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RESUMO - CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
O ordenamento jurídico pode ser concebido como um sistema, dotado de “ordem e unicidade, devendo as suas partes conviver de maneira harmoniosa.” todas as normas jurídicas se ligam umas às outras, através de relações de fundamentação. Cada norma tem o seu fundamento de validade( sua razão de ser) numa outra norma que lhe é imediatamente superior.
A interpretação e a aplicação de todas a normas jurídicas deve ser feita harmoniosamente com a Constituição, que é a norma que justamente confere unidade a todo o sistema 
A Constituição exige harmonia e coerência. Qualquer rompimento dessa harmonia deve ser corrigido através de mecanismos harmonizadores. Basicamente, compete ao sistema de controle de constitucionalidade a função de estabelecer a harmonia sistemática, fiscalizando e determinando a compatibilidade dos atos jurídicos (e especialmente os normas) com a Constituição.
Pressupostos para o Controle
Tanto a caracterização como o conceito do controle está ligado à concepção de Constituição.
São Pressupostos:
Constituição Formal;
Constituição Rígida. 
 Para que haja o controle, é preciso que este seja estabelecido no sistema constitucional, o que normalmente acontece 
Expressamente, através da previsão de pelo menos um mecanismo de controle, no texto constitucional.
Através da jurisprudência, passando a funcionar na prática judicial um controle criado pelo Judiciário. 
Controle dos Atos Normativos
Todos os agentes e órgãos do Estado, ao atuarem, deverão guardar integral respeito aos mandamentos constitucionais, sob pena de incorrerem em inconstitucionalidade.
 Atos típicos do Estado
1- Normativos;
2- Administrativos;
3- Jurisprudências.
Presunção Relativa de Constitucionalidade dos Atos Normativos
Os atos normativos entram no mundo jurídico com presunção de constitucionalidade, indispensável num Estado de Direito, em que a ordem jurídica se impõe como imperativo a toda sociedade, sendo de conhecimento obrigatório.
 É próprio do princípio da legalidade que as normas emitidas pelos Poderes Públicos são presumivelmente legítimas até que se demonstre o contrário, através do controle de constitucionalidade. 
Introdução
O ordenamento jurídico pode ser concebido com um sistema, dotado de “ ordem e unicidade, devendo as suas partes conviver de maneira harmoniosa”. Todas as normas jurídicas se ligam umas as outras, através de relações de fundamentação. Cada norma tem o seu fundamento de validade numa outra norma que lhe é imediatamente superior.
Conceito
O Controle de constitucionalidade é a verificação da compatibilidade das leis ou atos normativos com a Constituição, assegurando-se, com isto, a supremacia da Lei Maior. Isto porque a Constituição está Hierarquicamente acima de todas as normas do ordenamento e deve ser sempre observada quando da prática de qualquer ato administrativo.
 É a verificação se a norma infraconstitucional ou o Ato jurídico está de acordo ou não com a Constituição de 1988.
	
	EXECUTIVO
	LEGISLATIVO
	JUDICIÁRIO
	 PREVENTIVO
	Veto jurídico
	Comissão de Constituição e Justiça; Apreciação do veto Jurídico.
	Mandado segurança, impetrável por parlamentar
	REPRESSIVO
	Recusa direta
	Sustação de atos de aplicação normativos de Executivo que exorbitem do Poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; apreciação das medidas provisórias
	Jurisdição constitucional repressiva ( Controle difuso e concentrado)
Pode ser
PREVENTIVO/A PRIORE/PRIORÍSTICO: é aquele feito a um projeto de lei. Tem atuação direta do Poder Legislativo e do Poder Executivo. O Poder Legislativo realiza esse controle através das comissões permanente, chamadas Comissões de Constituição e Justiça – CCJ. 
O Presidente da República (Poder Executivo) realiza esse controle através do veto por inconstitucionalidade, chamado veto jurídico. 
 2. CONTROLE REPRESSIVO/A PORTERIORE/POSTERIOR/SUCESSIVO: é aquele feito sobre uma lei ou ato normativo efetivo, entenda: em vigor. Tem por finalidade a exclusão de norma inconstitucional que já ingressou no ordenamento jurídico. O Poder Judiciário é quem realiza o controle Repressivo.
