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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E INDICADORES SOCIAIS
DOURADOS-MS
2015
INTRODUÇÃO
Perante á toda incoerência encontrada dentro do capitalismo, há indivíduos que ainda acreditam que podem ocorrer grandes transformações dentro da sociedade essa também é a esperança dos Assistentes Sociais que entram de cabeça erguida e pulso firme pra lutar junto com todos a aqueles que querem ver uma sociedade justa e, mas digna para todos. Com um histórico de práticas de adaptação a profissão do Assistente Social foi sujeitos as regras que eram grande intensidade conservadoras de caráter moralizante e humilhante, essas ações começaram a mudar a parti da década de1970 
Para conduzir o profissional de Assistência Social em sua profissão o Código de Ética é utilizado como direção para profissão. Nele podemos encontrar os princípios fundamentais que devem orientar o exercício destes profissionais. São princípios que dão base para vencer e enfrentar os desafios de todos os dias. 
A política social é apenas um pedaço das políticas públicas. Agir na questão social através das políticas sociais demostra o comprometimento dos profissionais do Serviço Social que contribui com seu trabalho pra causas humanitárias atacando os principais pontos de uma sociedade com conceitos, mas a intenção de exterminar: os vários pensamentos que a alimentam sobre a questão social.
Observamos durante essa pesquisa que Política Pública é considerada todo tipo de ação que tem efeito social, desenvolvida pelo Estado direta ou indiretamente, com a participação de setores públicos ou privados, que tem como primeiro lugar assegurar os direito e cidadania, de forma indescritível ou para determinado segmento social, cultural, étnico ou econômico. 	
A IMPORTÂNCIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS
As políticas públicas sejam elas para efetivar direitos sociais, ou por em pratica as políticas econômicas, devem ser encaminhadas para o desenvolvimento do país. No país sempre existiu (e ainda existe) políticas direcionadas para o desenvolvimento econômico, sem se importarem com a repartição dos recursos, ou a procura de apresentar à sociedade o direito de escolher os valores que devem direcionar o crescimento da sociedade. Os planos de ação tomados pelo Estado, devem ser planejadas com único objetivo de complemento de metas, no qual as prestações com o objetivo de alcançar e estimular as mudanças necessárias para quebra de um modelo a ser seguido do subdesenvolvimento. O mercado não é capaz de notar a tamanha da necessidade de algumas políticas, em destaque aquelas que tratam de direitos necessários pra todos.
Dessa forma, estas políticas são de tamanho valor para atingir o crescimento por que pode ocorrer que um maior número de indivíduos da sociedade possa participar do processo econômico e social, para colocar em vigor os valores de alta importantes ao desenvolvimento, de uma determinada população. Com tantos avanços importantes, na política social no Brasil ainda está em desenvolvimento. É crucial e extrema importância importante um extenso debate democrático sobre com assunto principal as políticas públicas, com o objetivo de se encontrar, sem preconceitos, com alternativas de aperfeiçoamento dos programas sociais. 
A grande desigualdade social existente no país é herança deixada pelo século passado de um modelo de desenvolvimento social que exclui. A cultura política no Brasil, e fruto de uma origem de desenvolvimento econômico neoliberal, ajuda para a geração da desigualdade como uma convergência natural da sociedade. Com tudo a política social no passado foi apontada por uma dualidade: em um imenso, a pessoa com empregos aprimorada recebiam os benefícios das políticas de proteção social; no final oposto vigorava um modelo clientelista e paternalista. A Constituição de 1988 aprovou um Modelo de Seguridade Social, com os componentes da Previdência Social, Saúde e Assistência Social. Os benefícios e serviços assegurados pela seguridade social passaram a ser concebidos como direito de cidadania e dever do Estado.
