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TG-Fatores Atualidades por levarem pessoas a viverem nas ruas

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TRABALHO EM GRUPO – TG
 Aluno(s):
Cássia Fernanda Noyama de Oliveira Godoi – RA 1225500 – Polo Mogi das Cruzes
Elaine Pereira da Silva Sprocatti – RA 1227174 – Polo Perus
Elaine Ayumi Tanaka dos Santos – RA 1228189 – Pirassununga
Eunice Aparecida Ribeiro Marquezin – RA 1204859 – Polo Promissão
Lilian Ferraz Lucena – RA 1222538 – Polo Butantã
Tamiris Roberta Dias da Rocha – RA 1220349 – Polo Nhandeara
2012
FATORES RESPONSAVEIS NA ATUALIDADE POR LEVAREM ALGUMAS A PESSOAS A VIVEREM NAS RUAS
Na maioria das pesquisas feitas observamos que a ruptura de vínculos familiares, causados muitas vezes por conflito devido ao alcoolismo, consumo de drogas, distúrbios psicológicos e psiquiátricos, demissão do trabalho (que resulta na perda de moradia por falta de pagamento de aluguel), ex-presidiários que não conseguem se estabelecer ao deixar a prisão, a separação conjugal, o falecimento de um familiar próximo ou ate mesmo expulsão ou abandono do convívio familiar, são os fatores mais responsáveis na atualidade por levarem algumas pessoas a viverem nas ruas.
Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP, realizada entre os meses de janeiro a março de 2012, observou-se que: a maioria dos indivíduos em situação de rua são homens, brancos, com predominância do curso primário completo.
A utilização da bebida alcoólica e das drogas ilícitas (35,5% da população de rua), na maioria das vezes são utilizadas para livra-los da sensação de frio, do medo da noite, das angustias e depressões, causadas pelo rompimento de seus vínculos afetivos e familiares e vivencias traumáticas, como o falecimento de um ente querido ou até mesmo violência sexual e doméstica.
Também sabemos que 30% da população de rua são provenientes do desemprego. Hoje existem várias programas do governo, como: programas de saúde e de moradia, mas diante do exposto podemos observar que muitos moradores de rua só querem uma oportunidade e uma recolocação profissional, ou seja, um Trabalho. 
 “Quero um emprego. Com um trabalho, depois eu consigo minha casa e tudo mais.” (Marcelo, 28 anos, ensino médio concluído, que não é e nem foi usuário de drogas)
No caso do Marcelo, citado a cima, podemos observar que não se trata de uma pessoa sem estudo e muito menos um usuário de drogas, ou seja, também existem os casos de moradores de rua que por falta de oportunidades vão se afundando cada vez mais e é onde acabam fazendo uso de bebidas alcoólicas e de drogas, perdendo cada vez mais o vinculo com a família. Muitas vezes pessoas com baixa escolaridade e baixa qualificação profissional, gerando falta da autoestima e uma grande angustia por parte desses homens e dessas mulheres e que ainda estão em idade produtiva. Então podemos afirmar que o novo modelo socioeconômico, que exige cada vez mais profissionais com melhores qualificações, também vem refletir na exclusão social. 
Várias pessoas que estão em situação de rua querem voltar para o mercado de trabalho, ter família, casa, etc. Contudo encontram grande dificuldade de se restabelecer socialmente, sem condições psicológicas e físicas de se apresentarem ao mercado de trabalho. A vergonha da própria situação lhes impede até mesmo de procurarem ajuda, pois temem os olhares reprovadores das pessoas que deveriam ajuda-los. É muito difícil manter uma autoestima suficiente para encarar as pessoas de igual para igual quando se está em situação de rua.
Não é suficiente dar a essas pessoas simplesmente uma republica, um trabalho, uma casa, um espaço onde se sintam protegido sem antes prepara-los para uma nova vida em comunidade. Pois quando se vive muito tempo na rua, as pessoas desaprendem a viver em comunidade, a cuidar de sua higiene pessoal, de cuidar de uma casa, de ter e manter amigos, ou seja, de se viver em comunidade e ter um relacionamento familiar saudável, e sem conflitos (que vem a ser 29% da causa de pessoas abandonarem os seus lares e familiares). É preciso que elas tenham uma assistência psicológica nesta fase de transição juntamente com seus familiares. Os moradores de rua também necessitam de uma rede de apoio, que vem ser além do apoio social também apoio familiar que seja saudável e resistente o suficiente para oferecer suporte e dar amparo.
 Entendemos que para esta família poder dar este suporte e amparo, ela também tem que ser cuidada, e ser preparada para receber este ente querido, pois também são co-dependentes da situação de rua em que se encontra este familiar.
Bibliografia:
- www.brasilescola.com;
- www.qir.com.br ;
- www.cchla.ufpb.br ;
- Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP.

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