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N1 CRIAÇÃO

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Reprodução 
Seleção de reprodutores (animal mais importante do rebanho = transmissão 
genética rápida) 
• Peso mínimo de 110 kg aos 150 dias 
• Apresentar os testículos salientes e proporcionais à idade 
• Possuir comportamento sexual ativo 
• Apresentar pernil desenvolvido e boa largura de lombo 
Seleção de Matrizes: pesar no mínimo 90 kg aos 150 dias de idade; nascer de 
uma leitegada numerosa; 7 pares de tetas funcionais; não ter irmãos com 
defeitos congênitos... 
• Reposição externa: leitoas pré-puberes de 150-170 dias de idade; 
gestantes entre 45-60 dias de gestação 
• Reposição interna: produzidas a partir de um plantel de avós presente na 
granja 
Funções do cachaço: estimular cio de matrizes e marrãs; reconhecer fêmeas 
em cio; desencadear reflexo de tolerância... 
Manejo do macho reprodutor 
• Puberdade: 4-5 meses 
• Reprodução: 8 meses (110-140 kg) à 2-3 anos 
• Principais causas de descarte: excesso de peso; baixa taxa de concepção; 
má formações... 
• Características: Dominância sobre as fêmeas; salivação com liberação de 
feromônios; pare diante das fêmeas durante o manejo; respeitar e ser 
obediente às indicações do operador... 
Manejo pré-cobrição 
• Início do treinamento: 7 meses 
• Adaptação: no mínimo 4 semanas antes da 1a monta 
• Monta Natural: fêmea plurípara, dócil, com RTM e de tamanho 
semelhante ao do macho 
• Coleta: macho experiente primeiro 
• Condução com calma até o manequim: colocar fêmea em cio em frente 
• Altura do manequim de acordo com a altura do macho 
• Recompensar com rações pós coleta 
Sistemas de acasalamento 
• Monta natural livre 
• Monta natural controlada 
Baia do macho: próximo das fêmeas; propiciar olfato, visibilidade e audição 
Utilização do macho 
• 8 a 9 meses: 2 vezes por semana 
• 9 a 12 semanas: 3 a 5 vezes por semana 
• Acima de 12 semanas: até 6 vezes por semana 
• Doadores de sêmen: 3 saltos a cada 2 semanas 
Alimentação do cachaço 
• Meta: 0,150 à 0,250 kg/dia 
• Até iniciarem a vida reprodutiva: 2 a 2,5 kg/dia de ração de crescimento 
ou ração específica de reposição (condição corporal) 
• Após o início: 2 à 4 kg/dia dieta específica para cachaços (dieta de 
gestação) 
Manejo da fêmea de reposição 
• Taxa de reposição anual: 40-50% 
• Geralmente após 5 ou 6 partos 
• Descartar as fêmeas: anestro em leitoas que não entram na puberdade 
nos prazos previstos; dificuldades no parto, vulva infantil; duas repetições 
seguidas de cio; baixa produtividade em pelo menos duas parições 
• Pré-púbere: de 70-80 dias de idade até o 1° cio 
• Puberdade: 5,5 e 6,5 meses ou com 90-120 kg 
• Incluídas ao grupo por volta dos 4-5 meses 
• Baia coletiva: adaptação 30 dias (após 6 meses) 
• Grupos: 6 a 10 leitoas/baia 
Estímulos para o início da atividade reprodutiva 
• Iniciar o estímulo do cio após 5 meses de idade 
• Macho com alta libido, dócil, não muito pesado; acima de 10 meses de 
idade 
• Rodízio de machos para estímulo e detecção do cio 
Reagrupar: não entrar em cio com as demais 
Não alojar o macho utilizado no estimulo do cio em local que permita contato 
constante com as leitoas 
Anotar quando o cio foi detectado na ficha correspondente, para prever a data 
de cobrição 
Reprodução: após 7 meses (ECC)_ >125 kg e à partir do 2o - 3o cio 
Fatores que interferem no aparecimento da puberdade 
• Genótipo 
• Alojamento 
• Presença do macho 
• Condições climáticas 
• Nutrição 
Requisitos mínimos à 1a cobertura 
• Cio: 2° ao 3° 
• Idade: 210 a 230 dias 
• Peso: 125 a 150 kg 
• Espessura do toicinho: 12 a 20 mm 
Estímulos à 1a cobertura 
• Contato com cachaço 
• Transporte de fêmeas 
• Mistura de lotes 
Alimentação da marrã 
• 2,5 a 3 kg/dia dieta de crescimento ou reprodução 
• 2 tratos/dia: até 2 semanas antes da cobrição 
• Flushing: ↑ teores proteicos e energéticos (de lactação); ↑ taxa de 
ovulação e viabilidade embrionária 
Piso que garanta segurança 
Água e alimentação 
Programa profilático 
Transferência para gaiolas 
Cio ou estro 
• Sintomas: procuram o macho; montam uma na outra; micção frequente; 
orelhas caídas... 
