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PRINCIPAIS MANEJOS NA CRECHE, RECRIA E TERMINAÇÃO Patos de Minas – MG Bruno Zinato Carraro Fornecer as condições ideais para que o animal expresse todo o potencial genético de ganho de peso e conversão alimentar. MANEJO BÁSICO Foto: Renato Irgang cedida por Flauri Migliavacca QUALIDADE DO LEITÃO AO DESMAME... QUALIDADE DO LEITÃO AO DESMAME... • Peso ao nascimento • Produção de leite • Manejos iniciais • Idade ao desmame • Variabilidade • Estratégia sanitária EFEITO MULTIPLICADOR DOS PESOS DE TRANSFERÊNCIA... Pesos de entrada e de saída de creche (Kg) 5,20 5,43 5,61 5,84 6,02 6,25 20,79 22,44 22,30 23,39 23,76 24,90 0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 Lotes Pe so (K g) Seqüência2 20,79 22,44 22,30 23,39 23,76 24,90 Seqüência1 5,20 5,43 5,61 5,84 6,02 6,25 1 2 3 4 5 6 1 Kg ao desmame : 3 a 3,9 Kg saída de creche 1 Kg saída creche : 3,1 Kg ao abate F on te : O h. P k. C g, 2 00 4 Peso ao Desmame (kg) Dias para atingir 105 kg 4,10 a 5,00 173,00 5,50 a 6,80 167,90 7,30 a 8,60 162,80 (Mahan, 1991) 1 kg ao desmame 1,9 kg no peso de saída de creche (56 dias de idade) 4,2 kg de ganho adicional. Cooper et al., 2001 INFLUÊNCIA DO PESO DO DESMAME AOS 21 DIAS DE IDADE SOBRE O DESEMPENHO ATÉ O ABATE EFEITO DO PESO AO DESMAME SOBRE O PESO AOS 42 DIAS PÓS- DESMAME S m ith e t a l., 2 00 7 Peso Desmame Categorias de Peso de Desmame Número de leitões/categoria Mín. Máx. Méd. Peso aos 42 pós Desmame 1 15 1,85 3,08 2,83 13,16 2 400 3,09 4,43 3,98 16,28 3 413 4,44 5,10 4,78 18,05 4 444 5,11 5,78 5,44 19,67 5 442 5,79 6,46 6,10 21,07 6 328 6,47 7,13 6,77 22,53 7 208 7,14 7,81 7,43 23,45 8 125 7,82 8,40 8,07 24,17 9 92 8,41 10,48 8,98 25,28 Todos os pesos são estatisticamente diferentes P<0,001 INFLUÊNCIA DA IDADE AO DESMAME SOBRE O DESEMPENHO SUBSEQÜENTE Idade 12 d. 15 d. 18 d. 21 d. Peso(kg) 4,2 4,9 5,7 6,5 Cons. (g/d) 426 512 562 653 GPD (g/d) 299 a 367 b 408 b 476 c C.A 1,42 1,39 1,38 1,38 Peso 42 d. pós- desm. 16,9 a 20,3 b 22,6 b 25,8 c Fonte: Main et al. (2002) VARIABILIDADE AO DESMAME RAÇÃO PRÉ-INICIAL DURANTE O ALEITAMENTO E O DESEMPENHO DOS LEITÕES NA FASE SUBSEQUENTE F on te : B R U IN IN X e t a l. (2 00 2) Consumo de ração no aleitamento Consumiram Não consumiram Sem fornecimento Número de leitões 22 22 22 Peso a desmama (kg) 7,9 7,3 7,9 0 a 8 dias Consumo de ração (g/dia) 202 c 160 d 143 d Ganho de peso (g/dia) 125 c 72 d 80 d Eficiência alimentar 0,59 c 0,40 d 0,53 cd 9 a 34 dias Consumo de ração (g/dia) 643 583 613 Ganho de peso (g/dia) 454 c 389 d 395 d Eficiência alimentar 0,61 c 0,67 cd 0,65 d Período total Consumo de ração (g/dia) 539 484 502 Ganho de peso (g/dia) 377 c 314 d 321 d Eficiência alimentar 0,70 c 0,66 cd 0,64 d COMEDOURO PARA LEITÕES Efeito multiplicador na creche CRECHE O PROCESSO DE DESMAME • Limitações de consumo • Misturas e redefinição hierárquica • Transição leite : ração (fatores imunológicos) • Desidratação • Adaptação a bebedouros e comedouros • Intervalo entre momentos de consumo EFEITO DA DESMAMA ENTRE 3 E 4 SEMANAS SOBRE O CONSUMO VOLUNTÁRIO DE