QUADRO SÍNTESE SOBRE A FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
	Objeto 
	Identificar com clareza os objetivos da política pública 
	Temporal
	Adotar visão de longo prazo, baseada em indicadores e em 
trabalhos analíticos sobre a política pública
	Evidência
	Utilizar dados de diversas fontes
	Alternativas
	Analisar as diversas alternativas para enfrentar o problema 
que a política pública visa solucionar, argumentando por 
que a alternativa proposta é superior às demais
	Custos
	Calcular os custos da alternativa escolhida
	Inclusão
	Considerar o impacto sobre as demandas/necessidades dos 
que serão direta ou indiretamente afetados pela política 
pública
	Fatores internos
	Considerar as capacidades institucionais, operacionais e 
financeiras do governo e a inserção da política no 
planejamento estratégico do governo
	Fatores externos
	Considerar questões éticas, jurídicas e as restrições 
impostas pelas coalizões políticas que apoiam o governo 
	Arenas decisórias
	Identificar, pelo tipo de política pública, as arenas 
decisórias onde os conflitos serão desenvolvidos
	Políticas prévias
	Analisar os principais resultados, problemas e 
potencialidades de políticas anteriormente adotadas com 
objetivos semelhantes ao da nova política
	Policy community
	Identificar policy communities (comunidade de 
especialistas) que apoiariam a política pública
	Consciência coletiva
	Edificar consciência coletiva sobre a importância da 
política pública, juntamente com uma policy image
sobre suas vantagens 
	Redes sociais
	Mapear as redes de relações existentes entre o governo, 
grupos de interesse, comunidade de especialistas e 
burocracia
	Incentivos
	Modelar um sistema de incentivos seletivos (sanções e 
recompensas) para sistemas, órgãos e participantes da 
política pública 
	Controle
	Montar mecanismos que tornar mínimo a captura da política 
pública por interesses particularistas
	Regras
	Nomear as regras formais e informais das instituições 
políticas, sociais e governamentais que podem influenciar 
positiva ou negativamente a política pública
ESTUDO DE CASO: OS CUIDADOS COM O IDOSO DEVIDO O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO EM TODO O PAÍS.
1º - ENVELHECIMENTO ATIVO
Nos dias de hoje envelhecer com qualidade de vida, saúde e disposição tenhe se tornado comum pra a população idosa ou de melhor idade com a vida mas, prolongando a autonomia e com o bem estar por um períodos tão maior do quanto possível, constitui um desafio à responsabilidade individual e coletiva pra todos ..
A Organização Mundial da Saúde (OMS) decide que o Envelhecimento Ativo como o processo de condições mas favoráveis com oportunidades para a saúde, participação e segurança, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que envelhecem.com possiblidades de decisões e de liberdade por ser independente exercendo sua saúde física e mental..
Segundo a DGS (2011), a OMS solicita a ideia de um envelhecimento ativo que permita dar aos idosos a oportunidade de: 
Conservar-se no mercado do trabalho e partilharem a sua experiência Continuarem a desempenhar um papel ativo na sociedade;
Viverem uma vida o mais saudável e gratificante possível. 
2º - POPULAÇÃO IDOSA E POLÍTICAS PÚBLICAS 
O envelhecimento populacional, de forma crescem
temas últimos décadas têm gerado inúmeras consequências, entre elasa necessidade da criação edaimplementaçãode políticas públicas voltadas à população idosa, devendo-se pensar maneiras de incluí-lasocialmente. Assim, o termo “políticas públicas”refere-se a um conjunto de objetivos que integramdeterminado programa governamental, substituindoo que,até a década de setenta,era chamado Planejamento Estatal. 
O planejamento adequado inclui investimentos que venham a melhorar as condições de vida no âmbito da saúde, do lazer e da acessibilidade. 
QUADRO DE INDICADORES SOCIAIS
	TIPO DE INDICADOR
	O QUE INDICA?
	PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
	DEFINIÇÃO
	IDH
	Índice de Desenvolvimento Humano
	é uma medida resumida do progresso a longo prazo em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde
	o IDH pretende ser uma medida geral e sintética que, apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, não abrange nem esgota todos os aspectos de desenvolvimento
	INDICE DE GINI
	é um parâmetro internacional usado para medir a desigualdade de distribuição de renda entre os países.
