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PSICOLOGIA DO ADULTO E DO IDOSO

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REFERÊNCIAS
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BARRETO, Maria Letícia. Admirável mundo velho - velhice, a fantasia e a realidade social. São Paulo: Ática,
BARROS, Myriam M. L. de (org.). Velhice ou terceira idade? Estudos antropológicos sobre identidade, memória e política. Rio de Janeiro: FGV, 1998.
BEAUVOIR, Simone de. A velhice. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
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BRINK, T.L. Psicoterapia geriátrica. Rio de Janeiro: Imago, 1993
BUSSE, E.W. & BLAZER, D.G. Psiquiatria Geriátrica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992
CABRAL, Sergio. O sonho não tem idade. Crônicas em defesa da terceira idade. Rio de Janeiro: Record, 1991
CALDAS, Celia Pereira. A saúde do idoso: a arte de cuidar. Rio de Janeiro: EdUERJ, 
1998. COMBAZ, Christian. O elogio da idade em um mundo jovem e bronzeado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
CUSCHNIR, Luiz. Masculino, como ele se vê; feminina, como o homem vê a mulher. São Paulo: Saraiva
DEJOURS, Christophe. A loucura do trabalho. São Paulo: Cortez, 1992
DEL PRIORE, Mary. Ao sul do corpo: condição feminina, maternidade e mentalidade no Brasil. RJ: José Olympio, 1995
DOLTO, Francoise. Os caminhos da educação. SP: Martins Fontes, 1998
_______________. Sexualidade feminina. SP.:Martins Fontes, ...
ERIKSON, Erik H. O ciclo de vida completo. Porto Alegre, RS: Artes Médicas, 1998.
FRUTUOSO, Dina L.F. A terceira idade na universidade: relacionamento entre gerações no terceiro milênio. Rio de Janeiro, Ágora da Ilha, 1999.
GOLDFARB, Délia C. Corpo, tempo e envelhecimento. SP: Casa do Psicólogo, 1998
GOLDFELD, Zélia (org.). Encontros de vida: 34 depoimentos de pessoas com mais de sessenta anos apaixonadas pela vida. Rio de Janeiro: Record, 1997
HELLINGER, B. & HOVEL, G. Constelações familiares: o reconhecimento das ordens do amor. SP: Cultrix, 1997
LEWIS, Hutler. Sexo e amor na terceira idade. Summus, 1985
MACEDO, Rosa Maria(org.). Psicologia e Instituição: novas formas de atendimento. São Paulo, Cortez. 1986.
MALDONADO, Maria T. Casamento: término e reconstrução. São Paulo: Saraiva, 1995
___________________. Histórias da vida inteira. SP: Saraiva, 1997
___________________ & GOLDIN, Alberto. Maiores de 40 anos: guia de viagem para a vida. São Paulo: Saraiva, 1995
MANNONI, Maud. O nomeável e o inominável: a última palavra da vida. Rio de Janeiro: ............, 1995
MATURANA, Humberto. De Biologia à Psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998
MASTERS, W. H. & JOHNSOS, V. E. O vínculo do prazer. SP: Record, 1980
MOORE, Robert & GILLETTE, Douglas. Rei, guerreiro, mago, amante: a redescoberta dos arquétipos masculinos. Rio de Janeiro: Campus, 1993.
MORAGAS, Ricardo. Gerontologia social. São Paulo: Paulinas, 1997.
MORIN, Edgar. O enigma do homem. RJ: Zahar, 1980
NERI, Anita. Qualidade de vida e idade madura. Campinas: Papirus, 1993
NOLASCO, Sócrates (Org.). A desconstrução do masculino. Rocco
_________________. O mito da masculinidade. Rocco
PAPALÉO, Matheus Netto. A velhice e o envelhecimento em visão globalizada. São Paulo: Atheneu, 
PAPALIA, Diane E. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: artes médicas Sul, 2005
PEREIRA, M. L. da Cruz. Mulher 40o à sombra: reflexões a partir dos 40. RJ: Objetiva, 1994
PIKUNAS, J. Desenvolvimento humano. SP: McGraw-Hill, 1980
PINCUS, Lily & DARE, C. Psicodinâmica da família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981
PY, Ligia et al (org.). Tempo de envelhecer: percursos e dimensões psicossociais. Rio de Janeiro: NAU Editora, 2004.
