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1 Centro Educação a Distância Universidade Anhanguera Uniderp Polo de Apoio Presencial de Caruaru Curso Superior de Tecnologia em Marketing Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia (PROINTER II). Disciplinas Norteadoras: Direito Empresarial Tecnologia de Gestão Responsabilidade S. e Meio Ambiente Tutor à Distância: Dayane Lucas Tutor Presencial: Juliana de Barros Acadêmicos: Renan Gama de Castro – RA – 2844262187 Hugo Leonardo S. Rodrigues – RA – 1711276085 Caruaru/PE Novembro de 2015 2 1. Resumo O presente Projeto Experimental de Viabilidade para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) na organização Dalla Corte & Oliveira Ltda. (Pneu 1000) tem como objetivo explicitar os benefícios que uma gestão ambiental estruturada pode trazer, principalmente na redução dos custos, preservação ambiental e diminuição de infrações, através da adoção de procedimentos menos agressivos ao meio ambiente. Aliando o progresso econômico financeiro à não agressão ao meio ambiente. Um dos principais mecanismos utilizados é o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) cuja função principal é garantir que a organização exerça rigoroso e constante controle sobre possíveis danos ambientais ocorridos, em todas as etapas do processo de produção, começando pela aquisição da matéria prima, a qualidade na produção, destinação dos produtos e dos seus resíduos, a fim de que, tendo o controle de toda a situação, possam ser tomadas as medidas necessárias e adequadas para reduzir e controlar os impactos ambientais introduzidos pelo empreendimento. Num cenário de leis ambientais cada vez mais rigorosas, a indústria de recapagem de pneus não terá alternativa que não seja aderir às mudanças e implantar uma política ambiental. Esse relatório final tem como finalidade mostrar se é ou não possível tal implantação desse sistema. Como já foi visto na primeira parte do projeto, o objetivo do projeto é recapar pneus sem agredir o meio ambiente. 1.2 Introdução Enquanto as empresas se perguntam quanto custa implantar um sistema de gestão ambiental, outras chegam a conclusão de que fica muito mais caro não ter o sistema, face aos diversos riscos a que estão sujeitas. Vários são os riscos que estão influenciando esse comportamento, como, acidentes ambientais, multas, processos judiciais, custos de remediação de passivos, danos à imagem, barreiras à exploração de seus produtos e perda de competitividade. O homem começou a se preocupar com as questões ambientais há mais de cem anos e, segundo Alberton (2003), somente em meados do século XX foram tomadas medidas para que os problemas com o meio ambiente fossem considerados pelas grandes organizações. Esse projeto foi desenvolvido pelos alunos do curso de Marketing, com o objetivo de implantação de um Projeto Experimental de Viabilidade para a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) na empresa Dalla Corte & Oliveira Ltda. 3 2. Sumário: Capa............................................................................................................................. 1 1.Resumo..................................................................................................................... 2 1.2 Introdução ..............................................................................................................2 2. Sumário.....................................................................................................................3 3. Introdução (Apresentação do Alvo do Projeto) .......................................................4 3.1 Descrição do cliente.................................................................................................4 3.2 Serviço.....................................................................................................................4 3.3 Produto....................................................................................................................4 3.4 Alvo do projeto........................................................................................................4-5 4. Contextualização da pesquisa....................................................................................5 5. Análise e Interpretação dos Dados (Diagnóstico Estratégico)............ ....................6-7 6. Desenvolvimento e Implementação do SGA – Sistema de Gestão Ambiental........7 6.1 Projeto de captação e tratamento de água da chuva................................................7 6.2 Distribuição Seletiva do Lixo Produzido nos Departamentos da Empresa.............7 6.3 Energia Elétrica.......................................................................................................8 6.4 Dicas para economizar energia elétrica...................................................................8 6.5 Gases prov. pela queima da borracha nos proc. de recap. de pneus ........... ...........8-9 6.6 Proposta de práticas para implantação de sistemas de gestão ambiental ISO 14001 sob o enfoque da gestão de pessoas...............................................................................9 6.7 Pdca.........................................................................................................................10 6.8 Pontos principais da palestra de educação ambiental..............................................11 6.9 Campanha de consciência ambiental no trabalho................. ...............12 7. Resultados................................................................................................................13 7.1 Distribuição seletiva de resíduo em conformidade.................................................13 7.2 Economia de Energia .............................................................................................13-14 7.3 Economia alcançada no uso da água na empresa...................................................13 7.4 Caixa de sugestão...................................................................................................14 8. Referencias biográficas ...........................................................................................15 9. Anexos ....................................................................................................................16-17 4 3. Introdução (Apresentação do Alvo do Projeto) O setor de reforma de pneus hoje é essencial para a indústria de transporte no Brasil, segundo mercado mundial no segmento, atrás somente dos EUA. Através deste, conforme dados estimados pela ABR, a reforma repõe mais de 8 milhões de pneus da linha caminhão/ônibus, proporcionando uma economia real em torno de 7 bilhões de reais/ano. Podemos afirmar que sem reforma de pneus no Brasil, causaria a paralisação no modal de transporte rodoviário, o que acarretaria em grandes dificuldades na circulação de mercadorias e até no desabastecimento geral do país. 3.1 Descrição do Cliente A Dalla Corte & Oliveira Ltda. está localizada na cidade de Caruaru no estado de Pernambuco com serviços especializados na recuperação e recapagem em pneus de caminhão sua linha de produto e serviço foram desenvolvidas para atuação no segmento de transportes rodoviário, urbano, agrícola e de infra estrutura. 3.2 Serviço Fornecer soluções em produtos e serviços pneumáticos de alto desempenho no segmento de transportes rodoviário, agrícola, urbano, logística e infraestrutura, comtransparência e ética. 3.3 Produto A Dalla Corte & Oliveira Ltda. É líder em recapagem de pneus e oferece a mais completa linha de produtos do mercado, para todo tipo de veículo e de aplicação. Com padrão de qualidade reconhecido no mercado atuante. 3.4 Alvo do Projeto Ao longo dos tempos, encontrar uma destinação correta para pneus usados e seus componentes se tornou algo imprescindível para colaboração da preservação ambiental. A empresa Dalla Corte & Oliveira Ltda. destaca que o mercado reformador de pneus vem proporcionando inúmeras alternativas para diminuir ainda mais o descarte incorreto de pneus, além de agregar lucratividade em cima dos serviços prestados. As empresas deste ramo vêm oferecendo várias opções de reforma, dentro deste seguimento, tais como: recapagem, recauchutagem e remoldagem. Todos estes processos são realizados no Brasil, seguindo o mesmo padrão de reforma dos EUA e dos países mais desenvolvidos da Europa. A 5 recauchutagem pode ser descrita como o procedimento de substituição da banda de rodagem e dos ombros da carcaça, processados, através da vulcanização do camelback, ou seja, reforma a quente. Já o sistema de remoldagem ou remold tem como procedimento a substituição da banda de rodagem, os ombros e as laterais da carcaça também, através da aplicação do camelback. A Dalla Corte & Oliveira Ltda. ressalta que o processo de remoldagem possui uma segmentação diferente da recauchutagem e da recapagem. Este processo não é aplicado por empresas “reformadoras normais”, ou seja, estas recapam ou recauchutam qualquer pneu independente de marca, aplicando apenas a sua mão de obra, que é a reforma. 