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FISIOLOGIA Adenite Equina 1 Caso Clínico Nome: Jamanta Raça: Quarto de Milha Idade: 3 anos Gênero: Macho Localização: Fazenda Che Vallemi Anmenese Corrimento nasal, abatido, diminuição da apetite. Exame Clínico Frenquência Cardíaca: 34 bat/min; Frequência Respiratória: 18 mov/min; Coloração da mucosa: pálida Tratamento Imizol (4ml) IM – 4 aplicações 12 em 12 horas; Pumodrazin(20 ml) - durante 7 dias. 2 Introdução O Brasil possui um plantel de 5,9 milhões de equinos; As doenças do aparelho respiratório ocupam o segundo lugar entre as doenças limitantes das atividades dos equinos; A adenite equina é uma bacteriose de alta morbidade, sendo uma das mais frequentes doenças do trato respiratório anterior de cavalos nas regiões mais frias do país. Século XIX –estudo e tratamento do garrotilho. Garrotilho - strangles, ou estrangulamento. 3 Enfermidade Streptococcus equi,subsp. equi Bactéria β hemolítica; Pertencente ao grupo C de Lancefield. Atinge o trato respiratório anterior; Acomete animais de todas as idades; Maior prevalência nos jovens. Aparece em agrupamentos de animais. 4 Enfermidade Animais portadores que não apresentam sintomas. Contágio/foco de infecção Corrimento nasal, tosse, espirro, relincho. A infecção pode ocorrer o ano todo; Comum no inverno e na primavera. Infecções Humanas São infrequentes; Transmissão de subespécies; Meningite - equi, subsp. Zooepidemicus. 5 Fisiopatologia Fatal em apenas 10% dos casos; Morte: Disseminação dos abcessos; Púrpura Hemorrágica; Curso clínico: 2 a 4 semanas Recuperação espontânea após drenagem de abcesso. 6 A infecção S. equi penetra pela boca ou narinas; A bactéria se adere a receptores específicos das tonsilas e linfonodos locais; Logo os linfonodos regionais e se multiplica no meio extracelular. Na célula Ativação do componente C3 do complemento; Proteína M – Ação antifagocítica ( Inibe fator H e se liga ao fibrinogênio. 7 A infecção Progessão do abcesso Edema submandibular; Células inflamatórias; Obstrução das vias aéreas superiores. Na maioria dos casos os animas só apresentam aumento nos linfonodos. 8 Sinais Clínicos 9 Sinais clínicos típicos de um processo infeccioso; Febre, anorexia, depressão; Secreção nasal(mucopurulena a purulenta); Tosse produtiva; Dor na palpação da região mandibular; Aumento dos linfonodos; Posição do pescoço estendido; Dificuldade na respiração e deglutição. Sinais Clínicos 10 Agravantes Forte dispineia; Pneumonia; Difusão Linfática e Hemática. Complicações Garrotilho Bastardo; Púrpura hemorrágica; Empiema das bolsas guturais; Pneumonia Aspirativa. Diagnóstico Realizado atraves dos sinais clínicos; Demonstração do agente pelo esfregaço da secreção; Isolamento da bactéria; ELISA. 11 Etiologia Bactérias Grampositivas Forma de cocos – cadeias; Produz colônias mucóides – coloração dourada em Agar sangue; Encontrada nas mucosas orofaríngea e nasal; Em recém contaminados Glândulas nasais e tecido linfoide faríngeo(processo inflamatório); Vasos linfáticos e linfonodos. Período de incubação – 3 a 14 dias. 12 Tratamento É feito de acordo como estágio da doença; Indicado em sinais sistêmicos; O S. equi subesp. equi é sensível à penicilina, cloranfenicol, eritromicina, tetraciclina e lincomicina; Abcessos Substâncias revulsivas – Iodo; Curativo; Penincilina G ou trimetropim associado a sulfametaxol (IM). Complicações Tratamento suporte – Fluidoterapia, expectorantes e antimicrobianos. 13 14 Vacina Apenas 50% dos animais ficam imunes em um programa de vacinação; Inadequada estimulação antigênica; Curta persistência dos anticorpos no soro; Imunoglobulinas secretórias da mucosa nasofaríngea, produzidos localmente. Bacterinas e Vacias de subunidades(proteína M). 1958 – 1º vacina intranasal(cepa replicada atenuada da bactéria); Recentemente – cepa mutante por deleção da bactéria (75% imunizados). 15 Vacinas 16 No Brasil Laboratório Prado S/A – Antígeno; Hertape Calier Saúde Animal S/A – suspensão em soro fisiológico, inativada por formol; Leivas Leite S/ A Indústrias Químicas e Biológicas – Bacterinas com cultivos totais, inativadas por formol e adsorvidos em gel de hidróxido de alumínio. Independente da vacina são necessárias 3 aplicações, no minímo, para desenvolver imunidade. 17 Conclusão A detecção precoce de problemas respiratórios é essencial para o rápido retorno dos animais a sua atividade, bem como na prevenção de complicações secundárias que podem encerrar prematuramente a carreira do animal. 18 Acadêmicos: Camila Quevedo 8635262427 Gabriela Silva 8824345825 Ingrid Faria 98565494231 Mariane Ponciano 9093465366 Wesley Pires 1592903003 19 OBRIGADO !! 20
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