• Detecção do cio 
o Reflexo de Tolerância ao Homem (RTH): pressão lombar 
o Reflexo de Tolerância ao Macho (RTM): passeio do macho 
Fatores importantes para determinar o momento ideal para cobertura ou IA 
• Ciclo estral: a cada 21 dias (18-24 dias) 
o Proestro (2 a 3 dias): inquieta, muco vaginal, edema de vulva, monta 
mas não aceita a monta 
o Duração do estro: 60 horas 
• Ovulação 
o 32 a 36 horas depois do começo do estro 
o Duração da ovulação: 3-6 horas 
o Momento adequado para monta 
▪ Fêmea nulípara (marrãs): 24 a 36 horas após o início do cio 
▪ Fêmea multípara (porcas): 33 a 39 horas após o início do cio 
• Viabilidade dos gametas 
o SPTZ vive 24 a 36 horas (monta natural)/12 a 14 horas (IA) 
Manejo das porcas 
• Potencial biológico estimado 
o 13 leitões/leitegada 
o 2,6 partos/porca/ano 
• Agrupar porcas desmamadas por tamanho em baias ou em boxes 
individuais de pré-cobrição, próxima às dos machos 
o 5 a 10 porcas 
o Higienização 
o Introduzir 1 ou 2 machos e reduzir estresse 
• Estimular o cio das porcas no mínimo 2 vezes por dia, com intervalo 
mínimo de 8 horas 
• Porcas com Intervalo Desmama Cio (IDC) de mais de 6 dias -> IA imediata 
Cobertura (IA) 
• IDC 
o IDC curto = cio longo 
o IDC longo = cio curto 
o Marrã: cio curto -> inseminar logo após detecção do cio 
• Cio 4 ou 5 dias depois da desmama: inseminar 2 ou 3 dias depois 
• Cio 6 dias depois da desmama: inseminar 12h depois 
• Cio 1 semana ou depois: inseminar logo depois 
• 2 ou 3 montas ou I.A/ leitoa ou porca: intervalo de 24hs; 
• Porca com IDC de até 4 dias pode-se realizar uma 3a cobertura 12 a 24h 
após a 2a; 
Momento ideal para cobertura 
• diagnóstico: 2x/dia (pela manhã e a tarde) 
• Cio pela manhã: cobertura na tarde do mesmo dia 
• Cio à tarde: cobertas na manhã seguinte 
• A remonta: 12 horas após a 1a cobertura 
• 2° cachaço para remonta: > leitegada e > taxa de concepção 
Manejo da cobertura 
• Alternativa 1 
o 1a cobertura ou IA - no momento do RTM 
o 2a cobertura ou IA - após 24 horas 
• Alternativa 2 
o 1a cobertura ou IA - 12 horas após do RTM 
o 2a cobertura ou IA - após 12 horas 
• Local da cobertura: fêmea deve ser levada até o macho 
o Piso apropriado 
o Vulva higienizada 
o Coberturas nas horas mais frescas do dia 
Diagnóstico de gestação 
• Controle de retorno ao cio: comportamento de cio de 21 a 35 dias 
• US: de 30 a 60 dias 
• Palpação retal: de 30 a 60 dias 
• Sintomas de gestação avançada: 60 dias; abaulamento ventral e 
movimentos fetais 
ECC das fêmeas reprodutoras 
• Ganha peso durante gestação 
• Perde durante lactação 
• 1 à 5 
o Porcas aceitáveis por volta de 3 
o Depois de uma lactação pode-se esperar até o número 2 
o Menor que 3: aumentar a quantidade de ração ou reformular os 
níveis nutricionais 
o 1: podem apresentar problemas reprodutivos 
o 4: alimentação deverá ser reduzida ou reformulada (apenas na 
reprodução) 
Água: limpa e de boa qualidade 
Gestação 
Objetivos: manter peso e condição corporal dos animais; tamanho da 
leitegada; garantir adequado consumo de lactação... 
