Buscar

DOENCAS INFECCIOSAS EM EQUINOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DOENÇAS INFECCIOSAS EM EQUINOS
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE) ou “febre do pantano”
ETIOLOGIA
Doença viral que atinge equídeos → todas as raças e idades;
RNA vírus;
Gênero: Lentivirus;
Família: Retroviridae;
Vírus permanece por toda vida no organismo do animal, mesmo sem manifestar sintomas.
SINAIS CLÍNICOS
Falta de apetite, fraqueza, anemia, elevação da temperatura (oscila entre 39º e 41º), pequenos pontos
hemorrágicos na mucosa da base da língua e conjuntiva.
Petéquias na mucosa, edema - godet +.
❖ Forma aguda → febre até 40,6º C, respiração rápida, abatimento e cabeça baixa, debilidade nas patas,
inapetência, perda de peso.
❖ Forma crônica: ataque com intervalos variáveis de dias, semanas ou meses (grande destruição dos
glóbulos vermelhos do sangue) → anemia, emagrecimento discreto, fraqueza, pouca resistência para
trabalho
EPIDEMIOLOGIA
Tabanídeos (mutucas) → principais vetores.
Insetos hematófagos, moscas de estábulo (Stomoxys calcitrans), fômites, contaminação intra-uterina, colostro,
coito.
Éguas infectadas: transmissão vertical para feto, via transplacentária, ingestão de colostro.
DIAGNÓSTICO
Iniciar com suspeita clínica → febre recorrente/ trombocitopenia;
→ anemia/ edema ventral/ perda de peso.
Confirmação → detecção de anticorpos (antígeno p26 do núcleo do vírus)
2 testes: IDAG (imunodifusão em ágar gel) e ELISA.
❖ Diagnóstico clínico ⇒ grandes dificuldades, pois não apresenta nenhum sintoma específico
(patognomônicos).
EXAMES SOLICITADOS:
● Coleta de sangue em tubo sem EDTA;
● Envio do soro: mín 2ml;
● Tubos identificados acompanhados de requisição oficial - resenha;
● Caixa isotérmica com gelo reciclável.
Resultado → NEGATIVO = aviso ao MV ou proprietário;
→ POSITIVO = enviado ao Serviço de Sanidade Animal do Estado;
Contraprova = prazo máx. 8 dias.
PROGNÓSTICO = desfavorável
Animal contagiado permanece infectado → vida toda;
Reservatório permanente de epidemias → deve ser sacrificado de imediato por razões de higiene.
→ NÃO HÁ TRATAMENTO.
CONTROLE E PROFILAXIA
● Combate aos insetos e manutenção de boas condições sanitárias;
● Drenagem nos pastos alagados e fiscalização da água e bebedouros;
● Não introduzir animais infectados;
● Uso de agulhas hipodérmicas e instrumentos cirúrgicos ⇒ depois de esterilizados.
● Brasil ⇒ normas para controle e erradicação (Defesa Animal do Ministério da Agricultura);
● Casos de surtos ⇒ interdição da mov. de equídeos nas propriedades; isolamento de animais suspeitos ou
soropositivos; proibição da participação do equídeos em eventos.
● Regulamentada pelo MAPA (IN45 - 2004);
● Realização de exames para transporte interestadual e participação em eventos com aglomeração de
animais ⇒ OBRIGATÓRIA;
● Laboratórios credenciados;
● Exame válido por 60 dias (contado da data de coleta);
● Exame realizado dentro de 72 horas.
● NORMAS VARIAM ENTRE ESTADOS OU PAÍSES.
● Pantanal⇒ programa de prevenção adequado à realidade
○ Monitoramento periódico; diagnóstico inicial; separação e manejo adequado (+); potros negativos a
partir de fêmeas positivas.
○ 42,7% → ZERO → 3 anos.
INFLUENZA EQUINA
ETIOLOGIA
Nome popular: “gripe equina”;
Família: Orthomyxoviridae;
Gênero: Influenzavirus A.
Altamente contagiosa → afeta vias respiratórias.
EPIDEMIOLOGIA
Morbilidade → pode atingir 100%;
Mortalidade baixa:
● Associada com infecções secundárias:
○ Rhodococcus equi;
○ Streptococcus equi.
● Imunossuprimidos;
● Recém nascidos;
● Muares (altamente sensíveis)
TRANSMISSÃO:
● Aerossóis;
● Secreções;
● Água;
● Alimento;
● Instalações compartilhadas;
● Contato direto.
PATOGENIA
SINAIS CLÍNICOS
Febre: 41º C → picos de pirexia em 48h;
→ novo pico em 5 dias.