RESTAK, Richard M. A idade da renovação: novas descobertas científicas sobre o processo do envelhecimento. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1999
ROCAS, Vera. A mais de sessenta - vida nova na terceira idade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996
ROSA, Merval. Psicologia evolutiva: psicologia da vida adulta. Petrópolis: Vozes, 1991
SHEEHY, Gail. Passagens: crises possíveis da vida adulta. RJ: Francisco Alves, 1980
____________. Novas Passagens: um roteiro para a vida inteira. Rocco
STAUD, John. Desenvolvimento do adulto. SP: Cultrix. 1981
VERAS, Renato Peixoto (org.). Terceira idade: alternativas para uma sociedade em transição. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, UERJ, UnATI, 1999
WINNICOTT, D. W. Tudo começa em casa. SP: Martins Fontes, 1996
Sites / Vídeos / DVD’s
“Morangos Silvestres”
“Elza e Fred”
�
SER ADULTO
VISÃO LEGAL
Código Civil 
ARTIGO 5° ............ MAIORIDADE CIVIL – 18 anos
Poderá se tornar capaz para os atos da vida civil antes da maioridade legal por
casamento 
emprego público
concessão paterna
sentença do juiz
colação de grau em ensino superior
estabelecimento civil ou comercial com economia própria
VISÃO SOCIAL
INDEPENDÊNCIA X RESPONSABILIDADE
Comportar-se de modo socialmente responsável - aceitação de responsabilidades
políticas
cívicas
financeiras
religiosas
comunitárias
Auto-direção 
 
liberdade de dominação do grupo e determinação de padrões pessoais de vida e de pensamento e ação
Iniciar sua própria família
escolha de um cônjuge
aprender a viver com ele
educar filhos
administrar o lar
VISÃO PSICOLÓGICA
DEPENDÊNCIA DOS PAIS E DE OUTROS......................... AUTONOMIA
GÊNESIS: 2, 24 
“Por isso o Homem deixa pai e mãe e se une a uma Mulher, tornando-se os dois uma só carne.”
Independência emocional
Capacidade para dar, receber e compartilhar afeto.
Implica em autoconfiança e manutenção de relações estáveis
VISÃO TEÓRICA
FREUD - fase genital
Édipo resolvido
relações parentais definidas
superego flexivelmente estruturado
PIAGET - fase das operações formais
código moral autônomo
 ERIKSON - vivendo a 6a crise vital: 
intimidade X isolamento
SULLIVAN dinamismo do apetite genital
O sujeito conjuga desejo e afeto.
Necessidade de estabelecer relações de amizade e sexuais íntimas.
bi-sexualidade resolvida
INDEPENDÊNCIA X INTERDEPENDÊNCIA
Transição para a vida adulta
Conflito entre o ser, o que espera ser e o que esperam que seja.
Capitalização das fases precedentes
O sorriso autêntico da infância
A curiosidade e a experimentação dos anos escolares
As tendências à afiliação e às emoções vividas na infância
A avidez por aventura, coragem e idealismo da adolescência…
…Incorporados à personalidade adulta… expresso de novas maneiras.
Considerando o adulto jovem podemos afirmar que “esta fase da vida é, talvez, a mais importante quanto ao que representa para o indivíduo e para a sociedade em geral. É nessa faixa etária que o indivíduo começa a assumir plenamente as funções que a sociedade espera do adulto. É, portanto, uma fase evolutiva caracterizada por uma série de mudanças significativas na vida do ser humano, bem como por uma série de importantes ajustamentos pessoais e sociais.” (Merval Rosa, 1991)
Características das fases do desenvolvimento adulto
Adulto jovem: 20… 40 anos
Escolha do cônjuge
Ajustamentos pessoais e sociais (iniciar família, grupos)
Estabelecer-se profissionalmente (ajustamento profissional)
Sistema de valores
O mundo adulto espera de seus pares um comportamento definido como “maduro”, concebendo maturidade através de ações como constituição de sua própria família, definição profissional e assunção de um sistema de valores compatível com a cultura vigente. Entretanto, este não é um caminho fácil. Tantas mudanças implicam num movimento interno que, certamente, será facilitado ou dificultado pelo percurso de vida do sujeito até este momento. Seus sucessos, insucessos, sua organização cognitiva e afetiva, sua estrutura de personalidade e registros de sua realidade nortearão tal processo.
É nesta fase que o indivíduo se estabiliza e estabelece padrões de comportamento que o definirão, possibilitando ao grupo estabelecer o seu perfil, nomeando-o pelas característicasmais fortes e constantes. Como se pode perceber, é grande o número de ajustamentos pessoais e sociais que se há de enfrentar.
