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MANEJO PRÉABATE Stefan A. Rohr Patos de Minas – MG OBJETIVO Esta aula fornece aos alunos os conhecimentos necessários e relacionados aos manejos realizados antes do abate, para garantir a qualidade da carne do animal abatido. DESAFIOS • Acesso inadequado à propriedade (inclui espaço para manobrar o caminhão); • Deficiência na comunicação entre os diferentes segmentos da cadeia produtiva de suínos (produtor x transportador x técnico); • Capacitação de produtores, dos técnicos e dos transportadores; • Conscientização e comprometimento de produtores, dos técnicos e dos transportadores; • Lotação dos caminhões; • Jejum dos suínos; • Transporte: forma de direção, paradas na estrada etc; DESAFIOS • Escala de descarregamento nos frigoríficos; • Falta de padrão do embarcadouro na propriedade (inclinação/largura, corredor etc) e dos procedimentos; • Uso de equipamentos inadequados para o manejo préabate nas granjas; • Resistência a novas tecnologias. DESAFIOS VERIFICAÇÃO PRÉ-EMBARQUE Granja: • Equipe está toda presente; VERIFICAÇÃO PRÉ-EMBARQUE Granja: • Equipe está toda presente; • Ferramentas de auxílio estão disponíveis; VERIFICAÇÃO PRÉ-EMBARQUE Granja: • Equipe está toda presente; • Ferramentas de auxílio estão disponíveis; • Condição do percurso; VERIFICAÇÃO PRÉ-EMBARQUE Granja: • Equipe está toda presente; • Ferramentas de auxílio estão disponíveis; • Condição do percurso; • Condição da rampa: a própria e em relação ao caminhão; VERIFICAÇÃO PRÉ-EMBARQUE Granja: • Equipe está toda presente; • Ferramentas de auxílio estão disponíveis; • Condição do percurso; • Condição da rampa: a própria e em relação ao caminhão; • Condição do caminhão. Transportador: • Limpeza do caminhão; VERIFICAÇÃO PRÉ-EMBARQUE Transportador: • Limpeza do caminhão; • Condição do caminhão; VERIFICAÇÃO PRÉ-EMBARQUE Transportador: • Limpeza do caminhão; • Condição do caminhão; • Funcionamento da nebulização/ventilação; VERIFICAÇÃO PRÉ-EMBARQUE Transportador: • Limpeza do caminhão; • Condição do caminhão; • Funcionamento da nebulização/ventilação; • Posicionamento do caminhão. VERIFICAÇÃO PRÉ-EMBARQUE F on te : D oc . 1 37 , E m br ap a F on te : D oc . 1 37 , E m br ap a Planejamento: • Data, hora e quantidade; • Início do jejum; • Documentação (fiscal e sanitária); • Check list (lista de verificação); TAREFAS PRÉ-EMBARQUE • Definir responsáveis; • Acessos, embarcadouro, ferramentas de manejo; • Selecionar animais: separar problemas (contusões, doentes, debilitados, mancando etc). TAREFAS PRÉ-EMBARQUE • Impacta na qualidade da carne (DFD) e no bem estar do animal; JEJUM PRÉABATE • Impacta na qualidade da carne (DFD) e no bem estar do animal; • Determina a quantidade de glicogênio muscular e afeta o pH 24 horas da carne; JEJUM PRÉABATE • Impacta na qualidade da carne (DFD) e no bem estar do animal; • Determina a quantidade de glicogênio muscular e afeta o pH 24 horas da carne; • O tempo total não deve ser inferior a 15 horas e nunca superior a 24 horas (ideal 18 h.); JEJUM PRÉABATE • Impacta na qualidade da carne (DFD) e no bem estar do animal; • Determina a quantidade de glicogênio muscular e afeta o pH 24 horas da carne; • O tempo total não deve ser inferior a 15 horas e nunca superior a 24 horas (ideal 18 h.); • Acesso à água de qualidade e em abundância durante o jejum. JEJUM PRÉABATE • Minimiza taxa de mortalidade no carregamento, transporte e desembarque; JEJUM PRÉABATE • Minimiza taxa de mortalidade no carregamento, transporte e desembarque; • Menor ocorrência de vômito no transporte; JEJUM PRÉABATE • Minimiza taxa de mortalidade no carregamento, transporte e desembarque; • Menor ocorrência de vômito no transporte; • Melhora a segurança alimentar: menor risco de contaminação na evisceração; JEJUM PRÉABATE • Minimiza taxa de mortalidade no carregamento, transporte e desembarque; • Menor ocorrência de vômito no