4. Contextualização da Pesquisa A partir do estudo realizado fica evidente a relevância da gestão ambiental para a empresa Dalla Corte & Oliveira Ltda. renovadora de pneus, a partir da incorporação das variáveis ambientais em seus objetivos estratégicos, da melhoria das práticas para redução dos impactos ambientais gerados, cujo resultado consiste na obtenção de vantagem competitiva da empresa junto ao mercado e a sociedade, bem como, a otimização de alguns custos ambientais, entre outros. Para o meio ambiente, esses resultados poderão ser evidenciados através da menor degradação dos recursos naturais. É relevante também ressaltar a viabilidade econômica e ambiental desta atividade, uma vez que possibilita ampliação da vida útil dos pneus, resultando na redução de custos para o consumidor (uma vez que representam um dos maiores custos de manutenção dos veículos automotores); e evitando a destinação indevida de um número significativo de pneus usados (que podem gerar sérios danos ao meio ambiente e a sociedade, por serem materiais de difícil decomposição, não biodegradáveis, cuja decomposição total leva, aproximadamente, 600 anos). Diante do exposto, constata-se que a implantação do Sistema de Gestão Ambiental propiciará ao processo uma melhoria contínua, com melhor reaproveitamento dos resíduos gerados, qualidade e valor agregado aos produtos, maior abertura no mercado e, principalmente projeção de uma imagem positiva junto à sociedade como uma empresa que é comprometida com as questões ambientais de sua atividade. E mesmo que essas medidas representam um custo inicial, resultará em vantagem competitiva em longo prazo, traduzidos em resultados sustentáveis, bem como, melhor qualidade ambiental e de vida para a população local. 6 5. Análise e Interpretação dos Dados (Diagnóstico Estratégico) O levantamento de dados abrangeu a situação ambiental da empresa, essa metodologia procurou integrar os princípios básicos da sustentabilidade no âmbito da ISO 14001, buscando desenvolver, dentre outros: Os resíduos que são gerados durante o recondicionamento de pneus são considerados resíduos sólidos industriais. Segundo as normas da ABNT, resíduos sólidos industriais são todos os resíduos no estado sólido ou semi-sólido resultante das atividades industriais, incluindo lodos e determinados líquidos, cujas características tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água ou que exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis. Melhoria da imagem, da relação com os clientes, além de melhorar o relacionamento com as autoridades reguladoras; Redução dos riscos de responsabilidade de despoluição; Redução do consumo de energia; Demonstração de comportamento ambiental esperado; Durante a execução do processo de recondicionamento de pneus na organização estudada são gerados resíduos que são apresentados no quadro abaixo, com as respectivas fontes de origem (etapa do processo de produção), quantidades, tipo de acondicionamento e destinação final, conforme Quadro. O pó da borracha, principal resíduo gerado na atividade de renovação de pneus, é classificado segundo a ABNT NBR 10.004/97, como resíduo perigoso, devido a sua inflamabilidade e as altas concentrações de enxofre, o que exige tratamento e disposição especial, pois apresentam alto risco de incêndio e de contaminação da água. Desta forma, este resíduo é vendido para ser utilizado como combustível alternativo para a indústria de cimento Cinpol credenciada 7 pela Reciclanip (Programa Nacional de Coleta e Distribuição de Pneus Inservíveis) para recebimento e processamento deste tipo de resíduo. Essa destinação é a mesma dada para os pneus rejeitados na inspeção inicial. 6. Desenvolvimento e Implementação do SGA - Sistema de Gestão Ambiental. Foi identificado que a organização possui alto uso recursos naturais, sem haver controle inteligente do seu uso, desse modo foi proposta a meta de redução no consumo de água e energia elétrica, também oferecemos solução para o descarte do pó resíduo gerado na etapa da raspa do pneu e todo o lixo produzido na organização. O projeto é a captação e armazenamento de água da chuva, que será reutilizada na limpeza do ambiente interno e externo, bem como em descargas. Também a instalação de arejadores nas torneiras da empresa, sem esse dispositivo as torneiras liberam até 22 litros de água por minuto, com ele pode se economizar até 2 a 3 litros de água por minuto em cada torneira. Assim redução do consumo e dos custos pode chegar a 50% do total. 6.1 Projeto de captação e tratamento de água da chuva. 