Poder Judiciário (Controle Repressivo)
 I- Controle Difuso 
 II- Controle Concentrado 
A violação da constitucionalidade pode ocorrer por AÇÃO ou por OMISSÃO. 
 Será por ação quando a lei ou ato normativo for produzido em desconformidade com a Lei Maior. Será decorrência de omissão quando a Constituição determinou a produção de lei ou ato normativo (normas de eficácia limitada) e o Poder Legislativo ou a Administração ficaram inertes, ou seja, não produziram a norma ou o ato.
Fala-se em inconstitucionalidade FORMAL toda vez que houver o descumprimento de qualquer dos requisitos previstos no processo de elaboração normativo. Impõe-se, portanto, a necessária observância do devido processo legislativo. Devem ser observados os requisitos subjetivos (iniciativa) e objetivos (fase constitutiva e complementar do processo legislativo, como o quorum, por exemplo). 
A inconstitucionalidade será MATERIAL quando o próprio conteúdo da lei ou do ato normativo não for compatível com o disposto na Constituição. 
Espécies de controle de constitucionalidade Quanto ao MOMENTO do controle: 
- PREVENTIVO: visa a impedir que a norma inconstitucional ingresse no ordenamento jurídico. Este controle é realizado no âmbito do Poder Legislativo pelas Comissões Permanentes de Constituição e Justiça e pelo próprio Plenário, que analisam a constitucionalidade dos projetos de lei ou propostas de emenda à Constituição. Esse controle também se realiza nas esferas estadual, distrital e municipal, por comissões das Assembléias Legislativas, Câmara Legislativa e Câmaras Municipais. No Poder Executivo, o Presidente da República pode vetar projeto de lei, ordinária ou complementar, aprovado pelo Congresso Nacional por inconstitucionalidade (veto jurídico) – art. 66, § 1º, CF. O mesmo pode ser feito pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal e Prefeitos 
REPRESSIVO: tem por finalidade a exclusão de norma inconstitucional que já ingressou no ordenamento jurídico. Em regra, é o Poder Judiciário que controla as leis ou atos normativos já editados, de modo concentrado ou difuso. Porém, há também previsão de controle repressivo pelo Poder Legislativo 
Quanto ao ÓRGÃO controlador:
POLÍTICO: o controle é feito por órgãos de natureza política, como o Poder Legislativo, o Executivo ou um órgão especialmente criado para tanto. 
 
- JUDICIÁRIO OU JURÍDICO: cabe ao Poder Judiciário declarar a inconstitucionalidade de leis ou atos que contrariem a Constituição. 
- MISTO: quando certas leis submetem-se a controle político e outras ao jurídico. 
Quanto ao MODO DE EXERCÍCIO do controle jurisdicional:
CONTROLE DIFUSO – exercido por todos os componentes do Poder Judiciário, ou seja, por todos os magistrados. 
- CONTROLE CONCENTRADO – deferido a um Tribunal de cúpula do Poder Judiciário ou a uma corte especial. 
Controle Difuso (Via de Defesa, Via de Exceção)
O controle difuso é uma modalidade de controle repressivo que pode ser exercido por todos os juízes ou tribunais. Existe no ordenamento brasileiro desde a Carta de 1891 e sua gênese está em uma decisão proferida em um caso concreto nos EUA em 1803 (Madison versus Marbury). Todo e qualquer juiz ou tribunal está autorizado a analisar a compatibilidade das leis e atos normativos de todos os entes da Federação com a Constituição Federal. Esta verificação, porém, não constitui o objeto principal da lide. Trata-se de questão incidente, indispensável ao julgamento de mérito, ou seja, a declaração de inconstitucionalidade é necessária para a solução de um caso concreto.Este controle não acarreta a anulação da norma impugnada, sendo o efeito da decisão restrito às partes litigantes no processo em que a questão sobre a inconstitucionalidade surgiu. Sua finalidade, portanto, é a declaração incidental da inconstitucionalidade da norma a fim de afastar sua incidência num caso concreto, sendo por isso realizado via defesa ou exceção. A parte, portanto, não ataca a norma, não busca uma declaração abstrata de que a mesma é inconstitucional, mas pretende que tal norma – por ser inconstitucional – seja afastada quando o caso concreto for apreciado, ou seja, ela “defende-se” da norma. É um controle concreto, pois é realizado no curso de um processo, cujo objeto não é a inconstitucionalidade. Desse modo, não visa a atingir a norma em si, mas sim possibilitar a solução de um problema entre as partes, as únicas que serão alcançadas pela decisão. 
