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Aula_10_-_Orçamento_nas_Instituições_Públicas

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ORÇAMENTO NAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
Aula 10
Prof. Vinicius
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PATRIMÔNIO PÚBLICO
O patrimônio público é formado por bens de toda a natureza e espécie que tenha interesse para a administração e para a comunidade administrativa.
Tais bens recebem conceituação, classificação e destinação legal para sua correta administração, utilização e alienação.
Conceito: bens públicos, em sentido amplo, são todas as coisas corpóreas e incorpóreas, imóveis e móveis e semoventes, créditos, direitos e ações, que pertençam, a qualquer título, às entidades estatais, autárquicas, fundacionais e empresas governamentais.
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O Código Civil divide os bens em públicos e particulares. Os primeiros são de domínio nacional, das pessoas jurídicas de direito público interno. Os particulares, todos os outros, seja qual for a pessoa a que pertença.
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TIPOS DE BENS PÚBLICOS
Quanto aos bens das empresas estatais (empresas públicas e sociedades de economia mista), estes também são bens públicos com destinação especial e administração particular das instituições a que foram transferidas para consecução de seus fins estatutários.
A destinação especial desses bens sujeita-os aos preceitos da lei que autorizou a transferência do patrimônio estatal ao paraestatal, a fim de atender aos objetivos visados pelo Poder Público criador da entidade. 
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Esse patrimônio embora incorporado a uma instituição de personalidade privada, continua vinculado ao serviço público, apenas prestado de forma descentralizada ou indireta por uma empresa estatal, de estrutura comercial, civil ou mesmo especial. 
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Mas, lato sensu, é patrimônio público, tanto assim que na extinção da entidade reverte ao ente estatal que o criou, e que qualquer ato que o lese poderá ser invalidado por ação popular (Lei Federal 4717/65).
Particularidades dos bens imóveis do poder públicos: não são passíveis de usucapião.
CLASSIFICAÇÃO
Federais, estaduais e municipais (conforme o ente a que pertence).
Segundo o art. 99 do CC, os bens públicos são classificados em três categorias:
 Bens de uso comum do povo (mares, rios, estradas, ruas, praças).
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 Os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da Administração Federal, Estadual e Municipal, inclusive os de suas autarquias.
 Os dominicais que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de Direito Público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Quanto a estes, não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de Direito Público a que se tenha dado estrutura de Direito Privado.
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Bens de uso comum do povo ou do domínio público: como a lei exemplifica, são os mares, praias, rios, estradas, ruas e praças. Enfim, todos os locais abertos à utilização pública adquirem esse caráter de comunidade, de uso coletivo, de fruição própria do povo.
Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo: são os que se destinam especialmente à execução dos serviços públicos e, por isso mesmo, são considerados instrumentos desses serviços; não integram propriamente a administração, mas constituem o aparelhamento administrativo, tais como edifícios e repartições públicas, os terrenos aplicados aos serviços públicos, os veículos da administração, os matadouros, os mercados e outras serventias que o Estado põe à disposição do público mas com destinação especial.
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Bens dominicais ou do patrimônio disponível: são aqueles que embora integrando o patrimônio público como os demais, deles diferem pela possibilidade sempre presente de serem utilizados em qualquer fim ou mesmo, alienados pela Administração, se assim o desejar.
Além desses bens originariamente integrantes do patrimônio disponível da Administração, por não terem uma destinação pública determinada, nem um fim administrativo específico, outros poderão ser transferidos, por lei, para esta categoria, ficando desafetados de sua primitiva finalidade pública, para subsequente alienação.
Afetação e desafetação: afetação consiste em conferir ao bem público uma destinação. Desafetação consiste em retirar do bem aquela destinação anteriormente conferida a ele.
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Do regime Jurídico dos Bens Públicos 
- Imprescritibilidade: contra eles não pode correr prescrição aquisitiva. 
- Impenhorabilidade: sendo inalienáveis, a priori, os bens públicos não se sujeitam à penhora. 
 Inalienabilidade: os bens de uso comum e especial são inalienáveis;

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