Sistemas 
• Estático 
o Indicados para produções de qualquer tamanho 
o Combinados com sistemas de arraçoamento manual, semi-
automáticos ou eletrônicos 
o O n° de animais vai depender do sistema de alimentação 
o Não adicionar novas fêmeas após a formação do grupo 
o Agrupar animais por ordem de parto e tamanhos: disputa por 
alimento 
o Limitação: em caso de aborto, doença ou morte da matriz, não pode 
haver reposição (espaços ociosos na instalação) 
• Dinâmico 
o Ao contrário de sistemas estáticos, o dinâmico permite que os grupos 
sejam alterados. Dessa forma, é possível obter grupos o mais 
homogêneos possível 
o Possível trabalhar com grupos grandes (60-200 fêmeas) 
o Não torna necessário agrupar fêmeas nas mesmas fases gestacionais, 
mas devem ser de tamanhos semelhantes 
o Apesar da incidência de brigas ser maior, reduz interações negativas 
no geral. As fêmeastendem a formar subgrupos 
o Ao transferir fêmeas entre grupos, necessário introduzi todo o 
subgrupo aos quais estavam inseridas 
o Necessária a criação de baia hospital e zonas de fuga 
ECC 
• Avaliação de ECC 
 
• Pontos importantes 
o Fêmeas em fase reprodutiva não devem apresentar índices 1 e 5 
o Matrizes jovens, ao desmame, não devem apresentar índice corporal 
2 
o Ao decorrer da gestação, o escore corporal deve subir de 3 para 4 
o Fêmeas com escore 5 na fase final da gestação indica que o plantel 
está sendo alimentado em excesso 
o Escore ideal para fêmeas reprodutivas é de 3 
Sistema de alimentação 
• Manual: utilizando canecas previamente pesadas 
• Automáticos 
o Maior controle individual 
o Identificar fêmeas com ECC inadequado e afastar das demais 
o Brinco com microchip 
Manejo alimentar 
• 1ª fase da gestação (até 6-7 dias) não deve sobre alimentar as fêmeas, 
pois pode ocorrer morte embrionária 
• 2ª fase da gestação (6 a 30 dias)porcas devem recuperar ECC de antes do 
parto, porcas com ECC < 2 – mínimo de 3,5kg de consumo; ECC 2-3 – 
consumo médio de 2,8-3kg; ECC sem perda de peso – 2,2-2,5kg de 
consumo. Alguns erros cometidos nessa fase são em sobre alimentar as 
porcas que não tiveram perda de ECC, não classificar as porcas que 
tiveram perdas de ECC e alimentar todas numa mesma conformidade de 
ração 
• 3ª fase da gestação (30-90 dias) porcas devem comer 2,5-3kg de ração de 
gestação por dia, erros comuns são a falta de ajuste do nível máximo de 
ração 
• 4ª fase da gestação (após 90 dias) dar um alimento rico em energia para as 
porcas, aumentar consumo em 1 a 2x, sendo assim elas devem estar 
comendo de 3-3,5kg de ração lactação por dia 
• Água: sempre a vontade e de boa qualidade, pois estimula o consumo de 
alimento 
Manejo sanitário 
• Aplicar vacinas previstas para a fase de gestação 
• Uso de dieta com acidificante por 10 dias tratando as infecções urinárias 
