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Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
Nova Classificação das 
Doenças Periodontais
Em 2017, foi proposto um novo sistema de 
classificação que emergiu a partir de estudos 
populacionais, pesquisa básica é estudos 
prospectivos que avaliaram fatores ambientais e 
fatores de risco sistêmicos. Este sistema apresenta 
diferenças substanciais em relação à classificação 
anterior e é diretriz atual para nova classificação. 
No mês de junho de 2018, foi lançado o Proceedings 
do Workshop Mundial para a Classificação das 
Doenças e Condições Periodontais e Peri Implantares, 
o qual ocorreu de 9 a 11 de novembro de 2017 em 
Chicago, nos Estados Unidos. Essa publicação é um 
esforço conjunto da Academia Americana de 
Periodontia e da Federação Europeia de Periodontia 
e substitui a classificação até então vigente. 
→ Para as condições periodontais, há três grandes 
grupos: 
1) Saúde Periodontal, Condições e Doenças 
Gengivais: 
- Saúde Periodontal e Saúde Gengival 
- Gengivite Induzida pelo Biofilme 
- Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme 
 
2) Periodontite 
- Doenças Periodontais Necrosantes 
- Periodontite 
- Periodontite como Manifestação de Doenças 
Sistêmicas 
 
 
 
 
3) Outras Condições que Afetam o Periodonto: 
- Manifestações Periodontais de Doenças ou 
Condições Sistêmicas (Doenças ou Condições 
Sistêmicas que Afetam os Tecidos Periodontais de 
Suporte) 
- Abscessos Periodontais e Lesões Endoperiodontais 
- Condições e Deformidades Mucogengivais 
- Forças Oclusais Traumáticas 
- Fatores Relacionados ao Dente e às Próteses 
 
→ Saúde Periodontal 
Considera-se que a saúde periodontal é 
determinada pela ausência de inflamação a nível 
histológico e pela ausência de mudanças 
anatômicas no periodonto. 
No entanto, esta é uma situação difícil de ser 
encontrada na maioria das pessoas. 
Pode-se haver 4 grupos de saúde periodontal, 
sendo eles: 
- Saúde periodontal pura 
- Saúde periodontal intacto 
- Saúde em periodonto com altura reduzida 
- Doença periodontal em remissão 
1) Saúde Periodontal Pura 
Considera um tecido gengival em que não há 
sangramento. 
A profundidade do sulco é de até 3 mm 
Não há perda de inserção, por isso a altura óssea 
é normal 
Não se identificam fatores modificadores ou 
predisponentes 
 
 
Mobile User
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
 
** Saúde periodontal pura. 
 
2) Saúde em Periodonto Intacto ou Integro 
A diferença é que pode haver sangramento em 
até 10% dos sítios 
 
** Saúde periodontal intacto ou íntegro 
3) Saúde clínica gengival em um periodonto 
reduzido (paciente com periodontite estável) 
- perda de inserção 
- profundidade de sondagem de até 4mm, sem 
sítios com profundidade de sondagem igual o 
superior a 4 mm com sangramento a sondagem 
- sangramento à sondagem em menos de 10% 
dos sítios e com perda óssea radiográfica 
- não se identificam fatores modificadores ou 
predisponentes, pois estes são controlados. 
- é um paciente trato de periodontite, mas se 
encontra com estabilidade 
 
 
Saúde clínica gengival em um periodonto 
reduzido (paciente sem periodontite) 
- perda de inserção 
- profundidade de sondagem de até 3 mm 
- sangramento à sondagem em menos de 10% dos 
sítios 
- possível perda óssea radiográfica (por exemplo, 
em casos de recessão gengival e aumento de coroa 
clínica) 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
→ Gengivite Induzida pelo Biofilme 
O biofilme é o responsável pela inflamação 
gengival, cuja extensão e severidade são 
influenciadas por várias condições sistêmicas e 
fatore locais. 
A gengivite induzida pela placa começa na 
margem gengival, podendo se estender-se 
através da unidade gengival remanescente. 
São características da gengivite: 
- mudanças no contorno da gengiva 
- mudanças na cor e na consistência da gengiva 
- periodonto firme 
- eritema 
- sangramento 
- sensibilidade 
- dor à manipulação 
- aumento gengival 
- a microbiota bacteriana da gengivite induzida 
pela placa difere da flora associada com a 
gengiva normal 
- não há microbiota específica que seja 
patognomônica da gengivite induzida pela placa 
 
→ Gengivite em Crianças 
Nas crianças, a gengivite não é tão intensa 
quanto a encontrada em adultos jovens com 
quantidades semelhantes de placa. 
E pode estar associada com: 
- a quantidade e/ou a qualidade da placa dental. 
- a resposta do sistema imune e/ou diferenças 
morfológicas no periodonto entre crianças e 
adultos. 
- as crianças contém menores concentrações de 
patógenos periodontais, e epitélio juncional mais 
espesso. 
→ Gengivite em Idosos 
Em adultos mais idosos a inflamação por 
gengivite é mais pronunciada, devido a uma 
maior resposta inflamatória celular à placa 
 
