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Portifólio Individual 2 º Período CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
2.1 MODALIDADES DE RESCISÃO DE CONTRATO..............................................4
2.2 FGTS: FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO..............................6
2.3 SEGURO DESEMPREGO...................................................................................9
2.4 INDICE DE DESEMPREGO NA REGIÃO NORDESTE....................................10
2.5 RELAÇÃO FUNCIONÁRIO X EMPRESA - O QUE ESPERAR?.......................11
2.6 JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA................................................................12
3 CONCLUSÃO ........................................................................................................15
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................9
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INTRODUÇÃO
A partir do século XX, observou-se a importância de uma lei que consolidasse os direitos e deveres entre empregados e empregadores. Na década de 1960, os trabalhadores brasileiros submeteram dois importantes direitos: o 13° salário e o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
O maior avanço na década de 1970 foi a criação da Lei 5.859/72, que conceituou a atividade de empregado doméstico, assegurando aos trabalhadores o direito a férias anuais e intangibilidade (irredutibilidade) salarial.
Em 2001 com a Lei 10.208, foi prevista a inclusão facultativa do empregado doméstico no FGTS, fato que gera o direito ao seguro desemprego, e em 2006 com a Lei 11.324, à estabilidade da empregada grávida.
O seguro desemprego é um direito do trabalhador instituído pela Constituição Federal que ratifica mecanismos de proteção social ao trabalhador.
A inclusão na Constituição de direitos mínimos aos trabalhadores é considerada por muitos juristas a consagração das garantias trabalhistas.  Assim como há um sistema de proteção econômica de empresas, que impede que elas quebrem, com a dispensa de impostos e injeção de recursos, é preciso que o trabalhador tenha a mesma proteção até porque isso custa muito menos e distribui muita mais a riqueza.
O fato de existir a CLT garante o mínimo de direitos para os trabalhadores. Há todo momento se ouve os empresários alegarem que a mão de obra no país é cara, porém é um fato a ser discutido, pois, a terceirização é a maior ameaça do ponto de vista da legislação, pois enfraquece o poder de negociação do trabalhador que vai ter que vender cada vez mais barato a sua mão de obra.
DESENVOLVIMENTO	
2.1 MODALIDADES DE RECISÃO DE CONTRATO
A rescisão de contrato de trabalho é a formalização do fim do vínculo empregatício, ou seja, aponta o término da relação de trabalho por vontade do empregado ou do empregador. 
Existem muitas causas e classificações para rescisão de contrato de trabalho, e relacionamos as mais praticadas no mercado, além de mostrar os direitos e deveres, tanto das empresas, como dos profissionais:
Sem justa causa: de iniciativa por parte do empregador, onde o contratante não tem mais interesse na prestação de serviços do funcionário. A empresa precisa comunicar previamente sobre a decisão.
Por justa causa por parte da empresa: quando o empregado comete um ato faltoso (artigo 482 da CLT), de tamanha gravidade, que se justifica o rompimento do contrato de trabalho sem a obrigação de pagamento de alguns títulos, como Fundo de Garantia, aviso prévio e férias proporcionais.
Por justa causa por parte do profissional: se dá geralmente quando a companhia não cumpre os termos assinados no contrato ou sobrecarrega o trabalhador. Este tipo de rescisão também acontece quando um funcionário corre risco de vida na profissão ou sofre algum tipo de dano moral.
Término do contrato a prazo determinado: Na rescisão do contrato a prazo determinado de que trata o art. 443 da CLT, em virtude de haver sido atingido o seu término, conforme o pré- estabelecido pelas partes, o empregado fará jus a:
Saldo de salários;
13o salário proporcional;
Férias proporcionais;
Depósito do FGTS referente ao mês da quitação e ao mês anterior; e saque de FGTS em conta vinculada.
Rescisão do contrato por culpa recíproca - ônus das partes: Culpa recíproca ocorre quando empregado e empregador cometem, ao mesmo tempo, faltas que constituem justa causa para a rescisão do contrato.
