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PSICOLOGIA EXPERIMENTAL AULA II A 2013

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JOHN WATSON (1878-1958)
REFORMA DA PSICOLOGIA
MANIFESTO COMPORTAMENTALISTA (1913)
EMANCIPAÇÃO DA PSICOLOGIA PELO MÉTODO CIENTÍFICO (já consolidado em algumas ciências).
MÉTODO QUE REQUER ESTUDO DE OBJETO DIRETA E PUBLICAMENTE OBSERVÁVEL.
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JOHN WATSON
Reforma da psicologia
Método de investigação:
	método das ciências naturais.
	(manipulação experimental criteriosa e registro objetivo de variáveis publica e diretamente observáveis)
Objeto de estudo adequado a esse método:
	comportamento.
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JOHN WATSON
Psicologia: ciência geral do comportamento (incluía animais e humanos).
Mesma metodologia e mesmos princípios em quaisquer organismos. 
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JOHN WATSON
	Função da psicologia: descrever regularidades entre eventos ambientais e respostas dos organismos a esses eventos.
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JOHN WATSON
	Ênfase tecnológica: Psicologia deveria produzir conhecimento que permitisse predição e controle do comportamento (conhecimento que apresentasse soluções aos problemas práticos do dia a dia).
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JOHN WATSON
Rejeição do dualismo e dos agentes internos: 
Comportamento é inteiramente determinado por genes e ambiente.
Rejeita mente criadora. Rejeita agentes internos autônomos que iniciem o comportamento (mente imaterial, alma, consciência etc...)
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JOHN WATSON
	´´O behaviorista pergunta: por que não tornamos aquilo que podemos observar o campo real da psicologia? Vamos nos limitar ao que pode ser observado e formular leis somente a respeito disso. Então, o que podemos observar? Podemos observar o comportamento – aquilo que o organismo faz ou diz. E vamos ressaltar logo de início: dizer é fazer, isto é, comportar-se. O falar público ou o falar para nós mesmos (pensando) é um tipo de comportamento tão objetivo quanto o beisebol`` (Watson, 1925)
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COMPORTAMENTALISMO
(BEHAVIORISMO)
RADICAL
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´´O pensamento nada mais é do que uma onda elétrica pequenininha, em milivolts, se espalhando pelo cérebro numa escala de tempo de milisegundos. Então o pensamento nada mais é que um campo elétrico e um campo magnético, pequeno, muito pequeno, muito difícil de medir. Por isso que foi tão difícil de medir ao longo de tanto tempo.´´
	Miguel Nicolélis
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AURORA
JOGAR
MOVENDO
JOYSTICK
SÓ PENSAR
continuum de observabilidade
OBJEÇÃO: REDUCIONISMO
RESPOSTA: MESMA OBJEÇÃO VALE EM QUALQUER NÍVEL DE OBSERVABILIDADE
COMPORTAMENTO = ATIVIDADES DO ORGANISMO + CONTEXTO 
NO NÍVEL MAIS OBSERVÁVEL: MESMAS ATIVIDADES MUSCULARES
PODERIAM INTEGRAR COMPORTAMENTOS COMPLETAMENTE DIVERSOS
(comer, subir em árvores, cuidar da prole, defender-se)
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OBSERVABILIDADE PÚBLICA ou PRIVADA?
A atividade muscular mais intensa (mover joystick) é parte do jogar público.
Eventos que o próprio indivíduo que se comporta pode observar
e também outros indivíduos.
Não apenas a atividade do organismo, mas também os eventos
antecedentes e consequentes (contexto) são públicos:
eventos que ocorrem na tela (posição do alvo, movimento do cursor) suco de laranja
À medida que a atividade muscular perde intensidade, ela pode ser
observável (´´sentível``) apenas pela Aurora
Mas um pesquisador que dispusesse de instrumentação adequada
poderia observar também essa atividade muscular
Quando a atividade reduz-se ao nível neurológico ou eletroquímico,
só Aurora pode observar o produto dessas atividades (imagens mentais)
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Um pesquisador não poderia observar essas imagens?
Não. Ele observaria apenas a atividade eletroquímica se tivesse instrumentos
adequados (como os instrumentos do Nicolelis)
Por que o pesquisador não poderia observar as imagens mentais?
Não seria porque elas ocorrem em outra dimensão
 (uma dimensão mental: pré-comportamental)?
Não. É somente porque a estimulação que atinge o córtex visual da Aurora é
distinta da estimulação que atinge o córtex visual do pesquisador.
Exemplo da dor de cabeça: por que um pesquisador que esquadrinhasse
minuciosamente todos os eventos que compõem sua dor de cabeça não
sentiria sua dor de cabeça?
Porque suas meninges interagem com o seu SNC e não com o SNC do pesquisador.
Não é porque sua dor de cabeça ocorre em alguma outra dimensão.
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´´Os resultados dos estudos sobre imagens do cérebro são
importantes para uma análise comportamental da linguagem
por pelo menos duas razões: primeiramente eles dão sustentação
à noção de continuidade comportamental.
Os analistas do comportamento assumem que o comportamento
(e os estímulos) ocorre em um contínuo que vai do público ao privado.
A diferença primordial é a dificuldade metodológica de observar
os eventos privados. Essa perspectiva da continuidade comportamental
é análoga à perspectiva da continuidade das espécies de Darwin.
Assim como o pressuposto de Darwin da continuidade das espécies
contrariou o então aceito dogma religioso de que os humanos foram
 criados separadamente de outros animais,
também a perspectiva analítico-comportamental da continuidade
comportamental contraria o pressuposto de que eventos cognitivos
[mentais] existem separadamente do comportamento.``Schlinger (2008)

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