	Apresenta dados entre o número 0 e o número 1, onde zero corresponde a uma completa igualdade na renda (onde todos detêm a mesma renda per capta) e um que corresponde a uma completa desigualdade entre as rendas (onde um indivíduo, ou uma pequena parcela de uma população, detêm toda a renda e os demais nada têm).
	Em uma linguagem mais simples, no resultado final, quanto mais um país se aproxima do número 1, mais desigual é a distribuição de renda e riqueza, e quanto mais próximo do número 0, mais igualitário será aquele país.
	RIPSA
	Rede Interagencial de Informações para a 
Saúde (Ripsa)
	a Ripsa 
contribui para aperfeiçoar a capacidade nacional de produção e uso de informações para políticas 
de saúde
	Indicadores específicos, que se referem ao estado 
de saúde da população e aos aspectos sociais, econômicos e organizacionais que influenciam e determinam a situação de saúde
	INEP (Conceito Enade, CPC, IGC)
	1º - é um indicador de qualidade que avalia o desempenho dos estudantes
2º - O CPC é um indicador de qualidade que avalia os cursos superiores.
3º - O IGC é um indicador de qualidade que avalia as instituições de educação superior.
	1 - Ele é divulgado anualmente para os cursos que tiveram estudantes concluintes participantes do Enade.
2 - Ele é calculado no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais insumos.
3 - a média dos últimos CPCs disponíveis dos cursos avaliados da instituição no ano do cálculo e nos dois anteriores, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos computados;
	O seu cálculo, no entanto, não é necessariamente realizado por curso, mas por Unidade de Observação.
O CPC, assim como o Conceito Enade, também é calculado por Unidade de Observação e é divulgado anualmente para os cursos que tiveram pelo menos dois estudantes concluintes participantes e dois estudantes ingressantes registrados no Sistema Enade.
Como o IGC considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e nos dois anos anteriores, sua divulgação refere-se sempre a um triênio, compreendendo assim todas as áreas avaliadas, ou ainda, todo o ciclo avaliativo.
INDICADORES SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS
Os Indicadores Sociais são estatísticos sobre os aparência da vida de uma nação que em conjunto pintam o estado social dessa nação que permitem conhecer o seu nível de desenvolvimento social. Os Indicadores constituem um sistema, isto é, para que tenham sentido é preciso que sejam vistos como elementos de um mesmo conjunto. Os Indicadores Sociais são estatísticas sobre as condições de vida de uma nação que, em conjunto retratam o estado social dessa nação e permite conhecer o nível de desenvolvimento social com características básicas..
A discussão sobre a utilização dos indicadores sociais toma corpo com o avanço da democratização, da pressão da sociedade civil por maior claridade nos gastos públicos e maior envolvimento da mesma na busca pela garantia de direitos sociais. Os indicadores sociais são indispensáveis em todas as fases do processo de formulação e implementação de políticas públicas.Cada fase do processo de formulação e implementação de políticas sociais requer o emprego de indicadores específicos.Os recursos empregados na implementação de uma política pública, os métodos de alocação de recursos e os resultados obtidos devem ser avaliados com indicadores adequados.
IBGE/2010 – CENSO DA POPULAÇÃO – CRESCIMENTO ANUAL
O CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA NO PAÍS
─ DADOS DO IBGE/2010 - DIMINUI A PROPORÇÃO DE JOVENS E AUMENTA A DE IDOSOS
A representatividade dos grupos etários no total da população em 2010 é menor que a observada em 2000 para todas as faixas com idade até 25 anos, ao passo que os demais grupos etários aumentaram suas participações na última década. O grupo de crianças de zero a quatro anos do sexo masculino, por exemplo, representava 5,7% da população total em 1991, enquanto o feminino representava 5,5%. Em 2000, estes percentuais caíram para 4,9% e 4,7%, chegando a 3,7% e 3,6% em 2010. Simultaneamente, o alargamento do topo da pirâmide etária pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010. 