Tosse paroxística: seca não produtiva.
Descarga nasal serosa.
● Descarga mucopurulenta;
● Linfadenopatia;
● Taquipnéia;
● Anorexia;
● Perda de peso;
● Miosite;
● Miocardite e encefalite em imunocomprometidos.
DIAGNÓSTICO
Sinais clínicos;
Histórico dos animais → vacina? transporte? novos animais? aglomeração de animais?
Isolamento viral → ELISA/ PCR.
Hemograma → inicialmente linfopenia seguido de monocitose..
Endoscopia - Inflamação → faringe, laringe, traqueia.
TRATAMENTO
Isolar animais;
Tratamento de suporte:
● Controle da febre;
● Hidratação;
● Controle de infecções secundárias.
Repouso total → 1 semana para cada dia de febre.
PROFILAXIA
● Vacinar todo rebanho → semestral ou anual;
○ Éguas prenhes → final da gestação;
○ + susceptíveis → jovens e esportes⇒ a cada 4 ou 6 meses;
○ Não vacinar → entre 7 a 10 dias de provas.
ADENITE EQUINA - GARROTILHO
ETIOLOGIA
Streptococcus equi;
Subespécie equi.
Antígeno M → função antifagocitária dos leucócitos.
Infecção grave e purulenta do trato respiratório superior e linfonodos locais.
Potencial zoonótico → S. equi isolado de homem com septicemia após consumo de queijo contaminado.
FATORES DE VIRULÊNCIA:
● Proteína M;
● Cápsula de ácido hialurônico;
● Leucotoxina → destrói fagócitos e aumenta a taxa de sobrevivência intracelular.
SINONÍMIA:
● Gurma;
● Adenite equina;
● “Strangles”;
● “Equine Distemper”;
● Enfermidade infecto-contagiosa aguda;
● Específica de equídeos que acomete sistema respiratório superior;
● Súbito surgimento de febre e catarro (catarro muco purulento);
● Abscedação dos linfonodos submandibulares e retrofaríngeos;
● Importante → diferenciar de outras doenças, como influenza equina e bronquite.
IMPORTÂNCIA
● Mortes;
● Prejuízo comercial;
● Long tratamento;
● Aparência desagradavel dos corrimentos e abscessos.
EPIDEMIOLOGIA
● Épocas frias → + comuns;
● Equinos de todas as idades (surtos com maior frequência e jovens);
● 6 meses a 5 anos = + predisposição;
● Animais que já tiveram contato → imunidade;
○ Grande morbilidade: 100%;
○ Baixa mortalidade: 2 a 3%.
FATORES PREDISPONENTES
● Fatores de estresse → imunidade;
● Alterações climáticas;
● Desmama → estressante para égua e potro;
● Transporte prolongado;
● Treinamento intensivo;
● Superlotação nas instalações → transmissão é via aerossóis;
● Viroses e parasitoses;
● Nutrição inadequada;
● Doenças secundárias.
TRANSMISSÃO
Mucosa nasal e oral:
● Contato direto: entre animais sadios e contaminados;
● Indiretos: tratadores e fômites;
● Infecção pode ser transmitida para as éguas pelos potros lactentes mastite purulenta;
● Sobrevive no ambiente por até 2 meses.
Fontes de infecção ⇒ Streptococcus equi pode sobreviver no cocho d’água por 3-4 semanas.
PATOGENIA
SINAIS CLÍNICOS
Aumento dos linfonodos submandibulares:
→ Edemaciados, quentes, firmes e doloridos;
→ Flutuantes - fistulação.
● Corrimento nasal seroso - mucopurulento;
● Tosse e espirros expulsam o pus nasal;
● Febre: 40 - 41ºC;
● Anorexia;
● Inapetência;
● Dificuldade respiratória e de deglutição;
● Cabeça em extensão.
Inflamação dos linfonodos retrofaríngeos:
● Possível obstrução da oro e nasofaringe;
● Dispnéia e disfagia;
● Casos graves ⇒ morte.
● Anemia imunomediada.
Casos graves:
● Diversos linfonodos abscedem ao mesmo tempo;
● Qualquer superfície corporal → face e membros (pélvicos) → edema.
Muares (burros/ bardotos):
● Doença lenta e debilitante;
● Aumento característico dos linfonodos abdominais, calcificação e caseificação.
COMPLICAÇÕES
● Linfadenopatia caseosa com rinite e faringite;
● Pneumonia e infecção metastática em casos graves;
● 20% dos casos → Broncopneumonia necrótica supurativa (complicação fatal + comum);
● Linfadenopatia retrofaríngea;
● Empiema da bolsa gutural (7%):
○ Ruptura dos linfonodos retrofaríngeos;
○ Neurite com difusão faríngea e laríngea;
○ Disfagia.