Deve-se ressaltar que o artigo 97 da Lei Maior estabelece a chamada “CLAÚSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO”. Isto significa que somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Tal determinação aplica-se a todos os tribunais, atuando como condição de eficácia jurídica da declaração de inconstitucionalidade na via difusa. Não se aplica à declaração de constitucionalidade, nem aos juízes monocráticos. 
Principais aspectos do controle repressivo difuso:
Legitimidade Ativa: qualquer pessoa;
Órgão competente para julgar: qualquer juiz (monocrático; colegiado cf. art. 97);
Efeitos da decisão: inter partes, não vinculante, ex tunc (retroage). 
Nos termos do artigo 52, X, da Constituição da República, o Senado Federal tem competência privativa para suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. 
Deste modo, o Supremo Tribunal Federal, no exercício do controle difuso (em sede de Recurso Extraordinário ou outro recurso ou ação), ao declarar a inconstitucionalidade de lei (municipal, estadual, distrital ou federal), pode oficiar o Senado. Este, decidindo suspender a execução da lei, editará uma Resolução. O Senado não está vinculado à decisão do Supremo Tribunal Federal, podendo suspender ou não a norma. 
Com a Resolução do Senado, a decisão passa a ter efeitos erga omines e ex nunc. 
Antes da edição da Emenda nº 45, apenas nessa hipótese, qual seja, da suspensão da norma pelo Senado, é que uma decisão proferida em sede de controle difuso, teria eficácia para todos. Isto porque a decisão do STF, por exemplo, ao julgar um recurso extraordinário, alcança apenas as partes. A partir da emenda, contudo, a reiteração de decisões no âmbito do controle difuso pode levar à edição da súmula vinculante, a qual terá conforme expresso na Constituição, efeito idêntico ao proferido na Adin e Adecon. De ressaltar que a decisão proferida na ADPF também é para todos e vinculante para os órgãos do poder público, porém, este efeito não está previsto na Constituição, mas sim na Lei nº 9882/99. 
Controle Concentrado (Via Ação)
A competência para exercer esse controle concentra-se num único órgão (no Brasil, é o Supremo Tribunal Federal). 
 No controle concentrado busca-se a declaração da inconstitucionalidade da lei ou ato normativo em tese, ou seja, sem qualquer ligação com algum caso concreto. Pretende-se obter a invalidação da lei, restaurando a segurança jurídica. Por esta razão é um controle abstrato. A declaração da inconstitucionalidade é o próprio objeto da ação. 
Na Constituição brasileira estão previstas as seguintes espécies de controle concentrado: 
 *Ação direta de inconstitucionalidade genérica (art. 102, I, a)
 *Ação direta de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, § 2º) 
 *Ação direta de inconstitucionalidade interventiva (art. 34, VII c.c 36, III) 
 *Ação declaratória de constitucionalidade (art. 102, I, a) 
 *Argüição de descumprimento de preceito fundamental (art. 102, § 1º) 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
O objeto da Adin genérica é a obtenção da declaração de inconstitucionalidade em tese de LEI OU ATO NORMATIVO FEDERAL OU ESTADUAL (no que se incluem as emendas constitucionais). Não se aplica a atos de efeitos concretos.
Possuem legitimidade ativa para propor esta ação;
I - O Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
Os legitimados dos incisos IV, V e IX deverão comprovar pertinência temática; a legitimação dos demais é universal. 
 O órgão competente para julgar é o Supremo Tribunal Federal. Consoante art. 102, I, a, da CF: “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe processar e julgar, originariamente a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual”.
Ao Advogado-Geral da União incumbe a defesa da norma legal ou do ato normativo impugnado, atuando como curador especial do princípio da presunção de constitucionalidade das leis. Dispõe o art. 103, § 3º da CF: “quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado”. 
