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A amplitude

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A dedução consiste em partir de uma verdade já conhecida (seja por intuição, seja por uma demonstração anterior) e que funciona como um princípio geral ao qual se subordinam todos os casos que serão demonstrados a partir dela. Em outras palavras, na dedução parte-se de uma verdade já conhecida para demonstrar que ela se aplica a todos os casos particulares iguais. Por isso também se diz que a dedução vai do geral ao particular ou do universal ao individual. O ponto de partida de uma dedução é ou uma idéia verdadeira ou uma teoria verdadeira. 
Por exemplo, se definirmos o triângulo como uma figura geométrica cujos lados somados são iguais à soma de dois ângulos retos, dela deduziremos todas as propriedades de todos os triângulos possíveis. Se tomarmos como ponto de partida as definições geométricas do ponto, da linha, da superfície e da figura, deduziremos todas as figuras geométricas possíveis. 
No caso de uma teoria, a dedução permitirá que cada caso particular encontrado seja conhecido, demonstrando que a ele se aplicam todas as leis, regras e verdades da teoria. Por exemplo, estabelecida a verdade da teoria física de Newton, sabemos que: 1) as leis da física são relações dinâmicas de tipo mecânico, isto é, se referem à relações de força (ação e reação) entre corpos dotados de figura, massa e grandeza; 2) os fenômenos físicos ocorrem no espaço e no tempo; 3) conhecidas as leis iniciais de um conjunto ou de um sistema de fenômenos, poderemos prever os atos que ocorrerão nesse conjunto e nesse sistema. 
Assim, se eu quiser conhecer um ato físico particular - por exemplo, o que acontecerá com o corpo lançado no espaço por uma nave espacial, ou qual a velocidade de um projétil lançado de um submarino para atingir um alvo num tempo determinado, ou qual é o tempo e a velocidade para um certo astro realizar um movimento de rotação em torno de seu eixo -, aplicarei a esses casos particulares as leis gerais da física newtoniana e saberei com certeza a resposta verdadeira. 
A dedução é um procedimento pelo qual um fato ou objeto particulares são conhecidos por inclusão numa teoria geral. 
Costuma-se representar a dedução pela seguinte fórmula: 
Todos os x são y (definição ou teoria geral); 
A é x (caso particular); 
Portanto, A é y (dedução). 
Exemplos: 
1. 
Todos os homens (x) são mortais (y); 
Sócrates (A) é homem (x); 
Portanto, Sócrates (A) é mortal (y). 
2. 
Todos os metais (x) são bons condutores de eletricidade (y); 
O mercúrio (A) é um metal (x); 
Portanto, o mercúrio (A) é bom condutor de eletricidade (y). 
A razão oferece regras especiais para realizar uma dedução e, se tais regras não forem respeitadas, a dedução será considerada falsa. 
A indução 
A indução realiza um caminho exatamente contrário ao da dedução. Com a indução, partimos de casos particulares iguais ou semelhantes e procuramos a lei geral, a definição geral ou a teoria geral que explica e subordina todos esses casos particulares. A definição ou a teoria são obtidas no ponto final do percurso. E a razão também oferece um conjunto de regras precisas para guiar a indução; se tais regras não forem respeitadas, a indução será considerada falsa. 
Por exemplo, colocamos água no fogo e observamos que ela ferve e se transforma em vapor; colocamos leite no fogo e vemos também que ele se transforma em vapor; colocamos vários tipos de líquidos no fogo e vemos sempre sua transformação em vapor. Induzimos desses casos particulares que o fogo possui uma propriedade que produz a evaporação dos líquidos. Essa propriedade é o calor. 
Verificamos, porém, que os diferentes líquidos não evaporam sempre na mesma velocidade; cada um deles, portanto, deve ter propriedades específicas que os fazem evaporar em velocidades diferentes. Descobrimos, porém, que a velocidade da evaporação não é o fato a ser observado e sim quanto de calor cada líquido precisa para começar a evaporar. Se considerarmos a água nosso padrão de medida, diremos que ela ferve e começa a evaporar a partir de uma certa quantidade de calor e que é essa quantidade de calor que precisa ser conhecida. Podemos, a seguir, verificar um fenômeno diferente. Vemos que água e outros líquidos, colocados num refrigerador, endurecem e se congelam, mas que, como no caso do vapor, cada líquido se congela ou se solidifica em velocidades diferentes. Procuramos, novamente, a causa dessa diferença de velocidade e descobrimos que depende tanto de certas propriedades de cada líquido quanto da quantidade de frio que há no refrigerador. Percebemos, finalmente, que é essa quantidade que devemos procurar. 
Com essas duas séries de fatos (vapor e congelamento), descobrimos que os estados dos líquidos variam (evaporação e solidificação) em decorrência da temperatura ambiente (calor e frio) e que cada líquido atinge o ponto de evaporação ou de solidificação em temperaturas diferentes. Com esses dados podemos formular uma teoria da relação entre os estados da matéria - sólido, líquido e gasoso - e as variações de temperatura, estabelecendo uma relação necessária entre o estado de um corpo e a temperatura ambiente. Chegamos, por indução, a uma teoria. 
A dedução e a indução são conhecidas com o nome de inferência, isto é, concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Na dedução, dado X, infiro (concluo) a, b, c, d. Na indução, dados a, b, c, d, infiro (concluo) X.