NOVA CLASSIFICAÇÃO 
→ Gengivite Induzida pelo Biofilme 
Foi dividida em: 
A. Associada somente ao biofilme dental 
B. Mediada por fatores de risco sistêmicos ou 
locais 
C. Associada a medicamento para aumento de 
tecido gengival 
 
→ Associada somente ao biofilme dental 
Gengivite em periodonto íntegro: 
- sítios com profundidade de sondagem menor 
ou igual a 3 mm 
- 10% ou mais de sítios com sangramento à 
sondagem 
- ausência de perda de inserção e de perda óssea 
radiográfica. 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
Gengivite em periodonto reduzido: 
- sítios com profundidade de sondagem de até 3 
mm, não ultrapassa 4mm. 
- 10% ou mais dos sítios com sangramento à 
sondagem 
- perda de inserção e possível perda óssea 
radiográfica. 
- causa não foi uma periodontite, mas condições 
como fraturas de restaurações, ou abrasões. 
 
 
 
Gengivite em periodonto reduzido tratado 
periodontalmente: 
- história de tratamento de periodontite 
- perda de inserção 
- Retorno da inflamação na margem gengival 
- sítios com bolsa periodontal de até 3 mm 
- 10% ou mais dos sítios com sangramento à 
sondagem 
- perda óssea radiográfica. 
 
 
 
Pode ser também classificada quanto 
1) ao grau de severidade, sendo: 
- Leve: poucos sítios afetados, inflamação leve, 
leve avermelhado na margem gengival com 
demora para sangrar, mudança na cor e textura. 
- Moderada: aspecto brilhante, vermelhidão e 
aumento de volume e sangramento à sondagem. 
- Severa: vermelhidão com sangramento ao 
toque leve, mesmo sem ser sondada. 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
 
 
Gengivite Severa associada à placa! 
2) à sua extensão, sendo: 
- Localizada: 10-30% dos sítios com sangramento 
à sondagem. 
 - Generalizada: > 30% dos sítios. 
 
→ Associada somente ao biofilme dental 
Fatores de risco sistêmicos (fatores modificadores) 
- Tabagismo: É um dos fatores de risco ambientais 
para a doença periodontal. A fumaça inalada 
alcança os vasos sanguíneos pulmonares e entra 
na circulação sistêmica o que provoca 
vasoconstrição da microvasculatura periodontal e 
fibrose gengival. Embora o acúmulo de placa e a 
progressão da doença sejam exacerbados em 
fumantes, os sinais e sintomas são mascarados. 
- Hormônios esteroides sexuais (puberdade, ciclo 
menstrual, gravidez e contraceptivos orais): 
A incidência e a severidade da gengivite em 
adolescentes recebem influência de diversos 
fatores como biofilme, cárie, respiração bucal, 
apinhamento. O aumento abrupto do nível 
hormonal apresenta um efeito transitório na 
inflamação gengival. Os sinais da inflamação na 
presença de pequenas quantidades de placa. Na 
gestação, são relatadas maior severidade e 
prevalência da gengivite, com redução após o 
parto. As características clínicas da gengivite na 
gestação são similares à gengivite associada à 
placa. Na gestação pode ocorrer o granuloma 
gravídico, que é semelhante ao granuloma 
piogênico. 
 
Gengivite associada à placa modificada por fator 
hormonal, puberdade em adoslecentes. 
 
Granuloma Piogênico 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia@trickbrito 
 
 
 
- Hiperglicemia: Mais comum em crianças com 
diabetes mellitus tipo I, mal controladas, sendo o 
nível de glicemia mais importante para determinar 
a severidade da inflamação do que a qualidade do 
controle de placa. 
- Fatores nutricionais: A única deficiência 
nutricional com relação ao tecido gengival que 
está bem documentada é a de vitamina C. Porém 
são difíceis de detectar clinicamente. 
- Condições hematológicas (leucemia): maior 
frequência nos casos de leucemia aguda, 
linfadenopatia cervical, petéquias, úlceras na 
mucosa, inflamação gengival, hiperplasia 
(infiltração de células leucêmicas, e inicia 
geralmente pela região da papila), aspecto 
vitrificado esponjoso chegando à cor púrpura, 
sangramento gengival pode ser o principal 
sintoma inicial (trombocitopenia e deficiência na 
formação do coágulo). 
- Agentes farmacológicos (prescritos, não 
prescritos e recreacionais) 
 
Fatores de risco Locais (fatores predisponentes) 
- Fatores de retenção de biofilme dental: margens 
de restaurações desadaptadas, proeminentes, 
subgengivais. 
- Secura bucal ou hiposalivação: Diabetes não 
controlado, síndrome de Sjögren, ansiedade, 
anti-histamínicos, anti-depressivos, 
descongestionantes, anti hipertensivos. O 
ressecamento bucal pode tornar o controle da 
placa mais difícil, o que piora a inflamação 
gengival. 
 
 
 
→ Aumento Gengival Influenciado por 
Medicamento 
- Fenitoína 
- Valproato de sódico 
- Bloqueadores de canais de cálcio ( nifedipina , 
vepramil , anlodipina , ditiazem ) drogas 
imunorreguladoras (ciclosporina) 
- Altas doses de contraceptivos orais. 
Nem todos os indivíduos que tomam as 
medicações irão apresentar alterações. A 
frequência é maior em indivíduos mais jovens, 
após 3 meses de uso da medicação e, geralmente, 
observada na região das papilas. Não é causa de 
perda dental, só se estiver associada a periodonto 
com altura reduzida. 
 
