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11/10/2011 1 Métodos de Avaliação da Qualidade de Carne e Carcaça de Suínos Prof. Peter Bitencourt Faria 11/10/2011 2 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CARNE DE SUINOS 11/10/2011 3 pH 11/10/2011 4 pHmetro Bancada 11/10/2011 5 - pH Roça & Serrano (1994) Transformação do músculo em carne pH 0h post mortem = 7,3 a 7,4 pH 24h post mortem= 5,6 a 5,8 Fatores Relacionados: • Espécie e Raça (Sensibilidade ao estresse) • Manejo pré-abate Parâmetros físicos-químicos 11/10/2011 6 Medidas de pH • Uso de pHmetro portátil, com eletrodo de inserção • Em suínos: – Músculo Longissimus dorsi (altura da última costela) – Músculo Semimembranosus (pernil) 11/10/2011 7 COR 11/10/2011 8 - Cor Sainz (1996) e Zeola (2002) – Cor e consumidor 1o Critério – relacionado ao frescor e idade Pardi (1993) – Tipos de pigmento - Mioglobina (pigmento muscular) - Hemoglobina (pigmento sanguíneo) Fatores Relacionados: • Tipo de músculo e fibra • Espécie • Idade (Lactantes – Menor reatividade da mioglobina) • Condições pré-abate (pH) 11/10/2011 9 COR • Determinada na carne 24h após o abate • Procedimento: – Amostra exposta de 15 a 30 minutos (oxigenação do músculo) – Espessura mínima de 1,5 cm 11/10/2011 10 11/10/2011 11 AVALIAÇÃO SUBJETIVA DA COR 11/10/2011 12 Determinação subjetiva da cor • Uso de Painel de Cores (MEAT EVALUATION HANDBOOK, 2001) 11/10/2011 13 AVALIAÇÃO OBJETIVA DA COR 11/10/2011 14 Determinação objetiva da cor • Uso de colorímetro – Sistema Hunter Lab – Sistema CIELAB L* = 0 = preto e 100 = branco a* = -a* = verde e +a*= vermelho b* = -b* = azul e +b*= amarelo • CROMA – Cor viva ou Fosca – Croma = (a2 + b2) 2 11/10/2011 15 - Cor (CieLab) (MINOLTA) 11/10/2011 16 11/10/2011 17 CROMA 11/10/2011 18 AVALIAÇÃO DO MARMOREIO Uso de Painel de Marmoreio (MEAT EVALUATION HANDBOOK, 2001) 11/10/2011 19 Capacidade de retenção de água (CRA) 11/10/2011 20 - Perda de Peso Por Cozimento Pardi (1993) – Rendimento da carne no momento de consumo Bouton et al. (1971) - Capacidade de retenção de água (CRA) e pH - 1/3 da perda da CRA post mortem relacionado ao pH Fatores relacionados: • Espécie e Raça (susceptibilidade ao estresse) • Preparo 11/10/2011 21 Determinação: Amostras com espessura de 2,5 cm Uso de forno elétrico ou grelha Uso de papel alumínio PPC (%) = (Peso da amostra crua – Peso da amostra assada) x 100 Peso da amostra crua PERDA DE PESO POR COZIMENTO (PPC) 11/10/2011 22 - Perda de peso por cozimento (PPC) 11/10/2011 23 Análise da Força de Cisalhamento (FC) 11/10/2011 24 - Força de Cisalhamento (FC) 11/10/2011 25 11/10/2011 26 11/10/2011 27 11/10/2011 28 DETERMINAÇÃO DE CARNES NORMAL, PSE E DFD EM SUINOS Classificação das carnes pH inicial pH final L* Perda de água por gotejamento Normal > 5,8 <6,0 42 e 50 <5,0% PSE <5,8 <6,0 >50 >5,0% DFD > 5,8 >6,0 <42 <5,0% 11/10/2011 29 6,5 a 6,8 5,5 a 5,7 5,2 5,0 TRANSFORMAÇÃO DO MÚSCULO EM CARNE Curvas de queda do pH Escura, Firme e Seca/o pH cai muito pouco) Pálida, Flácida e Exsudativa/o pH cai rapidamente Vermelha, Firme e Normal/normal