E.M Fonte: LE DIVIDICH e SÉVE (2000) BAIXO CONSUMO DE RAÇÃO 0 100 200 300 0 1 2 3 4 5 6 7 Dias pós desmama Manutenção = 140 g/dia Fonte: Mahan, 1991 INFLUÊNCIA DO GPD NA PRIMEIRA SEMANA PÓS-DESMAME 160 165 170 175 180 185 Id ad e a o ab ate (d ) < 5 5-150 155-225 > 225 GPD 1a. semana (g/dia) GPD 1a. semana pós-desmame x Idade ao abate Fonte: KSU, 2001 TRABALHANDO A VARIABILIDADE 26 20 12 8 0 5 10 15 20 25 30 N ascim en to D esm am e S aíd a d e C rech e A b ate % C.V. Esperado Beaulieu et al.,2006 INICIO DA ALIMENTAÇÃO NA CRECHE - RAÇÃO • Leitões precisam encontrar facilmente a ração • Comedouros - Adequados e de fácil acesso • Ter sempre ração disponível • Estimular o consumo de ração • Identificar e ajudar os leitões refugos TRABALHANDO A VARIABILIDADE 26 20 12 8 0 5 10 15 20 25 30 N ascim en to D esm am e S aíd a d e C rech e A b ate % C.V. Esperado Beaulieu et al.,2006 EFEITOS DA FREQUÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO SOBRE O GANHO DE PESO DURANTE A PRIMEIRA SEMANA APÓS DESMAME 5,9 6,2 6,5 6,8 7,1 1 2 3 4 5 6 7 Idade (dias) Peso (kg) À vontade 2 horas = Acesso ao comedouro por 15 min, de 2-2 h 4 horas = Acesso ao comedouro por 15min, de 4-4 h 6 horas = Acesso ao comedouro por 15 min, de 6-6 h EFEITOS DA FREQUÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO SOBRE O GANHO DE PESO DURANTE A PRIMEIRA SEMANA APÓS DESMAME 5,9 6,2 6,5 6,8 7,1 1 2 3 4 5 6 7 Idade (dias) Peso (kg) À vontade 2 horas = Acesso ao comedouro por 15 min, de 2-2 h 4 horas = Acesso ao comedouro por 15min, de 4-4 h 6 horas = Acesso ao comedouro por 15 min, de 6-6 h EFEITOS DA FREQUÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO SOBRE O GANHO DE PESO DURANTE A PRIMEIRA SEMANA APÓS DESMAME 5,9 6,2 6,5 6,8 7,1 1 2 3 4 5 6 7 Idade (dias) Peso (kg) À vontade 2 horas = Acesso ao comedouro por 15 min, de 2-2 h 4 horas = Acesso ao comedouro por 15min, de 4-4 h 6 horas = Acesso ao comedouro por 15 min, de 6-6 h EFEITOS DA FREQUÊNCIA DE ALIMENTAÇÃO SOBRE O GANHO DE PESO DURANTE A PRIMEIRA SEMANA APÓS DESMAME 5,9 6,2 6,5 6,8 7,1 1 2 3 4 5 6 7 Idade (dias) Peso (kg) À vontade 2 horas = Acesso ao comedouro por 15 min, de 2-2 h 4 horas = Acesso ao comedouro por 15min, de 4-4 h 6 horas = Acesso ao comedouro por 15 min, de 6-6 h INSTALAÇÕES DESPERDICIO DE RAÇÃO DESPERDÍCIO DE RAÇÃO ACESSO À RAÇÃO ACESSO À RAÇÃO Ganho de Peso Diário (kg) 0,16 0,22 0,15 0,20 0,25 Antes Depois ESTRATÉGIA DE MANEJO DE COMEDOURO NA PRIMEIRA SEMANA APÓS DESMAME Eficiência Alimentar 1,27 2,15 1,00 1,50 2,00 2,50 Antes Depois ACESSO À RAÇÃO COMEDOURO ADICIONAL PARA PAPINHA SISTEMA DE COMEDOURO TIPO PRANCHA Estimula o consumo pós- desmame Evita refugagem por falta de consumo Deve ser utilizado no 3 dias após desmame Colocadas em frente aos cochos CONSUMO DE ÁGUA PÓS DESMAME Varley et.al,2004 Aproximadamente 5% dos animais ficam até 2 dias sem beber água 0 5 10 15 20 25 30 1 2,5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 2,5 55 % L ei te g ad a Tempo (h) BEBEDOURO PARA LEITÕES Adição de acidificantes na água na primeira semana PESO AOS 60 DIAS COM/SEM ADIÇÃO DE