Hiperplasia medicamentosa 
Uso de anticonvulsivante 
 
Gengivite associada à placa modificada por 
medicamento imunorregulador 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
 
→ Doenças Gengivais Não Induzidas pelo 
Biofilme 
- Desordens Genéticas e de Desenvolvimento: 
Fibromatose gengival hereditária. 
 - Infecções Específicas: 
 De origem bacteriana: Neisseria, gonorrhoeae, 
Treponema pallidum, Mycobacterium 
tuberculosis, gengivite estreptocócica. 
De origem viral: Vírus Coxsackie (doença mão pé 
boca), Herpes simples I e II (primário ou 
recorrente), Varicella zoster (catapora e sarampo 
nervo V), Molluscum contagiosum, Papilomavírus 
Humano (papiloma escamoso celular, condiloma 
acuminatum, verruga vulgar e hiperplasia epitelial. 
 
 
Gengivoestomatite herpética em mulher de 38 
anos de idade. 
 
Síndrome Mão Pé e Boca 
 
 
Herpes-zóster nas mucosas gengival e palatina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
- De origem fúngica: Candidose, Outras micoses 
(histoplasmose e aspergilose). 
 
Candidose pseudomembranosa na gengiva 
maxilar e na mucosa em paciente HIV-positivo 
 
 
Histoplasmose gengival com perda de tecido ao 
redor do segundo pré-molar. 
 
- Condições Inflamatórias e Imunes 
• Reações de hipersensibilidade: Alergia de 
contato, Gengivite plasmocitária, Eritema 
multiforme 
 
• Doenças autoimunes da pele e das membranas 
mucosas: Pênfigo vulgar, Pênfigóide, Líquen 
plano, Lúpus eritematoso (sistêmico e discoide) 
• Lesões inflamatórias granulomatosas 
(granulomatoses orofaciais): Doença de Crohn, 
Sarcoidose 
• Processos Reacionais 
• Neoplasias 
• Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas 
• Lesões Traumáticas 
• Pigmentação Gengival 
 
→ PERIODONTITE 
Doenças Periodontais Necrosantes 
Gengivite necrosante, periodontite necrosante e 
estomatite necrosante são os distúrbios 
periodontais inflamatórios mais graves 
provocados pelas bactérias da placa. 
As doenças periodontais necrosantes são 
fortemente relacionadas ao comprometimento do 
sistema imune, como AIDS, crianças com má 
nutrição severa, condições de vida extremas ou 
infecções severas. 
Podem ser também encontradas em pacientes 
com comprometimento moderado do sistema 
imune como fumantes ou pessoas com estresse. 
Microbiologia: Treponema spp., Selenomonas spp., 
Fusobacterium spp. e Bacteroides melaninogenicus 
var. intermedius Prevotella intermedia. 
Higiene Oral: Higiene oral insatisfatória. Além disso, 
o contato da escova com a gengiva agudamente 
inflamada, durante a escovação dos dentes, provoca 
dor. Acúmulo de grande quantidade de placa na 
superfície dos dentes, especialmente ao longo da 
margem gengival. Essa película, que é um achado 
característico em pacientes que não se alimentam 
nem realizam higiene oral há vários dias. 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
 
→ GENGIVITE NECROSANTE GNEC 
Possui etiologia bacteriana, e os fatores 
predisponentes são má nutrição grave, estresse e 
cigarro. 
É caracterizado por um processo inflamatório 
agudo do tecido gengival caracterizado pela 
presença de: 
• necrose/ulceração das papilas interdentais 
• sangramento gengival 
• dor 
• Halitose 
• pseudomembranas (fibrina e tecido necrótico 
com leucócitos, eritrócitos e massa bacteriana). 
• linfadenopatia regional (linfonodos 
submandibulares e também cervicais). 
• febre 
• sialorreia (em crianças) 
 
 
 
→ PERIODONTITE NECROSANTE 
É um processo inflamatório do periodonto que se 
caracteriza por: 
• presença de úlcera e necrose da papila 
interdental 
• sangramento gengival 
• halitose 
• dor 
• perda óssea rápida 
• pseudomembrana 
• linfadenopatia 
• febre 
 
→ ESTOMATITE NECROSANTE 
É uma inflamação severa do periodonto e da 
cavidade oral em que a necrose se estende nos 
tecidos moles além da gengiva. Ultrapassa a linha 
mucogengival, podendo haver desnudação óssea 
na mucosa alveolar, com áreas de osteíte e 
formação de sequestro. 
Pacientes com comprometimento imune severo. 
 