Os efeitos da decisão são: vinculante e erga omnes. Nos termos do art. 102, § 2º, da CF: “As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal”. De observar que a decisão não vincula o Poder Legislativo.
De acordo com o artigo 22 da Lei nº 9868/99, a decisão sobre a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo somente será tomada por pelo menos seis Ministros (maioria absoluta) e desde que presentes na sessão pelo menos oito. Se não for alcançada a maioria necessária ou estando ausentes os Ministros em número que possa influir no julgamento, este será suspenso até o comparecimento dos Ministros ou até que se atinja o número necessário para prolação da decisão num ou noutro sentido. 
AÇÃO DIRETA DE INSCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
A Adin por omissão tem por objeto obter a declaração de inconstitucionalidade por omissão e dar ciência ao órgão competente para adoção das providências cabíveis. (sendo órgão administrativo há prazo de 30 dias para cumpri-las, sendo o legislativo não há prazo).
 A Constituição estabeleceu um comando para que a norma fosse produzida ou o ato praticado e a inércia equivale a uma inconstitucionalidade.
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE INTERVENTIVA
O objeto dessa ação é a obtenção da inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual contrário aos princípios constitucionais sensíveis da Constituição Federal (finalidade jurídica) para fins de intervenção federal no Estado-membro ou no Distrito Federal (finalidade política). 
Os princípios constitucionais sensíveis são; a) forma republicana, sistema representativoe regime democrático; 
 b) direitos da pessoa humana; 
 c) autonomia municipal; 
 d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta; 
 e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. 
A legitimidade ativa foi conferida apenas o Procurador-Geral da República (art. 36, III, CF). Sendo o Supremo Tribunal Federal o órgão competente para julgar. 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Criada para proteger a norma constitucional contra lei ou ato normativo federal ou Estadual, contrario a Constituição Federal. Por isso, diz-se ser uma ação de defesa. É ato exclusivo do STF quando se tratar de lei federal ou Estadual contra a Constituição. Como não existe lide, não há de se falar em partes, e sim requerentes incumbidos de argüirem a inconstitucionalidade das leis. 
Legitimados Universais
I - O Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V - o Procurador-Geral da República; 
VI - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
Não necessitam provar pertinência temática 
Legitimados Especiais
I - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
II - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
III - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
 Para ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade, é necessário haver pertinência Temática.
O Advogado Geral da União – AGU.
É uma espécie de curador especial das leis. Sempre agirá em defesa da constitucionalidade das leis ou atos normativos. Na ADIN é item obrigatório sua citação para que este possa fazer a defesa da lei objeto da ação. 
Competência do STF
Ao STF cabe exclusivamente processar e julgar:
ADIN, contra lei ou ato normativo federal ou Estadual;
ADIN por Omissão, da Constituição Federal
ADIN Interventiva, da União para os Estados e Distrito Federal;
ADCON; de lei Estadual ou Federal em face da Constituição Federal
ADPF. Em decorrência da Constituição Federal.
Competência dos Tribunais de Justiça Estaduais e Distrital
Cabe com exclusividade processar e julgar:
ADIN contra lei estadual ou municipal frente a Constituição Estadual;
ADIN por Omissão da Constituição Estadual;
ADIN Interventiva, dos Estados nos municípios; 
ADCON; de lei Estadual em face da CE
ADPF. Em decorrência da Constituição Estadual
Atos normativos passiveis de controle abstrato
Emendas constitucionais;
Leis Complementares e Ordinárias;
Leis delegadas;
Medidas provisórias;
Decretos e Resoluções legislativas;
Tratados Internacionais;
Regulamentos;
Regimentos dos tribunais;
As sentenças normativas;
As Súmulas;
As leis orçamentárias;
As convenções coletivas de trabalho.
Procedimento ( lei nº 9.868/99 )
1- a ação deve ser proposta somente pelos legitimados;
2- o relator pedirá informações aos órgãos de onde surgiu a lei impugnado.( 30 dias)
Congresso Nacional e Presidente da República, se lei federal;
 Assembléia legislativa e Governador, se lei Estadual.
3- Se houver pedido de medida cautelar, poderá ser concedida antes ou depois do pedido de informações.
