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Auxiliares da justiça Para o desempenho da atividade jurisdicional, necessária a existência dos auxiliares da Justiça Art. 139, CPC - São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete. Serventuário e oficial de justiça Arts. 140 a 144 do CPC Serventuários – pessoas que executam e dão operacionalidade às ordens do magistrado Compõem o Cartório De um modo geral: redigir os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que pertencem ao seu ofício; executar as ordens judiciais, promovendo citações e intimações, bem como praticando todos os demais atos, que Ihe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária; ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos. O oficial de justiça também dá operacionalidade às ordens do magistrado. Tem a missão de levar às partes ou terceiros, as notícias e determinações do juízo. Dentre outros atos, deve fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu ofício, certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e hora. A diligência, sempre que possível, realizar-se-á na presença de duas testemunhas; executar as ordens do juiz a que estiver subordinado; entregar, em cartório, o mandado, logo depois de cumprido; Perito Arts. 145 a 147, CPC Os peritos ou experts são pessoas com conhecimentos técnicos e específicos sobre os assuntos da vida, objetos dos processos. O perito atua promovendo um laudo, com as suas apreciações, pareceres, respostas que não tira do juiz a liberdade de julgamento. O laudo do perito não vincula a decisão do juiz Deverão ser escolhidos entre profissionais de nível universitário, inscritos nos órgãos de classe correspondentes Escusa – o perito pode deixar de aceitar o encargo, por motivo justificado Depositário e administrador Arts. 148 a 150, CPC São os responsáveis pela guarda e conservação de bens penhorados, arrestados, seqüestrados ou arrecadados, quando a lei não dispuser de outro modo. Recebem pelo encargo, fixado pelo juiz Responderá pelos prejuízos que causar à parte no cuidado com aquilo eu deveria cuidar, podendo , inclusive, perder a remuneração que lhe foi atrubuída Intérprete Arts. 151 a 153, CPC São pessoas que auxiliam o magistrado na análise de documentos que não estejam em língua portuguesa, ou para entender e comunicar-se com pessoas que servem de expressão não convencional, como os surdos-mudos Há impedimentos ao encargo: Aquele que não tiver a livre administração dos seus bens; que for arrolado como testemunha ou serve como perito no processo; aquele que estiver inabilitado ao exercício da profissão por sentença penal condenatória, enquanto durar o seu efeito. Do dever de imparcialidade A todos os auxiliares da justiça devem ser aplicados os mesmos motivos de impedimento e suspeição que aos juízes. Art. 134, CPC – impedimento (é defeso) Art. 135, CPC - suspeição (fundada a suspeição) Polícia judiciária Polícia – corporação que engloba os órgãos e instituições incumbidos da prevenção e repressão à prática de crimes. Art. 144, CF: Polícia Federal – vinculada à União – marítima, aeroportuária e de fronteiras (tráfico de entorpecentes, contrabando) Polícia Rodoviária Federal – vinculada à União – patrulhamento de rodovias federais Polícia Ferroviária Federal – vinculada à União – patrulhamento de ferrovias federais Polícias Civis – vinculadas aos Estados e ao Distrito Federal, subordinado ao Chefe do Executivo, para a apuração de infrações penais Polícias Militares – vinculadas aos Estados e ao Distrito Federal, subordinada ao Governador, preservação da ordem pública de modo geral Corpo de Bombeiros Militares – igualmente vinculados aos Estados e ao Distrito Federal, subordinados ao Governador, para a defesa civil Delegado de polícia estadual e de polícia federal Ingresso por concurso público de provas e títulos Ser brasileiro nato ou naturalizado; Ter diploma de bacharel em Direito; Não ter registro de antecedentes criminais; Regularidade com o serviço militar; Estar no gozo dos direitos políticos. Honorários do advogado Sempre foi na sua origem gratuito Direito romano – Lei Cintia – proibição de cobrança de recompensas, proibida a doação ou aceitação de presentes Império de Cláudio – revogação Império de Nero – permissão para cobrar Determinada e permitida a cobrança, com a evolução das legislações o nosso EOAB fez a previsão no art. 22: A prestação de serviço profissional assegura o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência Art. 23: Os honorários pertencem ao advogado, tendo este direito autônomo para executar a sentença nesta parte. Mesmo na hipótese de falecimento do profissional ou incapacidade do mesmo no desempenho de seu trabalho, os seus sucessores ou representantes legais deverão