ÁCIDOS NA ÁGUA 0 5 10 15 20 25 21 Dias 60 Dias 22 24 P e s o K g Antes Depois SISTEMA DE BEBEDOURO NIPPLE PENDULAR MANEJO DE CHUPETAS AMBIÊNCIA Baixas Temperaturas Levam a redução de até 22% no consumo Ganho, g/dia 32 - 26 28 - 22 24 - 18 Peso 352,0 a 356,0 a 303,0 b Proteína 58,3 a 57,1 a 51,2 b Gordura 26,2 a 25,2 a 18,9 b GANHO DE PESO, DE PROTEÍNA E DE GORDURA Á DIFERENTES TEMPERATURAS AMBIENTAIS.1 1. Leitões desm. aos 22 dias, alimentados com ração com 21% PB, 3370kcalEM/kg, por 6 sem. a,b Médias de letras diferentes, diferem estatisticamente(P<0.05)Fonte: Le Dividich, J. e Noblet, J.,1982. Temperatura Ambiental(0C) Protegem os animais das variações do ambiente externo ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Espaço/suíno Temperatura Umidade relativa do ar Direção e velocidade do ar Qualidade do ar Localização Tipo de alojamento Telhado Pé-direito Equipamentos Localização ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Temperatura e umidades relativas ótimas e críticas para suínos na fase de crescimento e terminação Suínos Temperaturas Ótimas Críticas Umidades relativas Max Min Max Min Ótimas (%) Críticas(%) 25-35 Kg 20 18 27 8 - - 35-60 Kg 18 16 27 5 70 - 60-100 Kg 18 12 27 4 - <40 e >90 Fonte: Leal & Nããs, (1992) citado por Sampaio et al. (2004). Conforto térmico – temperatura e URA ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Valores normais de taxa respiratória (movimentos/ minuto) e temperatura retal (oC) de suínos em diversas categorias. Categoria (idade/peso) Taxa resp. Temp. Retal Nascimento 40-50 39.0 25-45 Kg 30-40 39.0 45-90 Kg 30-40 38.8 Fêmeas gestantes 15-20 38.6 Lactação 20-30 39.1 Adaptado de MUIRHEAD e ALEXANDER, 1997. Conforto térmico – indicadores ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Ventilação – 0,1- 0,3 m/segundo (<1km/h); Volume de ar/suíno: 3m3/suíno; Dissipação do calor; Renovação do ar – retirada dos gases tóxicos; Remoção de poeira; Produção de calor no suíno 0,96Watt/ kg – 96 W/100 kg PV ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Tipos de instalações – características das edificações ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Tipos de instalações – características das edificações ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA A umidade e ventilação aumentam a resistência do suíno às temperaturas críticas superiores; A pele umidificada e a ventilação aumentam a tolerância máxima em 7ºC; CIGR, 1994. Acelera a troca de ar e diminui a poeira respirável. ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Sem alteração Ventilador/ umidificador CA 3,32 2,83 GPD 0,95 1,05 Sartor et al. 2003 – Viçosa/MG -0,490 CA + 0,100 GPD Mais energia é gasta para eliminar calor, principalmente, aumentando na freqüência respiratória ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Cama sobre- posta ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Piso parcialmente ripado ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Piso completamente ripado ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Lâmina d’água ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Presença