● Hemiplegia laríngea → lesão no nervo laríngeo;
GARROTILHO BASTARDO
Mais comuns:
● Pulmão;
● Linfonodo mesentérico;
● Fígado;
● Baço;
● Rins;
● Cérebro.
➢ Válvulas cardíacas;
➢ Olhos;
➢ Articulações e bainhas tendinosas;
➢ Perda de peso crônica e morte súbita.
● Abscesso cerebral;
● Púrpura Hemorrágica:
○ Fase de convalescença imunomediada:
○ Deposição de imunocomplexo com IgA e proteína M na parede dos vasos, com consequente necrose;
○ Extravasamento de sangue e plasma;
○ Edema SC e hemorragias do tipo petéquias e sufusões em pele, mucosase vísceras (vulva e gengiva);
○ Cabeça, tronco e membros;
○ Laminite;
○ Taquicardia e taquipneia;
○ Fatal → intenso acúmulo de líquido periférico e dispnéia → Infecções secundárias;
○ Dx: biópsia da pele.
DIAGNÓSTICO
● Clínico → aumento volume linfonodos.
● Laboratorial:
○ Hemograma → anemia e leucocitose com neutrofilia;
○ Cultura do S. equi dos corrimentos naras e abscessos;
○ PCR;
○ ELISA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
● Doenças infecciosas do trato respiratório superior;
● Pneumonia:
○ Pleuropneumonia associada ao transporte ou outros estresses.
● Perda de peso crônica:
○ AIE, parasitose, má nutrição;
○ Neoplasia:
○ Carcinoma gástrico das células escamosas, linfossarcoma do trato alimentar e enterite granulomatosa.
TRATAMENTO
● Antibiótico → Penicilina Benzatina 20000 - 40000 IU/kg - IM a cada 72 horas;
● Inalações úmidas contendo mucolítico para eliminar todo o catarro e não eliminar para o ambiente;
● Maturação dos gânglios linfáticos acometidos com base de pomadas a base de Salicilato de Metila e
compressa quente;
● Drenagem de abscessos e aplicação de solução de iodo.
EMPIEMA DE BOLSA GUTURAL:
Drenagem cirúrgica;
Lavagens repetidas;
PÚRPURA HEMORRÁGICA:
Dexametasona (0,05 - 0,2 mg/kg IV ou IM SID) e Penicilina;
Tx de suporte.
CONTROLE E PROFILAXIA
Isolamento e quarentena dos casos e novos animais ⇒ 4 - 5 semanas;
Medidas de biossegurança.
VACINAÇÃO
Potros com 3 - 4 doses:
8 - 12 semanas de vida;
11 - 15 semanas de vida;
14 - 18 semanas de vida;
6 - 8 meses → desmame.
> 1 ano → risco de infecção grave;
Fêmeas prenhes → 2x/ ano = 4 - 6 semanas antes do parto;
Animais vacinados = forma menos agressiva da doença;
Após surto epidêmico ou cura = todos apresentam imunidade;
Imunidade vitalícia → reforço pela permanência do agente no ambiente e indivíduo.
Éguas imunes → imunidade passiva pelo colostro até 3 meses.
MORMO
ETIOLOGIA
Infecto-contagiosa;
Catarro do mormo ou catarro de burro;
Classe B (OIE) → transmissíveis;
NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA - INFORME ANUAL
Burkholderia mallei;
Período incubação: 4 dias.
EPIDEMIOLOGIA
● Alto índice de mortalidade;
● Longo período de convalescença;
● Desenvolvimento do estado portador;
● Rara recuperação completa;
● Humanos e carnívoros ⇒ hospedeiros acidentais.
TRANSMISSÃO
● Via digestiva → água e alimento contaminado por descarga nasal de equinos contaminados;
● Vias menos comuns → respiratória, genital e cutânea (inalação ou lesões na pele);
● Contato com pus, secreção nasal, urina e fezes;
● Imunidade mediada por células.
PATOGENIA
SINAIS CLÍNICOS
❖ Forma aguda → pulmonar e nasal;
❖ Forma crônica → cutânea;
❖ Febre, tosse, anorexia, emagrecimento, secreção nasal, nódulos cutâneos e linfonodos infartados e
supurados.
FORMA NASAL:
● Febre → 42ºC;
● Fraqueza e prostração;
● Apatia e anorexia;
● Aparecimento de pústulas na mucosa nasal → úlceras;
● Descarga nasal purulenta → sanguinolenta;
● Espirros e secreção serosa → pode evoluir para sanguinolenta, uni ou bilateral, igual descarga nasal;
● Diminuição no desempenho (competição).
