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resumo civil.docx

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Defeito do Negocio jurídico ou imunidade do Negocio jurídico
Erro (ART 131°) E o conhecimento falso sobre a substancia da natureza do negocio jurídico, do seu objeto ou da pessoa se negocia , diferente da ignorância que invés que de conhecimento há o desconhecimento.
Agir com erro a pessoa acredita que estar fazendo algo certo, levando ao erro.
ERRO é a falsa percepção da realidade. 
EX: eu vejo um relógio dourado e ao meu ver penso que ele é de ouro por ter uma cor dourada, então eu compro. Passa um tempo e descubro que é latão.
IGNORÂNCIA é o não conhecimento da realidade.
EX: vou numa loja e compro um GPS achando ser um celular.
 Requisito para o erro
1º Erro tem que ser substancial, art 139° estabelece as regras de hipóteses de erro substancial, basicamente será considerada como tal erro com elemento essencial do N.J.
 Requisitos para a caracterização de erro (artigo 138 do CC):
Erro substancial (artigo 139 do CC): introdução de erro de direito no inciso III, sendo uma exceção ao disposto no artigo 3º da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro.
OBS: o erro acidental não acarreta anulação do negócio jurídico (artigo 142 do CC).
 Erro perceptível por pessoa de diligência normal (outra parte do negócio jurídico).
 Erro escusável (justificável): divergência na doutrina (posição majoritária sustenta que não consiste em requisito necessário).
Art. 139. O erro é substancial quando: 
I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais; 
II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante; 
III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico. 
Falso Motivo (ar140°)Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante. Podendo até mesmo ser um acontecimento futuro, desde que seja a causa determinante da realização do Negócio jurídico (ex:. aluga um imóvel para instalar um restaurante, pressupondo que em frente terá uma escola, quando na verdade isto não ocorre).
Transmissão errôneas de vonade ( art°141°) Ocorre quando há um equivoco quando a transmissão da vontade feita por terceiro.
Informação erradas podem destituir a informação porem 
Art143° erro de calculo 
Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade. 
O simples erro de calculo não irá anular o N.J, podendo ser retificado para se convalidado.
Art 144° Principio da conservação do N.J
Art. 144. O erro não prejudica a validade do negócio jurídico quando a pessoa, a quem a manifestação de vontade se dirige, se oferecer para executá- la na conformidade da vontade real do manifestante. Por este art não será considerado o erro quando aquele que irá cumprir o N.J, O fazer levando em consideração a manifestação mreal da manifestação
 Dolo caracteriza ao dolo por toda ação ou omissão, que intencionalmente que venha gerar um erro a alguém, visando causar um prejuízo.
 Conceito: consiste no emprego de artifício ardiloso para enganar alguém e obter benefício (erro provocado).
DOLO é o induzimento malicioso a erro.
Dolo sendo assim, podemos qualificar dolo como os artifícios ou manobras de uma pessoa visando a induzir outra em erro a de tirar proveito para sil ou para ou pra terceiro na realização do N.J. 
EX: eu pergunto ao vendedor se o relógio é de ouro e o vendedor garante ser mesmo sabendo que não é. Então eu compro e depois de um tempo percebo que não é. Enquanto no erro eu agi sozinha, a outra parte (o vendedor) não teve culpa, no dolo a outra parte se utiliza do induzimento para me lesar
Requisito para o Dolo
Intenção de enganar.
Induzir o outro de erro.
Causar o prejuízo.
Obter Vantagens.
 Se causar determinante para realização do N.J.
Requisitos: A conduta dolosa deve apresentar os seguintes requisitos: intenção de enganar o outro contratante; induzir o outro contratante em erro em virtude do dolo; causar prejuízo ao outro contratante; angariar benefício para o seu autor ou terceiro; que o dolo tenha sido a causa determinante da realidade do negócio.
Dolo Acidental (Art146°) Será considerado quando o N.J seria celebrado de qualquer forma , assim seno, o N.J não Anulado porém haverá uma indecisão por perda ou dando.
