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Profª: Débora de Andrade Santana Estudar o roteiro da aula antes de entrar no laboratório. Preparar uma estratégia de trabalho ◦ cálculos para o preparo de soluções ◦ valores de parâmetros da bibliografia Local de trabalho deve estar sempre limpo Limpar o seu próprio material, antes e depois do uso conforme normas de segurança Verificar se não está quebrado ou se não possui trincas Material de vidro quebrado deve ser entregue ao responsável pelo laboratório Lavar o objeto cuidadosamente com uma escova e detergente Enxaguar com água da torneira Depois, enxaguar com água destilada. Deixar a água escorrer com a boca voltada para baixo ou secar em uma estufa Em caso de utilização imediata do material, enxague-o de duas a três vezes com pequenas porções da solução a ser utilizada. Tubo de Ensaio: utilizado para realizar reações químicas em pequena escala; Béquer: copo de vidro utilizado para preparar soluções e aquecimento de líquidos; Erlenmeyer: usado para titulações e aquecimento de líquidos; Kitassato: parte do conjunto usado para filtrações a vácuo; Balão Volumétrico: frasco calibrado de precisão utilizado para preparar e diluir soluções; Cilindro Graduado (ou proveta): usado para medidas aproximadas de volumes de líquidos; Bureta: usada para medidas volumétricas precisas; Pipeta Volumétrica: usada para medir volumes fixos de líquidos; Pipeta Graduada: usada para medir volumes variáveis de líquidos; Funil: usado para transferências de líquidos e para filtrações. O funil com colo longo e estrias é chamado de funil analítico; Balão de Fundo Chato: usado para aquecimento e armazenamento de líquidos; Balão de Fundo Redondo: usado para aquecimento de líquidos e para realizar reações que envolvam desprendimento de gases; Balão de Destilação: possui saída lateral e é usado para destilações; Funil de Decantação: usado para a separação de líquidos imiscíveis; Vidro de Relógio: usado para cobrir béqueres durante evaporações, pesagens, etc.; Placa de Petri: usada para cobrir cristalizadores, para o desenvolvimento de culturas, e inúmeros outros fins; Cuba de Vidro: utilizado para conter misturas refrigerantes e finalidades diversas; Bastão de Vidro: usado na agitação e transferência de líquidos; Pesa-Filtro: recipiente usado para a pesagem de sólidos; Condensadores: utilizados na condensação de vapores em processos de destilação ou de aquecimento sob refluxo; Picnômetro: utilizado na determinação da densidade de líquidos; Aparelho de Kipp: utilizado na produção de gases, tais como, H2S e CO2; Dessecador: utilizado no armazenamento de substâncias sob pressão reduzida ou em atmosfera com baixo teor de umidade. Cadinho: usado em calcinações de substâncias; Triângulo de Porcelana: usado para sustentar cadinhos de porcelana em aquecimentos diretos no bico de Bunsen; Almofariz e Pistilo: usados para triturar e pulverizar substâncias sólidas; Cápsula: usada na evaporação de líquidos; Funil de Büchner: usado em conjunto com um kitassato para filtrações a vácuo; Espátula: usada para a transferência de sólidos; Suporte Universal, Mufa e Garra: usados na sustentação de peças para as mais diferentes finalidades. A garra metálica pode ser específica para determinadas peças, por exemplo, garra para buretas (garra dupla), garra para destiladores (formato arredondado) e anel para funil; Pinças de Mohr e de Hofmann: usadas para impedir ou reduzir o fluxo de líquidos ou gases através de mangueiras; Pinça Metálica: usada para segurar objetos aquecidos; Tripé: usado como suporte de telas de amianto e de triângulos em processos de aquecimento com bico de Bunsen; Espátula: similar a de porcelana é de uso mais comum devido ao preço e a grande variedade de formatos, contudo tem limitações quanto ao ataque por substâncias corrosivas. Tela de Amianto: usada para produzir uma distribuição uniforme de calor durante o aquecimento com um bico de gás. Trata-se de uma tela metálica com a região central coberta de amianto; Pinça de Madeira: usada para segurar tubos de ensaio; Pipetador ou Pêra: é para ser acoplado em pipetas, auxiliando na técnica de pipetar líquidos; Pisseta: usualmente feita de plástico, pode conter água destilada, álcool ou outros solventes, sendo principalmente usada em lavagens e remoção de precipitados; Trompa de Água: acoplada a uma torneira, serve para aspirar o ar e reduzir a pressão no interior de um frasco (na figura correspondente está representada uma trompa feita de vidro). Balança semi – analítica Bico de Bunsen (gás ) Bomba à vácuo Centrífuga Termômetro Dessecador Estufa Forno Mufla Destilador Placa de aquecimento Identifique os item dos sistemas Pratique manipulações pouco familiares antes de colocá-las em uso. Nunca coloque um objeto aquecido na bancada; Mantenha pinças usadas no manuseio de objetos aquecidos rigorosamente limpas. Balança analítica ◦ Macrobalanças -160 e 200 g - ±0,1 mg ◦ Semimicroanalíticas - 10 a 30 g - ±0,01 mg ◦ Microanalítica - 1 a 3 g - ±0,001 mg. Balanças de laboratório Centralize tanto quanto possível a carga no prato da balança. Proteja a balança contra a corrosão. Os objetos a serem colocados sobre o prato devem ser limitados a metais inertes, plásticos inertes e materiais vítreos. Consulte o professor se julgar que a balança precisa de ajustes. Mantenha a balança e seu gabinete meticulosamente limpos. Um pincel feito de pêlos de camelo é útil na remoção de material derramado ou poeira. Sempre deixe que um objeto que tenha sido aquecido retorne à temperatura ambiente antes de pesá-lo. Utilize uma pinça para prevenir a absorção da umidade de seus dedos por objetos secos. O volume de uma certa massa de líquido varia com a temperatura Pipetas permite a transferência de líquidos Pipetas automáticas e motorizadas Buretas Frascos Volumétricos 12,58 mL 12,62 mL 12,67 mL. Para se evitar o problema da paralaxe Medida de alíquota é feita com pipetas volumétricas Será possível obter o valor verdadeiro pela medição? NÃO. Limitação das medições experimentais: há sempre uma incerteza associada Algarismos Significativos 0 1 2 3 4 5 cm Quanto mede a barra cinzenta? Algarismos Significativos 0 1 2 3 4 5 cm 4,938 cm 5,0 cm 4,94 cm 4,93 cm Leituras correctas entre outras possíveis Algarismos Significativos 0 1 2 3 4 5 cm 4,9 cm 4,90 cm Algarismos Significativos 0 1 2 3 4 5 cm 5 cm 5,00 cm Algarismos Significativos Algarismos significativos: são aqueles a que é possível atribuir um significado físico concreto. 4,94 cm O algarismo obtido por estimativa também se considera significativo Algarismos Significativos Algarismos significativos: ao efectuar mudanças de unidades o número de alg.significativos não se altera: 4,94 cm = 0,0494 m Os zeros posicionados à esquerda do número não são contados como algarismos significativos Algarismos Significativos Algarismos significativos: ao efectuar mudanças de unidades o número de alg.significativos não se altera: 494 m = 494x103 mm A mudança para uma unidade menor não pode aumentar o número de alg. significativos. Uso de potências de 10. Algarismos Significativos EXERCÍCIO: Qual o número de algarismos significativos das seguintes medições?: 0,0056 g 10,2 ºC 5,600 x 10-4 g 1,2300 g/cm3 Algarismos Significativos Soma ou subtracção de duas medições: 4,32 cm + 2,1 cm3 = ? 