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AULA 2 - formas farmac. e vias de administraçao

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FORMAS 
FARMACÊUTICAS 
Profa Fernanda F. Botini
DEFINIÇÃO
• Forma farmacêutica: medicamentos
dispostos para o uso imediato,
resultante da mistura de substâncias
adequadas para determinadas
finalidades terapêuticas.
– Maneira como as drogas se apresentam
para o uso.
– De acordo com a forma farmacêutica, têm-
se a via de administração.
Substância 
ativa:
Base
Adjuvante
Substâncias componentes de 
uma forma farmacêutica 
Corretivo:
Edulcorantes
Corantes
Veículo:
Excipiente
Intermediário
Componentes de uma
formulação 
Substância Ativa  componente da formu-
lação responsável pelas ações farmaco-
lógicas.
No caso de haver mais de uma substância
ativa, teremos:
– Base: é a substância ativa com maior
atividade farmacológica, quer pelo seu
potencial de ação, quer pelo seu volume.
– Adjuvante: outra (s) subs. ativa que
complementam a ação da base.
Componentes de uma
formulação 
• Veículo:  parte da forma farmacêutica que
lhe confere forma e volume, gerando maior
estabilidade, não tem ação farmacológica.
– Excipente: é o veículo que tem ação
passiva destina-se a dar forma, aumentar
o volume;
– Intermediário: estabilidade física e
homogeneidade.
Componentes de uma
formulação
• Corretivo:  todo ingrediente
encontrado numa formulação que visa
corrigir o produto final em suas
propriedades organolépticas e visuais.
– Edulcorantes: conferem sabor agradável à
preparação.
– Corantes: conferem cor as formas
farmacêuticas
Quanto a 
forma Física
Sólidas
Cápsulas
Comprimidos (orais e 
vaginais)
Drágeas
Hóstias
Óvulos 
Papéis
Pílulas
Pós
Supositórios
Pastosas ou semi-
sólidas
Cremes
Pastas
Pomadas
Géis
Quanto a 
forma Física
Líquidas
Soluções
Emulsões
Suspensões
Óleos medicinais
Xaropes
Especiais
Aerossóis
Ampolas
Colírios
Gasosa
Vaporização
FORMAS FARMACÊUTICAS
Forma Física: Sólida
• Comprimidos  São FF cilíndricas ou
lenticulares, que resultam da compressão de
um pó cristalino ou de um granulado.
• Cápsulas  São pequenos invólucros
destinados a conter um pó ou um líquido.
Tem forma cilíndrica e são formados por duas
partes que se encaixam.
– Gastro-resistentes revestimento de
quitina ou glúten
Forma Física: Sólida
• Drágeas  comprimidos revestidos por uma
substância de modo a evitar a sua fácil
desagregação, para:
– Proteger a substância ativa da umidade e luz,
– Ocultar características organolépticas indesejáveis;
– Facilitar a ingestão;
– Proteger o p.a da destruição estomacal.
• Pós  São substâncias medicamentosas separadas
por dose individual/divididas para facilitar a
administração
Obs: Devem ser bem protegidos da umidade e abrigo da
luz
Forma Física: Sólida
• Óvulos  São preparações destinadas a serem
introduzidas na vagina.
• Supositórios São formas farmacêuticas de
consistência firme, de forma cônica, destinadas
a serem inseridas no reto, onde devem
desintegrar-se ou fundir -se a temperatura do
organismo, liberando o fármaco e exercendo
efeito local ou sistêmico.
Forma Física: Pastosa
• Pomadas  São preparações de consistência mole,
destinadas a serem aplicadas externamente.
– Completa ou moderadamente absorvidas pela
pele
– Conservam a umidade pelo que aumentam a
absorção do fármaco
• Pastas  São pomadas espessas devido a grande
quatidade de pó insolúvel que veiculam. Podem ser
dérmicas ou orais
• Cremes  São um tipo de pomada em que o
excipente utilizado é uma emulsão do tipo água/óleo
(creme) ou óleo/água (Cold-cream).
Forma Física: Líquida
• Soluções aquosas ou alcoólicas – envasadas em
frascos especiais que permitem a dosificação exata
pelo número de gotas. Permite ajuste de doses
individuais.
• Suspensões presença de pequenas partículas da
substância ativa, insolúveis no líquido. Risco de
sedimentação no armazenamento.
• Emulsões  São sistemas dispersos constituídos
por duas fases líquidas, que podem ser feitas a
partir de água em óleo (A/O) ou o contrário (O/A).
– Disfarçar o mau sabor ou proporcionar uma
melhor solubilidade do fármaco.
– Devem ser agitadas antes da administração
Forma Física: Líquida
• Enemas  São FF destinadas a serem introduzidas
na porção terminal do intestino.
– Essa prática ajuda a limpeza intestinal, o que
favorece o bem-estar do doente febril ou com
doenças agudas.
• Xaropes  São FF em que a substância Ativa, sob
a forma de pó, líquido se encontra dissolvida numa
solução aquosa açucarada concentrada ( 1 parte de
água para 2 partes de açúcar).
– Vantagens  correção de sabor desagradável do
fármaco e conservação do mesmo na forma
farmacêutica de administração.
Forma Especiais
• Denominam-se FF especiais aquelas que, ou
não se podem facilmente inserir num
determinado grupo, ou que tem inserção em
mais de um grupo.
• Aerossois  Se caracterizam por constituírem
um “nevoeiro não molhante” formado por micro
gotas (diâmetro compreendido entre 0,05 e 0,2
micrômetro).
– Formam uma suspensão coloidal, em que a
fase contínua é o gás e a fase dispersa é o
líquido.
