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FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Acadêmicos: Marcelo Henrique Carvalho Soares Protese fixa-professora:Daniela popoof Introdução Não é bem definido quando se iniciou o emprego desta forma de retenção intra-radicular na Odontologia. Já no final do século passado, para ser mais preciso em 1899, RETTER já descrevia uma técnica na qual ele empregava parafusos de platina introduzidos nos canais radiculares com o intuito de servir de ancoragem para restaurações de amálgama em dentes com extensa destruição. Após um longo período de vida útil na cavidade bucal do paciente, estas reconstruções eram, quando necessário, aproveitadas como base para coroas totais. Pinos metálicos Estes pinos podem ser constituídos por ligas de aço inoxidável e titânio e possuem formas cilíndricas, cônicas, serrilhadas, lisas. Possuem a vantagem de serem rígido, baixo custo possui excelente radiopacidade. Como desvantagens destes retentores metálicos, podemos citar a ausência de estética, a possibilidade de sofrerem corrosão, o alto módulo de elasticidade e o fato de não serem adesivos. Pinos de fibras de carbono Apresentam vantagens quando comparados aos sistemas de pinos metálicos como adesão à estrutura dentária, módulo de elasticidade próximo ao da dentina (13,5), resistência à corrosão, facilidade de remoção do canal Radicular se for necessário. Como desvantagens, podemos citar sua coloração escura que pode comprometer a estética, alto custo. Pinos de fibras de vidro ou fibras de quartzo Estes pinos, apesar da menor experiência clínica por serem mais recentes, apresentam quase as mesmas características dos pinos de fibras de carbono, mas com a vantagem de serem estéticos e mais translúcidos os que permitem uma melhor transmissão da luz. Além disto, eles são de custo ligeiramente menor do que os pinos confeccionados em fibras de carbono. Desvantagem o pino mais frágil entre os pinos Pinos de dióxido de zircônio Este sistema de retentores intra-radiculares foi primeiro apresentado por LUTHY29 em 1993. Ele é composto de 94,9 % de dióxido de zircônio com a adição de 5,1% de óxido de ytrio, que resultaram em uma cerâmica parcialmente estabilizada (YPSZ),. Como vantagens, citamos a sua excelente estética, radiopacidade, não sofrem corrosão, adesividade, alta rigidez, podendo ser empregados tanto pela técnica direta como indireta associados a cerâmicas fundidas e injetadas. Em relação às suas desvantagens salientamos o seu alto módulo de elasticidade, que é maior do que pinos metálicos, muito duros de serem cortados ou preparados, dificuldade de serem removidos do canal radicular se este procedimento for necessário, alto custo e o fato de não serem passíveis de condicionamento com ácido fluorídrico, o que permite um adesão mais baixa às resinas compostas empregadas no preenchimento Pinos indiretos Durante as etapas de confecção do pino indireto ocorre a exposição da obturação endodôntica a saliva, estabelecendo contato bacteriano. Por conta dessas alterações os pinos indiretos são indicados quando há necessidade de modificar a inclinação coronária do núcleo, e conseguir um paralelismo favorável na reabilitação protética. Os pinos indiretos são preferencialmente indicados em dentes que serão pilares de prótese fixa, enquanto os diretos em dentes que irão receber restaurações unitárias.
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