transporte; • Melhora a segurança alimentar: menor risco de contaminação na evisceração; • Impacto ambiental: menor volume de dejetos; JEJUM PRÉABATE • Reduz o custo de produção; JEJUM PRÉABATE • Reduz o custo de produção; • Redução dos dejetos no percurso para o embarque e durante o transporte; JEJUM PRÉABATE • Reduz o custo de produção; • Redução dos dejetos no percurso para o embarque e durante o transporte; • Facilita o carregamento: suínos mais ágeis. JEJUM PRÉABATE • Reduz o custo de produção; • Redução dos dejetos no percurso para o embarque e durante o transporte; • Facilita o carregamento: suínos mais ágeis. Obs.: - Manter baia de espera (ou de origem) limpa ingestão de fezes! - Para minimizar brigas: distração. JEJUM PRÉABATE • Corredores com laterais sólidas, sem ângulos acentuados, sem pontos para ferimentos; MANEJO DE RETIRADA NA GRANJA • Corredores com laterais sólidas, sem ângulos acentuados, sem pontos para ferimentos; • Iluminação (indireta) para carregamentos noturnos: corredores, rampa, interior caminhão; MANEJO DE RETIRADA NA GRANJA • Corredores com laterais sólidas, sem ângulos acentuados, sem pontos para ferimentos; • Iluminação (indireta) para carregamentos noturnos: corredores, rampa, interior caminhão; • Manejar os suínos em lotes de no máximo, cinco animais; MANEJO DE RETIRADA NA GRANJA • Corredores com laterais sólidas, sem ângulos acentuados, sem pontos para ferimentos; • Iluminação (indireta) para carregamentos noturnos: corredores, rampa, interior caminhão; • Manejar os suínos em lotes de no máximo, cinco animais; • Sempre utilizar tábuas de manejo; MANEJO DE RETIRADA NA GRANJA F on te : a ce rv o In te gr al l F on te : a ce rv o In te gr al l • Percurso sem “distrações” e limpo; MANEJO DE RETIRADA NA GRANJA • Percurso sem “distrações” e limpo; • Iniciar pelas baias mais próximas ao embarcadouro; MANEJO DE RETIRADA NA GRANJA • Percurso sem “distrações” e limpo; • Iniciar pelas baias mais próximas ao embarcadouro; • Obstáculos inevitáveis (Ex.: comedouro, balança): dar tempo ao tempo...; MANEJO DE RETIRADA NA GRANJA • Percurso sem “distrações” e limpo; • Iniciar pelas baias mais próximas ao embarcadouro; • Obstáculos inevitáveis (Ex.: comedouro, balança): dar tempo ao tempo...; • Atentar para contrafluxo da equipe; MANEJO DE RETIRADA NA GRANJA F on te : a ce rv o In te gr al l • Pessoas bem treinadas e em número suficiente (revezamento); • Treinamento: reciclagem, equipes permanentes de carregamento. • Não se deve utilizar choque, pau, borracha, galhos de árvores verdes, cabos de vassoura, fios, cordas, ferrão ou qualquer outro tipo de material que cause traumas nos animais; F on te : D oc . 1 37 , E m br ap a • Alternativas: garrafas “pet”, com pedras no interior, sacos plásticos vazios; • Deixar quieto; • De preferência próximo à bebedouro; • Molhar o piso; • Embarcar com carrinho? Obs.: cuidado ao molhar o animal! ANIMAIS CANSADOS• Inclinação não superior a 20 graus (ideal é 15 graus); • Acesso sem cantos; • Piso não escorregadio; • Laterais sólidas (fechadas) – 80 a 90 cm; • Passarela lateral (manejo); RAMPA DE CARREGAMENTO F on te : a ce rv o In te gr al l • Em mais níveis ou móvel (altura); • Quando móvel: trava e estável; Obs.: Ideal caminhões com plataforma hidráulica • Encaixe (aba 30 cm) móvel na extremidade para o veículo e na lateral; • Largura: 90 cm a 1,00 m; • Altura horizontal (1º piso): 1,40 m. RAMPA DE CARREGAMENTO F on te : D oc . 1 37 , E m br ap a F on te : a ce rv o In te gr al l F on te : a ce rv o In te gr al l F on te : D oc . 