6.2Distribuição Seletiva do Lixo Produzido nos Departamentos da Empresa Os programas de coleta seletiva de lixo, basicamente consistem na separação de materiais com a finalidade de encaminhá-los a empresas ou cooperativas, que fazem a reciclagem correta e os colocam novamente em circulação. Desta forma são preservadas inclusive, árvores que seriam desmatadas para fabricação do papel utilizado nos descartáveis. A necessidade de equacionar os impactos ambientais decorrentes da atividade humana é cada vez mais evidente. A coleta seletiva é um dos instrumentos importantes que podem ser utilizados com esta finalidade, e isto pode ser realizado sem custos adicionais. Em função disso, o Projeto de Lei para a Política Nacional de Resíduos Sólidos, em trâmite no Congresso Nacional, contempla fortemente o apoio à inserção dos catadores no processo. A coleta 8 seletiva é viável, eficaz e dá resultados, desde que os colaboradores da organização faça sua parte, contribuindo para um eco sistema melhor. 6.3 Energia Elétrica: Através das informações a respeito da geração e uso de energia elétrica envolvendo questões ambientais, é possível direcionar as ações de forma a contribuir para a construção do desenvolvimento sustentável. Evitar desperdício de energia, optar por equipamentos energeticamente mais eficientes, reaproveitar ao máximoos materiais e preferir produtos recicláveis, podem ser os primeiros hábitos para contribuirmos com a cultura do consumo consciente na sociedade. Os equipamentos não serão substituídos neste primeiro momento, enfatizamos em palestra a economia por conscientização e mudanças de hábitos. O combate ao desperdício de energia elétrica é vantajoso para todos os envolvidos. Ganha o empresário, que passa a prestar serviços com custos reduzidos, a concessionária de energia elétrica, que posterga investimentos necessários ao atendimento de novos clientes e a sociedade como um todo, pois, além dos recursos economizados, as atividades de eficientização energética geram empregos através do próprio serviço e da utilização de equipamentos, em sua quase totalidade fabricados no país. 6.4 Dicas para economizar energia elétrica Não deixar lâmpadas ligadas em ambientes desocupados; Lembre-se sempre de desligar o aparelho do ar condicionado quando o ambiente estiver desocupado e mantenha portas e janelas fechadas quando o aparelho estiver ligado; Pinte as paredes internas e o teto com cores claras, elas refletem melhor a luz e diminuem a necessidade de uma iluminação artificial; Desligue o monitor de seu computador ao sair para o intervalo, isso ajuda a consumir menos energia. 6.5 Gases Provocados Pela Queima da Borracha nos Processos de Recapagem de Pneus A empresa que incinerar artefatos elastoméricos, sejam eles pneus ou não, deverá usar métodos bastante modernos a fim de impedir os mais diversos tipos de emissões em função da grande variedade e do teor de aditivos usados nessa classe de polímeros. A aditivação de pneus é bastante variada e os gases oriundos da queima desse artefato produzem espécies de 9 alto grau de toxicidade. As dioxinas, os furanos e os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos são as classes que requerem cuidados especiais, devido aos sérios danos à saúde humana e ao meio ambiente por eles provocados. Embora a legislação proíba os pneus ainda são queimados a céu aberto. As emissões gasosas provenientes dessa queima normalmente geram poluentes, como partículas de monóxido de carbono (CO), óxidos de enxofre (SOx), óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (volatile organic compounds - VOCs), além de gases perigosos (hazardous air pollutants - HAPs), hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (polynuclear aromatic hydrocarbons - PAHs), dioxinas, furanos, ácido clorídrico, benzeno e metais como: cádmio, chumbo, mercúrio, cromo, níquel, arsênio e prata (semi-voláteis e voláteis). Na queima a céu aberto, a emissão de gases e poluentes pode representar um enorme risco à saúde das pessoas expostas a esses compostos. Os efeitos nocivos desse contato incluem irritação na pele, nos olhos, nas membranas mucosas, depressão do sistema nervoso central, efeitos respiratórios e câncer. As emissões residuais de poluentes, lançadas para a atmosfera, devem apresentar valores abaixo daqueles estabelecidos pela Resolução CONAMA 316 e a Norma NBR 11.175 da associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT. No tratamento térmico (pirólise, co-processamento e incineração), a macromolécula fica sujeita, principalmente, a dois tipos de degradação: oxidativa e térmica. A degradação térmica de polímeros orgânicos se inicia em torno de 150-200ºC, e se acelera com o aumento da temperatura. Pode ocorrer através de reações de despolimerização e cisão aleatória das cadeias. 6.6 Proposta de práticas para implantação de sistemas de gestão ambiental ISO 14001 sob o enfoque da gestão de pessoas. A Norma ISO 14001 especifica requisitos relativos a um Sistema de Gestão Ambiental, permitindo a uma organização formular uma política e objetivos que levem em conta os aspectos legais e as informações referentes aos impactos significativos. Ela se aplica aos 10 aspectos ambientais que possam ser controlados pela organização e sobre os quais presume-se que ela tenha influência. Em si, ela não prescreve critérios específicos de desempenho ambiental. (NBR ISO 14001, 1996). 