Dessa forma, como a culpa é atribuída parcialmente a ambas às partes, o ônus da rescisão também se divide entre os contratantes.
Assim, nesta hipótese, o empregado não fará jus a:
Aviso prévio;
Férias proporcionais;
13o salário;
Por outro lado, o empregador dever-lhe-á:
Saldo de salários;
Férias vencidas (se ainda não as tiver gozado);
Depósito do FGTS relativo ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior se for o caso, além do depósito de importância igual a 20% desses valores e do montante dos depósitos, da atualização monetária e dos juros capitalizados na conta vinculada, referente ao período de trabalho na empresa.
* Enunciado do TST nº 261 Férias Proporcionais. Pedido de Demissão. Contrato vigente há menos de um ano - Res. 121/2003, DJ 21.11.2003.
CONTRATOS EM REGIME CLT
No caso da chamada fase de experiência do trabalhador, geralmente com contratos de 45 dias e renováveis por mais 45, haverá o término normal do acordo. Então, depende da empresa prorrogar este contrato, o caracterizando como de prazo indeterminado, para efetivar o empregado em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) - um dia a mais de trabalho, além do prazo de experiência em contrato, já valida a efetivação do profissional.
TERMO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO
O TRCT é um documento formal que consta dados pessoais do trabalhador, como nome de pai e mãe, e dados básicos da empresa, como nome fantasia e razão social. No TRCT constam também informações sobre contrato, como data de admissão e desligamento, além do registro de todas as verbas que devem ser pagas por conta da rescisão (aviso prévio, férias e 13º proporcionais, entre outros).
2.2 FGTS: FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO 
O governo federal criou o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na década de 60 com objetivo de formar uma reserva de dinheiro e proteger o trabalhador demitido das empresas sem justa causa. 
Sendo assim, no início de cada mês, os empregadores depositam, em contas abertas na Caixa Econômica Federal (CEF), em nome dos seus empregados e vinculadas ao contrato de trabalho, o valor correspondente a 8% do salário de cada funcionário. 
Com o fundo, o trabalhador tem a chance de formar um patrimônio, bem como adquirir sua casa própria, com os recursos da conta vinculada. Além de favorecer os trabalhadores, o FGTS financia programas de habilitação popular, saneamento básico e infraestrutura urbana, que beneficiam a sociedade, em geral, principalmente a de menor renda.
QUEM TEM DIREITO.
Trabalhadores rurais,
Temporários,
Avulsos,
Operários rurais,
Atletas profissionais e todos os trabalhadores que possuírem uma carteira de trabalho assinada por uma empresa.
A conferência e acompanhamento dos depósitos realizados pelo empregador podem ser acompanhados pelo funcionário mensalmente, através de uma correspondência, enviada pela Caixa Econômica Federal, que é o banco que regulamenta e realiza as transações relacionadas às questões trabalhistas. É possível também que os trabalhadores façam a consulta do extrato e do saldo de seu FGTS a partir da internet, cadastrando uma senha exclusiva para o acesso online.
JUSTA CAUSA.
A demissão por JUSTA CAUSA ocorre quando um Empregado comete uma das faltas especificadas no artigo 482 da CLT. Quando ocorre a JUSTA CAUSA, é muito comum o Empregado se perguntar se ainda possui algum direito, alguma verba para receber e quais os direitos na demissão por justa causa.
Quando um empregado é demitidopor JUSTA CAUSA, ele tem direito:
SALDO DE SALÁRIO: Se o empregado foi demitido por justa causa no dia 15, por exemplo, ele tem direito a esses 15 dias trabalhados. Se foi demitido no dia 4, tem direito a esses 4 dias trabalhados. Se foi demitido no dia 30, tem direito aos 30 dias trabalhados. Ou seja, quando o Empregado trabalha, no fim do dia, ele tem direito adquirido a receber o dia trabalhado, independente de qualquer coisa.