 
 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
 
 
 
→ PERIODONTITE 
Características clínicas da Periodontite: 
Inflamação Gengival 
Bolsa Periodontal 
Sangramento à sondagem 
Perda de Inserção 
Características Variáveis: 
Hiperplasia ou recessão gengival 
Exposição de Furcas 
Mobilidade e Inclinação dos Dentes 
Eventualidade Esfoliação dos Dentes 
→A Periodontite é classificada de acordo com 
seu ESTÁGIO e seu GRAU. 
De acordo com seu ESTÁGIO: 
Está relacionada com a severidade da doença 
Característica determinante: perda clínica de 
inserção 
Em sua ausência, utiliza-se perda óssea 
radiográfica. 
Para todos os estágios, deve-se classificar ainda 
quanto à extensão: 
• Localizada: até 30% dos dentes afetados 
• Generalizada: 30% ou mais dos dentes afetados 
• Padrão molar/incisivo: afetando apenas os 
dentes molares e incisivos 
 
- Estágio 1: Perda de inserção de 1 a 2 mm, perda 
óssea radiográfica de até metade do terço 
cervical. Sem perda dentária. Sondagem de até 
4mm com perda óssea horizontal. 
- Estágio 2: Perda de inserção de 3 a 4 mm, perda 
óssea radiográfica do teço coronal. Sem perda 
dentária. Sondagem for até 5 mm com perda 
óssea horizontal. 
- Estágio 3: Perda de inserção de até 5mm. Perda 
óssea radiográfica se estende além do terço 
coronário. Com perda dentária de menos de 4 
elementos. Sondagem >= a 6mm e perda óssea 
vertical de até 3 mm e lesão de furca. 
- Estágio 4: Perda óssea de mais de 5mm. Perda 
óssea radiográfica se estende além do terço 
coronário. Com perda dentária de mais de 5 
elementos. Com traumatismo oclusal, disfunção 
mastigatória, menos de 20 dentes em boca e 
colapso oclusal e defeito ósseo severo. 
 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
De acordo com seu GRAU: 
São usados como indicadores do grau de 
progressão da Periodontite. O critério primário se 
refere às evidências diretas ou indiretas de 
progressão.• Evidência direta de progressão se considera a 
perda de inserção longitudinal ou a perda óssea 
radiográfica. 
- Lenta caso haja perda nos últimos 5 anos; 
- Moderada com perda de 2 mm em 5 anos; 
- Rápida quando há perda maior ou igual a 5mm 
em 5 anos. 
 
• Evidência indireta de progressão se consideram 
a porcentagem de perda óssea em função da 
idade e o acúmulo de placa. 
- Grau A quando menor que 0,25; 
- Grau B quando varia de 0,25 a 1; 
- Grau C quando maior que 1. 
 
Todo paciente com periodontite deve ser 
considerado como grau B e, assim, modificar esse 
grau (para A ou C) de acordo com: 1) evidências 
diretas de progressão; ou 2) evidências indiretas. 
 
 
 
 
 
Quanto ao acúmulo de placa: 
• Grau A quando há acúmulo abundante de placa 
com baixo nível de destruição; 
• Grau B quando a destruição é compatível com 
depósitos de biofilme; 
• Grau C quando a destruição ocorre acima das 
expectativas relacionadas ao biofilme . 
 
Quanto aos Fatores de risco que podem 
modificar a graduação: 
• Grau A sem fatores de risco (tabagismo ou 
diabetes mellitus). 
• Grau B fumantes abaixo de 10 cigarros ao dia ou 
HbA1ctecido ósseo adjacente. 
 
 
8) Cinzéis: São utilizados para remoção de osso 
durante a cirurgia. 
 
9) Limas para Osso: São usadas para remoção 
óssea, mas servem também para planificar a 
superfície óssea. 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
10) Tesouras: São utilizadas para cortar o tecido 
gengival (tesouras para tecido) ou para remoção 
de sutura. 
 
 
11) Porta-agulha: São utilizadas para fixar a 
agulha do fio de sutura e auxilia na confecção da 
sutura (ponto). 
 
 
 
12) Pinças: Tem grande utilidade no ato cirúrgico 
pois ajuda a segurar o tecido gengival. 
 
13) Pedra de Afiar Instrumental (Arkansas): 
serve para afiar as curetas periodontais. 
 
 
 
Afiação do Instrumental: A borda cortante de um 
instrumental é formada pela junção angular das 
duas superfícies da sua lâmina. As bordas cortantes 
de uma cureta, por exemplo, são formadas onde a 
face da lâmina encontra as superfícies laterais. 
 
 
 
A borda cega de uma cureta é arredondada 
 
 
A técnica é aceitável se produzir uma borda 
cortante afiada sem desgastar indevidamente o 
instrumento ou alterar o seu desenho original. Para 
manter o desenho original, o operador precisa 
compreender a localização e o curso das borda 
cortantes e os ângulos entre as superfícies que as 
formam. 
 
 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
 
 
Empunhadura do Instrumental: A empunhadura 
mais eficaz e estável para os instrumentais 
periodontais é a empunhadura de “caneta 
modificada”. 
Certifique-se de sempre estar com apoio para 
executar o procedimento de raspagem pois assim o 
movimento estará mais estabilizado e eficiente. 
 
