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Reprodução Seleção de reprodutores (animal mais importante do rebanho = transmissão genética rápida) • Peso mínimo de 110 kg aos 150 dias • Apresentar os testículos salientes e proporcionais à idade • Possuir comportamento sexual ativo • Apresentar pernil desenvolvido e boa largura de lombo Seleção de Matrizes: pesar no mínimo 90 kg aos 150 dias de idade; nascer de uma leitegada numerosa; 7 pares de tetas funcionais; não ter irmãos com defeitos congênitos... • Reposição externa: leitoas pré-puberes de 150-170 dias de idade; gestantes entre 45-60 dias de gestação • Reposição interna: produzidas a partir de um plantel de avós presente na granja Funções do cachaço: estimular cio de matrizes e marrãs; reconhecer fêmeas em cio; desencadear reflexo de tolerância... Manejo do macho reprodutor • Puberdade: 4-5 meses • Reprodução: 8 meses (110-140 kg) à 2-3 anos • Principais causas de descarte: excesso de peso; baixa taxa de concepção; má formações... • Características: Dominância sobre as fêmeas; salivação com liberação de feromônios; pare diante das fêmeas durante o manejo; respeitar e ser obediente às indicações do operador... Manejo pré-cobrição • Início do treinamento: 7 meses • Adaptação: no mínimo 4 semanas antes da 1a monta • Monta Natural: fêmea plurípara, dócil, com RTM e de tamanho semelhante ao do macho • Coleta: macho experiente primeiro • Condução com calma até o manequim: colocar fêmea em cio em frente • Altura do manequim de acordo com a altura do macho • Recompensar com rações pós coleta Sistemas de acasalamento • Monta natural livre • Monta natural controlada Baia do macho: próximo das fêmeas; propiciar olfato, visibilidade e audição Utilização do macho • 8 a 9 meses: 2 vezes por semana • 9 a 12 semanas: 3 a 5 vezes por semana • Acima de 12 semanas: até 6 vezes por semana • Doadores de sêmen: 3 saltos a cada 2 semanas Alimentação do cachaço • Meta: 0,150 à 0,250 kg/dia • Até iniciarem a vida reprodutiva: 2 a 2,5 kg/dia de ração de crescimento ou ração específica de reposição (condição corporal) • Após o início: 2 à 4 kg/dia dieta específica para cachaços (dieta de gestação) Manejo da fêmea de reposição • Taxa de reposição anual: 40-50% • Geralmente após 5 ou 6 partos • Descartar as fêmeas: anestro em leitoas que não entram na puberdade nos prazos previstos; dificuldades no parto, vulva infantil; duas repetições seguidas de cio; baixa produtividade em pelo menos duas parições • Pré-púbere: de 70-80 dias de idade até o 1° cio • Puberdade: 5,5 e 6,5 meses ou com 90-120 kg • Incluídas ao grupo por volta dos 4-5 meses • Baia coletiva: adaptação 30 dias (após 6 meses) • Grupos: 6 a 10 leitoas/baia Estímulos para o início da atividade reprodutiva • Iniciar o estímulo do cio após 5 meses de idade • Macho com alta libido, dócil, não muito pesado; acima de 10 meses de idade • Rodízio de machos para estímulo e detecção do cio Reagrupar: não entrar em cio com as demais Não alojar o macho utilizado no estimulo do cio em local que permita contato constante com as leitoas Anotar quando o cio foi detectado na ficha correspondente, para prever a data de cobrição Reprodução: após 7 meses (ECC)_ >125 kg e à partir do 2o - 3o cio Fatores que interferem no aparecimento da puberdade • Genótipo • Alojamento • Presença do macho • Condições climáticas • Nutrição Requisitos mínimos à 1a cobertura • Cio: 2° ao 3° • Idade: 210 a 230 dias • Peso: 125 a 150 kg • Espessura do toicinho: 12 a 20 mm Estímulos à 1a cobertura • Contato com cachaço • Transporte de fêmeas • Mistura de lotes Alimentação da marrã • 2,5 a 3 kg/dia dieta de crescimento ou reprodução • 2 tratos/dia: até 2 semanas antes da cobrição • Flushing: ↑ teores proteicos e energéticos (de lactação); ↑ taxa de ovulação e viabilidade embrionária Piso que garanta segurança Água e alimentação Programa profilático Transferência