• Para controle de parasitoses: banhos sarnicidas, piolhicidas e 
vermifugação (60 dias antes do parto) 
• Deve ser feita a higiene do úbere e ventre lavado com água morna e sabão 
antes de serem levadas a maternidade, eliminando bactérias e agentes 
que possam vir a causar infecções e diarréia nos leitões 
Maternidade 
Objetivos: alta produtividade (maior taxa de natalidade e menor taxa de 
mortalidade); peso de nascimento (elevado e de forma homogênea); desmama 
de leitões 
Fatores para perda de leitões 
• Natimortos: alto número de nascidos nas leitegadas; partos mais 
demorados por estresse ou obesidade; fêmeas mais velhas; fêmeas com 
histórico de natimortos nos partos anteriores; épocas mais quentes do ano 
(estresse térmico) 
• Morte de lactantes: esmagamento , fome, frio e refugagem; os animais 
maiores mamam mais que os pequenos; centro termorregulador não 
muito funcional (dificuldade); causas sanitárias; inadequada ingestão de 
colostro; baixa produção ou ingestão de leite; particularidades das 
instalações; 
Como garantir eficiência produtiva? 
• Padronizar o peso 
• Leitões mais pesados mamam mais que os mais leves -> marcação e 
rodízio 
Alojamento 
• 1 baia para cada mãe e seus filhos 
• 2 ambientes distintos 
o Porcas: ambiente com temperatura de 18°C com termômetro no 
centro da sala 
o Leitões: escamoteadores com temperatura de 32°C, que irá diminuir 
2°C a cada semana até o desmame 
Recepção das matrizes 
• Planejamento dos lotes: lotes alternando multíparas e marrãs, facilitando 
a aprendizagem das novas 
• Adaptação (novo ambiente) 
o Levar 7 dias antes do parto 
o Banho acaricida e sarnicida 
o Vacinação (3 semanas antes do parto) 
o Lavagem do ventre e úbero com água morna e sabão 
• Maternidade 
o Vazio sanitário de 5 dias ( TUDO DENTRO, TUDO FORA) 
o Limpeza seca retirada de fezes e resto de alimentos 
o Limpeza úmida água sob pressão, com detergentes/desinfetantes 
o Vassoura de fogo. 
o Grandes deslocamentos e manejo em horários de temperaturas mais 
amenas 
Manejo de parto 
• Observar primeiros sinais de parto 
o Secreção de leite (6h antes) 
o Liberação do tampão mucoso 
o Início das contrações (aparenta incomodada) 
• Pré requisitos 
o Higienização da região posterior do animal 
o Higienização da baia 
o Preenchimento de ficha 
o Distribuição de bandejas com materiais necessários 
• Duração do parto (2 a 6 horas) 
o Intervalo máximo entre nascimentos: 15 minutos. 
o Liberação da placenta 1 hora após nascimento do último leitão. 
• Intervenção no parto (se necessário) 
o Massagem do aparelho mamário 
o Inverter porca de posição 
o Toque vaginal 
o Aplicação de ocitocina 
• Cuidados pós parto 
o Levantar as fêmeas após 6 horas 
o Fornecer água e começar programa de alimentação. 