SALÁRIOS ATRASADOS: Da mesma forma, se um empregado possui salários atrasados, trata-se de direito adquirido, pois já houve o trabalho efetivo. Dessa maneira, quem é demitido por justa causa, tem direito sim aos salários que estão atrasados.
FÉRIAS VENCIDAS (se houver): Se o empregado jamais recebeu o pagamento de férias e tem férias vencidas para receber, este tem o direito de receber, ainda que sua demissão tenha sido por justa causa. Atenção: Não estamos falando aqui de férias proporcionais. Quem foi demitido por justa causa só tem direito a receber as férias vencidas. Exemplo: Uma pessoa que trabalha há mais de 2 anos em um local e jamais tirou férias possui direito a recebe-las, ainda que seja demitido por justa causa.
Na demissão por justa causa, o Empregado só faz jus aos direitos especificados acima. Dessa maneira, chegamos à conclusão de que um empregado demitido por JUSTA CAUSA, não tem direito:
Ao Aviso Prévio;
13º salário;
Férias Proporcionais + 1/3;
Saque do FGTS;
Multa de 40% sobre o FGTS nem seguro desemprego.
Importante salientar que o FGTS poderá ser sacado após 3 anos contados de demissão por justa causa. Dessa forma, se o Empregador nunca depositou FGTS na conta do empregado, este pode ingressar na justiça, requerendo os depósitos, pois também trata-se de direito adquirido.
SEM JUSTA CAUSA
Conceito: Dispensa sem justa causa é a demissão aplicada sem motivo grave pela empresa ao contrato de trabalho do empregado.
Previsão Legal: Art. 7º, inciso I da Constituição Federal e Art. 477 da CLT. 
A dispensa do empregado na modalidade sem justa causa é precedida de direitos do empregado e obrigações do empregador. Nesta situação o empregado fica totalmente dependente da empresa.
Demissão sem justa causa e com aviso prévio trabalhado: Acontece quando a empresa manda você embora e pede que você trabalhe por mais um mês. Nesse caso, você tem direito a uma redução de jornada no aviso prévio, que pode ser de duas horas diárias ou de sete dias no final deste mês.
Entenda a rescisão: É o momento em que a empresa paga os seus direitos. Na demissão sem justa causa e com aviso trabalhado, você receberá o pagamento no primeiro dia útil após o final do contrato de trabalho, que será o último dia do aviso.
Aviso prévio trabalhado: Se você cumprir o período de um mês exigido pela empresa, receberá o valor de um salário. Caso contrário, terá descontos por cada dia em que faltar porque a empresa tem o direito de não pagar as ausências.
Aviso prévio proporcional: Desde 2011, as empresas devem pagar mais três dias para cada ano de trabalho do funcionário. Isso quer dizer que alguém com quatro anos de carreira terá direito a mais 12 dias de aviso prévio.
Férias vencidas: Se você já tinha direito a tirar um mês de férias e não saiu, a empresa pagará um mês de salário na rescisão além de um terço do quanto você recebe.
Férias proporcionais: Nesse caso, a empresa faz a conta do que deve pagar a partir do dia em que você tinha direito a tirar as próximas férias.
13° salário do ano da demissão: Vale o período entre o dia primeiro de janeiro e o mês do desligamento da empresa. Você receberá um valor que inclui somente os meses trabalhados no ano da demissão.
 Demissão sem justa causa e com aviso prévio indenizado: A empresa manda você embora sem justa causa e não exige que você trabalhe por mais um mês
Entenda a rescisão: É o momento em que a empresa paga os seus direitos. Nesse caso, ela deve fazer o pagamento em um prazo de até 10 dias após a data do desligamento.
Aviso prévio indenizado: Nesse caso, a empresa liberou você do aviso trabalhado e, por isso, pagará o valor de um salário sem que você trabalhe no próximo mês.