para gaiolas Cio ou estro • Sintomas: procuram o macho; montam uma na outra; micção frequente; orelhas caídas... • Detecção do cio o Reflexo de Tolerância ao Homem (RTH): pressão lombar o Reflexo de Tolerância ao Macho (RTM): passeio do macho Fatores importantes para determinar o momento ideal para cobertura ou IA • Ciclo estral: a cada 21 dias (18-24 dias) o Proestro (2 a 3 dias): inquieta, muco vaginal, edema de vulva, monta mas não aceita a monta o Duração do estro: 60 horas • Ovulação o 32 a 36 horas depois do começo do estro o Duração da ovulação: 3-6 horas o Momento adequado para monta ▪ Fêmea nulípara (marrãs): 24 a 36 horas após o início do cio ▪ Fêmea multípara (porcas): 33 a 39 horas após o início do cio • Viabilidade dos gametas o SPTZ vive 24 a 36 horas (monta natural)/12 a 14 horas (IA) Manejo das porcas • Potencial biológico estimado o 13 leitões/leitegada o 2,6 partos/porca/ano • Agrupar porcas desmamadas por tamanho em baias ou em boxes individuais de pré-cobrição, próxima às dos machos o 5 a 10 porcas o Higienização o Introduzir 1 ou 2 machos e reduzir estresse • Estimular o cio das porcas no mínimo 2 vezes por dia, com intervalo mínimo de 8 horas • Porcas com Intervalo Desmama Cio (IDC) de mais de 6 dias -> IA imediata Cobertura (IA) • IDC o IDC curto = cio longo o IDC longo = cio curto o Marrã: cio curto -> inseminar logo após detecção do cio • Cio 4 ou 5 dias depois da desmama: inseminar 2 ou 3 dias depois • Cio 6 dias depois da desmama: inseminar 12h depois • Cio 1 semana ou depois: inseminar logo depois • 2 ou 3 montas ou I.A/ leitoa ou porca: intervalo de 24hs; • Porca com IDC de até 4 dias pode-se realizar uma 3a cobertura 12 a 24h após a 2a; Momento ideal para cobertura • diagnóstico: 2x/dia (pela manhã e a tarde) • Cio pela manhã: cobertura na tarde do mesmo dia • Cio à tarde: cobertas na manhã seguinte • A remonta: 12 horas após a 1a cobertura • 2° cachaço para remonta: > leitegada e > taxa de concepção Manejo da cobertura • Alternativa 1 o 1a cobertura ou IA - no momento do RTM o 2a cobertura ou IA - após 24 horas • Alternativa 2 o 1a cobertura ou IA - 12 horas após do RTM o 2a cobertura ou IA - após 12 horas • Local da cobertura: fêmea deve ser levada até o macho o Piso apropriado o Vulva higienizada o Coberturas nas horas mais frescas do dia Diagnóstico de gestação • Controle de retorno ao cio: comportamento de cio de 21 a 35 dias • US: de 30 a 60 dias • Palpação retal: de 30 a 60 dias • Sintomas de gestação avançada: 60 dias; abaulamento ventral e movimentos fetais ECC das fêmeas reprodutoras • Ganha peso durante gestação • Perde durante lactação • 1 à 5 o Porcas aceitáveis por volta de 3 o Depois de uma lactação pode-se esperar até o número 2 o Menor que 3: aumentar a quantidade de ração ou reformular os níveis nutricionais o 1: podem apresentar problemas reprodutivos o 4: alimentação deverá ser reduzida ou reformulada (apenas na reprodução) Água: limpa e de boa qualidade Gestação Objetivos: manter peso e condição corporal dos animais; tamanho da leitegada; garantir adequado consumo de lactação... Sistemas • Estático o Indicados para produções de qualquer tamanho o Combinados com sistemas de arraçoamento manual, semi- automáticos ou eletrônicos o O n° de animais vai depender do sistema de alimentação o Não adicionar novas fêmeas após a formação do grupo o Agrupar animais por ordem de parto e tamanhos: disputa por alimento o Limitação: em caso de aborto, doença ou morte da matriz, não pode haver reposição (espaços ociosos na instalação) • Dinâmico o Ao contrário de sistemas estáticos, o dinâmico permite que os grupos sejam alterados. Dessa forma, é possível obter grupos o mais homogêneos possível o Possível trabalhar com grupos grandes (60-200 fêmeas) o Não torna necessário agrupar fêmeas nas mesmas fases gestacionais, mas devem ser de tamanhos semelhantes o Apesar da incidência de brigas