Os grupos etários de menores de 20 anos já apresentam uma diminuição absoluta no seu contingente. O crescimento absoluto da população do Brasil nestes últimos dez anos se deu principalmente em função do crescimento da população adulta, com destaque também para o aumento da participação da população idosa.
A região Norte, apesar do contínuo envelhecimento observado nas duas últimas décadas, ainda apresenta uma estrutura bastante jovem, devido aos altos níveis de fecundidade no passado. Nessa região, a população de crianças menores de 5 anos, que era de 14,3% em 1991, caiu para 12,7% em 2000, chegando a 9,8% em 2010. Já a proporção de idosos de 65 anos ou mais passou de 3,0% em 1991 e 3,6% em 2000 para 4,6% em 2010. A região Nordeste ainda tem, igualmente, características de uma população jovem. As crianças menores de 5 anos em 1991 correspondiam a 12,8% da população; em 2000 esse valor caiu para 10,6%, chegando a 8,0% em 2010. Já a proporção de idosos passou de 5,1% em 1991 a 5,8% em 2000 e 7,2% em 2010.
Sudeste e Sul apresentam evolução semelhante da estrutura etária, mantendo-se como as duas regiões mais envelhecidas do País. As duas tinham em 2010 8,1% da população formada por idosos com 65 anos ou mais, enquanto a proporção de crianças menores de 5 anos era, respectivamente, de 6,5% e 6,4%.
A região Centro-Oeste apresenta uma estrutura etária e uma evolução semelhantes às do conjunto da população do Brasil. O percentual de crianças menores de 5 anos em 2010 chegou a 7,6%, valor que era de 11,5% em 1991 e 9,8% em 2000. A população de idosos teve um crescimento, passando de 3,3% em 1991, para 4,3% em 2000 e 5,8% em 2010.
DADOS SOBRE A ALFABETIZAÇÃO DO IDOSO NO BRASIL – 2010.
População total e alfabetizada de idosos residentes, por grupos de idade – Brasil
	Grupos de Idade
	Total
	Alfabetizada
	60 a 64 anos
	4.600.929
	3.259.833
	65 a 69 anos
	3.581.106
	2.396.782
	70 a 74 anos
	2.742.302
	1.755.984
	75 a 79 anos
	1.779.587
	1.052.365
	80 anos ou mais
	1.832.105
	956.989
	Total
	14.536.029
	9.421.953
PROJETO POLÍTICO: OS CUIDADOS COM A TERCEIRA IDADE
DA CRIAÇÃO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA:
I - Formular diretrizes, elaborar planos e propor políticas no âmbito da administração municipal, visando à garantia dos direitos e a inclusão social da pessoa idosa;
II - Acompanhar o planejamento e realizar controle social da execução das políticas públicas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, trânsito, transporte,
cultura, turismo, desporto, lazer, urbanismo, direitos humanos, desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia, dentre outras que objetivem a inclusão social da pessoa idosa, mediante a elaboração de estudos, planos, projetos, programas e relatórios de gestão;
III - Subsidiar e acompanhar a elaboração e a tramitação de projetos de lei municipais, estaduais e federais concernentes aos direitos da pessoa idosa;
IV - Recomendar o cumprimento e a divulgação das leis municipais, estaduais e federais, ou quaisquer normas pertinentes aos direitos da pessoa idosa;
V - Propor a elaboração de estudos e pesquisas que conduzam à melhoria da qualidade de vida da pessoa idosa;
VI - Propor e incentivar a realização de campanhas visando à promoção dos direitos da pessoa idosa;
VII - Receber e encaminhar aos órgãos competentes petições, notícias e reclamações formuladas por qualquer pessoa ou entidade da ocorrência de ameaça ou violação de direitos da pessoa idosa e exigindo a adoção de medidas efetivas de proteção ou reparação;
VIII - Promover articulação com outros conselhos setoriais e instituições públicas e privadas para discussão da política municipal da pessoa idosa;
IX - Emitir parecer sobre projetos, programas, planos e políticas públicas municipais referentes aos direitos da pessoa idosa;
X - Supervisionar a execução da política pública municipal que vise garantir os direitos da pessoa idosa;
XI -Supervisionar e acompanhar as ações dos Poderes Executivo e Legislativo do Município relativas à inclusão da pessoa idosa nas políticas públicas e propor medidas com o objetivo de eliminar todas as formas de discriminação;
XII - Supervisionar a execução das políticas públicas que assegurem os direitos da pessoa idosa nas esferas governamental e não-governamental;
XIII - Promover cooperação com organismos nacionais e internacionais, públicos e privados, com o objetivo de aperfeiçoar as ações do COMDIR;
XIV - Realizar a Conferência Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa a cada 02 (dois) anos;
XV - Organizar e realizar as eleições dos conselheiros a cada 02 (dois) anos.
O PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL E AS POLÍTICAS PÚBLICAS -ATUAÇÃO
O assistente social é reconhecido como profissionais de saúde de nível superior, pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) legitimando a intervenção deste profissional no âmbito da saúde. Enquanto profissional da saúde o assistente social deve direcionar o seu trabalho para a identificação das necessidades dos usuários, através de observações, entrevistas, visitas domiciliares, visitas aos leitos, entre outros.
 
O Serviço Social tem na questão a base e sua fundamentação enquanto especialização do trabalho. Nessa perspectiva, a atuação profissional deve ser pautada em uma proposta que vise o enfrentamento das expressões da questão social que repercutem nos diversos níveis de complexidade da saúde, desde a atenção básica até os serviços que os organizam a partir de média e alta densidade tecnológica. (BRASÍLIA, 2009, p.20)
 
O objeto de trabalho do assistente social é a questão social nas suas múltiplas expressões, e não podemos negar que os fatores sociais, econômicos e culturais têm grande influência sobre a saúde da população. Diante destas questões fica em evidência a instrumentalidade no exercício profissional do assistente social. Guerra (2000) definiu a instrumentalidade como a capacidade que o profissional adquire durante a concretização do seu trabalho, por meio da qual é capaz de modificar as condições objetivas e subjetivas do cotidiano profissional e das classes sociais.
Portanto, cabe ao Serviço Social na área da saúde desenvolver estratégias que busquem a efetivação do direito a saúde através dos serviços públicos de Saúde, assim cabe ao assistente social trabalhar guiado pelo projeto ético político profissional, que oferece ao profissional meios fundamentais para sua atuação no que diz respeito a prestação de serviços diretos a população, planejamento e assessoria a Saúde (BRASILIA, 2009).A atuação do assistente social no âmbito da saúde deve ser articulada diretamente aos princípios da LOS e do código de ética profissional, de forma a defender a Democracia das políticas sociais, fazendo valer a garantia dos direitos sociais dos cidadãos. Com isso, destaca-se o grande desafio para os assistentes sociais perante a população que envelhece na garantia dos direitos sociais da população usuária, na garantia de acesso do idoso a esses direitos, com igualdade, pois estando inserido numa sociedade capitalista, desigual, apesar do predomínio dos discursos de igualdades, mas que não se concretizam, os idosos pelos anos que tem, passam a era considerados um “peso”, ao invés de serem vistos como pessoa e ser social.
Garantir o atendimento dessa parcela da população não é luxo, mas uma necessidade fundamentada em direitos constituídos. As políticas e programas devem ser baseados nos direitos, necessidades, preferências e habilidades das pessoas mais velhas, considerando que em cada município, região, Estado, tem-se demandas especificas que precisam ser consideradas. 
Deve-se manter a autonomia e a independência do idoso, com qualidade de vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As políticas públicas fazem correspondência às orientações e disposições do governo, através das mais diversas decisões nas esferas sociais, influenciando a população direta ou indiretamente, nos âmbitos pessoais, profissionais, sociais e também educacionais.