Influência da família e da sociedade no adulto jovem
Autonomia emocional
Melhor satisfação com os pares em lugar dos pais (começa na adolescência), sem dependência
Possibilidade de tomar decisões
Liberdade do controle parental
Certo grau de liberdade da dominação grupal (Não se pode sair do domínio da família para o domínio do grupo)
Capacidade para amar
Necessidade de adoção de características sociais maduras
Auto-direção
Escolha profissional
Primeiro confronto significativo com o senso de maturação
Disponibilidade de emprego…ocupação satisfatória
Emprego desejável…mais provável para o universitário
Ajustamento profissional…sumamente importante
Dificuldades encontradas
Multiplicidade de ocupações
Rápidas mudanças (automação, tecnologia)
Preparo longo e dispendioso
Esteriótipos desfavoráveis a certas profissões
Desconhecimento de sua capacidade
Certos ideais relativos a prestígio social e autonomia econômica
Conceito de trabalho
Reconhecimento e prestígio social
Base do auto-respeito e do senso da dignidade pessoal
Oportunidade de participação social e auto-expressão criativa
Meio de assegurar a manutenção e sobrevivência
Promoção da satisfação profissional
Oportunidade de escolha
Orientação de carreira
Segurança profissional
Oportunidade de progredir
Natureza do trabalho
Condições do ambiente
Atitudes de pessoas significativas
Afetividade e sexualidade - relacionamento interpessoal
Erik Erikson - INTIMIDADE X ISOLAMENTO (adulto jovem)
Intimidade
Habilidade de compartilhar sentimentos e emoções, amizade, liderança, amor
Capacidade para manter profundas e saudáveis relações interpessoais
Sexualidade
Capacidade de desenvolver potência orgásmica em relação ao parceiro (regulação recíproca)
"O homem adulto é constituído de forma tal que necessita ser necessitado para que não sofra a deformação mental da auto-absorção, na qual ele se torna o seu próprio filho e animal de estimação." (Erikson)
Casamento
Ampliação do número de parentes (células familiares de origem)
Influência dos pais na vida do novo casal
Dificuldades no ajustamento matrimonial
A relação deve ser afetiva e periódica
Causas de problemas ajustamento às famílias
Esteriótipos (Ex. "sogra" - criando predisposições desfavoráveis)
Idéia da preponderância dos mais idosos (considerando qualquer aconselhamento como interferência)
Demasiada atenção de um dos cônjuges a seus parentes (Ex. orientação e lazer)
Presença de parentes (residindo) - quebra de privacidade
Ascensão sócio-econômica do casal (desejo de amparar membros da família)
Fatores que influem no sucesso do casamento 
Maior auto-estima
Maior habilidade para resolver problemas
Características de personalidade
Qualidade das reais interações que se desenvolvem entre o casal
Obs. As três primeiras existem antes do casamento
Paternidade e maternidade 
Segundo Merval Rosa (1991), “tornar-se pai ou mãe representa a transição para a maturidade e responsabilidade adulta. O nascimento do primeiro filho representa uma ‘crise’ na vida do casal e exige dele uma série de ajustamentos à nova situação. Na realidade, cada filho que nasce representa uma série de ajustamentos que precisam ser feitos. No entanto, não há como negar que o nascimento do primeiro filho representa, talvez, o problema mais sério dessa fase. As rotinas da vida têm que ser modificadas. As atenções têm que ser divididas. A presença desse herdeiro, inevitavelmente, altera as relações entre os cônjuges.”
Transição final para a maturidade e responsabilidade adulta (responsabilidade mútua)
Primeiro filho - crise (ajustamento à nova situação) 
Mudança de rotina
Mudança na relação do casal
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A MEIA IDADE
A meia idade é um período de transição. O indivíduo se afasta do vigor da juventude e a velhice já acena em um cenário de onde não pode mais ser ignorada. “A grande tarefa evolutiva do indivíduo de meia idade é não permitir a formação de uma auto-imagem deformada, que seja apenas um complexo de estereótipos sociais ou de suas próprias fantasias.” (Merval Rosa, 1991)
Meia-idade: 40…60 anos
Maturidade (biológica e social)
Assumir uma atitude realista
Período de transição
Período de avaliação da vida
Período de transição…vigor da juventude e proximidade da velhice
Necessidade de novos ajustamentos
"Idade do lobo"
necessidade de tirar proveito para manter a juventude
auto-afirmação: sexo, álcool, relações extraconjugais, esgotamento físico, excesso de trabalho, preocupações
novos ajustamentos nas relações conjugais
obs. O adulto jovem e o adolescente empurram suas questões para "embaixo do tapete" que reaparecem, muitas vezes, na meia idade.