 
 
 
 
Mesa Cirúrgica: 
 
Ancoragem Periodontal: 
 
Terapia Periodontal 
Não-Cirúrgica 
TERAPIA PERIODONTAL INICIAL: A saúde 
periodontal é apoiada por comportamentos 
adequados, tais como o controle regular da placa 
realizada pelo próprio paciente, evitar o consumo 
do tabaco e o controle glicêmico como diabetes 
melito (DM) do tipo 2. 
A prevenção e o controle da doença periodontal 
precisam ser abordados tanto em nível 
populacional quanto individual. 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
A comunidade odontológica envolvida nos 
cuidados de saúde oral deve compreender melhor 
os efeitos dos comportamentos inadequados sobre 
a saúde, a fim de focar com sucesso na prevenção 
e controle da doença. 
Como consequência, os serviços para prevenção 
primária e secundária em nível individual, 
orientados para a mudança dos comportamentos 
inadequados, tornam-se uma responsabilidade 
profissional para todos os fornecedores de 
cuidados de saúde. 
 
 
ENTREVISTA MOTIVACIONAL: O aconselhamento 
das mudanças do comportamento de saúde nos 
cuidados periodontais deve acontecer. Existem 
evidências crescentes de que o comportamento do 
paciente influencie ou chegue a ser crítico para o 
sucesso da terapia periodontal, pois seus 
resultados parecem ser limitados nos pacientes 
com falta de comportamento adequado. 
 
 
DIÁLOGO ENTE DR e PACIENTE – MÉTODO 
DIRECIONADO E ORIENTADO: 
Dr: “Você passa o fio dental regularmente?” 
P: “Sim, mas não tão frequentemente quanto 
deveria.” 
Dr: “Recomendo que você passe o fio dental todos 
os dias. Como provavelmente você já sabe, pode 
haver consequências graves se você não passar o 
fio dental com frequência suficiente.” 
P: “Eu sei que deveria passar o fio dental 
frequentemente, mas..” 
Dr: “Isso não é opcional. É muito importante.” 
P: “Eu sei.. mas não tenho tempo.” 
 
 
ESTRUTURA DE ATIVAÇÃO DO PACIENTE: 
Estabelecimento da empatia 
O objetivo do estabelecimento da empatia é 
engajar rapidamente o paciente e criar um 
ambiente onde o tratamento odontológico 
convencional possa ocorrer juntamente com o 
aconselhamento para mudança de 
comportamento. 
Uma saudação com cortesia e de forma calorosa é 
um início importante para criar um ambiente de 
confiança mútua e respeito. 
A maneira com que paciente e profissional estão 
sentados, pode contribuir para o paciente se sentir 
verdadeiramente convidado a se engajar no 
diálogo como parceiro, em vez de se sentir alguém 
que recebe conselhos de um especialista. 
 
 
Troca de informações 
Ocorre após a avaliação clínica inicial da condição 
de saúde oral do paciente. Essa troca de 
informações permite que o profissional e o 
paciente compreendam a perspectiva um do outro 
e criem um quadro mais acurado do problema 
clínico e das abordagens para o controle efetivo. 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
Fechamento 
É importante elencar resumidamente os elementos 
do procedimento para o paciente e então 
perguntar se ele está contente com a maneira pela 
qual será conduzido naquele momento. 
Pedir permissão é uma maneira simples de engajar 
o paciente, ao mesmo tempo que encoraja 
simultaneamente um sentido de autonomia. 
 
FERRAMENTAS PARA MUDANÇA DE 
COMPORTAMENTO DE SAÚDE: 
Os profissionais podem escolher a ferramenta que 
considerarem que seja mais benéfica em certos 
pontos da consulta ou da conversa. 
A escolha é impulsionada pelas metas para 
promover uma atmosfera relaxada, na qual as 
conversas possam ser espontâneas e 
individualizadas para cada paciente. 
 
CONCLUSÃO 
Os comportamentos crônicos não saudáveis não 
afetam apenas a saúde oral e geral do indivíduo, 
mas também têm um impacto sobre a carga de 
doença em um nível comunitário. 
Assim, os serviços de prevenção primária e 
secundária em um nível individual orientados para 
a mudança de comportamentos inadequados são 
responsabilidade de todos os profissionais de 
saúde oral. 
A Entrevista Motivacional é um método útil que 
pode ser incorporado ao plano de tratamento 
periodontal para encorajar a modificação de todos 
os comportamentos de risco comuns para as 
doenças periodontais, tais como a higiene oral 
insuficiente, o tabagismo, hábitos alimentares não 
saudáveis e o etilismo. 
 
 
 
Controle Mecânico da 
Placa Gengival 
POR QUE É IMPORTANTE REMOVER A PLACA 
DENTAL? 
A limpeza oral é importante para a preservação da 
saúde oral, uma vez que remove a placa 
microbiana, prevenindo o acúmulo nos dentes e na 
gengiva. 
Estima-se que 400 a 1000 espécies de bactérias 
podem colonizar os biofilmes orais. 
Os produtos desse biofilme são conhecidos por 
iniciar a cadeia de reações que leva à destruição 
tecidual. 
A PLACA BACTERIANA 
A placa por ser supra ou subgengival. A composição 
microbiana varia de pessoa pra pessoa e de local 
pra local dentro da boca de um único indivíduo. 
A placa supragengival está exposta à saliva e as 
forças fisiológicas que existem na cavidade oral. E 
os mecanismos naturais de autolimpeza são: 
• Língua 
• Bochecha 
• Fluxo Salivar 
 
A limpeza natural da dentição praticamente não 
existe. Para ser controlada, a placa tem de ser 
removida frequentemente com métodos ativos. O 
meio caseiro mais difundido de remoção da placa é 
a ESCOVAÇÃO. 
 