Minha amiga embora que dedução seja diminuir, subtrair, descontar ou uma conseqüência, eu diria também que seja uma percepção ou visualização de argumentos onde não se consegue abrange-los totalmente, onde se deduz que a resposta seria tal, devido as causas de ações, de acontecimentos e dos fatos, ou melhor físicas, mentais e espirituais, onde espiritual apenas quer dizer dos sentidos espirituais de união, virtudes e valores em torno dos argumentos. Indução é instigar, persuadir, causar, inspirar, aconselhar e muitos outros argumentos, mas filosoficamente e pessoalmente só quem é realmente o causador desta indução é o próprio espírito, devido a que em seus próprios períodos já induz ser ele o causador de tudo, porque o seus períodos são Mover, iniciativa e inspiração. Vou um pouco além para que compreendas, as sabedorias nos fornecem em seus períodos o entendimento, a compreensão e a abrangência dos objetivos, a consciência nos fornece em seus períodos a capacidade, o raciocínio e a inteligência em cima das sabedorias, mas com um porem que é o espírito que move, que da a iniciativa e a inspiração para que estes argumentos realmente se expresse. Sei que tens uma mente flexível para perceber os argumentos e ainda entender que não são copiados estes argumentos e sim de minha autoria. 
Um abraço
Hoje, os cientistas e os filósofos preferem falar numa diversidade de métodos, que são determinados pelo tipo de objeto a investigar e pela classe de proposições a descobrir. Considerando esse grande número de métodos, torna-se conveniente classificá-los. Os métodos podem ser classificados em dois grupos: os dos que proporcionam as bases lógicas da investigação científica e o dos que esclarecem acerca de procedimentos técnicos que poderão ser utilizados. Podemos incluir nesse grupo os métodos indutivos e dedutivos. 
O método dedutivo é um método que parte do geral, e desce para o particular. Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de maneira puramente formal, em virtude de apenas uma lógica. É o método proposto pelos racionalistas, segundo os quais a razão é capaz de levar ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios a priori evidentes e irrecusáveis. 
O seu carro chefe é o silogismo, que consiste numa construção lógica que, a partir de duas preposições chamadas premissas, retiram uma terceira, nelas logicamente implicadas, denominadas de conclusão. 
Uma fez levantada a hipótese, os cientistas fazem uma dedução: prevêem o que poderia acontecer se sua hipótese for verdadeira. Essa dedução é testada mediante novas observaçõesou experimentações. Isso permite tirar conclusões a respeito das deduções. Se confirmadas, elas são aceitas. Se não confirmadas, são rejeitas e novas deduções são formuladas para serem testadas. É importante esclarecer que, ao se realizarem as experimentações, deve-se trabalhar sempre com um grupo experimental (o grupo em que se promove uma alteração a ser testada, deixando todas as demais condições sem alteração) e um grupo de controle (submetido às condições sem nenhuma alteração). Assim, pode-se testar um fator por vez. Se uma hipótese for confirmada por grande número de experimentações, então ela pode se tornar uma teoria. 
O método dedutivo é muito importante para disciplinas como matemática, física e química, pois possibilita na teoria a realização de experiências impossíveis na prática. Podem-se criar experimentos que na prática são inviáveis tecnicamente ou economicamente. Na engenharia, por exemplo, podem-se criar modelos de estruturas e submetê-las a todo tipo de provas para testar a reação da estrutura que é teórica. Na física a dedução é utilizada para criar leis como a Lei da gravitação universal, que estabelece que “matéria atrai matéria na razão proporcional às massas e ao quadrado da distância”, onde podem ser deduzidas infinitas conclusões, das quais seria muito difícil duvidar. Na Economia têm sido formuladas leis gerais, como leis da oferta e da procura e a lei de rendimentos crescentes. 
Já o método indutivo procede inversamente ao dedutivo, parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do trabalho de coleta de dados particulares. De acordo com o pensamento indutivo, a generalização é constatada na observação de casos concretos suficientemente confirmadores dessa realidade. Constitui o método proposto pelos empiristas, para os quais o conhecimento é fundamental exclusivamente na experiência, sem levar em consideração os princípios estabelecidos. 
O método indutivo é realizado em três etapas: observação dos fenômenos; descoberta da relação entre eles e generalização da relação. As conclusões obtidas por meio da indução correspondem a uma verdade não obtida nas premissas consideradas. A hipótese é baseada em observações para atingir o conhecimento científico. (CHIBENI, 2006) 
Na verdade, não há um método científico específico como uma receita universal para se fazer ciência. O escopo da ciência é tão amplo e diversificado que, mesmo sem muita pesquisa filosófica, já é de se desconfiar que é quimérica a idéia de um procedimento único, aplicável a todas as áreas. Além disso, está claro para os especialistas que mesmo em domínios mais restritos a investigação científica não é amoldável a nenhum procedimento fixo e explicitável em termos de regras de aplicação automática (CHIBENI, 2006). Os dois métodos têm finalidades diversas. O que irá definir o tipo de método que deverá ser usado é o objeto que será investigado e as proposições que irá ser descobertas.
Referências Bibliográficas 
CETEB. Iniciação científica em Ciências e Biologia para os alunos do Ensino Fundamental e Médio. Brasília, 2009.
MARSULO, M. A. G. e SILVA, R. M. G. Os métodos científicos como possibilidade de construção de Conhecimentos no ensino de ciências. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias Vol. 4 Nº 3. Universidade Federal de Uberlândia. Minas Gerais, 2005
WIKIPÉDIA. Método científico. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_cient%C3%ADfico> Acesso em 19 de maio de 2009.
CHIBENI, S. S. Algumas observações sobre o método científico. Departamento de Filosofia – Unicamp. São Paulo, 2006. Disponível em: <www.unicamp.br/~chibeni/texdid/metodocientifico.pdf> Acesso em 19 de maio de 2009.

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