receber os honorários proporcionais aos serviços executados O advogado substabelecido, com reserva de poderes, não pode cobrar honorários sem a intervenção daquele que lhe conferiu o substabelecimento Art. 25. Prescreve em cinco anos a ação de cobrança de honorários de advogado, contado o prazo: Do vencimento do contrato, se houver; Do trânsito em julgado da decisão que os fixar; Da ultimação do serviço extrajudicial; Da desistência ou transação; Da renúncia ou revogação do mandato. Art. 25-A. Prescreve em cinco anos a ação de prestação de contas pelas quantias recebidas pelo advogado de seu cliente, ou de terceiros por conta dele. Deveres do advogado Dentre outros: probidade (não iludir o cliente, nem por ele se deixar envolver); veracidade; moderação; dignidade; respeito aos colegas e aos membros do Poder Judiciário; cumprir com as suas obrigações civis e políticas; não entrar em entendimento e fazer conchavos com juízes, demais envolvidos nas demandas; não falar com aquele que pode vir a ser o juiz da causa, solicitando pareceres; comparecer aos atos judiciais marcados pelo juiz, como audiências. Art, 2º, Código de Ética, dentre outros: preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão; atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; velar por sua reputação pessoal e profissional; empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional; estimular a conciliação entre os litigantes; aconselhar o cliente a não ingressar em aventura judicial. Abster-se de: utilizar de influência indevida, em seu benefício ou do cliente; patrocinar interesses ligados a outras atividades estranhas à advocacia; vincular o seu nome a empreendimentos de cunho manifestamente duvidoso; entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o assentimento deste. Infrações disciplinares Art. 34, EOAB – são 29 incisos Punições Censura – incisos I ao XVI, e XXIX, bem como aos preceitos do Código de Ética e Disciplina e demais hipóteses do EOAB onde não tiver previsão de punição mais grave Por exemplo: agenciar causas; exercer a profissão impedido de exercê-la; violar sigilo profissional; abandonar a causa, sem justo motivo; estagiário praticar ato excedente ao da sua habilitação Suspensão – incisos XVII a XXV e reincidência em infração disciplinar Por exemplo: receber valores da parte contrária, sem autorização do cliente; reter ou extraviar os autos do processo; manter conduta incompatível com a advocacia; recusar-se a prestar contas ao cliente; deixar de pagar as contribuições a OAB. Exclusão – aplicação por 03 vezes de suspensão e cometer as infrações descritas nos incisos XXVI a XXVIII Por exemplo: fazer falsa prova de qualquer dos requisitos para ingresso na OAB; tornar-se moralmente inidôneo para o exercício da advocacia e praticar crime infamante Sanções disciplinares A censura pode ser convertida em advertência, em ofício reservado A suspensão vai de 30 dias a 12 meses A pena de multa será aplicável em conjunto com a censura ou a suspensão Aplicada a exclusão, é preciso prova da reabilitação para o ingresso nos quadros da OAB, somente após 01 ano do cumprimento da pena. Caso seja por crime, é necessária a reabilitação criminal. Sigilo profissional O advogado deverá gozar de toda a confiança de seu cliente, para que este possa lhe contar a verdade e assim, o profissional possa traçar a melhor estratégia de defesa É na verdade um dever e um direito do advogado Art. 7º, EOAB: direito a recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo profissional. Art. 27, Código de Ética: As confidências feitas ao advogado pelo cliente podem ser utilizadas nos limites da necessidade da defesa, desde que autorizado aquele pelo constituinte O advogado pode eximir-se em juízo de manifestar-se sobre fatos de que deva guardar sigilo Deve permanecer observado, mesmo que não seja mais advogado da parte (por renúncia, foi substituído, ou o processo se encerrou) Art. 25, Código de Ética: O sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se o seu respeito, salvo grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredo, porém sempre restrito ao interesse da causa. Da publicidade O profissional da advocacia pode divulgar-se, na tentativa de obter clientela, mas deve fazê-lo com moderação, impondo a lei algumas limitações Art. 28, Código de Ética: O advogado pode anunciar os seus serviços profissionais, individual ou coletivamente, com discrição e moderação, para finalidade exclusivamente informativa, vedada a divulgação em conjunto com outra atividade. Autoriza-se que contenha o nome do profissional, o número da inscrição na OAB, seus títulos e qualificações profissionais de advogado, seu endereço e horário de expediente Proibido menção a qualquer cargo exercido, como juiz