 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
ESCOVAÇÃO DENTAL 
Durante a escovação, a remoção da placa 
dental é conseguida inicialmente através do 
contato direto entre as cerdas da escova e a 
superfície dos dentes e dos tecidos. 
No European Workshop on Mechanical Plaque 
Control, chegou se ao consenso de que as 
características de uma escova de dentes 
manual ideal são: 
• Tamanho do cabo apropriado para idade e 
destreza do usuário, de modo que a escova 
possa ser fácil e corretamente usada. 
•Tamanho da cabeça apropriado para as 
dimensões da boca do paciente. 
• Filamentos de poliéster ou de náilon com 
extremidade arredondada de diâmetro não 
superior a 0,23 mm. 
• Cerdas macias com configuração definida 
pelos padrões aceitáveis da indústria 
internacional (ISO) 
•Modelo de cerdas que aumentem a remoção 
da placa nos espaços apropriados e ao longo 
da margem gengival. 
 
 
MÉTODOS DE ESCOVAÇÃO 
Não existe um único método que seja correto 
para todos os pacientes. 
A morfologiada distribuição da dentição 
(apinhamento dentário, diastema, fenótipo 
gengival etc.), o tipo e a gravidade da 
destruição dos tecidos periodontais, bem como 
a habilidade manual do próprio paciente, 
determinam que tipo de ajuda e que 
dispositivos ou técnicas são recomendados. 
Para o curso da terapia das periodontites, as 
técnicas podem ser mudadas ou adaptadas 
para a situação morfológica (dentes mais 
longos, espaços mais abertos, dentina 
exposta). 
 
A técnica de escovação ideal é aquela 
que permite remoção completa da placa 
dental no menor tempo possível, sem 
causar dano aos tecidos 
(Hansen e Gjermo, 1971). 
 
Diversos métodos ou técnicas de escovação 
tem sido recomendados todo o tempo, e alguns 
têm sido abandonados. Esses métodos podem 
ser classificados com base na posição e 
movimentação da escova. 
 
ESCOVAÇÃO HORIZONTAL 
É o método mais comumente utilizado. Muitos 
indivíduos usam essa técnica por ser a mais 
simples. A cabeça da escova fica posicionada 
perpendicular à superfície do dente e aplica-se o 
movimento horizontal. 
As superfícies oclusais, linguais e palatinas são 
escovadas com a boca aberta, enquanto a 
vestibular é limpa com a boca fechada para 
diminuir a pressão da bochecha sobre a escova. 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
ESCOVAÇÃO VERTICAL 
(TÉCNICA DE LEONARD) 
É semelhante à técnica de escovação horizontal, 
mas o movimento é aplicado na direção vertical 
usando movimentação para cima e para baixo. 
 
 
ESCOVAÇÃO CIRCULAR 
(TÉCNICA DE FONES) 
É realizada com a boca fechada, a escova é 
colocada dentro da bochecha, e movimentos 
rápidos e circulares são aplicados da gengiva da 
maxila até a gengiva da mandíbula, fazendo se uma 
leve pressão. Movimentos horizontais são usados 
na superfície lingual ou palatina. 
 
 
 
ESCOVAÇÃO SULCULAR 
(TÉCNICA DE BASS) 
Enfatiza a limpeza da área diretamente abaixo da 
margem gengival. A cabeça da escova é 
posicionada em uma direção oblíqua voltada para 
o ápice radicular. As cerdas são direcionadas para 
dentro do sulco, em ângulo de 45 em relação ao 
eixo longo do dente. 
A escova é então deslocada em direção 
anteroposterior, com movimentos curtos, sem 
remover as cerdas de dentro do sulco. 
Na superfície lingual ou palatina dos dentes 
anteriores, a cabeça da escova trabalha na direção 
vertical. 
O método de Bass é amplamente aceito por ser 
efetivo na remoção de placa não somente da 
margem gengival, mas também da subgengival. 
Alguns estudos mostraram que, utilizando esse 
método de escovação, a eficiência da limpeza pode 
alcançar uma profundidade de 1 mm 
subgengivalmente. 
 