4,32 cm + 2,1 cm = ? 4,32 cm + 2,1 cm 6,42 cm Resultado: 6,4 cm (6,42 arredonda para 6,4) (regra da menor casa decimal) Algarismos Significativos Arredondamentos: 4,56 arredondado às décimas: 4,6 4,54 arredondado às décimas: 4,5 4,55arredondado às décimas: (depende do critério) Como o algarismo que o precede é impar, o valor deste aumenta uma unidade: 4,6 Algarismos Significativos Arredondamentos: 4,555 arredondado às centésimas: 4,56 4,551 arredondado às décimas: 4,6 4,549 arredondado às décimas: 4,5 Algarismos Significativos Soma ou subtracção de duas medições: 1,0 m - 0,05 m = ? 1,0 m -0,05 m 0,95 m 0,9 m ou 1,0 m ? Algarismos Significativos Multiplicação ou divisão de duas medições 4,32 cm x 2,1 s = ? 4,32 cm x 2,1 s 9,072 cm.s 9,1 cm.s (Regra do menor nº de algarismos significativos) Algarismos Significativos Multiplicação ou divisão de duas medições 0,0247 mol ÷ 2,1 dm3 = ? 0,0247 mol ÷2,1 dm3 0,0117619…mol/dm3 0,012 mol/dm3 (Regra do menor nº de algarismos significativos) Algarismos Significativos E se tivermos de somar 100 parcelas de 0,10 m ? 0,10 + 0,10 + 0,10 …… = 100 x 0,10 = ? (método mais simples, mas não esquecer que se trata de somas, regra da menor casa decimal, centésimas) = 10,00 m Algarismos Significativos E se tivermos de multiplicar 0,10 m 100 vezes ? 0,10 x 0,10 x 0,10 …… = (0,10)100 = ? (método mais simples, mas não esquecer que se trata de multiplicações, regra do menor nº de alg. significativos, 2) = 1,0x10-100 m Algarismos Significativos Diferentes operações com valores de medições, na mesma expressão. (0,58 dm3 – 0,05 dm3) x 0,112 mol/dm3 = ? Método 1: fazer uma operação de cada vez, tendo em conta os alg.signif.: (0,58 dm3 – 0,05 dm3) x 0,112 mol/dm3 = 0,53 dm3 x 0,112 mol/dm3 = 0,059 mol Algarismos Significativos (0,58 dm3 – 0,05 dm3) x 0,112 mol/dm3 = ? Método 2 (PREFERÍVEL!): analisar a expressão e determinar qual o nº de algarismos significativos final; depois calcular o resultado sem arredondamentos intermédios, fazendo-se só o arredondamento final atendendo ao nº de algarismos significativos: (0,58 dm3 – 0,05 dm3) x 0,112 mol/dm3 = (2 alg.sign.) R: 0,05936 mol R: 0,059 mol Algarismos Significativos Problemas: m = 2,5401 g + 0,57 g + 253,1 g C = (0,55g / 231,22 g mol-1) / (25,00x10-3 dm3) Erros de medição Erros sistemáticos: sempre e só no mesmo sentido; se forem descobertos podem ser corrigidos ou eliminados . Ex: Balança mal calibrada, deficiência de funcionamento, erros de operação, … Erros de medição Erros fortuitos ou aleatórios: sem qualquer regularidade; inevitáveis; estimativas dependem de pessoa para pessoa e de medição para medição; tendem a anular-se num elevado número de medições . Ex: variações no ambiente do laboratório, limitações dos instrumentos de medida,… Medições e Erros Erros de uma medida • E = X – Xv • Er = E/ Xv • E = erro absoluto • X = valor medido • Xv = valor verdadeiro • Er = erro relativo valor adimensional Medições e Erros Desvio ou erro aparente di = Xi - X • di = desvio • Xi = valor medido • X = média Exactidão: Concordância entre o valor obtido e o valor aceite como verdadeiro. Precisão: Concordância entre os valores obtidos no mesmo ensaio repetido várias vezes. Valores com reduzida exactidão e elevada precisão. Valores com elevada exactidão e reduzida precisão. Valores com elevada exactidão e precisão. M1 