Aviso prévio proporcional: Desde 2011, as empresas devem pagar mais três dias para cada ano de trabalho do funcionário. Isso quer dizer que alguém com quatro anos de carreira terá direito a mais 12 dias de aviso prévio.
Saldo de salário: Tem esse nome porque não é o salário inteiro, mas dos dias trabalhados no mês da demissão. Quem é mandado embora no dia 20, por exemplo, recebe por estes dias que trabalho e não o salário integral.
Férias vencidas: Se você já tinha direito a tirar um mês de férias e não saiu, a empresa pagará um mês de salário na rescisão além de um terço do quanto você recebe.
Férias proporcionais: Nesse caso, a empresa faz a conta do que deve pagar a partir do dia em que você tinha direito a tirar as próximas férias.
13° salário do ano da demissão: Vale o período entre o dia primeiro de janeiro e o mês do desligamento da empresa. Você receberá um valor que inclui somente os meses trabalhados no ano da demissão.
2.3 SEGURO DESENPREGO
Falando de seguro desemprego temos a plena convicção de que é um dos mais importantes direitos dos trabalhadores brasileiros, o seguro desemprego é um benefício que oferece auxílio em dinheiro por um período determinado ao trabalhador.
LEI 13.134/15
Como se sabe, em 15 de junho passado, a presidente da república sancionou novas regras para o seguro-desemprego (Lei Nº 13.134, alterando a Lei nº 7.998, de 1990). Agora, o trabalhador somente terá direito ao beneficio se tiver trabalhado, pelo menos, 12 meses nos últimos 18 meses. Na segunda vez que pedir o benefício, ele precisará ter ao menos 09 meses de atividade nos últimos 12 meses. Mante-se, porém a regra anterior que requeria um mínimo de 06 meses de trabalho quando requisitar o benefício pela terceira vez.
QUEM TEM DIREITO?
Trabalhador despedido sem justa causa ou indiretamente.
Trabalhador que estiver com o contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, em conformidade com o disposto em convenção ou acordo coletivo celebrado para este fim.
Pescador profissional que exerça sua atividade de forma artesanal.
O empregado doméstico dispensado sem justa causa.
Trabalhador comprovadamente resgatado de regime de trabalho forçado ou da condição análoga à de escravo.
2.4 INDICE DE DESENPREGO NA REGIÃO NORDESTE
A taxa de desemprego subiu nos três primeiros meses deste ano e chegou a 7,9%, segundo dados divulgados em 07/05/2015 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual equivale a 7,934 milhões de pessoas.
No quarto trimestre de 2014, a desocupação ficou em 6,5% e nos três primeiros meses do ano passado, em 7,2%.
Enquanto a região Nordeste teve a maior taxa desocupação do país, 9,6%, a Sul registrou a menor, de 5,1% no período, abaixo da média nacional. Na análise por estados, os dois extremos ficaram com o Rio Grande do Norte, onde o desemprego atingiu 11,5%, e com Santa Catarina, onde a taxa chegou a 3,9%.
Os números fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substitui a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Pela primeira vez, o levantamento apresenta as informações detalhadas sobre o mercado de trabalho no Brasil, nas grandes regiões e nos estados.
"Um terço das 27 unidades da federação marcaram nesse primeiro trimestre de 2015 a taxa mais alta, desde o início da série [2012], na taxa marcada inteira, desde sempre. Houve elevação da taxa de desocupação de várias regiões. Você tem aumento da desocupação, que é superior, em termos proporcionais ao aumento da ocupação. Em comparação com janeiro, fevereiro e março de 2014, houve elevação mesmo. Mas quando você compara com outubro, novembro e dezembro, é natural estar mais elevado, isso é sazonal”, disse coordenador de rendimento e trabalhodo IBGE.
De acordo com o IBGE, a população desocupada cresceu 23% em relação ao trimestre anterior e 12,6% em relação aos três primeiros meses de 2014.