 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A TÉCNICA VIBRATÓRIA 
(TÉCNICA DE STILLMAN) 
Foi elaborada para o massageamento e a 
estimulação das gengivas, assim como para a 
limpeza das áreas cervicais dos dentes. 
A cabeça da escova é posicionada em uma direção 
oblíqua ao ápice da raiz, com cerdas localizadas 
parcialmente na gengiva e na superfície dos dentes. 
Uma leve pressão, juntamente com movimento 
vibratório (leve), é então aplicada sobre o cabo, 
sem que a escova seja deslocada de sua posição 
original. 
 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
TÉCNICA VIBRATÓRIA 
(TÉCNICA DE CHARTERS) 
Esse método foi originalmente elaborado para 
aumentar a efetividade da limpeza e a estimulação 
gengival das áreas Interproximais. 
Em comparação com a técnica de Stillman, a 
posição da escova está ao contrário. A cabeça da 
escova é posicionada em uma direção oblíqua à 
superfície dentária, com a direção das cerdas 
voltada para a superfície oclusal ou incisal. 
Uma leve pressão é usada para flexionar as cerdas 
em direção aos espaços Interproximais. Um 
movimento vibratório (leve) é então aplicado sobre 
o cabo, enquanto a ponta da cerda se mantém no 
mesmo lugar. 
Indicação para pacientes com recessão gengival. 
 
 
TÉCNICA DE ROTAÇÃO 
A cabeça da escova é posicionada em uma direção 
oblíqua ao ápice da raiz, com cerdas localizadas 
parcialmente na gengiva e na superfície dos dentes. 
As cerdas são pressionadas levemente contra a 
gengiva. A cabeça da escova é então girada sobre a 
gengiva e dentes na direção oclusal. 
 
 
 
TÉCNICA DE BASS 
STILLMAN MODIFICADA 
Foi acrescentada movimentos de rotação. 
A escova é colocada de maneira semelhante nas 
técnicas de Bass e Stillman 
Após ativação da cabeça da escova na direção 
anteroposterior, a cabeça da escova é então girada 
sobre a gengiva e os dentes na direção oclusal, 
tornando possível que algumas cerdas alcancem o 
espaço interproximal. 
Quando chega na altura do ponto de contato, 
ocorre a vibração, na região de papila 
Interproximal. 
 
DURAÇÃO DA ESCOVAÇÃO 
As melhores estimativas do tempo de escovação 
manual real variam entre 30 a 60 segundos. 
Deve se ter certa precaução com essas estimativas, 
uma vez que já foi mostrado que o ato de medir o 
tempo de escovação afeta o comportamento de 
escovação. 
Como a remoção de placa é fortemente 
relacionada ao tempo de escovação com qualquer 
escova dada, deve se encorajar a escovação 
durante 2 minutos ou mais, independentemente 
do tipo de escova usado. 
6 minutos 
 
 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
DESGASTE E SUBSTITUIÇÃO 
O senso comum determina que as escovas de 
dentes sejam trocadas porque suas cerdas e seus 
tufos não permanecem com o mesmo formato para 
sempre. 
As escovas completamente gastas perdem a 
capacidade efetiva de remoção de placa. Logo, a 
substituição deve estar mais relacionada ao 
desgaste do que ao tempo de uso da escova de 
dentes. 
LIMPEZA INTERDENTAL 
• Áreas proximais 
• Área interproximal e interdental 
• O uso de fio dental é o método mais 
universalmente utilizado. 
• Escovas unitufo 
• Escovas interproximais 
 
 
 
USO DO FIO-DENTAL 
O uso correto do fio dental remove a placa 
bacteriana e os alimentos nos lugares onde a 
escova não consegue chegar facilmente, sob a 
gengiva e entre os dentes. Como o acúmulo de 
placa pode provocar cárie e gengivite, usar fio 
dental diariamente é altamente recomendável. 
Para aproveitar ao máximo o uso do fio dental, uso 
a seguinte técnica: 
• Enrole aproximadamente 40 centímetros do fio 
ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez 
centímetros entre os dedos. 
• Segurando o fio dental entre o polegar e 
indicador das duas mãos, deslize-o levemente para 
cima e para baixo entre os dentes. 
• Passe cuidadosamente o fio ao redor da base de 
cada dente, ultrapassando a linha de junção do 
dente com a gengiva. Nunca force o fio contra a 
gengiva, pois ele pode cortar ou machucar o frágil 
tecido gengival. 
• Utilize uma parte nova do pedaço de fio dental 
para cada dente a ser limpo. 
• Para remover o fio, use movimentos de trás para 
frente, retirando-o do meio dos dentes. 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
ESCOVAÇÃO DA LÍNGUA 
Pode ser feito com escova dental no sentido 
póstero-anterior, ou com o raspador, no mesmo 
sentido. 
 
Controle Químico do 
Biofilme Dental e Oral 
O controle químico da placa pode ser necessário 
naqueles indivíduos que não são capazes de 
controlar apropriadamente o biofilme 
supragengival com dispositivos mecânicos. 
O uso de produtos químicos deve ser adjuvante aos 
dispositivos mecânicos. E o uso adjuvante pode ser 
mais relevante do que o uso isolado, uma vez que 
a maioria dos agentes químicos somente é capaz de 
agir contra as partes mais externas do biofilme. 
Entretanto, alguns agentes têm demonstrado 
capacidade de penetração, como a clorexidina. 
Mecanismo de ação 
O controle químico da placa pode ser alcançado por 
diferentes mecanismos de ação, com efeito 
quantitativo (redução do número de 
microrganismos) e/ou qualitativo (alterando a 
vitalidade do biofilme): 
- Por prevenção da adesão bacteriana 
- Por evitar o crescimento das bactérias e/ou a 
coagregação 
- Por eliminarum biofilme já estabelecido 
- Por alterar a patogenicidade do biofilme 
 