Depois de definida uma política pública, são elaborados programas, projetos e pesquisas que continuamente devem ser avaliados por meio de um sistema de acompanhamento buscando a solução para o problema que originou todas as atividades, avaliando os processos, produtos e os impactos ocasionados. Estabelecem-se leis, diretrizes, planos, resoluções, estatutos e demais decisões provenientes do poder público.Considera-se que o grande número de pessoas idosas, em um país em desenvolvimento como o Brasil, apresenta-se como uma questão social de grande relevância e precisa entrar na pauta das discussões das políticas públicas brasileiras.
Ao se pensar na efetivação dos direitos para a população marginalizada, logo, evidencia-se a situação periclitante em que a pessoa idosa está submetida. Neste sentido, para que realmente se possa garantir um Estado Democrático de Direito ao público idoso, surge à necessidade de políticas públicas especificas para este segmento. Considera-se que com o aumento da população idosa, estas não acabam por demandar exclusivamente serviços de saúde, mas de outras políticas, como assistência social, exigindo ações intersetoriais na elaboração e execução de políticas públicas. Referente à rede de proteção ao idoso no Brasil, destaca-se nos últimos anos avanços importantes, como: campanhas de enfrentamento à violência, BPC, serviços e ações custeadas pelos governos Federal, Estadual e Municipal. Com isso, destaca-se o grande desafio para os assistentes sociais perante a população que envelhece na garantia dos direitos sociais da população usuária, na garantia de acesso do idoso a esses direitos, com igualdade, pois estando inserido numa sociedade capitalista, desigual, apesar do predomínio dos discursos de igualdades, mas que não se concretizam, os idosos pelos anos que tem, passam a era considerados um “peso”, ao invés de serem vistos como pessoa e ser social. Garantir o atendimento dessa parcela da população não é luxo, mas uma necessidade fundamentada em direitos constituídos. As políticas e programas devem ser baseados nos direitos, necessidades, preferências e habilidades das pessoas mais velhas, considerando que em cada município, região, Estado, tem-se demandas especificas que precisam ser consideradas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, E. R. História de idosos: sementes para cultivarmos uma educação para uma velhice bem-sucedida. Tese (Doutorado em Educação). Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, 2010.
ARRUDA, I. E. A. Análise de uma Universidade da Terceira Idade no município de Campinas. Dissertação (Mestrado em Educação). Pontifícia Universidade Católica de Campinas, 2009.
BATISTA, A. S. et al. Envelhecimento e dependência: desafios para a organização da proteção social. Brasília: MPS/SPPS, 2008. (Coleção Previdência Social, v. 28)
BONETI, L. W. Educação, exclusão e cidadania. Ijuí: Unijuí, 1997.
BRASIL. Lei nº 10741 de 3 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso. Brasília, 2003.
BRASIL. Lei n º 8.842 de 01 de janeiro de 1994. Política Nacional do Idoso.Assistente Social: ética e direitos.coletâneas de leis e resoluções.2ªed. Rio de Janeiro.CRESS 7a Região.RJ,out. 2000.
RUAS, Maria das Graças. Análise de Políticas Públicas: Conceitos Básicos.In: Maria das Graças Ruas; Maria Izabel Valladão de Carvalho. (Org.). O estudo da política. Brasília: Paralelo 15, 1998, v. , p. 231-260.
RUAS, Maria das Graças. Op. Cit., p. 231.
ASSIS, M. Promoção da saúde e envelhecimento: avaliação de uma experiência no ambulatório do Núcleo de Atenção ao Idoso da UnATI/UERJ. 220f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública-ENSP/FIOCRUZ, Rio de Janeiro, 2004.
GORDILHO, A. et al. Desafios a serem enfrentados no terceiro milênio pelo setor saúde na atenção integral ao idoso. Rio de Janeiro, UnATI / UERJ, 2000.
IBGE – CENSO. 2010 –Estatísticas sobre o Crescimento Populacional no Brasil. www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/calendario.shtm

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