6.7 PDCA Contém requisitos de sistemas de gestão baseados no processo dinâmico e cíclico de "planejar, programar, verificar e analisar criticamente" de forma a promover a melhoria contínua do sistema. Segundo este ciclo PDCA a organização deve seguir cinco princípios básicos na implantação do Sistema de Gestão Ambiental. (SOUZA, 2001): Planejar (P) - Formular um plano para cumprir a política ambiental. Desenvolver (D) - Desenvolver capacitação e os mecanismos de apoio necessários para atender a política, seus objetivos e metas ambientais. Checar (C) - Mensurar, monitorar e avaliar o desempenho ambiental Análise Crítica Gerencial (A) - Analisar criticamente e aperfeiçoar continuamente o Sistema de Gestão Ambiental, com o objetivo de aprimorar o desempenho ambiental global. 11 6.8 Pontos principais da Palestra de Educação Ambiental: Depois de expormos todos estes pontos e orientarmos quanto às soluções, houve a realização da primeira palestra de orientação aos colaboradores, com linguagem simples e objetiva, convocamos todos a participarem desta importante mudança, que deve ocorrer não só na empresa como em suas residências, disseminando assim a conscientização sócia ambiental. Foram os seguintes tópicos: Economia de água e energia elétrica, para preservação dos recursos hídricos; Descarte correto de resíduos, evitando assim a contaminação do solo; Diminuição da emissão de gazes na atmosfera, prevenindo o aumento do buraco na camada de ozônio e ajudando a manter a qualidade do ar. Orientação para que essa organização possa atingir estratégia e vantagens competitivas e sustentáveis através de um Sistema de Gestão Ambiental. Implementação e operação, que são desenvolvimento e a execução de ações para atingir as metas e os objetivos ambientais. Monitoramento e correção das ações, que implica o monitoramento e a utilização de indicadores que asseguram que as metas e objetivos estão sendo atingidos. Melhoria continua. Revisão gerencial, na qual o SGA è revisado pelo comando superior da empresa, a fim de assegurar sua probabilidade, adequação e efetividade. Reconhecer que a gestão ambiental se encontra entre as mais altas prioridades da organização. Estabelecer e manter comunicação com as partes interessadas, internas e externas. Determinar os requisitos legais aplicáveis e os aspectos ambientais associados às atividades produtos ou serviços da organização Já faz parte de nossas vidas há algum tempo essa preocupação, não só em resolver o problema em longo prazo, mas que essa orientação ultrapasse o local de trabalho e invada as casas dos gestores, colaboradores e clientes. Abrimos espaço para sugestões, a melhoria deve ser contínua e a empresa deve sempre estar disposta a ouvir seus colaboradores. Estabelecemos uma comunicação interna para deixar claros os objetivos e as novas diretrizes que serão adotados pela empresa. Nele, de forma clara e com linguagem simples explicamos a importância dessas medidas e do comprometimento de todos para o sucesso do projeto. 12 6.8 Campanha de Consciência Ambiental no Trabalho Implantação de cartazes com informações aos colaboradores sobre preservação do meio ambiente. Consciência ambiental no trabalho é uma das metas para ser implantada. Para isso, várias ações e temas foram escolhidos para sensibilizar os colaboradores da empresa Dalla Corte & Oliveira Ltda. O objetivo da campanha é produzir menos lixo, desenvolver hábitos mais sustentáveis, além de ser uma forma de economia para a instituição e para a Campanha de Consciênciaambiental no trabalho as ações desenvolvidas em prol da campanha. Confira abaixo as matérias referentes a economia de papel, energia e substituição do tradicional copinho de plástico por canecas que não são descartáveis A seguir vão algumas dicas para colocarmos em prática o projeto que foi desenvolvido: Desperdiçar papel sem qualquer reaproveitamento não é um problema pontual. Quanto mais papel é produzido, mais árvores são cortadas, mais água é gasta no processo de produção e mais espaço em lixos e aterros é ocupado. A produção de papel está entre os processos industriais que mais utilizam água. São necessários 540 litros para produzir um quilo. E para cada tonelada de papel virgem, doze árvores são derrubadas. Uma boa alternativa é cada funcionário ter seu próprio copo ou caneca. São várias as possibilidades, caneca de cerâmica, vidro, ágata, que podem eliminar a sede sem produzir mais lixo, além de ser uma forma de economia para a autarquia e para o planeta. 