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FUNDAÇÕES Aula 2 – INVESTIGAÇÕES DO SUBSOLO 16/08/2013 Prof.: Pedro Henrique de A. Moura Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações A IMPORTÂNCIA DA INVESTIGAÇÃO: • Programa de investigação: Investigação preliminar Investigação complementar, ou de projeto Investigação para a fase de execução Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações A INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR: • Conhecer as principais características do subsolo. • Utiliza-se geralmente sondagens à percussão. • Definir alguns parâmetros. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações A INVESTIGAÇÃO COMPLEMENTAR: • Propriedades mais relevantes do solo. • Ensaios mais próximos das condições reais. • Ensaios SPT, CPT, e outros feitos em laboratório, sob acompanhamento do projetista. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações A INVESTIGAÇÃO DURANTE EXECUÇÃO: • Casos mais específicos. • Feito em regiões críticas da obra. • Pode ocorrer devido a grande variação dos solos na obra. • Pode vir da dificuldade de executar o tipo de fundação escolhido. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações PROCESSOS DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO: • Poços • Sondagens a trado • Sondagens a percussão com SPT • Sondagens rotativas • Sondagens mistas • Ensaio de Cone • Ensaio pressiométrico • Ensaio de placa Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações POÇOS E SONDAGENS A TRADO • Poços: escavações manuais, que avançam até encontrar o nível d’água, ou até onde for estável. Permitem um exame do solo nas paredes e no fundo. • As sondagens a trado são perfurações executadas com trados manuais e também está limitado até que se encontre o nível d’água. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações POÇOS E SONDAGENS A TRADO Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações POÇOS E SONDAGENS A TRADO Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações POÇOS E SONDAGENS A TRADO Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações SONDAGENS À PERCUSSÃO • Perfurações capazes de ultrapassar o nível d’água e atravessar solos relativamente compactos e duros. • Se o solo se mostrar instável o furo pode ser revestido. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações SONDAGEM SPT: • Standard Penetration Test. • Se o solo se mostrar estável o furo pode ser revestido. • Observação do nível do lençol freático. • Avanço da perfuração ocorre com circulação de água. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações ESQUEMA REPRESENTATIVO: a)Avanço da sondagem por desagregação e lavagem; b) Ensaio de penetração dinâmica. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações MÉTODO DE EXECUÇÃO DO ENSAIO: • Normalização: NBR 6484; • Cravação de um amostrador padrão (tipo Raymond de 51 mm de diâmetro externo e 35 mm de diâmetro interno), no solo através de golpes sucessivos de um martelo de 65 kgf, com queda livre de 75 cm. • Cravação de 45 cm divididos em 3 x 15 cm, contando-se o número necessário para cada um dos 15 cm de penetração. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações MATERIAIS UTILIZADOS: 1 – Amostrador tipo Raymond; 2 – Trépano de circulação de água; 3 – Trado helicoidal. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações OBJETIVOS DA SONDAGEM SPT: • Conhecer o tipo do solo ao longo da profundidade, através do recolhimento de uma amostra do tipo deformada; • Conhecer a posição do nível d’água; • Conhecer a resistência ao longo da profundidade. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA: • Determinação do índice de resistência à penetração (N): Número de golpes do martelo de 65 kg, com altura de queda livre de 75 cm, necessários para penetração do amostrador padrão tipo raymond, em 30 cm, após a cravação de assentamento de 15 cm. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações CARACTERIZAÇÃO DO SOLO: • Feita pelo recolhimento da amostra de solo no amostrador. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações NÚMERO DE SONDAGENS RECOMENDADO: Em função da área de projeção do edifício Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações SONDAGEM ROTATIVA : • Utilizada em casos onde há presença de rochas, blocos ou matacões que precisam ser caracterizados; • A amostra de rocha obtida é chamada de Testemunho; • Quando realizada juntamente com a sondagem SPT, é chamada de sondagem mista. • Através do método pode-se definir: tipo de rocha, grau de alteração, fraturamento, índice de qualidade da rocha, entre outros. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações MÉTODO EXECUTIVO: • O processo de perfuração consiste em fazer girar as hastes (pelo cabeçote de perfuração) e forçá-las para baixo com um sistema hidráulico. • Durante o processo de sondagem rotativa é usada uma ferramenta tubular chamada barrilhete, para retirada de testemunhos; • Os barrilhetes tem em sua extremidade inferior uma coroa, que pode ter pastilhas de tungstênio ou diamante Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações DIÂMETROS DE PERFURAÇÃO: • As sondagens rotativas são executadas em cinco diâmetros básicos: EX, AX, BX, NX, HX. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações ESQUEMA REPRESENTATIVO: Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações ENSAIODE CONE (CPT): • Desenvolvido para investigar solos moles e estratos arenosos onde se apoiariam estacas. • Se difundiu devido à qualidade de suas informações. • Recebeu algumas denominações: ensaio de penetração contínua, ensaio de penetração estática Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações EXECUÇÃO: • Consiste na cravação a velocidade lenta e constante (quase estática) de uma haste com ponta cônica, medindo-se a resistência encontrada na ponta e a resistência por atrito lateral. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações ESQUEMA REPRESENTATIVO: Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações EXECUÇÃO: • Consiste na cravação a velocidade lenta e constante (quase estática) de uma haste com ponta cônica, medindo-se a resistência encontrada na ponta e a resistência por atrito lateral. • Velocidade de cravação é normatizada em 2cm/s, a área da ponta do cone (penetrômetro) em 10 cm² e o ângulo da ponta em 60º. Aula 2 Prof. Pedro Henrique de A. Moura Fundações PENETRÔMETROS:
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