de gases tóxicos e poeira Respiração Fermentação dos dejetos Formação de “cascão” de fezes nas baias ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Qualidade do ar dentro das instalações ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Qualidade do ar dentro das instalações Amônia (NH3) Enfermidades respiratórias e redução no crescimento 10 ppm para suínos 20 ppm para homem Principais gases e suas conseqüências sobre os animais Qualidade do ar dentro das instalações ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Gás Sulfídrico (H2S) Redução no crescimento dos animais 0,5 ppm para suínos 8 ppm para homem Gás carbônico (CO2) Espirros e desconforto < 0,15% Qualidade do ar dentro das instalações Presença de gases tóxicos e poeira Amônia (NH3) • Gás associado à redução do apetite e à irritação das mucosas – A exposição a 50 ppm reduz o desempenho – 100 ppm leva a espirros e perda de apetite – Superior a 300 ppm, pode levar a convulsões (Barker et al., 2002) ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Manejo de cortinas Manejo de cortinas ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Qualidade do ar – irritação da mucosa ocular ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Limpeza das baias Limpeza das baias ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Conforto térmico - sombreamento Manter a circulação do ar ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA TELHAS TRANSPARENTES - ILUMINAÇÃO Conforto térmico - telhado • < até 50C que telha de cerâmica • - Custo > 20% que telha de cerâmica ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA Conforto térmico – cortinas, forro ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA ALOJAMENTO E AMBIÊNCIA • Falta de água - redução do consumo de ração - crescimento limitado - piora na eficiência alimentar • Regulação da temperatura corporal, transporte de nutrientes, processos metabólicos (Sobestiansky et al., 1998); FORNECIMENTO DE ÁGUA Qualidade da água de bebida F ot o: S er gi o A rt hu r C ar va lh o FORNECIMENTO DE ÁGUA Cloração da água A água de bebida deve ser clorada a 2 ppm (dosador na entrada de água) e a confirmação da dose deve ser feita com frequência; Bacteriológico 2 vezes/ano; Lavação das caixas d’água 2 vezes/ano; - Como fazer? - EPIs – cuidado com acidentes; - Utilizar desinfetantes; FORNECIMENTO DE ÁGUA Reservatório de água 36-48 h de abastecimento; Caixas acessórias; Tampas FORNECIMENTO DE ÁGUA Reservatório de água FORNECIMENTO DE ÁGUA AFERIR A VAZÃO 1,5 L/min Tipos de bebedouro - concha FORNECIMENTO DE ÁGUA Tipos de bebedouro - nipple FORNECIMENTO DE ÁGUA FORNECIMENTO DE ÁGUA Regulagem de altura do bebedouro – desperdício ou restrição de consumo. Regulagem de altura FORNECIMENTO DE ÁGUA Bebedouro - manutenção FORNECIMENTO DE ÁGUA FORNECIMENTO DE ÁGUA Tipos de bebedouro Tipo concha – higienização constante FORNECIMENTO DE ÁGUA ALIMENTAÇÃO Tipos de comedouros e alimentação - Formas de alimentação: - ração farelada pastosa ou seca; - ração peletizada seca; - silagem de grão úmido; - ração líquida - Quantidade