Forma Especiais
• Ampolas  São tubos de vidro ou plástico, colorido ou 
incolor, estirados nos dois topos, ou pequenas 
“garrafas” seladas, podem conter líquido ou pó.
– Servem para facilitar a esterilização e conservação do 
seu conteúdo;
– O pó normalmente é utilizado na preparação 
extemporânea de solutos injetáveis.
– O conteúdo poder ser aplicado via parenteral, oral ou 
tópico 
•Sprays  São semelhantes aos 
aerossóis, mas o diâmetro da partícula é 
maior (0,5 micrômetro), podem ser 
considerados “nevoeiros molhantes”
Vias de Administração de 
Medicamentos
Vias de Administração de 
Medicamentos
• Via oral
– Absorção intestinal
– Absorção sublingual
• Via Parenteral
– Via intradérmica
– Via sucutânea
– Via intramuscular
– Via endovenosa
• Via inalatória
• Outras vias
– Retal
– Ocular
– Intranasal
– Dérmica 
Via Oral
• Absorção sublingual
– São colocados debaixo da língua para
serem absorvidos diretamente pelos
pequenos vasos sangüíneos.
– A via sublingual é especialmente boa para
a nitroglicerina, que é utilizada no alívio da
angina (dor no peito), porque a absorção é
rápida e o medicamento ingressa
diretamente na circulação geral, sem
passar através da parede intestinal e pelo
fígado.
– A maioria dos medicamentos não pode ser
administrada por essa via, porque a
absorção é, em geral, incompleta e errática.
Via Oral
• Administração Enteral (oral) - a ingestão é o 
método mais comum de prescrição de um 
fármaco.
• Vantagens: 
– mais seguro, 
– mais conveniente,
– mais econômico. 
• Desvantagens: 
– irritação da mucosa gástrica;
– interferência na digestão;
– dificuldade de deglutir. 
• VIA RETAL
Utilizada em pacientes com vômitos, inconscientes ou que não 
sabem deglutir.
• Vantagens:
- intolerância gástrica
- estados de inconsciência
- uso pediátrico, psiquiátrico e geriátrico
-Protege fármacos suscetíveis das inativações gastrintestinais e 
hepáticas, pois 50% do fluxo venoso retal têm acesso à 
circulação porta.
• Desvantagens:
- incomodidade
- irregularidade de absorção (resíduos fecais)
- dificuldade de precisão da dose absorvida
- possibilidade de irritação da mucosa
Via Parenteral
• Pode ser dividida em diversas vias de administração,
considerando como as mais importantes:
– Intradérmica
– Subcutânea
– Intramuscular
– Intravenosa
• Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos
esterilizados, seguindo técnicas padronizadas
• Vantagens: a disponibilidade é mais rápida e mais
previsível. No tratamento de emergências.
• Desvantagens. Podeocorrer uma injeção intravascular
acidental, pode vir acompanhada de forte dor e, às
vezes, é difícil para um paciente injetar o fármaco em si
mesmo se for necessária a automedicação. Alto custos
Via Intradérmica
• Via restrita
• Pequenos volumes – de 
0,1 a 0,5 mililitros
• Usadas em reações de 
hipersensibilidade
– Provas alérgicas
– Aplicação de vacinas: BCG
Via Intradérmica
• Local mais apropriado: face 
anterior do antebraço
– Pobre em pelos
– Possui pouca pigmentação
– Possui pouca vascularização
– Ter fácil acesso a leitura
Via Subcutânea
• A medicação é introduzida na 
tela subcutânea / hipoderme
• Absorção lenta, através de 
capilares, ocorre de forma 
contínua e segura
• O volume não deve 
ultrapassar 03 mililitros
• Usada para administração
– Vacinas (rábica e sarampo)
– Anticoagulante (heparina)
– Hipoglicemiantes (insulina)
Via Subcutânea
• Complicações
– Infecções inespecíficas ou abscessos
– Formação de tecido fibrótico
– Embolias – por lesão de vasos e uso de 
drogas oleosas ou em suspensões
– Lesão de nervos
– Úlceras ou necrose de tecidos
Via Intramuscular
Via Intramuscular
• Via muito utilizada, devido a absorção rápida
• Músculo escolhido
– Deve ser bem desenvolvido
– Ter fácil acesso
– Não possuir grande calibre e nem nervos 
• Volume injetado
– Região deltóide – de 2 a 3 mililitros
– Região glútea – de 4 a 5 mililitros
– Músculo da coxa – de 3 a 4 mililitros
Complicações
Deve-se evitar o nervo ciático
Injeções intravasculares: 
embolias
Infecções e abscessos
Via Endovenosa
• Via muito utilizada, com introdução de 
medicação diretamente na veia
• Local apropriados
– Melhor local: face anterior do antebraço 
– Membros superiores
– Evitar articulações
• Indicações
– Necessidade imediata de ação 
– Grandes volumes – hidratação
– Coleta de sangue para exames
Vias Dérmica
• Adesivos e implantes
subdérmicos  Fornecem
liberação sustentada dos
ativos ao longo do tempo e
fluxo constante do
medicamento diminuindo o
risco de efeitos colaterais, pois
mantém o nível do princípio
ativo no sangue constante
• Via Respiratória - Inalação:
• Vantagens:
-passagem do pulmão à corrente sanguínea diretamente.
- usos em anestesia e fármacos que agem diretamente sobre 
estas vias.
- pulmão age na via de administração e excreção
- grande área absortiva e circulatória
• Desvantagens:
- cuidados na dosagem para que o paciente receba a 
quantidade certa no tempo determinado
- absorção pelo sangue bastante variável
- Pode levar a irritação da mucosa.

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