Apresentações: Existem várias apresentações dos 
agentes usados para o controle químico da placa: 
enxaguatórios, géis, dentifrícios, gomas de mascar, 
aerossóis, vernizes, dispositivos de liberação 
constantes, pastilhas e irrigações 
Enxaguatórios: são formulados com diferentes 
ingredientes, incluindo corantes, aromatizantes, 
conservantes, estabilizantes e agentes ativos orais. 
Entre os estabilizantes, um dos mais usados é o 
álcool. Entretanto, existe alguma controvérsia em 
relação à inclusão do álcool nas formulações do 
enxaguatório oral, devido à associação proposta 
entre o álcool e o câncer orofaríngeo. 
Dentifrícios: São usados como um adjuvante para a 
medida de higiene oral mais frequentemente 
empregada, a escovação dentária. 
Os ingredientes diferentes em uma formulação de 
dentifrício são: Abrasivos /Detergentes/ 
Espessantes/ Adoçantes / Umectantes / 
Aromatizantes / Agentes corantes/ Agentes ativos, 
incluindo fluoretos, triclosana, CHX. 
Géis: não incluem abrasivos ou detergentes. 
Gomas de mascar: A CHX foi formulada em gomas 
de mascar para o uso como adjunto ou mesmo 
substituição a curto prazo do controle mecânico da 
placa. 
Vernizes 
Pastilhas 
Irrigação 
Sprays 
 
 
 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
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INDICAÇÕES CLÍNICAS PARA O CONTROLE 
QUÍMICO DA PLACA: 
USO ÚNICO: 
- Diminuir a carga bacteriana 
- Diminuir o risco de bacteremia 
- Diminuir o risco de infecção da área cirúrgica 
 
USO A CURTO PRAZO PARA A PREVENÇÃO DA 
FORMAÇÃO DO BIOFILME DENTAL 
- Depois de raspagem e alisamento radicular ou 
cirurgia periodontal 
- Prevenção de infecção pós-cirúrgico 
- Pacientes com fixação intermaxilar 
- Pacientes com infecção na mucosa ou gengival 
aguda 
 
USO A CURTO PRAZO PARA TERAPIA 
- Terapia de gengivite necrosante 
- Terapia da candidíase 
- Terapia da mucosite peri-implante 
- Terapia para peri-implantite 
- Terapia da periodontite 
 
USO A LONGO PRAZO PARA A PREVENÇÃO DA 
FORMAÇÃO DO BIOFILME DENTAL 
- Pacientes usuários de aparelhos ortodônticos 
fixos ou removíveis 
- Pacientes com deficiência física e mental 
- Pacientes com crescimento excessivo ou aumento 
gengival 
- Pacientes com crescimento excessivo ou aumento 
gengival 
- Pacientes com implantes dentários 
USO A LONGO PRAZO PARA A PREVENÇÃO DA 
FORMAÇÃO DO BIOFILME DENTAL 
- Pacientes usuários de aparelhos ortodônticos 
fixos ou removíveis 
- Pacientes com deficiência física e mental 
- Pacientes com crescimento excessivo ou aumento 
gengival 
- Pacientes com crescimento excessivo ou aumento 
gengival 
- Pacientes com implantes dentários 
 
USO A LONGO PRAZO PARA A PREVENÇÃO DE 
OUTRAS CONDIÇÕES ORAIS 
- Pacientes predispostos, com alto risco de 
sofrerem infecções orais 
- Prevenção da mucosite oral (associada à radiação 
ou à quimioterapia em pacientes com câncer de 
cabeça e pescoço) 
- Prevenção da cárie 
- Prevenção de candidíase 
- Prevenção das úlceras aftosas recorrentes 
- Terapia e prevenção secundária da halitose 
Instrumentação 
 Não-cirúrgica de Bolsa e 
Raiz 
OBJETIVO DA INSTRUMENTAÇÃO NÃO CIRÚRGICA 
DE BOLSA/RAIZ: 
A meta principal da instrumentação não cirúrgica 
de bolsa/raiz é retirar depósitos microbianos e 
cálculo das raízes. 
 
 
 
Patrick Brito 
Odontologia 
@trickbrito 
 
 
É uma modalidade de tratamento efetiva para a 
doença periodontal, como demonstrado pela 
redução acentuada nos sinais e sintomas clínicos da 
doença após o tratamento. 
 
DESBRIDAMENTO, RASPAGEM E ALISAMENTO 
RADICULAR 
 O desbridamento é definido como a 
instrumentação para ruptura e remoção do 
biofilme microbiano, a raspagem é a 
instrumentação para remoção dos depósitos 
mineralizados (cálculo) e o alisamento radicular é a 
instrumentação para remover o cemento e a 
dentina “contaminados” para restaurar a 
compatibilidade biológica das superfícies 
radiculares periodontalmente doentes. 
Instrumentos usados para o desbridamento: 
Instrumentos manuais, sônicos e ultrassônicos e os 
dispositivos a laser ablativo. 
Sabendo que sempre deve-se realizar uma 
reavaliação depois de tratamento periodontal não 
cirúrgico inicial.

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