Vantagem e danos não gera anulação.
Seria feita a celebração de qualquer forma.
Dolo Bônus e Dolo Malus.
O dolo Malus venha ser a efetivo intenção de gerar prejuízo a outra parte. consiste no emprego de manobras astuciosas destinadas a prejudicar alguém; é desse dolo que trata o Código Civil, erigindo-o em defeito do ato jurídico, idôneo a provocar sua anulabilidade
 
Dolo bônus e aquele que tem finalidade a celebração do negocio jurídico sem a finalidade de prejuízo a outra parte. O bonus não induz anulabilidade; é um comportamento lícito e tolerado, consistente em reticências, exageros nas boas qualidades, dissimulações de defeitos.
Dolo por omissão ou Negativo: Se da quando a conduta dolosa caracteriza-se pelo silencio sobre circunstâncias Do N.J que aparentemente prejudicada tivesse conhecimento não teria celebrado.
Dolo representante (art 148°)pode ter origem numa representante legal ou convencional. Assim, o representante é aquela pessoa (outorgante) que possui capacidade negocial e, portanto, age em nome do representando. Assim, o representante é o sujeito que emite uma declaração em nome do representando. Se o representante for legal, ouse já, importo pela lei, a sua declaração só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve. Se, porém a o representante dor convencional, ou seja, escolhido pelo representado, haverá responsabilidade solidária, em decorrência da culpa in elegendo.
Dolo do representante (artigo 149 do CC): distinção necessária. Representante legal: o representado responde civilmente até a importância do proveito que teve.
 representante convencional: o representado responde solidariamente com o representante por perdas e danos.
Dolo Bilateral ou recíproco: Se ambas as partes procederam com dolo, há empate, igualdade na torpeza. A lei pune a conduta de ambas, não permitindo a anulação do ato. "Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo, para anular o negócio, ou reclamar indenização" Note que não se compensam dolos. O que a lei faz é tratar com indiferença de ambas as partes que foram maliciosas, punindo-as com a impossibilidade de anular o negócio, pois ambos os partícipes agiram de má-fé.
Dolo por terceiro (artigo 148 do CC): a parte a quem aproveite tem ciência do dolo: aplica-se a regra do dolo essencial (anulabilidade do negócio).
Coação
COAÇÃO é a pressão ou ameaça a uma pessoa para que esta realize algum negócio jurídico, ou seja, na coação a pessoa a princípio não tinha vontade de realizar o negócio jurídico, mas eu me utilizo de algum elemento para força-la a celebrar o negócio jurídico.
Estado de Perigo Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.  Caso, porém, vise salvar pessoa que não pertença à sua família, caberá ao juiz, no caso concreto, decidir se restará ou não configurado o estado de perigo. Em virtude dessa circunstância excepcional, o negócio jurídico praticado poderá ser anulado no prazo decadencial de 4 (quatro) anos
ESTADO DE PERIGO é formado por dois elementos: objetivo e subjetivo. O elemento objetivo é que estamos diante de um negócio em que uma das partes vai suportar uma onerosidade excessiva, ou seja, no estado de perigo vamos ter uma pessoa que realizará um negócio jurídico tomando um grande prejuízo. O elemento subjetivo é o “porque”, o que levou aquela pessoa a celebrar um negócio jurídico que lhe trouxe um prejuízo. É, portanto, uma situação
que esta pressionando o contratante a realizar aquele negócio jurídico oneroso.
 EX: um homem tem um filho que esta precisando de um tratamento medico muito caro e não tem dinheiro para pagar, então ele começa a vender todos os seus bens para arrecadar dinheiro. Ele diz “eu paguei 400,00 nesse bem” e a pessoa diz “mas você não esta precisando do dinheiro? Só compro se vender por 200,00”. Então o homem acaba realizando o negócio jurídico.