ser maior, reduz interações negativas no geral. As fêmeastendem a formar subgrupos o Ao transferir fêmeas entre grupos, necessário introduzi todo o subgrupo aos quais estavam inseridas o Necessária a criação de baia hospital e zonas de fuga ECC • Avaliação de ECC • Pontos importantes o Fêmeas em fase reprodutiva não devem apresentar índices 1 e 5 o Matrizes jovens, ao desmame, não devem apresentar índice corporal 2 o Ao decorrer da gestação, o escore corporal deve subir de 3 para 4 o Fêmeas com escore 5 na fase final da gestação indica que o plantel está sendo alimentado em excesso o Escore ideal para fêmeas reprodutivas é de 3 Sistema de alimentação • Manual: utilizando canecas previamente pesadas • Automáticos o Maior controle individual o Identificar fêmeas com ECC inadequado e afastar das demais o Brinco com microchip Manejo alimentar • 1ª fase da gestação (até 6-7 dias) não deve sobre alimentar as fêmeas, pois pode ocorrer morte embrionária • 2ª fase da gestação (6 a 30 dias)porcas devem recuperar ECC de antes do parto, porcas com ECC < 2 – mínimo de 3,5kg de consumo; ECC 2-3 – consumo médio de 2,8-3kg; ECC sem perda de peso – 2,2-2,5kg de consumo. Alguns erros cometidos nessa fase são em sobre alimentar as porcas que não tiveram perda de ECC, não classificar as porcas que tiveram perdas de ECC e alimentar todas numa mesma conformidade de ração • 3ª fase da gestação (30-90 dias) porcas devem comer 2,5-3kg de ração de gestação por dia, erros comuns são a falta de ajuste do nível máximo de ração • 4ª fase da gestação (após 90 dias) dar um alimento rico em energia para as porcas, aumentar consumo em 1 a 2x, sendo assim elas devem estar comendo de 3-3,5kg de ração lactação por dia • Água: sempre a vontade e de boa qualidade, pois estimula o consumo de alimento Manejo sanitário • Aplicar vacinas previstas para a fase de gestação • Uso de dieta com acidificante por 10 dias tratando as infecções urinárias • Para controle de parasitoses: banhos sarnicidas, piolhicidas e vermifugação (60 dias antes do parto) • Deve ser feita a higiene do úbere e ventre lavado com água morna e sabão antes de serem levadas a maternidade, eliminando bactérias e agentes que possam vir a causar infecções e diarréia nos leitões Maternidade Objetivos: alta produtividade (maior taxa de natalidade e menor taxa de mortalidade); peso de nascimento (elevado e de forma homogênea); desmama de leitões Fatores para perda de leitões • Natimortos: alto número de nascidos nas leitegadas; partos mais demorados por estresse ou obesidade; fêmeas mais velhas; fêmeas com histórico de natimortos nos partos anteriores; épocas mais quentes do ano (estresse térmico) • Morte de lactantes: esmagamento , fome, frio e refugagem; os animais maiores mamam mais que os pequenos; centro termorregulador não muito funcional (dificuldade); causas sanitárias; inadequada ingestão de colostro; baixa produção ou ingestão de leite; particularidades das instalações; Como garantir eficiência produtiva? • Padronizar o peso • Leitões mais pesados mamam mais que os mais leves -> marcação e rodízio Alojamento • 1 baia para cada mãe e seus filhos • 2 ambientes distintos o Porcas: ambiente com temperatura de 18°C com termômetro no centro da sala o Leitões: escamoteadores com temperatura de 32°C, que irá diminuir 2°C a cada semana até o desmame Recepção das matrizes • Planejamento dos lotes: lotes alternando multíparas e marrãs, facilitando a aprendizagem das novas • Adaptação (novo ambiente) o Levar 7 dias antes do parto o Banho acaricida e sarnicida o Vacinação (3 semanas antes do parto) o Lavagem do ventre e úbero com água morna e sabão • Maternidade o Vazio sanitário de 5 dias ( TUDO DENTRO, TUDO FORA) o Limpeza seca retirada de fezes e resto de alimentos o Limpeza úmida água sob pressão, com detergentes/desinfetantes o Vassoura de fogo. o Grandes deslocamentos e manejo em horários