fornecida - à vontade; - controlado ou restrito; - Tipos de abastecimento dos comedouros: - automático; - manual; Ração farelada seca ALIMENTAÇÃO F ot o: S er gi o A rt hu r C ar va lh o Ração farelada úmida ALIMENTAÇÃO Ração peletizada seca Tipos de comedouros e alimentação ALIMENTAÇÃO Alimentação líquida ALIMENTAÇÃO Restrição alimentar – acesso de todos ao mesmo tempo ALIMENTAÇÃO Tipos de comedouros e alimentação Manual ALIMENTAÇÃO Automático Tipos de comedouros e alimentação ALIMENTAÇÃO Automático ALIMENTAÇÃO Tipos de comedouros e alimentação Comedouro protegido ALIMENTAÇÃO Tipos de comedouros e alimentação ALIMENTAÇÃO Interferência no resultado Alimentação controlada Desperdício de ração 60-80% do custo de produção ALIMENTAÇÃO 6% 6% 3% 3% 4% 78% Instalações Mão-de-obra Genética Medicamentos Outros Ração CUSTO DE PRODUÇÃO 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6 2,7 2,8 2,9 Méd. 2003 Méd. 2004 Méd. 2005 Méd. 2006 Conversão Alimentar Coop: 01 Coop: 02 Coop: 03 Coop: 04 Coop: 05 CA da vida: kg de ração usada kg de suíno produzido DESEMPENHO ESPERADO Variação ao longo do tempo e dentro da própria empresa Crescimento (25 – 50 kg) Início da Terminação (50 a 70 kg) Maior deposição de tecido magro e menor de gordura Recomendável que esses animais recebam ração à vontade nessas fases, podendo ser úmida para estimular o consumo Efeito da restrição alimentar DESEMPENHO ESPERADO Crescimento (25 – 50 kg) Início da Terminação (50 a 70 kg) Maior deposição de tecido magro e menor de gordura Recomendável que esses animais recebam ração à vontade nessas fases, podendo ser úmida para estimular o consumo Terminação (70 a 120 kg) Melhorar a eficiência alimentar Reduzir a deposiçãode gordura na carcaça Reduzir a quantidade de efluentes/kg de suíno Alimentação controlada Efeito da restrição alimentar DESEMPENHO ESPERADO Efeito da restrição alimentar DESEMPENHO ESPERADO Efeito do tipo de alimentação Fonte: Dados BRF (2009). DESEMPENHO ESPERADO Item EEGP EEGG ERGP ERGG DP P E P G P ExG Nº suínos/ unidade experimental 36 108 36 108 - - - - Nº unidades experimentais/ bloco 1 1 1 1 - - - - Lotação (m2/suíno) 0,78 0,78 0,52 0,52 - - - - Peso Inicial (kg) 38,0 36,6 38,0 37,0 0,37 NS 0 NS Coeficiente de variação (%) 16,7 15,7 16,7 16,8 0,84 NS NS NS Peso final (kg) 96,2 93,1 94,0 91,3 0,57 0 <0,0001 NS Coeficiente de variação (%) 11,8 10,8 11,1 11,5 0,50 NS NS NS Ganho de peso diário (kg/dia) 1.098 1.055 1.049 1.016 0,02 0,02 0,04 NS Consumo diário (kg/dia) 2.782 2.766 2.867 2.801 0,07 NS NS NS Conversão alimentar 2,439 2,631 2,631 2,778 0,01 0 0,01 NS EEGP - espaço elevado e grupo pequeno. EEGG - espaço elevado e grupo grande. ERGP - espaço restrito e grupo pequeno. ERGG - espaço restrito e grupo grande. Item EEGP EEGG ERGP ERGG DP P E P G P ExG Nº suínos/ unidade experimental 36 108 36 108 - - - - Nº unidades experimentais/ bloco 1 1 1 1 - - - - Lotação (m2/suíno) 0,78 0,78 0,52 0,52 - - - - Peso Inicial (kg) 38,0 36,6 38,0 37,0 0,37 NS 0 NS Coeficiente de variação (%) 16,7 15,7 16,7 16,8 0,84 NS NS NS Peso final (kg) 96,2 93,1 94,0 91,3 0,57 0 <0,0001 NS Coeficiente de variação (%) 11,8 10,8 11,1 11,5 0,50 NS NS NS Ganho de peso diário (kg/dia) 1.098 1.055 1.049 1.016 0,02 0,02 0,04 NS Consumo diário (kg/dia) 2.782 2.766 2.867 2.801 0,07 NS NS NS Conversão alimentar 2,439 2,631 2,631 2,778 0,01 0 0,01 NS EEGP - espaço elevado e grupo pequeno. EEGG - espaço elevado e grupo grande. ERGP - espaço restrito e grupo pequeno. ERGG - espaço restrito e grupo grande. CONVERSÃO ALIMENTAR Desperdício de ração - Substituição dos comedouros – não consegue mais regular ou é um modelo ruim Desperdício diário de ração de 5 kg/baia 105 dias/lote 525 kg/lote x R$ 0,50 R$ 262,50/baia/lote Desperdício de ração CONVERSÃO ALIMENTAR - Substituição dos comedouros – não consegue mais regular ou é um modelo ruim Desperdício diário de ração de 5 kg/baia 105 dias/lote 525 kg/lote x R$ 0,50 R$ 262,50/baia/lote Desperdício de ração CONVERSÃO ALIMENTAR Preço do comedouro R$ 600,00 2,3 lotes – pagam a troca com a economia de ração em menos de 1 ano Depreciação – 8 anos! Desperdício de ração Vai zerar o desperdício! R$ 262,50/baia/lote só com o desperdício CONVERSÃO ALIMENTAR Desperdício de ração – regulagem dos comedouros CONVERSÃO ALIMENTAR • Redução da Presença de Microorganismos – 90% de redução com a remoção de toda matéria orgânica visível. – 6 a 7 % da microbiota destruída por desinfetantes. Limpeza e desinfecção MANEJO SANITÁRIO Elementos de Um Programa de Desinfecção • Remova todos os equipamentos; • Retire a matéria orgânica visível; • Faça limpeza seca, lavagem, desinfecção; • Desinfetar o sistema de água também; • Limpeza dos silos; • Vazio sanitário; Limpeza e desinfecção MANEJO SANITÁRIO Limpeza e desinfecção MANEJO SANITÁRIO Limpeza e desinfecção Gerenciar a mortalidade do meu sistema de produção FATORES LIGADOS À SANIDADE Mortalidade FERRAMENTAS DE CONTROLE DAS DOENÇAS EM SUÍNOS Preventivas Curativas 4) Medicamentos Via água Via ração Injetável 2) Nebulização 1) Normas de biosseguridade 3) Vacinações 3) VACINAÇÕES - Matrizes – imunidade passiva para os leitões; 1 2 3 4 5 6 15 7 8 9 10 11 12 13 14 16 4) MEDICAMENTOS Injetáveis - Suínos doentes aumentam a pressão de infecção nas instalações ; - Clinicamente doentes perdem peso e aumentam os riscos de morte se nada for feito; - Imobilizar os suínos – risco de acidente e agulha quebrada (importante!). - Identificar para completar o tratamento; 4) MEDICAMENTOS Injetáveis 4) MEDICAMENTOS Injetáveis 4) MEDICAMENTOS Injetáveis 4) MEDICAMENTOS Injetáveis Via ração - estrutura • Um silo custa R$ 5.000,00 depreciado em 10 anos; • Um surto de pneumonia custa quanto? Via ração - estrutura 4) MEDICAMENTOS Via água - estrutura • Caixa d’água acessória ou tubulação acessória; -RESERVATÓRIO (CAIXA D’ÁGUA) - DOSADOR 4) MEDICAMENTOS 4) MEDICAMENTOS Via água - estrutura CONCLUSÕES • Devemos observar os corretos parametros para alojamento dos animais • Atentar para o fornecimento de água e ração. • Identificar rapidamente fatores de risco dentro do setor e tomar as ações corretivas imediatamente. MUITO OBRIGADO !
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