Conflitos relacionados ao "ego"
Imagem corporal
Identidade
Ideologia
Dicotomia entre estabilidade x questionamento
Estabilidade - produto das resoluções feitas
Questionamento - produto de maior visão crítica
Período de máxima produtividade e recompensa (O adulto jovem semeia e a meia idade colhe.)
Período de liderança profissional
Período de avaliação da vida (deve levar a uma visão mais realista)
Para muitos representa uma mudança no sistema de valores
Busca de um tipo mais satisfatório de vida (novos rumos)
Mudança na aparência física
Crise psicossocial: Erik Erikson - generatividade X estagnação
Generatividade - desempenho máximo das potencialidades
Estagnação - tornar-se improdutivo
Estágio avançado da vida adulta
Mudanças motivacionais
Pensar na vida não em termos do tempo já vivido mas do que lhe resta viver (Não mais como se o tempo fosse infinito)
Declínio sexual
Aspectos fisiológicos e psicológicos
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GEROPSICOLOGIA
1 - Conceituação - 
É o último período da vida, durante o qual o processo de envelhecer se acelera. É um período caracterizado por mudanças físicas, sociais e emocionais (semelhante à adolescência).
2 - Senescência e senilidade
Senescência é o período identificado por idade cronológica.
Senilidade implica em perda substancial de integração orgânica e funcional. É bastante comum na idade avançada.
3 - Principais abordagens teóricas:
Stanley Hall 
O ser humano permanece essencialmente juvenil até mesmo na idade avançada.
A idade avançada nos pede "para construirmos um novo eu, exatamente como tivemos de fazer na adolescência, um eu que tanto soma quanto subtrai muito da antiga personalidade de nossos verdes anos."
Erik Erikson - Integridade X Desespero
Se as crises anteriores foram resolvidas em favor da intimidade e da capacidade de produção, em lugar do isolamento e da estagnação, respectivamente, há grande probabilidade de uma boa integridade do ego para a velhice.
Defesa de um estilo de vida com dignidade
Charlotte Bühler - teoria da auto-realização na idade avançada
Destaca a auto-avaliação crítica em termos das realizações ou não realizações da vida toda.
Fracassos e perdas são inevitáveis, porém o indivíduo alcança realizações parciais, encontrando satisfação em uma ou duas áreas da vida.
Quando a frustração é maior que a satisfação, a resignação marca a velhice.
Elaine Cumming - Parece ter sido a primeira interpretação psicossocial bem elaborada sobre a velhice.
Hipóteses que embasaram a teoria:
O índice e a variedade de interação diminuem com a idade
As mudanças acima são acompanhadas de outras concomitantes em percepção do tamanho do espaço vital
Tais mudanças são acompanhadas também da redução no espaço de vida social (fechando o indivíduo muito mais em si mesmo)
A história de vida do sujeito interfere em seu envelhecimento
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CRISES BIO-PSICO-SOCIAIS
1 - Cronologia e disfunções biológicas
Envelhecimento - processo gradual de debilitação geneticamente programado
taxa metabólica mais baixa…lento intercâmbio de energia no organismo … redução da auto-expressão comportamental
desaceleração funcional (pelo aumento da idade celular)
maior possibilidade de precariedade na saúde geral
maiorfreqüência de moléstias crônicas 
deterioração dos sistemas do corpo, tanto estrutural quanto funcionalmente … perda da capacidade para o trabalho
enfraquecimento gradual da coordenação senso motora
aumento do tempo para reações
movimentos desajeitados
maior propensão a acidentes
perda da postura
perda e embranquecimento de cabelos
obs - cada decréscimo ou limitação produz mudanças na personalidade
2 - Declínio cognitivo, mnemônico e físico
retenção de informações (memória a curto e a longo prazo) … declínio substituído pela imaginação … memória/percepção … espaço/tempo … esquecimento de nomes, ruas, semblantes … perda do referencial
redução do estado de atenção … dificuldade para aceitar o novo
perda da eficiência no trabalho
maior cansaço
inversão na tendência da infância (crescente capacidade de ir além)
declínios
visão - redução do grau em que se pode depender da comunicação escrita
audição - redução da comunicação verbal
força motora e coordenação … redução na capacidade de viajar
declínio biológico geral … deterioração de muitos sistemas somáticos
obs - Todos os declínios contribuem para a perda da mobilidade e suas conseqüências no ajustamento social.