de temperaturas mais amenas Manejo de parto • Observar primeiros sinais de parto o Secreção de leite (6h antes) o Liberação do tampão mucoso o Início das contrações (aparenta incomodada) • Pré requisitos o Higienização da região posterior do animal o Higienização da baia o Preenchimento de ficha o Distribuição de bandejas com materiais necessários • Duração do parto (2 a 6 horas) o Intervalo máximo entre nascimentos: 15 minutos. o Liberação da placenta 1 hora após nascimento do último leitão. • Intervenção no parto (se necessário) o Massagem do aparelho mamário o Inverter porca de posição o Toque vaginal o Aplicação de ocitocina • Cuidados pós parto o Levantar as fêmeas após 6 horas o Fornecer água e começar programa de alimentação. o Aferir a temperatura corporal (pelo menos 1 vez em 3 dias • Observações o Assistir ao parto, reduz o índice de mortalidade em até 10% o Normalmente o parto não deve ser interferido, ao menos que a porca apresente dificuldade de expulsão o Anotaremos a hora do nascimento e manejo de intervenção Cuidado com leitões • Primeiras 72h são as mais críticas • Imediatamente após o nascimento devemos: o Limpar e enxugar os leitões, junto á desobstrução da cavidade oral e nasal o Cortar e desinfecção do umbigo o Marcar por cor o Mamada do colostro o Fornecer glicose o Orientar para a primeira mamada o Administrar ferro suplementar o Oferecer alimentação suplementar o Identificação o Transferência pós-parto o Uniformização dos lotes o Faremos a castração, vacinação, teste dos dentes pontiagudos ou o corte da cauda (à escolha do proprietário) Cuidado com matrizes • Dar boas condições as matrizes , para que produzam o máximo de leite e não perca seu estado corporal • Controlar a temperatura local para não sofrerem estresse calórico • No dia do parto dar somente água • No dia seguinte do parto introduzir 2kg de ração e ir aumentando até os 32 dia • Para ter uma boa lactação : balancear a limitação de consume e ter uma demanda nutricional alta • Vacinação: vacinar de acordo com a programação estabelecida Desmame • O desmame será feito de forma abrupta e o leitão será adaptado à dieta sólida exclusiva • Poderá ser feito com 21 ou 28 dias, com peso mínimo de 6kg 8/10Kg • O desmame sempre será feito nas quintas feiras, para que as cobrições não ocorram nos finais de semana • Cada 1kg a mais na desmama é igual em media a 1,9Kg a mais na saída da creche • Após o desmame a porca será levada para o setor de reprodução Creche Alojamento e estrutura física • Se possível, evitar incidência do sol dentro das instalações • Recomenda-se largura de até 10m para clima quente e úmido • Recomenda-se como regra geral pé direito de 3m a 3,5m • Para o telhado: telha de cerâmica • Forro contribui para redução da transferência de temperatura • As baias devem ser de piso ripado • Dispor de um sistema de aquecimento a gás • Construção de baias para 4 a 5 leitegadas, respeitando-se a uniformidade dos leitões nas baias • As instalações podem ser abertas, com cortinas para permitir manejo adequado da ventilação, amenizando o estresse calórico • Área por leitão: 0,3m² • Altura da parede: 50-70cm de altura Controle de temperatura • Pode ser utilizado cortinas( amarela e azul - acalmam) , aquecedores(no início da creche) e ventilador. • Estresse térmico: energia gasta para eliminar calor = aumenta a frequência respiratória. • Quando garantimos o conforto térmico, temos condições alimentares melhores = ganha mais peso, comendo menos • Temperatura ideal para a fase de creche o 28 a 30 °C do desmame a 35 dias o 25 °C de 35 a 42 dias o 24 °C de 43 a 56 dias o 23°C de 57 dias até a saída da creche Comedouro (automático/manual) • Possuem válvulas para umedecer ração • Automático maior custo • Automático necessita de treinamento de funcionários para correto manuseamento • Maiores vantagens do automático • Diminui desperdício • Custo por