aposentado; referências a valores de serviços; anúncio de nome fantasia; vedado o uso de outdoor, proibição de termos que possam iludir ou confundir o público Art. 32, Código de Ética: O advogado que eventualmente participar de programa de televisão ou de rádio, de entrevista na imprensa, de reportagem televisionada ou de qualquer outro meio, para manifestação profissional, deve visar a objetivos exclusivamente ilustrativos, educacionais e instrutivos, sem propósito de promoção pessoal ou profissional, vedados pronunciamentos sobre métodos de trabalho usados por seus colegas de profissão Responsabilidade civil do advogado O advogado exerce atividade de meio, ou seja, não está obrigado a um resultado vitorioso ao seu cliente. O êxito de uma demanda está além da vontade do advogado Deste modo, o advogado responderá por perdas e danos ao seu constituinte quando ficar demonstrado que não agiu com dedicação, qualidade e comprometimento a que estaria obrigado. Art. 32, EOAB: O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou culpa. Parágrafo único: Em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente responsável com seu cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria. Lide temerária é a intentada sem fundamento, sem razão de ser; o pedido é fruto de má-fé, de fraude ou de capricho do autor, que busca por meio da ação criar uma lesão para o réu ou para um terceiro Art. 667, CC: O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente. Art. 14, § 4º, Código do Consumidor: A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação da culpa. Ética do advogado Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o prestígio da classe e da advocacia. § 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer circunstância. § 2º Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer autoridade, nem de incorrer em impopularidade, deve deter o advogado no exercício da profissão. Ordem dos advogados do brasil Art. 44, EOAB: A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), serviço público, dotada de personalidade jurídica e forma federativa, tem por finalidade: Defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos, a justiça social, e pugnar pela boa aplicação das leis, pela rápida administração da justiça e pelo aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas; Promover, com exclusividade, a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil. Art. 45, EOAB: São órgãos da OAB: o Conselho Federal; os Conselhos Seccionais; as Subseções; as Caixas de Assistência dos Advogados. Ao Conselho Federal, dentre outras obrigações: dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB; representar, em juízo ou fora dele, os interesses coletivos ou individuais dos advogados; editar e alterar o Regulamento Geral, o Código de Ética e Disciplina, e os Provimentos que julgar necessários; julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos Conselhos Seccionais, nos casos previstos neste estatuto e no regulamento geral; elaborar as listas constitucionalmente previstas, para as vagas do quinto constitucional. Ao Conselho Seccional, cabe: editar seu regimento interno e resoluções; criar as Subseções e a Caixa de Assistência dos Advogados; julgar, em grau de recurso, as questões decididas por seu Presidente, por sua diretoria, pelo Tribunal de Ética e Disciplina, pelas diretorias das Subseções e da Caixa de Assistência dos Advogado;. fixar a tabela de honorários, válida para todo o território estadual; realizar o Exame de Ordem; determinar, com exclusividade, critérios para o traje dos advogados, no exercício profissional; eleger as listas, constitucionalmente previstas, para o quinto constitucional; intervir nas Subseções e na Caixa de Assistência dos Advogados. À Subseção, compete: dar cumprimento efetivo às finalidades da OAB; velar pela dignidade, independência e valorização da advocacia, e fazer valer as prerrogativas do advogado; representar a OAB perante os poderes constituídos; instaurar e instruir processos disciplinares, para julgamento pelo Tribunal de Ética e Disciplina; receber pedido de inscrição nos quadros de advogado e estagiário, instruindo e emitindo parecer prévio, para decisão do Conselho Seccional. A Caixa de Assistência dos Advogados, com personalidade jurídica própria, destina-se a prestar assistência aos inscritos no Conselho Seccional a que se vincule. Pode, em benefício dos advogados, promover a seguridade complementar. Cabe à Caixa a metade da receita das anuidades recebidas pelo Conselho Seccional, considerado o valor resultante após as deduções regulamentares obrigatórias. Art. 49, Código de Ética: O Tribunal de Ética e Disciplina é competente para orientar e aconselhar sobre ética profissional, respondendo às consultas em