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questionario CIVIL

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TEORIA DO DIREITO PRIVADO 
Do que se trata a grande dicotomia do direito?
Trata se do direito publico e do direito privado.
Diferencia direito publico de direito privado? Direito publico cuida dos interesses diretos ou indiretos do poder publico admitindo sua compreensão ampla incluindo o estado- administração, o estado juiz, o estado legislador. São ramos do direito publico o direito internacional publico, o direito constitucional o direito processual, o direito economico, o direito tributário, e o direito penal dentre outros. Já o direito privado cuida das relações jurídicas entre os particulares entre si ou entre os particulares e o poder publico ( ou os seus agregados) quando estes não estiverem atuando no exercício de suas funções de poder estatal ex de ramos de direito privado são o direito civil o direito comercial e o direito internacional privado.
No direito Romano, o Direito privado prevalecia sobre o publico. No sec.XIX tal situação foi alterada. Explicite. No sec XIX o descredito no estado liberal realçou a intervenção do estado nas relações individuais havendo com isso a restrição da liberdade individual tomando corpo a estatização de numerosos serviços e intervindo o estado em matérias que antes eram relegadas exclusivamente arbítrio de cada um. 
Do que se trata a constitucionalização do direito civil?
21 - Como a eticidade penetrará e se apresentará no código civil de 2002?
Através das técnicas das cláusuras gerais, transformando-se o ordenamento privado em um sistema aberto e poroso, capaz de captar o universo axiológico que lhe fornece o substrato.
22- Conceitue as clausuras gerais:
São normas intencionalmente editadas de forma aberta pelo legislador. possuem conteúdo vago e impreciso com multiplicidade semântica permitindo que os valores sedimentados na sociedade possam penetrar no direito privado de forma que o ordenamento jurídico mantenha sua eficácia social para solucionar problemas inexistentes ao tempo da edição do código civil.
23 -Cite exemplos de cláusuras gerais, marque as a lápis no seu código civil e transcreva os aludidos dispositivos legais.
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.
Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
Art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé.
Art. 884. Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários.
Parágrafo único. Se o enriquecimento tiver por objeto coisa determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi exigido. 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1º O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. 
§ 2º São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem. 
§ º O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente. 
§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. 
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos.
Art. 1.511. O casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.
24- Do que se trata a compreensão do direito como linguagem?
Se trata de usar uma linguagem que ninguém entende exceto o legislador de tempos antes. Ademais não ser compreendido corresponde a nada falar, daí o juiz perseguira o significado jurídico da norma segundo valores, jamais o significado histórico ou psicanalítico. 
25- Nelson Rosenvald aduz que “negava-se a especificidade e a concretude de cada pessoa” explicite .
Não havia Joao e Maria mas o contratante, o proprietário o cônjuge; todos pessoas neutras e indiferentes, bem caracterizadas nos clássicos exemplos que faziam mensão a cai, Ticio e Mevio. Equivale-se a dizer que o direito civil ignorava as particularidades de cada pessoa tratando as como se fossem rigorosamente iguais. A norma enfim aplicava-se genericamente a quem quer que se titularizasse em uma determinada situação patrimonial.
26-Diferencie parte geral do código civil da parte especial, à luz do direito civil-constitucional.
A parte geral ndo direito civil cuida nessa ordem de ideias dos elementos fundamentais da relação jurídica civil traçando normas pertinentes às pessoas (naturais ou jurídicas), suas relações com os bens e finalmente os fatos jurídicos consubstanciadops por elas reveste se de grande importância por que trata dos conceitos básicos, elementares que são utilizados na parte especial. Já a parte especial diz respeito por sua vez as relações privadas em concreto especificas. Note que a parte especial do direito civil cuida dos três diferentes setores em que se desenvolvem as relações privadas: a circulação de riquezas, as titularidades e o afeto. Aqui poderia se arriscar a dizer, parodiando a fina argucia de nelson Rodrigues, seria a vida como ela é.
27- Do que se trata a neoexegese apontada por fachin?
28- Afirmar a prevalência da perspectiva constitucional exige apenas uma reinterpretação da norma civil em conformidade com a constituição da republica? Explicite.
29- Como o STJ tem se posicionado tem compreendido o direito civil? Exemplifique com julgado sobre o tema:

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