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Princípios inerentes à jurisdição

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Princípio da investidura: segundo o qual a jurisdição só será exercida por quem tenha sido regularmente investido na autoridade de juiz.
	 
	A jurisdição é um monopólio do Estado que é uma pessoa jurídica e precisa exercê-la através de pessoas físicas que sejam seus agentes, no caso, os juízes .
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	2. Princípio da aderência ao território: estabelece limitações territoriais à autoridade dos juízes, ou seja, no território sujeito por lei a sua jurisdição.
	
	Por isso, atos de interesse para um processo, que deva ser praticado fora dos limites territoriais em que o juiz exerce a jurisdição, depende da cooperação do juiz do lugar.
	
	Ex.: citação de réu que se encontra em outra comarca, será feito através de carta precatória. CPC, 201 e ss.
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3. Princípio da indelegabilidade: veda ao juiz segundo seu próprio critério delegar funções a outro órgão, tendo em vista que, exercendo sua função jurisdicional, não o faz em nome próprio e sim como um agente do Estado, devendo agir sempre em nome deste.
	OBS.: Precatória não é delegação!
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	4. Princípio da inevitabilidade: uma vez que se recorre ao processo para solução de uma lide, independente da vontade das partes, sua relação com o processo é de sujeição ao seu resultado, exercendo assim o Estado-juiz, a autoridade estatal soberana.
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5. Princípio da inafastabilidade: garante a todos o acesso ao Poder Judiciário desde que sua pretensão seja fundada no Direito, garante também uma decisão, já que o juiz não pode escusar-se de sentenciar alegando obscuridade ou lacuna da lei.
Art. 126. O juiz não se exime de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais; não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito. 
	Art. 5º, inciso XXXV, CF – a lei não excluirá da apreciação do poder Judiciário lesão ou ameaça à direito.
	
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6. Princípio da Inércia: o magistrado deve exercer sua função por provocação do interessado.
7. Princípio da Irrecusabilidade, veda as partes recusarem o juiz que o estado lhe oferecer exceto nos casos de suspeição impedimento e incompetência.
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8. Princípio da Correlação: assegura a correspondência entre o pedido e a sentença, e vedado o exercício da jurisdição além daquilo que foi pedido pela parte autora ou a concessão de provimentos estranhos.

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