tese, e julgar os processos disciplinares. Parágrafo único. O Tribunal reunir-se-á mensalmente ou em menor período, se necessário, e todas as sessões serão plenárias. OAB (tribunal de ética) Art. 49, Código de Ética: O Tribunal de Ética e Disciplina é competente para orientar e aconselhar sobre ética profissional, respondendo às consultas em tese, e julgar os processos disciplinares. Parágrafo único. O Tribunal reunir-se-á mensalmente ou em menor período, se necessário, e todas as sessões serão plenárias. Art. 50, Código de Ética: instaurar, de ofício, processo competente; organizar, promover e desenvolver cursos, palestras, seminários e discussões a respeito de ética profissional; expedir provisões ou resoluções sobre o modo de proceder em casos previstos nos regulamentos e costumes do foro; mediar e conciliar nas questões que envolvam:dúvidas e pendências entre advogados; partilha de honorários; controvérsias surgidas quando da dissolução de sociedade de advogados. Processo disciplinar Aspectos do processo administrativo disciplinar a serem observados: Legitimidade para requerer a sua instauração: de ofício ou através de qualquer autoridade ou pessoa interessada Normas a serem utilizadas: subsidiariamente às do processo disciplinar, as do processo comum Prazos: Todos os prazos para manifestação são de 15 (quinze) dias Competência para aplicar a pena: é do Conselho Seccional em cuja base territorial tenha ocorrido a infração, salvo se for cometida perante o Conselho Federal; Competência concorrente: para os crimes ou contravenções, a autoridade criminal competente deve ser comunicada; Sigilo: até o término do processo deve haver sigilo das informações Ampla defesa: princípio garantido àquele que se defende Da tramitação: recebida a representação, o Presidente do Tribunal de Ética nomeia o relator; o representado será notificado para oferecer defesa, se desejar; o relator pode se manifestar pelo indeferimento liminar da representação; será designada audiência; concluída a instrução, haverá prazo para as razões finais; o relator proferirá o parecer e submeterá ao Tribunal; o representado é intimado para a defesa oral em sessão de julgamento Recursos: caberá ao Conselho Federal das decisões proferidas pelo Conselho Seccional; caberá ao Conselho Seccional das decisões proferidas pelo seu Presidente, pelo Tribunal de Ética e Disciplina, pela Subseção ou da Caixa de Assistência dos Advogados. Todos têm efeito suspensivo das decisões proferidas, salvo se tratarem de eleições, de suspensão preventiva e de cancelamento de inscrição obtida com falsa prova. Advocacia-geral da união Quem representa a União em juízo? Antes da CF de 1988 era o Ministério Público (judicialmente e extrajudicialmente) MP – defender os interesses da sociedade poderia conflitar com as expectativas da União União é diferente de sociedade Art. 131, CF: A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de 35 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos. Lei Complementar n.º 73 – Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União Exceção: na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional Procuradorias dos estados Para a representação dos Estados-membros e o Distrito Federal, a representação ficou a cargo dos Procuradores do Estado. Art. 132, CF: Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas. Art. 132, parágrafo único: Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias. Defensoria pública É direito fundamental de todos os cidadãos ter defensores quando necessitarem provocar o Poder Judiciário. Art. 5º, LXXIV, CF: O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. A Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados. Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. A Lei Complementar Federal n.º 80/94 – Defensoria Pública da União e do Distrito Federal A Lei Complementar Estadual n.º 988/06 – Criou a Defensoria Pública do Estado de São Paulo Texto alterado em parte pela Lei Complementar Estadual n.º 1033/07 Instituição cuja função é oferecer serviços jurídicos gratuitos aos cidadãos que não possuem recursos financeiros para contratar advogados, atuando em diversas áreas. Administração superior da instituição é feita pelo Defensor Público-Geral do Estado, nomeado pelo Governador sobre uma lista tríplice formada por candidatos mais votados em eleição com participação de todos os profissionais da carreira Seu principal órgão de decisões internas é o Conselho Superior da Defensoria Pública. Apesar de ser instituição estadual, não é vinculada ao governo. Sua autonomia é prevista na Constituição Federal. Assim, os defensores podem representar os interesses da população sem qualquer constrangimento.
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