0.1367 0.1367 0.1368 0.1367 0.1368 0.1367 Preciso Não exacto x 01367. • M2 0.1461 0.1500 0.1481 0.1474 0.1470 0.1445 • Exacto • Não preciso x 01472. Valor real = 0.1472 Valor real = 0.1472 • M3 0.1360 0.1458 0.1237 0.1378 0.1189 0.1327 • Não exacto • Não preciso x 01325. • M4 0.1472 0.1472 0.1471 0.1472 0.1472 0.1471 • Exacto • Preciso x 01472. ERRO não é a mesma coisa que INCERTEZA!!! Erro = valor verdadeiro - valor medido pode-se afirmar que toda medida experimental apresenta um erro, que precisa ser estimado e compreendido. O valor do erro NUNCA pode ser conhecido! Incerteza = melhor estimativa do valor do erro Incerteza absoluta Expressa a margem de erro associada a uma medida ◦ A incerteza absoluta de uma bureta calibrada é 0,02 ml Incerteza relativa Compara a magnitude do erro com a magnitude da medida ◦ A incerteza relativa de uma bureta cuja medição seja 12,35 0,02 ml é % , , ,2%Incerteza relativa ml ml 100 0 02 12 35 0 Incerteza relativa Incerteza absoluta magnitudedamedida ml ml 0 02 12 35 0 002 , , , Se toda medida tem uma incerteza, como representá-la? ◦ Forma mais comum (Valor incerteza) unidade Ex: (24,50 + 0,05) cm ◦ Forma compacta Valor(incerteza) unidade Ex: 24,50(5) cm Erros de medição Boa precisão: baixa dispersão de resultados. Erros fortuitos pequenos. Existência de erros sistemáticos: resultado não exacto. Fraca precisão: grande dispersão de resultados. Erros fortuitos elevados. Não existência de erros sistemáticos: resultado exacto. Fraca precisão: grande dispersão de resultados. Erros fortuitos elevados. Existência de erros sistemáticos: resultado não exacto. Boa precisão: baixa dispersão de resultados. Erros fortuitos pequenos. Não existência de erros sistemáticos: resultado exacto. Distribuição normal dos erros fortuitos Um histograma com número infinito de medições e largura de coluna infinitamente pequeno teria então esta forma. Ponto de inflexão da curva s = estimativa do desvio padrão ( ): sm = desvio padrão da média : sm = s / √n ( n é nº dados) Distribuição normal dos erros fortuitos Que significado tem então o desvio padrão ? - mede a precisão dos resultados Desvio padrão relativo: RSD = (s/ )x100% -aproximadamente 68% dos valores estão compreendidos no intervalo ±1 -aproximadamente 95% dos valores estão compreendidos no intervalo ±2 Distribuição normal dos erros fortuitos EXEMPLO: Calcular o desvio padrão e o desvio padrão relativo do seguinte conjunto de medições: 0,102 0,105 0,100 0,103 0,100 1º- Calcular a média: = (0,102+0,105+0,100+0,103+0,100)/5 = 0,102 2º- Calcular o desvio padrão: s = [(0,102-0,102)2+(0,105-0,102)2+(0,100-0,102)2+ (0,103-0,102)2+(0,100-0,102)2/(5-1)]1/2 = 0,0021 3º- Calcular o desvio padrão relativo: RSD = (s/ )x100% = (0,0021/0,102)x100% = 2,1% Distribuição t de Student Quando se determina o desvio padrão a partir de n finito, geralmente n < 30, a distribuição dos desvios em torno da média objectiva não segue verdadeiramente uma distribuição normal. É usual neste caso admitir que os desvios seguem a chamada lei de distribuição t de Student . Assim, exprime-se o intervalo de confiança da média através da expressão: = x ± t . s / √n O valor de t pode ser encontrado em tabelas e depende de: a) (n-1), o chamado graus de liberdade da amostra b) o grau de confiança pretendido para a média (geralmente 95 ou 99%) 80% 90% 95% 98 % 99 % 1 3,078 6,314 12,706 31,821 63,656 2 1,886 2,920 4,303 6,965 9,925 3 1,638 2,353 3,182 4,541 5,841 4 1,533 2,132 2,776 3,747 4,604 5 1,476 2,015 2,571 3,365 4,032 6 1,440 1,943 2,447 3,143 3,707 