o Aferir a temperatura corporal (pelo menos 1 vez em 3 dias 
• Observações 
o Assistir ao parto, reduz o índice de mortalidade em até 10% 
o Normalmente o parto não deve ser interferido, ao menos que a porca 
apresente dificuldade de expulsão 
o Anotaremos a hora do nascimento e manejo de intervenção 
Cuidado com leitões 
• Primeiras 72h são as mais críticas 
• Imediatamente após o nascimento devemos: 
o Limpar e enxugar os leitões, junto á desobstrução da cavidade oral e 
nasal 
o Cortar e desinfecção do umbigo 
o Marcar por cor 
o Mamada do colostro 
o Fornecer glicose 
o Orientar para a primeira mamada 
o Administrar ferro suplementar 
o Oferecer alimentação suplementar 
o Identificação 
o Transferência pós-parto 
o Uniformização dos lotes 
o Faremos a castração, vacinação, teste dos dentes pontiagudos ou o 
corte da cauda (à escolha do proprietário) 
Cuidado com matrizes 
• Dar boas condições as matrizes , para que produzam o máximo de leite e 
não perca seu estado corporal 
• Controlar a temperatura local para não sofrerem estresse calórico 
• No dia do parto dar somente água 
• No dia seguinte do parto introduzir 2kg de ração e ir aumentando até os 
32 dia 
• Para ter uma boa lactação : balancear a limitação de consume e ter uma 
demanda nutricional alta 
• Vacinação: vacinar de acordo com a programação estabelecida 
Desmame 
• O desmame será feito de forma abrupta e o leitão será adaptado à dieta 
sólida exclusiva 
• Poderá ser feito com 21 ou 28 dias, com peso mínimo de 6kg 8/10Kg 
• O desmame sempre será feito nas quintas feiras, para que as cobrições 
não ocorram nos finais de semana 
• Cada 1kg a mais na desmama é igual em media a 1,9Kg a mais na saída da 
creche 
• Após o desmame a porca será levada para o setor de reprodução 
Creche 
Alojamento e estrutura física 
• Se possível, evitar incidência do sol dentro das instalações 
• Recomenda-se largura de até 10m para clima quente e úmido 
• Recomenda-se como regra geral pé direito de 3m a 3,5m 
• Para o telhado: telha de cerâmica 
• Forro contribui para redução da transferência de temperatura 
• As baias devem ser de piso ripado 
• Dispor de um sistema de aquecimento a gás 
• Construção de baias para 4 a 5 leitegadas, respeitando-se a uniformidade 
dos leitões nas baias 
• As instalações podem ser abertas, com cortinas para permitir manejo 
adequado da ventilação, amenizando o estresse calórico 
• Área por leitão: 0,3m² 
• Altura da parede: 50-70cm de altura 
Controle de temperatura 
• Pode ser utilizado cortinas( amarela e azul - acalmam) , aquecedores(no 
início da creche) e ventilador. 
• Estresse térmico: energia gasta para eliminar calor = aumenta a frequência 
respiratória. 
• Quando garantimos o conforto térmico, temos condições alimentares 
melhores = ganha mais peso, comendo menos 
• Temperatura ideal para a fase de creche 
o 28 a 30 °C do desmame a 35 dias 
o 25 °C de 35 a 42 dias 
o 24 °C de 43 a 56 dias 
o 23°C de 57 dias até a saída da creche 
Comedouro (automático/manual) 
• Possuem válvulas para umedecer ração 
• Automático maior custo 
• Automático necessita de treinamento de funcionários para correto 
manuseamento 
• Maiores vantagens do automático 
• Diminui desperdício 
• Custo por kg de carne produzido diminui 
• Aumenta lucratividade 
• Facilita manejo (menornúmero de reabastecimentos) 