4- não se admite a intervenção de terceiros, vindo a ser aceito somente a figura do amigus curiae.
5- Ouvir o AGU e o Procurador-Geral num prazo de 15 dias para cada um se manifestar.
6- Relatório final com copia para todos os ministros e agendamento para dia do julgamento.
OBS. Se achar necessário, pode o relator requerer maiores informações sobre a matéria, objeto da ação, através de peritos, audiências públicas, laudos e pareceres do Tribunais.
Ação direta de Inconstitucionalidade por Omissão
Tão grave quanto ir em desconformidade com a Constituição Federal, é omitir-se em face de uma determinação nela contida. A ADIN por Omissão é uma ação que visa combater a inércia do poder público.
Inércia essa, que pode ameaça a própria efetividade da Constituição Federal.
Conseqüências da declaração de inconstitucionalidade por omissão 
Art. 103,§ 2º
 § 2º - Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
Omissão inconstitucional total e parcial
Será total, quando a indevida abstenção for integral, consistindo da absoluta falta de ação.
Será parcial, quando o censurável silêncio transgressor do poder público ocorrer somente em parte, ou seja, de forma incompleta ou deficiente, sem atender fielmente aos termos exigidos pela Constituição.
Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva
Criada exclusivamente como mecanismo abstrato de fiscalização para assegurar a observância dos chamados princípios constitucionais sensíveis.
A forma republicana, 
O sistema representativo e o regime democrático
Os direitos da pessoa humana
A autonomia municipal 
A prestação de contas da administração pública direta e indireta.
Porém, para que a intervenção federal se efetive, é necessário, previamente, que a ação direta interventiva, proposta pelo Procurador-Geral da República, seja julgada procedente pelo Supremo Tribunal Federal. 
Nesse contexto, ela tem por finalidade a resolução, num caso concreto, de um conflito de natureza federativa, envolvendo, de um lado, a União e, de outro, os Estados ou o Distrito Federal, que pode culminar na decretação da intervenção daquela pessoa política central nestes entes políticos regionais. Isso significa que tal ação direta não se presta apenas à declaração, quer abstrata, quer concreta, de inconstitucionalidade de um ato estadual.
Aqui temos um litígio entre as unidades políticas. 
Legitimidade ad causam e Competência para julgar
É uma ação exclusiva do Procurador-Geral da República, que decidirá através da discricionariedade sobre o ajuizamento da ação. Cabe exclusivamente ao Supremo Tribunal Federal julgar a ADIN Interventiva.
Ação Declaratória de Constitucionalidade
É uma ação de natureza concentrada ou abstrato, por meio da qual se pode provocar a jurisdição constitucional do STF, com vistas à declaração definitiva da constitucionalidade da lei ou do ato normativo federal, questionado na instância ordinária, para o fim de pôr termo aquela aplicação da disposição que constitui o seu objeto. Pressupõe, portanto, a existência de efetiva controvérsia judicial em torno da legitimidade constitucional de determinada lei ou ato normativo, de sorte que, sema observância desse pressuposto de admissibilidade, torna-se inviável a própria ação. 
Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental
É uma ação constitucional especial, destinada a provocar a jurisdição constitucional do STF para a tutela da supremacia dos preceitos mais importantes da Constituição Federal. É uma ação específica vocacionada a proteger exclusivamente os preceitos constitucionais fundamentais, ante a ameaça ou lesão resultante de qualquer ato ou omissão do poder público. 
O que se entende por preceitos fundamentais
Os princípios fundamentais do titulo I da CF;
Os direitos e garantias Fundamentais Titulo II da CF;
Os princípios constitucionais sensíveis, art. 34,VII;
As cláusulas pétreas Explicitas e as Implícitas. 
Modalidades
1- Um processo de natureza Objetiva, que não necessita de qualquer controvérsia, para defesa objetiva dos preceitos fundamentais ameaçados ou lesados pelo poder público.
2- Um processo de natureza subjetivo- objetivo, surge de uma controvérsia relevante, discutida perante qualquer juízo ou tribunal, sobre a aplicação de lei questionado em face de algum preceito fundamental. 
Legitimidadead causam
I - O Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
VI - o Procurador-Geral da República; 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

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