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A EXPERIÊNCIA EDUCATIVA EM MAURICE MERLEAU-PONTY

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
FACULDADE DE FILOSOFIA, PEDAGOGIA E BIOLOGIA.
NÚCLEO COMUM DOS CURSOS DE 
BIOLOGIA - PEDAGOGIA – FILOSOFIA - MATEMÁTICA
CAMILA SANTOS
INGRID FREITAS PEREIRA
JANAINA DA SILVA ALVES
PEDRO GUILHEN PRADO VALENTI
RENAN DE GUSMÃO GUIMARÃES
RENAN FELICE PAIVA
THAISA VAROTO CAZASSA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO AVALIAÇÃO TEMÁTICA
SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS E 
A EXPERIÊNCIA EDUCATIVA EM MAURICE MERLEAU-PONTY
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2014
RESUMO DO FILME
Sociedade dos poetas mortos é o filme conta a historia de um professor de poesia chamado John Keating que possui métodos de ensino diferenciados da instituição de ensino onde ele é contratado para trabalhar.
Na época em que se passa a história do filme os alunos não tinham escolha própria de profissões e quem as escolhiam eram seus pais, John incentiva seus alunos a pensar de maneira crítica e autêntica, porém a direção da escola fica insatisfeita com os métodos dele, em especial quando ele fala para os alunos sobre a Sociedade dos Poetas Mortos. Os alunos acabam gostando do novo professor e começam a superar seus medos e problemas através da liberdade de expressão, assim os alunos formam uma nova Sociedade dos Poetas Mortos e vivem sobre o ideal Carpe Diem ("Aproveite o dia") fazendo encontros de noite em uma caverna para ler poemas. Um dos alunos ganha destaque no filme, Neil Perry, apaixonado por artes principalmente por teatro, mas o pai de Neil quer colocá-lo em um colégio militar, mas Neil não aceita e comete suicídio.
John Keating é acusado de ser responsável pela morte do aluno por incentiva-lo a ir contra as regras da instituição. O diretor assume suas aulas e os alunos fazem uma manifestação a favor de John se levantando em suas mesas.
Umas das cenas que chama a nossa atenção para experiência educativa é que em um determinado momento John Keating para incentivar seus alunos a pensar livremente, usa um método não convencional, ele convida o aluno Todd até a frente da sala e pede para o mesmo gritar como um bárbaro, depois ele pede ao aluno que descreva a foto de um homem que esta acima da lousa, enquanto o aluno descreve ele pede que então o aluno feche os olhos e comece a criar algo a partir daquela ideia enquanto ele movimenta o aluno, ele agradece o aluno e pede para o mesmo não esquecer aquele momento.
REFLEXÃO SOBRE A CENA DO ALUNO TODD
Na cena de Todd é possível verificar a experiência educacional em diferentes desafios, um deles é o de criar nos corpos as relações de criatividade que se assegurem com os conteúdos apresentados, tanto fora quanto dentro da instituição de ensino, incentivando o corpo a entender a educação como desejo de conhecimento, fazendo com que o mesmo possa absorver sua cultura e produzir conhecimentos autênticos, pois o mesmo não produz conhecimento novo. 
Também é possível se analisar que os objetos educacionais, como o quadro que o professor pede para que o aluno descreva, já possuem um sentido corporal apreendido que será relacionado com a comunidade a qual o corpo esta está inserido, este sentido corporal do objeto também estará ligado a sua localização no espaço e tempo, portanto sofrem constantes alterações pelo corpo que insere nesses objetos novos sentidos e trazendo outros significados para aquele objeto, como exemplo o professor John pediu para que o aluno Todd descrevesse o quadro de um homem (objeto), sendo assim o mesmo fez a partir da sua percepção trazendo um novo sentido para o quadro do homem, entretanto se o professor tivesse chamado outro aluno ele poderia ter obtido outro olhar sobre o quadro, então podemos dizer que as percepções dos conteúdos educacionais são infinitas não esgotando os sentidos desses objetos.
 Em sua aula o professor John pede ao aluno Todd (enquanto descrevia o quadro) que fechasse os olhos, ao criar esse deslocamento do objeto o mesmo incentiva no abandono de todo conteúdo que não encontra significação corporal, fazendo-o repensar a estrutura, encorajando o corpo a desprender-se do impedimento de construir um novo conhecimento a partir das suas habilidades e vontades. 
É possível assim dizer que deveríamos repensar a educação brasileira em seu sistema, com suas exceções, que condiciona o discente em sua formação determinando os conhecimentos que devem ser produzidos, impedindo este de buscar formação nos conhecimentos os quais o mesmo se desenvolveria de acordo com suas habilidades e vontades.

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