13 O uso consciente de água com a utilização correta deste recurso tão necessário e precioso é o fator mais importante, quando economizamos esse recurso natural estamos pensando no futuro dos nossos filhos e do nosso planeta; A economia de energia elétrica, evita apagões e em longo prazo, proporcionará para a empresa a possibilidade de investimentos nos colaboradores, relacionados com capacitação e premiações de acordo com o desempenho e comprometimento; Em relação à coleta seletiva, a principio utilizarão os cestos de lixo que já temos, identificando orgânico (proveniente do preparo e consumo dos alimentos) e lixo inorgânico (material reciclável de embalagens), com o auxilio de uma cooperativa, que fará a coleta diariamente do lixo inorgânico, estaremos todos juntos ajudando o meio ambiente; 7. Resultados alcançados. Após a implantação, realizamos uma auditoria na empresa Dalla Corte & Oliveira Ltda. e foi gratificante ver o empenho da força administrativa e Colaboradores. 7.1 Distribuição seletiva de resíduo em conformidade Conscientização importante dos colaboradores quanto ao descarte correto dos resíduos e materiais contribuindo para um ambiente ecologicamente correto. 7.2 Economia de Energia Substituição de lâmpadas 42 w para 32 w, mantendo a mesma eficiência; Descarte correto das lâmpadas queimadas; Acompanhamento das contas de energia elétrica para evitar a ultrapassagem da demanda contratada; 14 Redução de alguns pontos de iluminação, mas sempre verificando a manutenção da qualidade / segurança do local; Substituição da utilização do ar condicionado por janelas abertas nas salas na parte da manhã; Adequação / Atualização dos painéis elétricos através das normas vigentes; Os funcionários perceberam que essa prática traria um benefício para seu próprio bem estar, emprego e meio ambiente. 7.3 Economia da água usada na empresa. Projeto em fim de conclusão para aproveitamento da água da chuva para aguar as plantas e o jardim; Ausência de torneiras gotejando Utilização de regador no lugar de mangueira para regar as plantas; Por meio de mensuração, gerenciamento e controle em direção a meta de economia do uso consciente de água os resultados já chegaram a uma economia de 20% em 06 meses de implantação do SGA. 7.4 Criação de uma caixinha de sugestões para funcionários e clientes buscando uma melhoria continua. O Banco de Ideias/Caixa de Sugestões foi desenvolvido com o objetivo de disponibilizar a todos os colaboradores da empresa Dalla Corte & Oliveira Ltda. um mecanismo para melhorar a comunicação e estimular as equipes na implementação e divulgação de boas práticas na realização de suas atividades. A proposta inicial considerava também que esta ferramenta funcionasse como sistema de ideias para alcançar efetividade no desenvolvimento do sistema SGA. 15 .8. Referências Bibliográficas: http://www.certficacaoiso.com.br/iso-1401 http://www.masterambiental.com.br/landing-pages/sistema-de-gestao-ambiental-regularize- sua-empresa?gclid=CN_fmbP5gLsCFU5o7AodcWkAzQ http://br.monografias.com/trabalhos/gestao-ambiental/gestao-ambiental2.shtml http://www.webartigos.com/artigos/programas-de-gestao-ambiental-nas-empresas/69828/ http://goo.gl/HzW9Om http://www.cenedcursos.com.br/sistema-de-gestao-ambiental-nas-empresas.html http://www.cnpma.embrapa.br/download/documentos_39.pdf http://www.abr.org.br/ https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=JCpSVqC- NqWk8we04oCAAQ#q=economia+de+energia http://www.4eetcg.uepg.br/oral/28_1.pdf http://www.inf.furb.br/sias/saude/Textos/poluicao_ambiental.htm http://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos07/1359_gestao%20ambiental.pdf DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Ed. Atlas, 1995. GESTÃO AMBIENTAL: compromisso da empresa. Oito fascículos sobre Gestão Ambiental. São Paulo: SEBRAE; IBAMA; Gazeta Mercantil/CNI/SESI/SENAI, 1996. 16 Anexos Ilustração de alguns dos materiais utilizados durante a implementação do SGA. Adote um copo. Fonte http://rhsouza.blogspot.com.br/2015/03/adote-um-copo.html Economia de energia Fonte: http://www.redegecon.com.br/33-noticias/84-economia-energia.html Economia de água Fonte: http://h2otimus.com.br/economizando-agua/ 17 Caixa de sugestão Fonte: http://investidor.pt/melhorar-um-negocio-caixa-de-sugestoes-e-ideias/ Distribuição seletiva de lixo Fonte: http://sindicond.blogspot.com.br/2013/06/coleta-seletiva-de-lixo.html Projeto de captação da água da chuva Fonte: http://www.clareando.com.br/interno.asp?conteudo=solucoes Lavador de gases. Fonte http://www.ventcenter.com.br/lavador-de-gases.php 18
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