Bebedouros 
• Bebedouros do tipo nipple devem ter sistema de regulagem de altura, pois 
os mesmos devem ser posicionados sempre 5 cm acima da altura do dorso 
dos suínos. Quando muito altos, restringem o acesso e o consumo do 
animal, mas muito baixos, o ângulo de inclinação da ponta não favorece a 
ingestão 
• O ideal é que os bebedouros do tipo concha sejam fixados a 18 
centímetros do chão 
• Necessário respeitar uma relação de 10 suínos/bebedouros nas fases de 
creche, crescimento e terminação e o tamanho do lote 
Manejo alimentar 
• A ração, nas diferentes fases de crescimento do suíno, pode conter 
inúmeros ingredientes, que permitem aos nutricionistas manipular a dieta 
de maneira que os nutrientes neles contidos possam alcançar as 
exigências nutricionais dos animais. Isso se torna desafiador 
principalmente na fase de creche, uma vez que os leitões, nessa etapa, são 
retirados de suas mães em menos de 24h horas, recebem dietas com 
diferentes texturas(de liquido para solida) 
Manejo sanitário 
• Extremo cuidado com o manejo sanitário das baias, pois é nesta etapa que 
os animais estão mais sucessíveis a qualquer tipo de infecção, devido a 
baixa imunidade 
• As boas práticas de higiene, sanitização e manejo também têm influência 
na adaptação dos leitões à nova dieta 
• Monitorar cada sala de creche pelo menos 3 vezes pela manhã e 3 vezes 
pela tarde para observar as condições dos leitões, bebedouros, 
comedouros, ração e temperatura ambiente 
• Realizar a raspagem dos excrementos e utilizando vassoura de fogo, é 
fundamental para o desempenho dos leitões e a baixa ocorrência de 
doenças/infecções 
• Lavar as salas de creche com baias suspensas, esguichando água, com lava 
jato de alta pressão e baixa vazão, no mínimo a cada 3 dias no inverno e a 
cada 2 dias nas demais estações do ano 
• Vacinar os leitões na saída da creche de acordo com a recomendação do 
programa 
Transferência para a terminação 
• O lote deve estar uniformizado 
• Alimentação deve ser trocada gradativamente a fim de se evitar diarreias 
• Tratamento de vermífugo dos 42 aos 56 dias de vida, e se necessário, 
tratar piolhos e sarnas 
• Animais devem sair com peso de 20 a 30Kg 
Crescimento 
Transição (creche -> crescimento) 
• A importância da creche em relação à UT é bastante relevante já que foi 
uma fase preparatória, adaptativa em termos de instalação, manejo e 
ambiência. O desempenho das primeiras fases será crucial para esta fase 
de terminação 
• Fase de Crescimento: receberá os machos vindos da Unidade de Creche 
(aos 70 dias e 25 Kg) até os 50 60 kg (até 120 dias) 
Manejo alimentar 
• O alimento devem ser administrados à vontade nessa fase de crescimento; 
• Foco em aproveitar ao máximo a boa conversão alimentar e a alta 
deposição de carne magra; e baixa deposição de gordura 
• A alimentação úmida é recomendada para estimular o consumo 
Estrutura física 
• Receberão animais vindos da creche com cerca de 25 kg e os suportarão 
até os 100 kg (aumentarão em mais de 4x seu PV) 
• Tipos de estrutura: piso parcialmente ripado, piso totalmente ripado, 
lâmina d’água e cama sobreposta 
• Bebedouro: 1:10 
• Comedouro: 1:3/4, sendo eles automáticos ou manuais 
• Importante: facilitar a dissipação do calor, renovação do ar e retirada de 
gases tóxicos e da poeira de dentro das instalações. 