7 1,415 1,895 2,365 2,998 3,499 8 1,397 1,860 2,306 2,896 3,355 9 1,383 1,833 2,262 2,821 3,250 10 1,372 1,812 2,228 2,764 3,169 11 1,363 1,796 2,201 2,718 3,106 12 1,356 1,782 2,179 2,681 3,055 13 1,350 1,771 2,160 2,650 3,012 14 1,345 1,761 2,145 2,624 2,977 grau de liberdade Área da cauda superior PROBLEMA ? Para se determinar o pH de uma solução tampão foram efectuadas 7 medições que forneceram os seguintes resultados: 5,12 5,20 5,15 5,17 5,16 5,19 5,15 Calcule: a) a média b) o desvio padrão c) o desvio padrão da média d) o intervalo de confiança da média, a 95% e) o intervalo de confiança da média, a 99% PROBLEMA ? A temperatura de fusão do nitrato de cálcio tetra- hidratado, Ca(NO3)2.4H2O, foi medida 10 vezes, tendo- se obtido os seguintes resultados: 42,70 42,60 42,78 42,83 42,58 42,68 42,65 42,76 42,73 42,71 Calcule o valor médio da temperatura de fusão do composto e o respectivo intervalo de confiança a 95%. Propagação de erros aleatóriosNo caso de uma combinação linear: Y = k + kaa + kbb + …. eY = [(kaea) 2 + (kbeb) 2 + …]1/2 Por exemplo: volume gasto na bureta: volume inicial: 5,44 ± 0,02 cm3 volume final: 22,04 ± 0,02 cm3 volume gasto = vol.final – vol.inicial = 22,04 – 5,44 = 16,60 cm3 e(volume gasto) = (0,022 + 0,022)1/2 = 0,028 cm3 Propagação de erros aleatórios Considere a preparação de uma solução: m(NaCl)= 0,4587 ± 0,0002 g (erro padrão) V(balão) = 50,00 ± 0,06 cm3 “ |NaCl| = m/V = 0,08416 ± ?? g/dm3 Propagação de erros aleatórios No caso de uma expressão multiplicativa: Y = k.ab/cd eY = Y. [(ea/a) 2 + (eb/b) 2 + (ec/c) 2 + (ed/d) 2]1/2 Então para o caso da solução de NaCl: e|NaCl| = |NaCl|. [(emassa/massa) 2 + (eVol/Vol) 2]1/2 = 0,08416. [(0,0002/0,4587)2 + (0,06/50)2]1/2 = = 0,08416. (1,98987e-7 + 0,00000144)1/2 = 0,000107 g/dm3 Propagação de erros aleatórios Como apresentar o resultado final ? No caso da concentração de NaCl: |NaCl| = 0,08416 g/dm3 (atendendo aos alg.signif.) erro = 0,000107 g/dm3 Esta casa decimal contém incerteza, logo a seguinte deixa de ter significado. Assim: |NaCl| = 0,0842 ± 0,0001 g/dm3 Propagação de erros aleatórios Como apresentar o resultado final ? No caso do volume gasto: Vgasto = 16,60 cm3 (atendendo aos alg.signif.) erro = 0,028 cm3 Neste caso não há perda de alg. signif. Arredondar o erro. Assim: Vgasto = 16,60 ± 0,03 cm3 Propagação de erros aleatórios Como proceder em casos (pouco prováveis) como o seguinte? densidade = 2,15 g/cm3 (atendendo aos alg.signif.) erro = 0,003 g/cm3 Será o erro nulo ? Não. Arredondar sempre para cima. Assim: densidade = 2,15 ± 0,01 g/cm3 Propagação de erros aleatórios PROBLEMA ? Determinou-se a seguinte concentração rigorosa para uma solução de HCl: 0,0940 ± 0,0004 M Calcular o pH da solução com o respectivo erro associado. Propagação de erros aleatórios RESOLUÇÃO Sendo pH = - log [H+], e atendendo à expressão do cálculo de erro apresentada anteriormente, o erro de precisão no pH é de: (0.0004 x 0,4343) / 0,0940 = 0,001(8) = 0,002 Resultado final: pH = 1,027 ± 0,002 Expressões globais Que volume, em cm3, de uma solução 0,244 mol/dm3 NaCl é necessário para obter 4,9 mg do sal? MM(NaCl)=58,442 g/mol 4,9 mg em mol? =4,9x10-3 (g) /MM (g/mol) =8,384x10-5 mol V= n/C =8,384x10-5 (mol)/ 0,244 (mol/dm3 )=3,436 x10-4 dm3 =3,4x10-1 cm3 = 0,34 cm3 Expressão global: V(cm3) = m(mg)/(MM.Cmol/dm3) =4,9/(58,442x0,244) =0,34 cm3 Torna mais fácil uma sucessão de cálculos semelhantes e o estudo da propagação dos erros Estude em casa! Não deixe acumular dúvidas!
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