Lesão (Art 157°) LESÃO o elemento objetivo é o mesmo que o anterior, uma pessoa que vai celebrar um negócio jurídico suportando onerosidade excessiva. O que muda é o elemento subjetivo, pode ser dois os motivos: ou numa situação de premente necessidade ou numa situação de inexperiência do outro contratante.É bem parecido com o estado de necessidade, mas uma coisa que ajuda a diferenciar é que para se anular o negócio jurídico viciado em estado de perigo é necessário provar que a outra parte tinha conhecimento do elemento subjetivo. E na lesão não há esse requisito.
Vicio sociais
Fraude Contra credores é a atuação maliciosa do devedor em solvente (que paga ou pode pagar suas dividas) ou na eminência de assim se tornar que se desfaz de seu patrimônio procurando não responder pelas obrigações anteriormente assumidas.
EX: estou devendo para Antônio, verifico que não vou ter condição de pagar a divida, penso “ora, se eu não quitar minha divida com Antônio, que bem que ele poderá retirar de mim numa execução? Opa, ele poderá retirar aquela mina casa de praia” Então eu vou alienar aquele imóvel para outra pessoa para prejudicar o meu credor.
Simulação no Negocio Jurídico é uma mentira, um negócio jurídico mentiroso. Na simulação nós temos uma pessoa que deseja um determinado efeito, mas aquilo que ela declara é outro efeito. Há um desacordo entre a vontade interna e a vontade externa dos contratantes, aquilo que eles desejam é algo, mas aquilo que eles manifestam é algo totalmente distinto. EX: um casal esta se separando, tem um patrimônio em comum de 400 mil reais, e o homem, procurando passar a perna na sua esposa, ele finge celebrar com um amigo um negócio jurídico para sumir com uma parte desse patrimônio. Então ele finge uma divida com o amigo de 390 mil, e no final só sobrar 10 mil para a esposa. Simulação é o único vicio previsto no Código Civil que torna o negócio jurídico nulo. A ação a ser proposta é a ação declaratória de nulidade. Esta ação não tem prazo para ser proposta (art. 167 CC).
Ato nulo, anulável e inexistente
 ato inexistente: aquele que não reúne os elementos necessários à sua formação. Ele não produz qualquer conseqüência jurídica.
ato nulo: é o ato que embora reúna os elementos necessários a sua existência, foi praticado com violação da lei, a ordem pública, bons costumes ou com inobservância da forma legal. O ato nulo precisa de decisão judicial para a retirada da sua eficácia.
ato anulável: é o que tem defeito de menor gravidade.
invalidade: é uma forma genérica das subespécies de: nulidade e anulabilidade. Assim, tanto o ato nulo como o anulável é considerado inválido.
OBS: O dolo principal torna o negócio jurídico anulável, conforme o art. 171, inciso II do Código Civil.
Ato nulo – Considera-se nulo o negocio jurídico que seja contrario as normas legais conforme elencado no art. 166° o ato quando não surte efeito desde do momento de sua constituição entretanto depende ação judicial visando a declaração de sua imunidade que terá efeito ex tunc, retroagindo a data da realização do ato. O ato Nulo não é sujeito a ratificação ou retificação. Obrigando as partes a constituir uma novo Negocio jurídico.
Ato Anulável – será anulável quando houver um vicio nas sua constituição ao contrario do nulo só irá surtir efeito até o momento da sua desconstituição, tendo a decisão ex nuc isto é , decisão que torna anulável o negocio jurídico só terá efeito no futuro, além disso estão sujeitos retificação ou ratificação.
Ato Nulo é por força de lei.
Ato anulável praticamente incapaz e relativamente anulável, tendo o efeito do ato anulável e 4 anos.
O ato inexistente não depende de ato judicial.
NULO X ANULÁVEL
DIFERENÇAS:
- Nulo viola normas de interesse público e o anulável de interesse particular;
- Nulidade pode ser conhecida de ofício pelo magistrado, ao contrário da anulabilidade.