FORMA RESPIRATÓRIA:
● Pneumonia crônica;
● Tosse;
● Epistaxe → sangramento nasal;
● Dispneia;
● Sinusite;
● Nódulos no pulmão → dificultam respiração, dispneia acentuada;
● Nódulos em fígado e baço.
FORMA CUTÂNEA:
● Nódulos subcutâneos → região interna dos membros;
● Pústulas;
● Gânglios linfáticos aumentados e sensíveis (colar de pérolas);
● Abscessos hepáticos;
● Abscessos esplênicos;
● Miosite piogranulomatosa.
DIAGNÓSTICO
Técnicas diretas → isolamento bacteriano e inoculação em cobaias;
Técnicas indiretas → pesquisa de anticorpos através da fixação do complemento e ELISA;
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
● Amiloidose nasal;
● Streptococcus sp. (Garrotilho);
● Rhodococcus equi;
● Mannheimia sp.
● Pasteurella sp.
OFICIAL (MAPA):
Fixação de complemento → soro;
Confirmatório → teste de maleína.
❖ TESTE DE MALEÍNA:
● Realizada a campo po MV oficial;
● Pálpebra inferior - via intradérmica (0,1 ml);
● Leitura após 48 horas;
○ Positivo:
○ Edema palpebral;
○ Blefaroespasmos;
○ Conjuntivite purulenta.
TRATAMENTO
TTO não eficaz para portadores crônicos.
Medidas sanitárias:
Notificação à defesa sanitária;
Isolamento área e suspeitos;
Abate dos positivos;
Desinfecção;
Bloqueio do trânsito animal na propriedade.
CONTROLE E PROFILAXIA
NOTIFICAÇÃO IMEDIATA.
Isolamento da área e de suspeitos;
Sacrifício e creação dos positivos e fômites;
Desinfecção da área e fômites.
HERPESVÍRUS EQUINO
Herpesvírus:
Associados a aborto, mortalidade perinatal, doenças respirátorias e neurologicas.
EHV-1 e EHV-4
● Endêmicos na população mundial de equinos;
● Problemas respiratórios, neurológicos e reprodutivos;
● Longo período de latência → vírus reativado e nova transmissão;
● Contato direto → aerossóis, corrimentos nasais ou oculares, restos fetais.
EHV-1
Causa abortos no terço final da gestação;
Éguas podem apresentar-se saudáveis em outros partos.
Sinais clínicos:
● Animais jovens = + susceptíveis;
● Febre;
● Depressão/ letargia;
● Anorexia;
● Tosse;
● Secreção nasal e ocular → serosa a mucopurulenta;
● Linfadenopatia.
EHV-1 → MIELOENCEFALOPATIA VIRAL EQUINA
● Início rápido → semelhante AVC - 6 a 10 dias após infecção e atinge maior gravidade em 48 horas;
○ Vasculite imunomediada que leva à inflamação do SNC e redução do aporte sanguíneo.
● Prejuízo nas trocas metabólicas, hipóxia, degeneração e necrose (malácia), hemorragia nos tecidos neurais.
● Ataxia e paresia;
● Hipotonia da cauda e ânus;
● Incontinência urinária;
● Incoordenação/ arrastar pinça;
● Hipertermia/
● Complicações como cistite e cólica → distensão da bexiga;
● Machos → flacidez peniana;
● Fêmeas → flacidez vulvar;
● Convulsões.
DIAGNÓSTICO
● Sinais clínicos → inicio súbito dos dinas, acometimento de vários animais;
● Hemograma → anemia e linfopenia no estágio inicial;
● Bioquímico → azotemia e hiperbilirrubinemia (desidratação/ anorexia);
● Análise LCR → aumento na [ ] de proteínas → vasculites e extravasamento de ppt;
● Sorologia → fixação do complemento e ELISA;
● PADRÃO OURO ⇒ PCR.
TRATAMENTO
● Terapia de suporte → nutrição, hidratação e redução de inflamação SNC;
● Laxantes (óleo mineral) → evitar complicações;
● Esvaziamento da bexiga/ ampola retal;
● Flunixin meglumine (1,1 mg/kg/BID) → vasculites;
● Corticóides → vasculites, hemorragia e edema;
● DMSO (0,5 a 1g/kg IV, solução 10% em glicose, 5% 1x/dia/3 dias);
● Terapia antimicrobiana na prevenção de infecções secundárias → sulfonamidas/ ceftiofur.

Outros materiais