3 - Status sócio-econômico
Altera-se o papel deste ser humano na sociedade 
Há outras necessidades e novos meios para atendê-las … recursos que só existirão se tiverem sido acumulados antes)
Falta de estimulação social e excesso de tempo desocupado (auto exame … "valeu a pena?") … reavaliação de sua filosofia de vida
Falta de papéis sociais relevantes … distanciados dos companheiros da juventude … longe de filhos e netos - maior isolamento
As necessidades sociais e emocionais do velho são negligenciadas pelos adultos e pelos órgãos governamentais
As fronteiras do idoso são determinadas pela amplitude de seus contatos pessoais … 	Possibilidade de expressar e testar suas crenças, idéias e atitudes … estimulação de sentimentos e emoções
Contatos com … jovens - valor de estímulo … idosos - auxílio na aceitação do próprio envelhecimento
Alteração do auto-conceito … o idoso vai de chefe de uma unidade familiar para dependente dos filhos - Conseqüência:
O velho é um fardo?
Deve abandonar a liberdade pessoal?
Sua satisfação com a vida depende das respostas que encontra
4 – Estereótipos
Os estereótipos da velhice derivam de três fontes:
folclore e contos de fada - o velho é sempre sinônimo de perverso
literatura universal - a velhice é representada negativamente
pesquisa científica - normalmente as pesquisas são feitas com idosos institucionalizados
Alguns estereótipos: A velhice é…
…um momento de desengajamento
…um período onde se está desgastado física e mentalmente
…necessariamente improdutiva
…sinônimo de serenidade
…sinônimo de rigidez das estruturas mentais
obs - Quando tais estereótipos são aceitos, o indivíduo morre antes de morrer.
5 – Aposentadoria
símbolo de desengajamento social
pode trazer sentimento de inutilidade, com prejuízo para aqueles que têm "tempo vazio" , pela falta de variedade e interesse. É importante que o indivíduo mantenha, ao longo da vida, uma diversidade de interesses para manter a motivação.
muitos passam a dependentes
baixa de status e auto-estima
restrição na amplitude de ações e privilégios
necessidade de novos ajustamentos
"Não basta que uma grande nação meramente tenha acrescentado mais anos à vida, nosso objetivo também deve ser acrescentar mais vida àqueles anos." John Kennedy
quebra das relações sociais significativas
necessidade de reajustes nas relações familiares
6 – Viuvez
É um dos mais sérios ajustamentos numa relação longa e positiva
O isolamento do idoso é minorado pelo companheiro
Dificuldade para iniciar e manter novos relacionamentos
Os novos casamentos são mais raros (oposição dos filhos, necessidade de novo ajuste) 
7 - Sexualidade e afetividade
Envelhecimento … mudança nos padrões do comportamento sexual
Tais mudanças se devem mais a fatores psicológicos do que a biológicos (sem negar o componente biológico)
Alguns fatores:
Padrões anteriores de comportamento sexual (satisfatórios ou não)
Compatibilidade entre cônjuges (quando não há, a relação cessa mais cedo)
Atitudes sociais (puritanismo)
Questões pessoais (uso de álcool, drogas, comida em excesso, etc, levando à perda do desejo ou da potência orgástica)
Impotência (normalmente é transitória quando é de caráter emocional) … frigidez (causas psicológicas). Pelo desconhecimento das causas, muitos abandonam a atividade sexual pelo medo do fracasso
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MUDANÇAS NA PERSONALIDADE
Influência da sociedade e da família no comportamento do idoso
Mudanças na auto-imagem … novos ajustamentos … preservação da própria identidade em função de ajustamentos previamente alcançados
Na velhice, enquanto as necessidades sócio-emocionais aumentam, a interação social tende a se reduzir
Deve se considerar não só a freqüência da interação mas também sua qualidade
Nas relações familiares:
Provedor … dependente
Liberdade reduzida
Dirigente … dirigido
Que lugar ocupa junto aos mais jovens?
Os aspectos acima podem levar o idoso a um "fechar-se em si mesmo" - um recolhimento ao passado
Nas relações sociais
Qual lugar lhe cabe?
Quais oportunidades tem?
O declínio de poderes levam à desintegração de alguns hábitos, atitudes e interesses … mundo exterior para mundo interior (preocupação com o eu)
Perturbações emocionais
Hipocondria
Demência senil
Redução do espaço vital
Redução de respostas à vida
"Todas as catexes se voltam interiormente e a pessoa se afasta dos novos e velhos engajamentos."(Cumming & Henry, 1961)
Senilidade precoce (anos finais do estágio adulto ou início da idade avançada) … desintegração da personalidade. Causas:
Influências parentais ou sociais desfavoráveis
Falta de esforço pessoal para acompanhar as mudanças
Situação de conflito (agudo ou latente)
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