- Nulo pode ser alegado por qualquer interessado, ao passo que o anulável apenas pelo diretamente prejudicado
- Nulo não pode ser convalidado, ao contrário do anulável.
- Nulo não se sujeita à decadência ou prescrição, ao passo que o anulável decai.
- A ação de reconhecimento da nulidade é declaratória, enquanto da anulabilidade é. 
Ato Jurídico Licito Art 185° Com já isto é anteriormente o ato jurídico são atos efetivamente humanos que irão surtir efeitos, assim sendo podemos dizer atos jurídicos podem ser de uma forma geral meramente licito, atos, fato jurídicos e negocio jurídico. Portanto, se entende como ato jurídico lícito, tudo que, prescrito sobre a norma de um determinado local num determinado período de tempo, o que é permitido, imposto, proibido ou facultado para manter a ordem de uma sociedade.
Ato Jurídico ilícito (art 186) um conceito de ato ilícito tendo em base a culpa como elemento de reconhecimento não apenas o dano material mas também o dano moral que foi considerado um avanço entorno do ordenamento jurídico Brasileiro. Partindo então da premissa do que é lícito, por lógica, torna-se ilícito tudo aquilo que foge do que é lícito ao ordenamento jurídico, caracterizando-se por uma ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência de alguém, culminando na ofensa de um direito ou em prejuízo a outrem. Ficando a disposição do Estado para que sancione as punições cabíveis para tal ato.
Vale ressaltar também que tudo que não é prescrito em norma como lícito ou ilícito, é lícito, ou seja, tudo que não é legislado, por lógica será lícito. Salvo em contrário se tal ato fizer parte de uma doutrina jurisprudencial.
*Qual a diferença entre os vícios da vontade e os vícios sociais?
A diferença esta na atuação da Von
tade, nos vícios da vontade/ consentimento o problema esta na formação da vontade, ou seja, a vontade é formada de forma viciada. Já nos vícios sociais, não há qualquer problema em relação a formação da vontade, o negócio jurídico esta contaminado na manifestação da vontade.A segunda diferença é que nos vícios da vontade, o prejudicado é sempre uma das partes contratantes. E nos vícios sócias, o prejudicado é sempre um terceiro, ou seja, alguém que não participou do negócio viciado.
Defina simulação.
É a declaração falsa, enganosa, da vontade, visando aparentar negócio diverso do efetivamente desejado. É uma declaração enganosa da vontade, visando produzir efeito diverso do ostensivamente indicado. 
Negócio simulado, assim, é o que tem aparência contrária à realidade. A simulação é produto de um conluio entre os contratantes, visando obter efeito diverso daquele que o negócio aparenta conferir. 
Quais as causas de anulabilidade do negócio jurídico? 
Anulabilidade é a sanção imposta pela lei aos atos e negócios jurídicos realizados por pessoa relativamente incapaz ou eivados de algum vício do consentimento ou vício social. Por não concernir a questões de interesse geral, de ordem pública, como a nulidade, é prescritível e admite confirmação, como forma de sanar o defeito que a macula. 
Declara o art. 171 do Código Civil que, “além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I – por incapacidade relativa do agente; II – por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores”. 
É também causa de anulabilidade a falta de assentimento de outrem que a lei estabeleça como requisito de validade. 
Estado de perigo para ser anulado tem que provar que a outra parte tinha conhecimento do elemento subjetivo.
 Distinção entre Estado de perigo e Coação: No estado de perigo, não ocorre o constrangimento para a prática de um negocio,
tal como se dá na coação. Assim, a lesão diferencia-se do estado de perigo porque a causa que originou o negócio é de natureza patrimonial.
	Defeitos
	Vícios
	Efeitos
	Erro
	Vontade
	Anulável 
	Dolo
	Vontade
	Anulável
	Coação
	Vontade
	Anulável
	Lesão
	Vontade
	Anulável
	Estado de Perigo
	Vontade
	Anulável
	Fraudes de credores
	Social
	Anulável
	Simulação
	Social
	Nulo

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