1 37 , E m br ap a “APÓS O CARREGAMENTO OS ANIMAIS DEVEM SER MOLHADOS.” Ponto negligenciado pela cadeia... •De quem é a responsabilidade? Fatores envolvidos: • Custo; • Tempo; • Bem Estar Animal; • Perdas; • Qualidade da carne. TRANSPORTE CARACTERÍSTICASDO CAMINHÃO • Sistema de carga; • Vibrações; • Isolamento; • Climatização: ventilação e umidificação; • Piso; • Compartimentos. F on te : F au ci ta no , L. • Veículos higienizados; TRANSPORTE • Veículos higienizados; • Os motoristas também devem ser treinados e reciclados; TRANSPORTE • Veículos higienizados; • Os motoristas também devem ser treinados e reciclados; • Roteiro sem paradas, só em casos de extrema urgência; TRANSPORTE • Veículos higienizados; • Os motoristas também devem ser treinados e reciclados; • Roteiro sem paradas, só em casos de extrema urgência; • Evitar freadas bruscas; TRANSPORTE • Veículos higienizados; • Os motoristas também devem ser treinados e reciclados; • Roteiro sem paradas, só em casos de extrema urgência; • Evitar freadas bruscas; • Evitar ultrapassagens desnecessárias; TRANSPORTE • Evitar passar em alta velocidade em buracos e lombadas; TRANSPORTE • Evitar passar em alta velocidade em buracos e lombadas; • Evitar curvas acentuadas e excesso de velocidade; TRANSPORTE • Evitar passar em alta velocidade em buracos e lombadas; • Evitar curvas acentuadas e excesso de velocidade; • Os caminhões ou carretas devem ser adequados e oferecer conforto aos animais durante o trajeto. TRANSPORTE F on te : w w w .tr ie lh t.c om .b r • Respeitar a densidade recomendada (0,40 e 0,45 m2 para cada 100 kg de peso vivo) - não o número de cabeças; • Densidade muito alta: suínos ficam apertados e às vezes, não conseguem deitar; • Densidade muito baixa: perdem o ponto de contato com o suíno mais próximo, para apoio durante o transporte; DENSIDADE DE TRANSPORTE F on te : a ce rv o In te gr al l • Sombrite: evita queimaduras; • Piso emborrachado (10 mm com superfície de botões 1,5 mm): redução de barulho ao embarcar e desembarcar; • Piso antiderrapante: facilidade em manter-se acomodado; • Suspensões pneumáticas: redução da vibração; • Carrocerias compartimentadas: melhor acomodação. AUMENTO DO CONFORTO • Reduzir o tempo de espera: quando inevitável, dar ambiente adequado, com sombreamento e ventilação/aspersão; DESCARREGAMENTO • Reduzir o tempo de espera: quando inevitável, dar ambiente adequado, com sombreamento e ventilação/aspersão; • Todo o procedimento adotado no carregamento deve ser repetido no momento de retirar os animais dos veículos; DESCARREGAMENTO • Reduzir o tempo de espera: quando inevitável, dar ambiente adequado, com sombreamento e ventilação/aspersão; • Todo o procedimento adotado no carregamento deve ser repetido no momento de retirar os animais dos veículos; • Desembarque sem choque elétrico; DESCARREGAMENTO F on te : a ce rv o In te gr al l F on te : a ce rv o In te gr al l • Bom design da área de desembarque: ampla e com inclinação não superior a 20 graus (ideal é 15 graus); DESCARREGAMENTO • Tatuadores do tipo martelo: manejo deve ser o menos estressante possível. • Bom design da área de desembarque: ampla e com inclinação não superior a 20 graus (ideal é 15 graus); DESCARREGAMENTO • Tatuadores do tipo martelo: manejo deve ser o menos estressante possível. • Identificação dos animais lesionados ou cansados com separação imediata. • Bom design da área de desembarque: ampla e com inclinação não superior a 20 graus (ideal é 15 graus); DESCARREGAMENTO • Objetivo: recompor do estresse do carregamento, transporte e descarregamento. – Evitar a mistura de lotes; – Durante o período de espera, os animais deverão ser molhados; ÁREA DE DESCANSO NO FRIGORÍFICO Fonte: Fauccitano, L. • O tempo de espera influencia a quantidade de glicogênio muscular no momento do abate: qualidade de carne; • Em geral, porém, não deve ser inferior a cinco horas e superior a doze horas, apesar de a legislação nacional mencionar um mínimo de oito horas (vide RIISPOA). ÁREA DE DESCANSO NO FRIGORÍFICO REVISÃO Esta aula nos forneceu os conhecimentos necessários e relacionados aos manejos realizados antes do abate, para garantir a qualidade da carne do animal abatido. Agradecemos sua atenção!
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