kg de carne produzido diminui • Aumenta lucratividade • Facilita manejo (menornúmero de reabastecimentos) Bebedouros • Bebedouros do tipo nipple devem ter sistema de regulagem de altura, pois os mesmos devem ser posicionados sempre 5 cm acima da altura do dorso dos suínos. Quando muito altos, restringem o acesso e o consumo do animal, mas muito baixos, o ângulo de inclinação da ponta não favorece a ingestão • O ideal é que os bebedouros do tipo concha sejam fixados a 18 centímetros do chão • Necessário respeitar uma relação de 10 suínos/bebedouros nas fases de creche, crescimento e terminação e o tamanho do lote Manejo alimentar • A ração, nas diferentes fases de crescimento do suíno, pode conter inúmeros ingredientes, que permitem aos nutricionistas manipular a dieta de maneira que os nutrientes neles contidos possam alcançar as exigências nutricionais dos animais. Isso se torna desafiador principalmente na fase de creche, uma vez que os leitões, nessa etapa, são retirados de suas mães em menos de 24h horas, recebem dietas com diferentes texturas(de liquido para solida) Manejo sanitário • Extremo cuidado com o manejo sanitário das baias, pois é nesta etapa que os animais estão mais sucessíveis a qualquer tipo de infecção, devido a baixa imunidade • As boas práticas de higiene, sanitização e manejo também têm influência na adaptação dos leitões à nova dieta • Monitorar cada sala de creche pelo menos 3 vezes pela manhã e 3 vezes pela tarde para observar as condições dos leitões, bebedouros, comedouros, ração e temperatura ambiente • Realizar a raspagem dos excrementos e utilizando vassoura de fogo, é fundamental para o desempenho dos leitões e a baixa ocorrência de doenças/infecções • Lavar as salas de creche com baias suspensas, esguichando água, com lava jato de alta pressão e baixa vazão, no mínimo a cada 3 dias no inverno e a cada 2 dias nas demais estações do ano • Vacinar os leitões na saída da creche de acordo com a recomendação do programa Transferência para a terminação • O lote deve estar uniformizado • Alimentação deve ser trocada gradativamente a fim de se evitar diarreias • Tratamento de vermífugo dos 42 aos 56 dias de vida, e se necessário, tratar piolhos e sarnas • Animais devem sair com peso de 20 a 30Kg Crescimento Transição (creche -> crescimento) • A importância da creche em relação à UT é bastante relevante já que foi uma fase preparatória, adaptativa em termos de instalação, manejo e ambiência. O desempenho das primeiras fases será crucial para esta fase de terminação • Fase de Crescimento: receberá os machos vindos da Unidade de Creche (aos 70 dias e 25 Kg) até os 50 60 kg (até 120 dias) Manejo alimentar • O alimento devem ser administrados à vontade nessa fase de crescimento; • Foco em aproveitar ao máximo a boa conversão alimentar e a alta deposição de carne magra; e baixa deposição de gordura • A alimentação úmida é recomendada para estimular o consumo Estrutura física • Receberão animais vindos da creche com cerca de 25 kg e os suportarão até os 100 kg (aumentarão em mais de 4x seu PV) • Tipos de estrutura: piso parcialmente ripado, piso totalmente ripado, lâmina d’água e cama sobreposta • Bebedouro: 1:10 • Comedouro: 1:3/4, sendo eles automáticos ou manuais • Importante: facilitar a dissipação do calor, renovação do ar e retirada de gases tóxicos e da poeira de dentro das instalações. Ambiência • Temperatura: 22 23ºC nas primeiras semanas e 18ºC ao final da fase, conforme o animal ganha peso, a temperatura deve ser diminuída • A cada grau acima destes valores o consumo de alimento reduz 1% na fase de Crescimento • Utilização de cortinas (favorece tanto a manutenção da temperatura quanto a entrada de ar fresco e ventilação das baias), forros e ventiladores • É importante o plantio de árvores e grama ao redor das instalações Manejo sanitário • Limpeza/desinfecção/vazio sanitário entre lotes: quebrar o ciclo de agentes e iniciar os lotes com uma baixa pressão de infecção • Programas de vacinação e medicação • Fornecimento de um manejo adequado de ambiente: temperatura, higiene, fornecimento de água e ração • Evitar contaminação pelo contato com dejetos Engorda Fase de terminação • Suínos chegam da Fase de Crescimento para a Terminação • Chegam pesando 50 a 60 kg • Saem pesando 100 a 120 kg • Idade: entrada com 150 dias e saída com 180 dias Objetivos • Boa conversão alimentar • Baixa mortalidade (< 1,5%) • Ganho de peso diário significativo (0,850 kg) • Instalações bem higienizadas, com boa ventilação e qualidade de ar, com espaço o suficiente para cada grupo de animais • Controle de temperatura rigoroso (15° a 20°C) • Controle rigoroso dos horários de alimentação e limpeza do setor Ambiência • O Alojamento deve ser feito com espaço suficiente pensando no crescimento que eles terão (+4x do seu P.V) • Dimensões o Largura: 8 a 12 m o Pé-direito: 3 a 3,5 m o Comprimento: Variável com o número de animais o Dimensões específicas para a dissipação de calor, troca do ar e retirada de gases tóxicos e poeira das instalações • Grupo de 10 animais, todos com tamanho equivalentes • Volume de ar: 3m³ /animal e a velocidade do ar de 0,1 a 0,3m/s • Meta: Animais com 120 kg para abate → necessitam de 1,2 m² /leitão • Ambiente o Um termômetro para cada baia, para certificar que a temperatura estará em torno de 15°a 18°C o Cortinas, ar condicionado e umidificadores em toda instalação o Plantio de árvores e grama ao redor da instalação para garantir sombra, frescor e umidade o Correntes penduradas para enriquecimento ambiental, diminuindo o estresse • Piso totalmente ripado o Alto custo, porém: o Facilidade na higienização do ambiente o Diminui contato do animal com a sujeira o Aproveitamento das fezes para bioenergia Manejo Alimentar • Comedouros e bebedouros automáticos o Diminui a manutenção pelos funcionários o 1 bebedouro por baia (1: 10 animais) o 1 comedouros por baia (1 boca: 3 animais) • Alimentação restrita , reduzir 15 a 20 kg de ração/suíno o Melhora a eficiência alimentar o Reduz a deposição de gordura na carcaça o Reduz a quantidade de efluentes/kg de suíno o Maior deposição de tecido magro e menor de gordura Manejo sanitário • Controlar temperatura • Manter instalações higienizadas diariamente • Fornecimento de alimentação e água adequados • Programa de vacinação e medicamentos • Desinfecção do próprio lote e entre os lotes para quebrar ciclo de bactérias e agentes infecciosos • Vazio sanitário o Manter o ambiente vazio e limpo do lote que saiu para abate (por volta de 2 dias), fazer a desinfecção e em seguida, ocupar novamente este lote Manejo pré-abate • Jejum de alimentos sólidos o De aproximadamente 12 horas – pode variar em função do tempo de transporte e descanso no abatedouro o Esvaziamento do trato digestório do animal para não contaminar a carcaça o Facilidade na evisceração o Evitar desconforto e diminuir mortalidade durante o transporte (diminui enjoo e defecação) o Evita morte por aspiração • Manter o consumo de água a vontade Embarque • Realizar sempre na hora mais fresca do dia • Utilizar apenas a tábua de manejo o Não compromete a carcaça do animal, evitando ter prejuízo o Sem causar estresse • Caminhões limpos e esterilizados • All in, all out o O lote entra por completo e sai por completo, não deixando nenhum animal para trás • Rampas de embarque o Pequenos grupos de animais por vez, com tranquilidade o Ter luz e água disponível Transporte • Diminuir o máximo possível o estresse do transporte o Evitar mudanças súbitas de velocidade do caminhão o Evitar variação de temperatura o Manter a umidade com um nebulizador no compartimento de carga • Considerar as condições da rodovia • Viagem não ultrapassar 12 horas • Capacidade de carga do caminhão
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