Ambiência 
• Temperatura: 22 23ºC nas primeiras semanas e 18ºC ao final da fase, 
conforme o animal ganha peso, a temperatura deve ser diminuída 
• A cada grau acima destes valores o consumo de alimento reduz 1% na fase 
de Crescimento 
• Utilização de cortinas (favorece tanto a manutenção da temperatura 
quanto a entrada de ar fresco e ventilação das baias), forros e ventiladores 
• É importante o plantio de árvores e grama ao redor das instalações 
Manejo sanitário 
• Limpeza/desinfecção/vazio sanitário entre lotes: quebrar o ciclo de 
agentes e iniciar os lotes com uma baixa pressão de infecção 
• Programas de vacinação e medicação 
• Fornecimento de um manejo adequado de ambiente: temperatura, 
higiene, fornecimento de água e ração 
• Evitar contaminação pelo contato com dejetos 
Engorda 
Fase de terminação 
• Suínos chegam da Fase de Crescimento para a Terminação 
• Chegam pesando 50 a 60 kg 
• Saem pesando 100 a 120 kg 
• Idade: entrada com 150 dias e saída com 180 dias 
Objetivos 
• Boa conversão alimentar 
• Baixa mortalidade (< 1,5%) 
• Ganho de peso diário significativo (0,850 kg) 
• Instalações bem higienizadas, com boa ventilação e qualidade de ar, com 
espaço o suficiente para cada grupo de animais 
• Controle de temperatura rigoroso (15° a 20°C) 
• Controle rigoroso dos horários de alimentação e limpeza do setor 
Ambiência 
• O Alojamento deve ser feito com espaço suficiente pensando no 
crescimento que eles terão (+4x do seu P.V) 
• Dimensões 
o Largura: 8 a 12 m 
o Pé-direito: 3 a 3,5 m 
o Comprimento: Variável com o número de animais 
o Dimensões específicas para a dissipação de calor, troca do ar e 
retirada de gases tóxicos e poeira das instalações 
• Grupo de 10 animais, todos com tamanho equivalentes 
• Volume de ar: 3m³ /animal e a velocidade do ar de 0,1 a 0,3m/s 
• Meta: Animais com 120 kg para abate → necessitam de 1,2 m² /leitão 
• Ambiente 
o Um termômetro para cada baia, para certificar que a temperatura 
estará em torno de 15°a 18°C 
o Cortinas, ar condicionado e umidificadores em toda instalação 
o Plantio de árvores e grama ao redor da instalação para garantir 
sombra, frescor e umidade 
o Correntes penduradas para enriquecimento ambiental, diminuindo o 
estresse 
• Piso totalmente ripado 
o Alto custo, porém: 
o Facilidade na higienização do ambiente 
o Diminui contato do animal com a sujeira 
o Aproveitamento das fezes para bioenergia 
Manejo Alimentar 
• Comedouros e bebedouros automáticos 
o Diminui a manutenção pelos funcionários 
o 1 bebedouro por baia (1: 10 animais) 
o 1 comedouros por baia (1 boca: 3 animais) 
• Alimentação restrita , reduzir 15 a 20 kg de ração/suíno 
o Melhora a eficiência alimentar 
o Reduz a deposição de gordura na carcaça 
o Reduz a quantidade de efluentes/kg de suíno 
o Maior deposição de tecido magro e menor de gordura 
Manejo sanitário 
• Controlar temperatura 
• Manter instalações higienizadas diariamente 
• Fornecimento de alimentação e água adequados 
• Programa de vacinação e medicamentos 
• Desinfecção do próprio lote e entre os lotes para quebrar ciclo de 
bactérias e agentes infecciosos 
• Vazio sanitário 
o Manter o ambiente vazio e limpo do lote que saiu para abate (por 
volta de 2 dias), fazer a desinfecção e em seguida, ocupar novamente 
este lote 
Manejo pré-abate 
• Jejum de alimentos sólidos 
o De aproximadamente 12 horas – pode variar em função do tempo de 
transporte e descanso no abatedouro 
o Esvaziamento do trato digestório do animal para não contaminar a 
carcaça 
o Facilidade na evisceração 
o Evitar desconforto e diminuir mortalidade durante o transporte 
(diminui enjoo e defecação) 
o Evita morte por aspiração 
• Manter o consumo de água a vontade 
Embarque 
• Realizar sempre na hora mais fresca do dia 
• Utilizar apenas a tábua de manejo 
o Não compromete a carcaça do animal, evitando ter prejuízo 
o Sem causar estresse 
• Caminhões limpos e esterilizados 
• All in, all out 
o O lote entra por completo e sai por completo, não deixando nenhum 
animal para trás 
• Rampas de embarque 
o Pequenos grupos de animais por vez, com tranquilidade 
o Ter luz e água disponível 
Transporte 
• Diminuir o máximo possível o estresse do transporte 
o Evitar mudanças súbitas de velocidade do caminhão 
o Evitar variação de temperatura 
o Manter a umidade com um nebulizador no compartimento de carga 
• Considerar as condições da rodovia 
• Viagem não ultrapassar 12 horas 
• Capacidade de carga do caminhão

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