberlândia se tornou uma das cidades com maior número de unidades
de educação infantil do país: 114 entre Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis), unidades conveniadas e escolas de ensino fundamental que também oferecem educação infantil. Como comparação, 41,1% das escolas públicas de Uberlândia são de educação infantil, enquanto em Minas Gerais essa parcela é de apenas 12,7% e, no Brasil, cai ainda para 9,1%, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A distribuição dessas unidades foi feita a partir do estudo da distribuição das vagas e demanda. Todas as sete localizadas na zona rural são unidas ao ensino fundamental e apenas seis Emeis estão em bairros próximos ao centro da cidade. As outras 101 foram posicionadas em bairros periféricos, onde a maior parte dos migrantes se instalam e de onde vem a maior demanda por vagas. Dessa forma, houve um grande aumento do atendimento nas creches, passando de 1.832 crianças em 2004 para 5.921 em 2011. O total de vagas para crianças de zero a cinco anos, que era de 5.841 em 2004, foi para 13.990 em 2011 apenas na rede municipal. Na rede conveniada há mais 3.215 vagas, somando 17.205 crianças atendidas. Contamos com 1 Conservatório Estadual de Música e 68 escolas estaduais.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através desta pesquisa, estudamos a questão habitacional de interesse social, ou seja, uma ação dos governos da União; Estado e Município para dar condição de moradia a grande parte da população que mais sofre com o crescimento desordenado das cidades e a exclusão sócio-territorial. As condições da construção das casas, dos equipamentos sociais, da seleção dos mutuários e por todas as etapas que passa um programa habitacional, apresenta também muitas falhas. As famílias que se beneficiaram, muitas vezes não terão condições de arrumar defeitos e mesmo que seja um conjunto popular, as pessoas precisam ser tratadas com respeito e dignidade, pois como elas gostam de dizer, isso não é um favor que o governo faz, não é de graça que elas irão adquirir essa casa. No caso de alguns conjuntos habitacionais, elas pagarão durante vinte anos por aquele bem imóvel. 
Outro ponto que deve ser rigorosamente feito, é a seleção rigorosa, para que não sejam selecionadas famílias que não tenham a real necessidade naquele momento. É claro que se deve questionar que uma família que ganha o valor máximo de R$ 1.530,00 por mês não difere tanto de uma que ganha R$ 1.600,00. Mas os projetos habitacionais vêm de programas estabelecidos pelos municípios, estados, Distrito Federal e União e tem uma série de critérios e documentações que são exigidas, dessa forma tem que seguir o que é estabelecido. Se fosse o caso de não ter banco de dados com inscrições suficientes que atendam a renda ou perfil determinados, poderia ser aberta uma exceção, mas não é essa realidade que a Prefeitura vive. Somado a isso, deve ser ressaltada a existência de famílias que usam de má fé para sensibilizar quem detém o poder de escolha e decisão, mas também existem muitas outras que vivem em situação complicada e que talvez não possam ser beneficiadas por pendências de documentação. Isso é uma questão delicada que deve ser muito bem pensada e levar em consideração sempre o bom senso. 
A pós-ocupação é um procedimento ótimo que não pode faltar, porém o trabalho ainda é muito insipiente, que está melhorando com o passar dos tempos e as experiências adquiridas pela Prefeitura com os empreendimentos construídos e os casos específicos já vividos. A reintegração de posse deve ser feita em caso de irregularidades, pois são muitos os casos de venda, locação, casas abandonadas e os proponentes que têm inscrição para habitação se revoltam com a situação, muitas vezes submersas em impunidade. Há famílias que estão esperando há mais de dez anos por uma casa e nunca foram beneficiadas, dessa maneira têm todo o direito de se indignarem com o processo, muitas vezes falho. Essa espera tão longa também é uma questão delicada. Isso se dá, em partes, ao fato de cada gestão ter seus interesses e conflitos e dessa maneira o prefeito que assume o poder pode ou não considerar um banco de dados criado em outra época. 
A questão é que a população muitas vezes não é informada que a sua inscrição simplesmente perdeu a validade. Outra situação que, também, causa muita revolta. Mas, por outro lado, deve-se levar em consideração que o município de Uberlândia tem se empenhado na construção de habitações populares. No Programa Minha Casa, Minha Vida, Uberlândia tem projetos já em andamento para mais de três mil casas no bairro Shopping Park e outros empreendimentos. É claro que o déficit habitacional não será zerado. A todo o momento são novas inscrições feitas, novas necessidades surgidas e os governos não tem condição de sanar toda essa demanda, pelo menos num curto espaço de tempo. 
O que tem que ser pensado é como melhor agir para amenizar esse índice que é tão grande em todo o país. Políticas eficazes, recursos da União através da Caixa Econômica Federal, seriedade e compromisso de quem trabalha na seleção das famílias contempladas, sensibilidade na medida do bom senso e fiscalização no pós-ocupação são alguns pontos principais para que possam ser construídos conjuntos bons que atendam a parcela mais carente da população. Deve-se pensar que a política habitacional se envolve com a política econômica e com todas as políticas sociais e seu sucesso depende de todas as políticas se complementarem, potencializando seus efeitos em ações conjuntas. Com isso a população, que é o principal foco das políticas públicas, só tem a ganhar.
7 REFERÊNCIAS
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BONDUKI, N. G.; ROSSETTO, R. Política e Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social. In: Ações Integradas de Urbanização e Assentamentos Precários. Curso à Distância. Módulo I. Disciplina II. Brasília: Ministério das Cidades, 2008. 
 
CARVALHO, P. F. Laudos periciais e pareceres técnicos em parcelamento do solo e construção de habitações. In: DE MAURO, C. A. Laudos Periciais em depredações ambientais. 1 ed. Rio Claro – SP: Laboratório de Planejamento Municipal – DPR – ICGE – UNESP, 1997. p. 254. p. 27-79. 
FERREIRA, J. S. W; UEMURA, M. M. Política Urbana. In: Ações Integradas de Urbanização e Assentamentos Precários. Curso à distância. Módulo I. Disciplina I. Brasília: Ministério das Cidades, 2008.
INOUYE, K. P. Indicadores físicos de urbanização para subsidiar a avaliação de custos de conjuntos habitacionais horizontais de interesse social. 202 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade de São Paulo. São Paulo, 2003. 
 
LAVINAS, L. Luta contra a pobreza urbana. Rede Urbal: Documento base URBAL 10. [Documento de Guia]. In: Rede Urbal. São Paulo: PSP/Sec. Rel. Internacionais, 2003. [mímeo]. 
 
MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras. São Paulo em Perspectiva, v. 14, n. 4
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA 1ª, 2ª, 3ª Reunião de Aprovação das Estratégias de Ação do Plano Local de Habitação de Interesse Social Local: Auditório Cícero Diniz – Data: 21 de maio de 2010.

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