Diferenças por gênero e escolaridade
 A Pnad apontou diferenças significativas na taxa de desocupação entre homens e mulheres. No primeiro trimestre, a taxa ficou em 6,6% para os homens e 9,6% para as mulheres.
A pesquisa mostrou também que o desemprego para quem tem ensino médio incompleto é maior entre todos os grupos, chegando a 14%. No caso de quem tem ensino superior incompleto, o índice foi de 9,1% e para aqueles com nível superior completo, atingiu 4,6%.
2.5 RELAÇÃO FUNCIONÁRIO X EMPRESA – O QUE ESPERAR?
Nada inédito, sabemos que o mundo vem passando por constantes mudanças e inovações nos últimos tempos, e também é verdade que a velocidade dessas transformações está cada vez mais rápida; porém no mundo corporativo, a maioria dos empresários brasileiros ainda não perceberam a necessidade de repensar seriamente naquilo que os seus colaboradores esperam obter na relação que será mantida com as empresas. Apesar de parecer óbvio tal assertiva, essa questão não está muito clara para os empreendedores brasileiros.
É preciso desmistificar algumas ‘verdades’ trazidas de tempos antigos, a de que os empresários acreditavam que os funcionários só trabalham em função do salário que vão receber ao final de cada mês. Se pensarmos em épocas passadas, isso até poderia ter um grande fundo de verdade, mas a realidade que impera nos dias atuais é outra.
Antigamente, o empregador era o patrão e chamava-se de trabalhador ou de empregado, aos que prestavam seus serviços às empresas. Hoje, estão tratando como colaboradores. Embora alguns mestres defendam que não existem colaboradores, só existem empregados. Se bem que essa nomenclatura é bem apropriada, pois são eles que verdadeiramente “colaboram” para a viabilização e sustentação dos negócios.
É de grande importância que durante as reuniões sejam debatidos assuntos como: a produtividade, e o desempenho da equipe. Claro que isso deve ser feito individualmente também, já que o “feedback” para cada um é importantíssimo. A avaliação sobre cada um dos colaboradores é necessária de tempos em tempos, oportunidade essa onde serão feitas críticas, se tiver que fazer, mas sempre oferecendo alguma alternativa ou sugestão para que exista uma melhora. Procurar manter sempre um dialogo aberto, esse é o caminho, já que é conversando que as pessoas se entendem.
2.6 JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA
Juros e Correção monetária, qual a diferenças entre elas? Varias pessoas tem esta duvida, tanto na hora de fazer um empréstimo quanto na hora de pagar uma divida. Veja a diferença:
Os juros: São conceituados como a remuneração do capital (dinheiro) emprestado durante um determinado período. A Tabela Price, normalmente é o sistema mais adotado pelas construtoras, para aplicação de juros, no financiamento Imobiliário. A forma de aplicação de juros decorrentes da outorga de crédito, ou concessão de financiamento, deve ser definida prévia e adequadamente no contrato assinado entre as partes, conforme determina o artigo 52 do Código de Defesa do Consumidor.
A correção monetária: É a recuperação do poder de compra do valor emprestado. O índice a ser adotado para correção monetária deve estar expressamente pactuada em contrato, bem como um substituto, caso haja a extinção do primeiro pactuado. Nos contratos para aquisição de imóveis podem ser adotados os seguintes índices:
Índice de custo, que poderá ser utilizado somente no período da construção como o INCC (Índice Nacional da Construção Civil), ICC (Índice da Construção Civil), CUB (Custo Unitário Básico), etc; 
Índice de preço, que  poderá ser pactuado tanto na fase de construção como após a entrega das chaves como o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado), IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna), INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), IPC (Índice de Preços ao Consumidor), etc.
NOTA: O Salário Mínimo ou moeda estrangeira não podem ser utilizados como índices.