Intermediária entre a RFN e PSE 11/10/2011 30 Normal DFD PSE 11/10/2011 31 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CARCAÇA DE SUINOS 11/10/2011 32 Definição Carcaça Suina “Entende-se por carcaça suína, aquela decorrente do animal sangrado, depilado, eviscerado, dividido longitudinalmente em duas meias- carcaças, desprovidos de rins, gordura perirrenal e unto, submetido a toalete, com retirada das unhas, cabeça, permanecendo a cauda na meia- carcaça esquerda.” 11/10/2011 33 Peso e rendimento de Carcaça • Peso de Carcaça Quente = peso da carcaça imediato ao abate • Peso de Carcaça Fria = peso após o resfriamento por 24h a 2+1oC • Perda de carcaça no resfriamento (%) = 100 – Peso da carcaça resfriada x 100 Peso da carcaça quente 11/10/2011 34 MEDIDAS NA CARCAÇA QUENTE • PESO DE CARCAÇA (kg) • RENDIMENTO DE CARCAÇA (%) – Peso ao abate – Peso Vivo após jejum 12h; – Peso da carcaça quente (kg) – Rendimento de carcaça (%) = (Peso carcaça quente /Peso ao abate)*100 11/10/2011 35 AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS NA CARCAÇA • Realizada na meia carcaça esquerda 11/10/2011 36 Comprimento da carcaça 11/10/2011 37 Conformação Categoria de classificação: 1 = carcaça convexa 2 = carcaça semi-convexa 3 = carcaça retilínea 4 = carcaça côncava 5 = carcaça subcôncava 1 2 3 4 5 11/10/2011 38 Espessura do Toucinho (ET) • Medidas tomadas em carcaças frias • Leitura em três pontos – perpendicular a linha dorso-lombar • Uso de Paquímetro • Medida é expressa em milímetros ou centímetros 11/10/2011 39 Espessura do toucinho 11/10/2011 40 Profundidade do músculo Longissimus dorsi e Espessura doToucinho Ultima costela 11/10/2011 41 11/10/2011 42 11/10/2011 43 Estimativa da quantidade e rendimento de carne na carcaça (Guidoni, 2000) • Rendimento de carne na carcaça resfriada (RCR) RCR (%) = 65,92 – (0,685 x espessura de toucinho) + (0,094 x profundidade do músculo) – (0,026 x peso da carcaça quente) • Quantidade de carne resfriada (QCR) QCR (kg) = 7,38 – (0,48 x espessura de toucinho) + (0,059 x profundidade do músculo) + (0,525 x peso da carcaça quente) 11/10/2011 44 • Rendimento de carne (RC) RC (%) = 60,00 – (0,58 x espessura de toucinho) + (0,10 x profundidade do músculo) • Quantidade de carne (QC) QC (kg) = Peso de carcaça resfriada x rendimento de carne (RC) Estimativa da quantidade e rendimento de carne na carcaça (Irgang, 2004) 11/10/2011 45 Área de olho de lombo (AOL) • Medida na área do músculo longissimus dorsi • Altura da última costela • Metodologia: – Uso de papel milimetrado (cm2) – Uso de planímetro (AutoCAD®) 11/10/2011 46 MENSURAÇÃO AREA DE OLHO DE LOMBO USO DA RÉGUA 11/10/2011 47 11/10/2011 48 MENSURAÇÃO AREA DE OLHO DE LOMBO USO DO PLANIMETRO 11/10/2011 49 11/10/2011 50 Área de gordura • Uso do planímetro – medida da área em cm2 11/10/2011 51 RELAÇÃO CARNE:GORDURA NA CARCAÇA (BRIDI & SILVA, 2006) • RCG = relação carne/gordura; • RCG = AOL / AGS, em que: – AOL = área de olho de lombo (cm2); – AGS = área da gordura subcutânea (cm2).
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