No cenário atual da conjuntura econômica, O modelo de correção do saldo das contas o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode mudar. Projeto pronto para votação na Câmara dos Deputados propõe que o dinheiro depositado no fundo tenha uma remuneração maior, igual à da poupança.
Atualmente, o rendimento do FGTS é de 3% mais a Taxa Referencial (TR). Pela proposta defendida por deputados autores do projeto e o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o rendimento dobraria, alcançando mais de 6% ao ano. A nova taxa, se aprovada, valerá para os depósitos feitos a partir de 2016.
A possível mudança divide opiniões e aumenta os gastos do governo federal.
Considerada outro item da lista de “pautas-bomba” do Congresso, a proposta é criticada pelo Palácio do Planalto porque, segundo o governo, reduziria o volume de recursos disponível para financiar programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida.
Uma eventual mudança do cálculo de reajuste do fundo também pode ter impacto no mercado imobiliário, uma vez que construtoras, especialmente as focadas no segmento de baixa renda, veriam seus custos de financiamento aumentarem.
CALCULANDO: Supondo um salário de R$ 1.500,00 mensais e sabendo que a empresa recolhe 8% por mês de FGTS, quanto renderia de juros compostos ao final de 12 meses aplicados à taxa de 3% aa. Sendo que o capital aplicado é: 1500 * 0,08 = 120.
3. CONCLUSÃO
Esta atividade foi de extrema importância, pois neste trabalho realizado através de pesquisas baseadas no referencial teórico afeto aos aspectos trabalhistas no gerenciamento contábil das empresas, apurou-se que a identificação desses aspectos é fundamental no âmbito empresarial em razão da necessidade de gestão da situação contábil, administrativa, financeira da organização, ficando constatado pelos estudos que o passivo trabalhista é o agente que exerce maior influência no contexto relativo ao acompanhamento desta gestão.
Ficou demonstrada a real necessidade de se proceder a um acompanhamento sistemático na relação empregado e empresa haja vista a íntima ligação que este relacionamento tem com os fatores financeiros e contábeis que envolvem ambos interessados, ou seja: de um lado os prestadores de trabalho ou serviços com direito a receberem o devido pagamento e de outro lado, os empregadores obrigados a retribuir pelas prestações laborais recebidas, ficando assim configurada a necessidade de se proceder a uma gestão trabalhista firmada em legislação própria (leis trabalhistas) que possibilite a não ocorrência de prejuízos decorrentes de ações trabalhistas danosas à saúde financeira da empresa.
referências
CAMPANHOLE, Hilton Lobo; CAMPANHOLE, Adriano. Consolidação das Leis do
Trabalho e Legislação Complementar. 108 ed. São Paulo. Atlas: 2014
FRANCO, Hilário. A contabilidade na era da globalização. São Paulo. Atlas: 1999.
PONTES, Silvia Maria Munari. Comunidade RH / Entrevistas. Disponível em:
<http://carreiras.empregos.com.br/comunidades/rh/entrevistas/030804-
silvia_passivo_trabalhista.shtm>. Acesso em: outubro 2015
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. Decreto-lei nº. 5.452, de 1º de maio
de 1943. DOU de 09/08/1943.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/05/desemprego-ficou-em-79-no-primeiro-trimestre-de-2015-diz-ibge.html
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM CIÊNÇIAS CONTÁBEIS
SUÊNIA DE SOUSA COSTA
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Patos/PB
2015.2
SUÊNIA DE SOUSA COSTA
CONTABILIDADE EMPRESARIAL E TRABALHISTA
Trabalho de produção textual interdisciplinar individual, relativo ao 2° semestre apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisitoparcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de: Contabilidade Empresarial e Trabalhista, Matemática Financeira, Metodologia Cientifica, Noções de Direito e Seminário Interdisciplinar II.
Tutor de Sala: Miguel Pereira da Costa Filho
Tutora Eletrônica: Karina Rodrigues
Patos-PB
2015.2

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